Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MINISTERIO DO EXERCITO SECRETARIA DE CI£NCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA Se~ao de Engenharia Eletdca SISTEMAS DE CONTROLE LINEARES Tcn eel Paulo Sergio dc Carvalho ALVARENGA, IVLe. Rio de Janeiro, dezcmbro £Ie 1992. ___________iN_D_I_C_E ] P;lgin;1 SISTEMAS DE CONTROLE LINEARES 1. 2. 3. 4. Fontes de Consulta U nidadcs Djd~ltic<.ls Objctivos da Cadcira Sum <1 rio Engenllaria c CienciCl 2 2 UD-l INTRODU<;Ao AOS SISTEMAS DE CONTROLE 1.1 1.2 1.3 104. I.S 1.6 Objetivo SUl11clrio Prc- Req uisi tos Introduc;:ilo Sistema de Con trolc a) Sistemas de Controlc a Malha Abcrta b) Sistcmas de Con trole a Ma Ill<! Fcchada Tcrmillologia de COlltrolc Fund8mcntos Historicos FUl1clamcl1tos M<ltCl118ticos Natureza Gcral do Problcm~l de COlltrole ,I 'l <+ -+ .") ) 6 ~ <. 10 12 13 III UD-2 MODELOS MATEMA.TICOS DE SISTEIVIAS FISICOS 14 Objetivo 14 Sumario 14 Prc-Rcquisitos 14 2.1 Modelagem de Sistemas Elctricos e Mecanicos 14 2.2 Linearizayao de Modelos Matematicos 18 2.3 Analogias entre os PadllTIetros dos Sistemas Elctricos e Mecanicos 21 a) Analogia Forya-Tensao 21 b) Analogia Forya-Corrente 22 2.<1 Fun~ao de Transfercncia 23 2.5 Diagrama de 810cos 34 2.6 Exemplos Ilustrativos 39 a) Circuito RLC-Scrie 39 b) Sistema Mecanico de Rotayao 39 c) Sen'omotor 8ifasico 40 c1) Servomotor CC Controlado pcla Armadura 42 UD-3 SIST£iVIAS DE CONTROLE DE SECUNDA ORDEM 45 Objctivo 45 Su m~l.rio 45 Prc- Reg uis itos 3.1 Car(\ctcrizayJo dos Sistcm~1s cle Segunc!:l Orclem 45 3.2 An:llisc da RcSPOst:l Tr<lnsiloria (1) Respost(\ ao Degrau b) Rcsposta ?O Impulso c) Localiza~ao das Raizes no Plano s e Resposta Transit6ria d) Constante de Tempo 3.3 Especifica~6es de Desempenho I) Tempo de Subida 2) Tempo de Pico 3) Ultrapassagcm Maxima 4) Tempo de Acomoda9ao 3.4 Exercicio UD-4 PROPRIEDADES DOS SISTEMAS DE CONTROLE 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 Objetivo Sllmario Prc- Rcq II isitos rntrod u<;ao Criterio de Estabiliclade de Routh Significados Fisico e Matem:hico Tipos de Sistemas de Controle com Retroa<;ao Analise dos tipos de Sistemas Constante de Eno Estacion'lrio a) Constante de Erro Estaciooclrio ao Degrau b) COl1stante de Erro Estacion{lrio 8 Rclmpa c) CansUlnte de Erra Estacionilrio a Par<lbola Utiliza<;8o clas Constantcs de Erro Estacion{lrio 53 57 58 60 61 61 62 65 68 63 68 68 68 69 76 77 73 87 37 \' 92 UD-S LUGAR DAS RAIZES 94 Objetivo 94 Sumario 94 Pre-Requisitos 94 5.1 IntroduyD.o 94 5.2 Rcprcsentayao das Raizes de uma Equayao Caracteristica 95 5.3 An{t1ise Qualttativa do Lugar das Raizes 90 SA Proceciimcnto Resumido 100 5.5 Funy8.o de Transfercncia a Malha Abcrta 101 5.6 Polos cia Relay30 de Con trolc 102 5.7 Propricclaclcs Geomctricas do Lugar clas Raizes 109 5.8 Exercicio 12:5 I SISTElVIAS DE CONTROLE LINEARES ________________________________----.J SUMARIO I. Engenharia e Ciencia 2. Objetivos da Cadeira 3. Unidades Didaticas 4. Fontes de Consulta 1. ENGENHARIA E ClENCIA a) "THE ENGINEER, A PERENIAL STUDENT", de William L. Everitt. - Os cientistas buscam resposta para a questao: se voce tern urna certa com binw;ao, 0 quc acontccera? Os engenhciros procur~lm rcsponder a: se voce quer fazer com que algo aconte~a, 0 que devera combinar para tal? - Os cientistas exploram aquilo quc c; os engenheiros criam aquilo que nunca foi (cita~ao de Theodore Von Kauman). - 0 cientista nnalisa; o engenheiro sintetiza. - Um engenheiro sabe se um disposiLivo vai Cuncionar antes de construi-Io; qualqucr rnaluco s6 0 sabed depois. - A missao do engeJlheiro: criar e otimizar, atcnder ou contribuir para atencJimcnto das necessiclacJes cia humanidaclc. b) "MODERN CONTROL SYSTEMS", de Rich:ud C. DOI-r. - Engcnharia : compreensao e controlc c10s materiais e clas l'on;as da natureza em bcnct'icio cia humanidade. - Enp:cnharia de Controle de Sistemas :. est:'l ligada <.i compreensilo e ao controle de LIm sUbconjuJlto desse ambiellte, COlTIUI1lente dCl1ominado sistema, a fim (Ie proporciol1<'lr <'1 socicdcldc um produto ccol1omicamel1tc lltil. 0 2. OBJETIVOS OA CADEIRA Capacitar 0 aluno a : a) Compreender os fundamentos bclsicos dos sistemas de controle e a natureza geral do problema de controle. b) Obter modelos matem6ticos de sistemas clCtricos e llleCaniCOS, deduzir suas funyoes de transrercncia e represent<:1-[os por meio de diagramas de blocos. c) Analisar a resposta transitoria de sistemas de segunda ordem lineares, continuos e invariantes no tempo, e verincm 0 atendimento de suas especificayoes de desempenho. d) Compreencler e analisar os conceitos de estabi:idClde e de erro estacion~lrio para sistemas de controle lineares, continuos e in ,'ariantes no tempo. e) Analism e projctar sistemas de controle monovariaveis lineares, continuos e invariclI1tes no tempo por meio do lugar clas ralzes. 3. UNIDAOES OioATICAS UD - 1 Introduy~o aos Sistemas de Controle UD - 2 Modelos MateJllclticos de Sistemas Fisicos UD - 3 Sistemas de Segunda Orclem UD - 4 PropriedCldes dos Sistemas de Con trole UD - 5 Lugar das Raizes 4. FONTES DE CONSULTA a) Jonh J. D'AZZO c Constantine H. Houpis " Analise e Projeto de Sistema de Controle Lineares " 1982 Guanabara Dois 629.8312 o 227A b) Kcltsuhito OGAT r\ " Engenharia de Controle Moc!crno " 1982 Prentice/Hall do Brasil 629.8 0 34 c) Richard C. DORF " Modern Control Systems" 1986 .-\dc! is(ln-Wesley Pu blishing Company 629.83 0 695 " Sistemas Automa~icos de Control - Teoria v Pr:lctica " 1978 Fondo EC]UCllivo [nleram~ricano, S.A. d) Joseph J. DISTEFANO, Allen R. Stubberud e Ivan J. Willians " Sistemas de Retroay3o e Contro1c " . 1972 McGraw-Hill clo Brasil, COley3o Schaum 629.83 D 614 e) Stanley M. SHlNNERS " Modern Control Systems Theory and Applications" 1972 Addison- Wesley Publishing Company f) " Sistemas de Controlc Lincarcs " Apostila cia Cadcira 1992 [ME 3 UD-1 INTRODU<;AO AOS SISTEMAS DE CONTROLE OBJETIVO Apresentar aos alunos os conhecimcntos basicos sobre sistemas de controle, sua evoluc;ao, seus funclamentos e a natureza geral do problema de eontrole. SUl\1AIUO 1.1 Introclw;:ao 1.2 Sistemas de Controle 1.3 Terminologia de Controlc 1.4 Fundamcntos Hist6ricos 1.5 Fundamcntos Matematicos 1.6 Natureza Geral do Problema cle Con trolc PRE-REQUISITOS Nao ha. 1.1 INTRODUCAO ( Of AZZO 1.1 ) o emprego cle sistemas de controle automatICo esta amplamente difundiclo no clia-a-dia da sociedade. Sao cxemplos clisso: torradeira elctrica, maquina de lavar e secadora automaticas, gcladeira, fomo de microondas, aparelhos cle ar condicion~lclo, ferro eletrico, autom6vel, aviao, veiculo espacial e processo industrial. 4 1.2 SISTEMA DE CONTROLE ( D' AZZO 1.2 ) a) Sistemas de Controle a Malha Aberta DEFINIC;AO: Sistemas para os quais a grandeza de saida nao produz efeitos sobre a grandeza de excitayao. Fante de tensao para 0 campo Seletor de tensao 50 \ , , I I I / C) ,\ / do motor Motor de corrente continua " ./ Corrente de campo D Velo cidade Va Tensao de armadura Q..I------l-------"'i Fonte de ten sao para a armadura fig I.I-u :\·Iotor de CC - Sistema dc Controle a MallIa Abcrta ( D'AZZO ) Sinal de S' I d Ina e Seletor de referencia Unidade referen~ia dinamica Respostacomando (Entrada) (Saida) fig 1.1-c Diagr:llna de I3locos fUllCioll:l1 do Motor Elarico CC ( D' AZZO ) Entrada Contro lador Planta ou proc8SSO Saida p fig 104 Sistcma de COlltrole a f\blha Aberta ( OGATA) 5 b) Sistemas de Controle a Malha Fechada DEFINI<;AO: Sistemas para os quais a grandeza de saida produz efcito sobre a grandeza de excitayao. Diagrama de Blocos - Representay6es Encontradas i) Sinal de Sinal /' Oinamicaf •re erencla tatuan e do sistemaISinal de Resp ostacomando \+ ./ / Canal direto Seletor de referenda (SaId 0)(Entrada) - Sinal de _ retroay3.o .. Canal de retroay3.o Figura 1.2 ( D' AZZO ) ii) ntradaE ~ " Contralador Il. " Planta au processo Saida ~ Elementa de medida Figura l.i ( OGATA) Exemp[o de Sistema de Controle a Malha Fechada: Diagrama Representativo da Ayao de Dirigir um Automovel. BRA<;:OSDIREr;;AO CEREBRO .. EDESEJADA MAOS . I OLH os r f---<» DIREr;;AOSISTEMA SEGUIDA DE PELODIR Er;;AO AUTOMOV EL fig-ura I.7 ( D'Aj20 ) 6 Sistema de Controle Tcrmico - Rcalimcnta9ao:Manual Term6metro - --II ~ Agua quente Vapor -------- Agua tria --..'--------- oreno Figura 1.2 ( OGATA) Sistema de Controle Termico - Realimentay30 Automatica .AguaDispositivo ~ quentede medida da temperatura Controlador auto matico Valvula de controle Vapor Agua tria ~---------/ Dreno Figura 1.3 ( OGATA) 7 VANTAGENS DO SISTEMA DE CONTROLE A MALHA FECHADA A REALIMENTA<;AO torna a resposta do sistema relativamente insensivel a distlJrbios externos imprevisiveis e a variac;oes intern as em parametros do sistema. Possibilita 0 cmprego de componentes mais baratos e mcnos precisos para sc obter 0 controlc descjado. VANTAGEM DO SISTEMA DE CONTROLE A MALHA ABERTA Nao apresenta problema de ESTABILIDADE. A c1iferenc;a fundamental entre os sistemas de controle a malha abcrta e a malha fechada reside na retroay8o ( realimcntac;ilo, "feedback" ) apresentada por estes. 1.3 TERMINOLOGIA DE CONTROLE SISTEMA c uma cOl11binay2.o de cOl11ponentes que agCI11 em conjunto no desempenho de uma funyiio que seria impossivel para qualquer das partes isoladamente. RETROA<::=AO c a compnrac;ao da res posta com 0 sinal de refercncia. SISTEMA DE CONTROLE COM RETROA<::=AO 6 aqllcle quc opera de modo a realizar rclayoes preestabelecidas entrc variaveis sekcionadas do sistema, comparando funyocs dessas variaveis e empregando a comparayiio para efetuar o controJc. CONTROLE CONTINUO caquele em que a resposta ccontinuamente enviacla de volta e comparada com 0 sinJI de refercncia na entrada do sisten1J de controJc. CONTROLE OISCRETO caqllelc em que a resposta e 0 sineJ! de refercncia silo periodic3.mentc al11ostrCldos e comparacios. CONTROLE LINEAR c aquele em que a relay30 entre a saida e a entrada obecJece aos principios dCl su pcrposiyilo e da homogcneidade. CONTROLE INVARIANTE NO TEMPO C ClqucIe em que a rclay.3o entre a saida e a entradCl do sistema indcpcnde do tempo. CONTROLE fl/l0NOVARIA VEL caquelc apresentaclo por um sistema de LJma entrada e uma said3 ( srso: "Single Input, Single Output" ). 8 CONTROLE MULTIVARIAVEL c aquele apresentado por urn sistema com mais de uma entrada, ou mais de uma saida, ou ambas as condi<;oes simultaneamente ( MIMO: "Multiple Input, Multiple Output" ). CONTROLE ESTOcAsTICO ( PROBABILISTICO ) c aquele em que as vari6veis possuem uma distribui<;ao de probabilidades. CONTROLE DETERMINISTICO c aquele em que as variaveis apresentam valores deterministicos em cada instante. Os sistemas de controle abordados nesta cadeira sao os sublinhados: - LINEARES - NAO LINEARES - INVARIANTES NO TEMPO - VARIANTES NO TEMPO - ESTOCASTICOS - DETERMINISTICOS - CONTINUOS - DISCRETOS - MONOVARIAvEIS - MULTIVARIA VEIS CONTROLE LIGA-DESLIGA ( "ON - OFF", TUDO OU NADA ) C·.1qucIe em que a a<;ao de controle cdescontinua em amplitude. Exemplo: termostato de geladeira. SERVOMECANISMO ( ou SERVO) c um sistema de controle mecanico no qualo erro C nulo em regime permanente para um sinal constante. Este termo c tam bern empregaclo de forma gcneralizada para qualquer sistema de controle com rctroa<;ao. REGULADOR c urn sistema de controlc no qual a resposta a uma excita<;:ao constante C, em regime permanente, tambcm constante. 9 1.4 FUNDAMENTOS HISTORICOS (D' AZZO 104) securo I - Dispositivo de HERO para abrir as portas de urn templo. ,. DHD !OJ 101 DD DO n~Dn Figura 1.8 ( D' AZZO ) 1778 - Regulador de esferas de JAMES WATT, para controle de vclocidadc. + Ponto de ajusto Vapor ~·~.EiJ. ...-~ Para a ~ ._ m~quiniJ Figura 1.6 ( OG,\TA ) 10 1868 - MAX\VELL estuda analiticamcnte a cstabllidade do regulador de esfcras. 1876 - WISCHNEG RADSK Y, engcnheiro russo, idealiza soluyao mais detalhada da estabilidade de urn rcgulador de esferas de terceira ordem. 1922 - MINO RSK Y realiza uma das primeiras aplicayoes de elementos nao lineares em sistemas a malha fcchada, ao estudar a pilotagem automatica de navios. 1934 - HAZEN pUblica 0 artigo "Teoria dos Servomecanismos". - BLACK pUblica urn artigo sobre amplificadores realimentados. 1940/45 - Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) laboratorios de servomecanismos, de radio e de instrumentayao. - Sistema de acompanhamento de radar antiacreo, urn dos primeiros exemplos de aplicayao militar de sistemas de con tole com retroayao. Aeronave Posic;ao prevista _ ~ ~ para a aeronave ---'-~ ---~ Quando da chegada / \ / do projetil I \ / 1\/ \ /I y I / \ /; . / \ IAngulo / \ I de / \ ~anc;~/ \\ I "y/ \ /1 /\ \\ I / \ I / \ Antena do radar / Angulo de tiro \ I \ I Canhao nntiaereo Retroac;ao Motor do acionamonto Sinal ntuanle I Figura 1.9 ( 0' AZZO ) - Controle do !live! de potcnciJ em rcatores nucleares. Sinal atuantc ! I RespostaSinal de + ;. Estrutura l ' I Barras ~ ~~::,~o~r. _ _+_I\-----, referencia de control8;-"lrcguladOrasl ~L__'__;_L--_-_--=- ----' rigura 1.10 ( 0' AZZO ) I [ - Ate 0 final da dccada de SO: Teoria de Controle Classico, ou Convencional. Sistemas SISO. - A partir do final da dccada de SO: Teoria de Controle Moderno. Sistemas MIMO. Soluyao de problemas complexos ligados aatividade espacial: - Otimizac;;ao de trajetoria. - Problemas de tempo minimo. - Problemas cle energia minima. Exemplo de Sistema MIMO: transporte de urn lanc;;ador cspacial. Hangar -..-x Vefculo transportador Trator Plataforma controlado de lanc;amento Lan9ador espacial fi;;ur~ 1.1 I ( D' A2:2:0 ) Controlador \ 1.5 FUNDAMENTOS MATEMATICOS ( Df AZZO 1.5 ) a) Soluc;;ao de equac;;oes diferenciais por meio das tccnicas classicas. b) Emprcgo da Transformada de Laplace. c) NYQUIST, 1932, artigo aplicando calculos cia resposta de freqLicncia em re gime estacionario ao projeto de amplificadores realimentados. BLACK e BODE ampliam 0 trabalbo cle NYQUIST. d) HALL e HARRrS aplicam a cJnfdise cia I"esposta de freqLiencia 80 cstudo de sistemas cic con trole com reaJimcn tay9.0. e) EVANS, 1943, aprcsenLc; a teoria do Jugar d8S raizcs. - Fomece uma reprcscntaya.o grafieD d<1S propricdadcs de cstabilid8de de urn sistema. - Perrnite (; c!ctermina<;:2o graricJ del resposta de frequ.cllcia. - Reuniu 2.S teorias de T,af1slormadJ. de Laplace e cJc circuitos. f) Teoria de Conti O:C M~Jdcrn(} crnprcgaIlcJo ,1S tcoriClS cia Transformada de L<1placc c (;(, !\lgc[:,:-a )_,:lCJr 12 1.6 NATUREZA GERAL DO PROBLEMA DE CONTROLE(D'AZZO 1.6 ) PROBLEMA DE CONTROLE C 0 projeto do sistema de controle destinado a atender caracteristicas de desempcnho prcviamcntc dctcrminadas. Etaras de urn problema de controle 1) Estabelecimcnto de um conjunto de especificac;6es de c1esempenho. 2) Formulac;ao do problema de controle. 3) Descric;ao do sistema fisico por meio de urn conjunto de cquac;6es diferenciais. 4a)Emprego da Teoria de Controlc Classico - Uso dos metodos classicos de analise (Iugar das raizcs, Routh, Nyquist, Bode c Nichols) para Ycrificar 0 atendimcnto das espccificac;6es de dcsempcnho pelo sistema inicialmente concebido. - Acrcscimo de compensadorcs a flm de melhorar a res posta do sistema, caso nao atencJa inicialmentc as especificac;6es cJe cJcsempenho. 4b)Emprego cia Teoria de Controle M<)derno - Especificac;ao de lim indice de c1esempenho atimo. - Obtenc;50 cia cstrutura de controle que atencJa 0 descmpenho atimo. 13 UD-2 ~DELOSMATEMATICOS DE SISTEMAS FisICOS OBJETIVO Desenvolver os conceitos basicos que possibilitam a modelagem matematica de sistemas fisicos continuos e invariantes no tempo e a obtenc;8.o de suas funyoes de transferencia e diagramas de blocos, com en fase. em sistemas lineares. SUMAR!O 2.1 Modelagem de Sistemas Elctricos e Mecanicos 2.2 Linearizac;ao de Modelos Matematicos 2.3 AnaJogias entre os Parametros dos Sistemas [lctricos e Mecanicos 2.4 Funyao de TransFerencia 2.5 Diagrama de 810cos 2.6 Exemplos Ilustrativos PRE-REQUISITOS - Transformada de Laplace (D'AZZQ 4.1 a 4.5 ) - Expansao em Frayoes Parciais (D'AZZQ 4.6 a 4.9 ) - UD-1 2.1 1\10DELAGEM DE SiSTEMAS ELETRiCOS E MECANJCOS (OGATA 4.2) ELEMENTO ATIVO de um sistema e 0 clcmento flsico que poclc fornecer energia extern a a esse sistema. ExempJos : Fontes de tcnsilo, de corrente, de forya c de torque. ELEMENTO PASSlvO de urn sistema C 0 clcmento Fisico que armazcna ou dissipa a energia do Slstema. Exemplos : capo.citoles, inclutorcs, rcsistores. massas, JnerclC1s, :llllortcccdorcs c mo!as, 14 a) Circuito RLC - Serie L - +R + + + L - indutancia, H R - resistencia, Q eil tJ + eow C - capaciUincia, F J e i( t) - corrente, Ar Ci( t) - tens3.o de entrada, V -0 co( t) - tens30 de saida, Vo~-------- Fig 4.4 Circuito RLC - Scric Aplicando a Lei de Kirchhoff das Tens6es ( KVL ) as duas malhas do sistema obtcm-se sell modelo matematico na forma de urn sistema de duas equayoes intcgro-diferenciais : di(t) 1 fL ---;j{ + R i(t) + C i(t) dt = c/(t) (04.3) (04.4)~ fi(t) dt = eo(t) b) Sistema Mecanico de Translay3.o x(t) - forya 3plicada y(t) - desloc3Illento cla m3SS8 171 f - coeficien le de frlcyao vlscosa II:. - constan le de proporcionalid3odc da mol8 Fig 4.2 Sistema :llllortecedor "iSCOso-l1lo!a-lll:L<;s:t PREMISSAS: dy(/) a) Forya de fric y30 cio amorteccdor proporcional a - dt b) MolD. linear ( foryo na mola proporcional ;} y(t) ). 15 Para sistemas mecanicos de translac;:ao~a LEI DE NEWTON estabelece : I:F=m.a F - forc;:a, N nz - massa, Kg a - acelcrac;:ao, m/s2 dy(t) d2y(t) -/----:it - ky(t) + x(t) = m dt 2 o modele matemcitico do sistema c, portanto : d2y(t) dy(t) (04.2)m dt 2 +/ dt + ky(t) = x(t) Seu equivalcnte com notac;:ao simplificacla c: I mj)+fY+ky~x : c) Sistema Meulnico de Rota<;ao T(t) - torque aplicaclo, N.m w(t) - velocidade angular, rad/s J - momento de inercia da carga, Kg,m 2~" / \)t==(tl~EB gJ= coeficientc de fricc;:ao viscosa, N.m/rad/s f fig 4.3 Sistema mcc:"tllico de rotay:Lo Para sistemas mccanicos de rotac;ao a LEI DE NEV/TON estabelece : I: T = J .ex ex - acelerac;ao angular, rad/s2 dw(t) -/w(t) + T(t) = J dt o ITIodelo mateITI<itico do sistema C, portanto: dw(t) ou J dt +/w(t) = T(t) 16 TABELA 2.2 RICHARD C. DORF ANALOGIA FOR\=A - CORRENTE 22 SISTE~II\S AUTO,\IATICOS DE CONTROL Tabla 2-2 RESU~1EN DE ECUACIONES DIFERENCII\LES DESCRIPTIVAS PARA ELEMENTOS IDEAU:S Encrgia [ 0[cllaciollTipo de Ekmenlo Simbolo elemento pOlencia (j'descri pt ivafisico lnductancia L i CICCI rica V2~Vl 1 [1 E =-Resorte de 1 dF ~11 = K di Iraslacion 2 KAlmacenamien to inductivo 1-------+-------t---1-T-1---t-----K------f Resone 1 dT (:)!I =-- E=-- "'2~T rowcional K dl 2 K "'I Inercia I Q del nuido = JdQ P2~PIdi Capacilancia 1= C ~~!I E = led, electrica . dl Masa de F = M d~l dl E = ±Md F~~,=traslacion conSlalllc Almacenamien- Masa T = J dw! T~~=to.capacilivo rotacional dl conSlanle Ca pacita ncia del nllido Capacilancia Q~If = e d'J! J2 J I = , ililermica conSlanlC Resislencia . I 1 , n . I = RC~I <? = - Ui IR - V2~VleleCI rica Amort igllacion r = Ic~ I <5' =IIJ~,de Iraslaciol1 Disip,ldores A mort iguacion f de encrgia rOlilclollal T~wl 1-- + -j- --J! w--:2 --J Resislel1Clit I Q = R;I /'del nuido ;1I Resislencia 1 <5' = -::1"/I, IcrmiC<l 17 2.2 LINEARIZACAO DE MODELOS MATEMATICOS (OGATA 4.3) (DORf 2.3) Urn sistema c LINEAR se c somente se satisfizer as propriedades de SUPERPOSI~AO e HOMOGENEIDADE. SUPERPOSI~AO ENTRADA SAIDA --trl (t) yJt) --tr2(t) Y2(t) --trJ(t) + r2(t) YI(t) +Y2(t) HOMOGENEIDADE r(t) y(t) tX r( t) --t tXy(t) (tX E lffi) Urn sistema nao linear que apresente peqllenas variay6es em torno de sell ponto de opcra<;ao pode ter seu modelo matematico Jinearizado pela tecnica a seguir. a) Seja um sistema nao linear com entrada x(t) e saida y(t) relacionadas por : y = .f(x) (04.17) Se a condiyao normal de operay8.o do sistema corresponder a x, y, entao a cq UayaO ( 0 4.17 ) pode ser expandida em scrie de Taylor em torno desse pon to: termos dcsprczados y = f(x) + - -- (x - x) (0 '1.l8)I! dxdf' _I x==x x==x y iLL ~/dx -x=-x / /. // y L- -L --1~ x X fig 2.4 ( DORF ) Sistcma 11:1.0 lincar 18 Sc a variac;ao de (x - x) for pequcna, os term os nao lineares de segunda ou maior ordem em (x - x) podem ser desprez8dos. Sendo j ~ fix), e fnendo Ie = :Ix I,.; a equa,ao (04.18 ) toma a forma: y = y + k(x - x) (04.19) y - y = k(x - x) (04.20) o modelo matematico da cquac;ao ( 0 4.20 ) indica que (y - yl c proporciona1 a (x - x). Entao cle satisfaz as propriedades de SUPERPOSI\=AO e HOMOGENEIDADE. Constitui-se, assim, em urn MODELO LINEARIZADO, em torno do ponto de operayao, do sistema nao linear da equayao ( 0 4.17). . b) Seja agora urn sistema nao linear com duas entradas, x,(t) e X2(t), e uma saida y(t) relacionadas por: (04.21 ) A equac;ilo ( 0 4.21 ) pode ser expandida em scrie de Taylor em torno do ponto de operac;3.o XI , X2, Y : 3f (x, - x,) J+ termos desprezados : 1 + 2! + + ... Se as variac;oes de (XI - x,) forem peq lIenas, os termos de segunda ou maior ordem em (XI - x,) podem scr cJesprczados. Sendo y = f(xt, X2), c fazenclo lei = e expressao acima toma a forma: XI = Xl 19 c) De forma amiloga, urn sistema nao linear com n entradas Xl(t), X2(t), .., ,xn(t) C uma saida y(t) relacionadas por : y = fix1, x2' ... , xn) pode ser linearizado em torno de seu ponto de operayao Xl, X2, ... ,y por meio da cxpansao em shie de Taylor: Iy - y = k l (xl - Xl) + k,(x, - ->',) + ... + k,,(xn - ->'n) ! onde Y = fiXI,X2, '" ,Xn) e: , ... EXEMPLO 2.1 : Deseja-se jinearizar a relayao entre TeO em torno clo ponto de equilibrio da massa m do penclulo abaixo. I I I 0 I I 1T eI mI m,. eon e/ fig. 2.5a (DORf) PCllt!U!O simples Fig. 2.50 (DORf) Rc1aS::lo entre reO o Torque T na massa me: T = mglscnO (02.12) A relayao nao linear entre 0 torque Teo angulo 0 e moslrada na figura 2.Sb. _ Para linearizar essa relay3.o em tornodo ponto de equilibrio da massa o= 0, faz-se a expans3.o da eq uay30 ( 0 2.12 ) em serie de Taylor oblendo-se, de acordo com ( 0 4.20 ) : T - T = k (0 - 6) 8=0 T = I71g/senO = 0 k = d~ (mg/senO) Iu= 0 mg!cosO I0= 0 mg! T .- 0 :c.= mg!(O - 0) T = mg!O I Essa o.proximat;:,1o linc::tr c razoavelmente prccisa para - : :s:; O:s:; : . 20 2.3 ANALOGIAS ENTRE as PARAMETROS DOS SISTEMAS ELETRICOS E MECANICOS ( OGATA 4.2) a) Analogia Fon;a-Tcnsao Fig 4.6b - Circuito RLC - Scric Apllcando a lei de KirchholT das Tensues ( KVL ) obtcm-sc a cquac.:,1o difercncia! que regc 0 comrortJ.r:lC!1l0 do Ciicuito acima : diT)' I 1 (I'd . jT -- -j- '\ I ~ -- . I [= e -' t J I ....... I ~ {if <... J Como i = dqldt, a cxpressflo acilllCl passa a sef, em tcrmos da carga q : f I d 2(' ria I f +R I I !. (04.7)I I~-:;.--- \----;--T--q=e L:~ Cdt __ --J o sistema amortcccdor viscoso-m8ssa-mola da Fig 4.2 c rcgido pcla scguintc cquar;:ao difcrcncial : r-~--' -----~~Jcl2J1 (0; I I :II --.--. -j- J--. + k \' = F F - forr;:a aplicada rtf'! <-It L .__. .__ As cluas, equ9.<;:6es dlrcr(';-J~ials JCl!11:J 58-0 IDENTICAS, represcntanclo SISTEMA ANALOGOS. Os LUWCS <;oflTsDonclcntcs nas duas equar;:6cs sao dcnominados G RANDEZAS AI<i\.LOCA.S.. TAB ELA 4.1 - Grandczas /\n:J)og;\S nJ A.TU!(lgi~l For:;:a-Tensao [~STE~1AS MEC;\r'.!ICC)i1 . [ SISTEMAS ~~LA(AO I' -.--- '< OT>~:(rO __ ',n ELETRICOS -- r--~~---::;::------.------ :----------....., F - FOii;:J I ; - J! 'I'q l,e ! c - Tcnsao m - M2~q "I,'ir!'j~!.I-\ de lri\~rci31 L - Indul,lncia J' '-;; Jf - C, .,'J i-' i,:c;:~~) \! i-sc' ,.; \/ i"':~I';:1 ! R - Resisu~I1Ci3 I k - C,Jj'~ [;;!'-,;.lc >.1,.'; i ,-;. :.i~ \' .. !i.:~ lie - ElasulI1cl:i LX- DC','.)",nwl,jr) ".':!: q-Carga v - \\;]uL'(!ack .' ~:':~;Y;':'_ ,\ '1"))"': i-Corrente ----- ----------~--- _.. -- -_._.~~.~-~~._----------' b) Analogia Forya-Correntc Urn outro tipo de ClnCllogia cletromecanic;3 e a ANALOGIA FOR(A-CORRENTE. Ie I, L~<,,-- 11I l.o-S R-4__ Fig. 4.8b Circuito RLC - Paralclo Aplicando a Lei de Kirchhoff das correntes ( KCL ) obtcm-se a equac;iio diferencial que governao funcionamento do circuito acima : (04.9) 1 e de.f (0 4. I 0)L. edt + If + C dt = IS Como a relac;ao entre a tCIlsao e no indutor e 0 flllXO magnctico ¢ c e = d¢/dt, pode-sc recscrever ( 0 4.10 ) : 2d ¢ 1 d¢ 1 . C~- + ---+-¢ = is (04.[1) dt 2 R dt L Comparando a eq llayao ( 0 4. [1 ) do circuito RLC-pClralelo com a equasao do amortecedor yiscoso-mola-massJ, observa-se que os dois sistemas sao ANALOGOS. TABELA 4.2 Grandezas Anil10gas na Analogia Forya-Corrente SISTEMAS MECANICOS SISTEMAS TRANSLA~AO ROTA~AO ELETRICOS F - Forc;a T - Torque i-Corrente m - Massa J - Momen to dc Incrcia C - Capacitancia f - Cocf Fricc;ao VisCOSJ f - Cocf Fricyaa Viscosa 1/R - Canelll tall cia k - Const Elastic Mola k - Canst Elastic Mola I/L- lnverso fndlltancia x - Dcslocamcn to o- Dcsloc Angular 41 - Fluxa Mclgnctico v - VelocidacJc c.u - VelocicJadc AngulZlr (' - TensJo - 22 2.4 FUNCAO DE TRANSfERENCIA ( VALKEN13URG 10 ) ( DORF 2.4 c 2.5 ) (OGATA 4.2) A FUNC::AO DE TRANSFERENCIA de urn sistema linear invariantc no tempo e definida como a rclac;:ao entre a transformada de Laplace da said a (func;:ao resposta ) c a transformada de Laplace da entrada ( func;:ao excitac;:ao ), consideradas nulas todas as condic;:6es iniciais. DOMINIO DO TEMPO DOMINIO DA FREQUENCIA _x_(_t_)-1 SiSTEMA y_(_t)-1~ X(S) J I Y(S)1__ l SISTEMA .----~ G(S) 6 Y (S) X(S) Seja 0 sistema linear invariantc no tempo clcfinido pcla seguinte equac;:ao diferencial : dy dn -ly dy ao -'-I + a l + ... + a I - + -a \} = dt dt ll - I n - dt 'v dnl dnJ -I d =b-x-+b x+···+ b ~+bx (n :2: m) o dtm I dt l1l - I m - 1 dt nJ x(t) = entrada do sistema yet) = saida do sistema Yes)G(s) =-= Xes) A DETERMINAC::AO DA FUNC::AO DE TRANSFERENCIA de um sistema efeita da seguinte forma: a) Obtcm-se a equac;:ao diferencial que modela 0 sistema. b) Aplica-se a transformacladc LGlplace ::\ equar;50 diferellcieli, cOIlsicJcranclo nulas as cOi:dic;:6es iniciais (sistema inicialmeIlLc relaxacJo ). c) Calcula-se ;: ICiaC;:JO entre J '<[ida Yes) e a CIlLI-aclJ X(s) 23 EXEMPLO : amortecedor viscoso-mola-massa a) 0 modelo matematico obtido na pagina 15, rclativo a Figura 4.2, e: d2y dy m -2- +f -d + ky = x (04.2) dt t b) Aplicando a transformada de Laplace a cada tenno da equayao : d2y fI! [m dt2 J = m [5 2Y(5) - 5Y(0) - y(O)J dy . fI! [[-I J = fl5Y(5) - y(O)J (f . fI! [Icy J = Ie Y(s) !.t [x J = X(5) Considerando-se nulas as condiyocs iniciais : y(O) = 0 y(O) = 0 /lZS2 Y(s) +Is Y(5) + k Y(5) = X(5) Y(s) I c) C(5) = -- = -c----=:-- X(5) ms C + fs + k A FunyJo de Tr,1nsfercncia : - so c deflnida par,1 sistemas line8I'es e invnriantes no tempo; - c uma propried,1de cia proprio SistCI11Zl; - il1dependc cia fun yi10 el1tl:1da, Oll excitay8o; - c uma relayao que rcprcscnta Zl dinamica do sistema; - c uma c1escri~:~o ent:-:lclo-s:iicla cio funcion:lmcl1to do sistcma; - nao fOl'J1cce q\.!Jlquc: informa(,:8o relJtiva a csLruturZl fisica ou ao fu nciOl1<J Il1Cil to i:-: tcmos do sistema; - reprcscnta 0 [ci:1Cio::::J11ClltO c\terno do sistcma. __ EFEITO DO CARREGAMENTO NA FUNCAo DE TRANFERENCIA DE ELEMENTOS EM CAS CATA Seja 0 circuito RC-Scrie a seguir : R Circuito RC - Scric a) KVL: ~ fidt + Ri = ej. . del _ del Como 1= C-, entao e/+ RC- = e·dt dt I b) Aplicando a transformada de Laplace e cOl1siderando iniciais obtcm-se : E;(5) + RC5E;(s) = Ej(s) E;(5) [ c) Func;;ao de TrC1nsferencia: G(s) = -- = --- Ej (5) I + RCs Sejam agora dois circuitos RC-Scrie em cascata : R, P z ~M 1 ~---------<o :>-'_1_,_.A)_!_C_'I '2) C2I__:' Dois circllitos RC - Scric cm C:LScata a) KVL nas duas malhas : nulas as condic;;oes (04.12) (0 ·1.l3) 25 b) Aplicando a Transformada de Laplace c considcrando nulas as condiyocs ' InlClalS : (04.14) (04.15) c) A funyao de Transferencia pode scr obtida a partir da eliminayao de Il<;) nas duas equayoes : . C deo l2 = 2-- = dt (04.16) Pocle-se observar nClS duas funy6es de transfercncia acima que a segunda n30 c a procluto clas fun y6es de transfercncia de dais circuitos RC-Scrie. A razao para isso Cque a funyao de transfercncia para um circuito isolado admite implicitamcnte a hip6tese de que a saida 1180 est;'l conectac1a a uma carga, ou seja, que a impedancia de carga c infinita. Entretanto, quando um segundo circuito com impedancia finita c ligado na saicla clo primeiro, uma certa quantidade de potencia c consurnida. Foi violada, assim, a hip6tese de carga corn impecl5ncia infinita na saicla do primeiro circuito. As duas funyoes de transfercncia n50 poclern, Clgora, ser sirnplesrnentc multiplicaclas. No exemplo acima 0 tenno RIClS no denominJdor cla scgunda fUl1 yJo de tr(lnsfcrcl1cia represcnta a interayJo dos dais circuitos RC-Scrie. 26 AMPLIFICADOR DE ISOLAC;ho : -------,R, Rz 0--"NV'~I---- e, c'l 0>----1 'v Amplificador i. de isolac;ao (ganho K) No circuito acima foi inserido um AMPLIFICADOR DE ISOLAC;AO de ganho K entre os dois circuitos RC-Scrie. . Amplificadores desse tipo possuem impedancias de entrada muito elevadas, proporciqnando efeitos de carregamento desprcziveis' quando em cascata. A funyao de transfercncia dcsse circuito pode, agora, ser obtida a partir do produto das funyoes de transfcrcncia clos dois circuitos RC-Scrie e do amplificador de isolay3.o : £o(S) K Ei(s) (Riels + 1)(R2C2s + 1) 27 roLoSE ZEROS DA FUNC";AO DE TRANSFERENCIAA forma gcral cia fun<;:3o de transfercncia c: /' N(,\) K - GanhoC(s) = f\. -(-, D s) N(s) - NUl11clo Jc!or - polin6mio Cill S D(s) - Dellominador - [1olinc)mio em .I - Os ZEROS do sislcma SJO JS !"Jlles cle N(s), - Os POlOS do Sistema sao as ralles de D(s) - A EQUAC;i\O CARACTERISTICA do SiSlemJ c: D(s) = 0 . - Os POlOS sjo, ponanlo, as RAIZES DA EQUA(:AO CARACTERfsTfCAo - Os polos C ZC!O\ 5<.10 FREQUENcrAS'CRfTICAS. Nos P()!os I C(s) I -. 00 Nos lel'us I C(s) I = 0 1 Magnitude of network funcllon zero lii\", i-" "II'I ' I, I oj pole VAN VALKENl3URG "NETWORK ,-\NAL ,(SIS" -)w iw , I flO 'k' fUf1Ctioil shown as a rUflC-Fig. 10-15. The fYIJglllllll co a ne w I o • l ' ) ')\'>s and Oile zero I iOI) \l1 COI1:;)!c\ : :<CjUCflCY Will [\\0 t ( '-. 2S EXEMPLO: G(s) = s -I- 3 2 s +3s+2 Fatorando 0 dcnominador : s+3 (02.22)G(s) = (s + l)(s + 2) PLANO PLANO S COMPLEXO (0) (X) ZERO: PO LO S: -3 - I E - 2 PLANO DE LAPLACE -3 -2 -I a fig : Loe:lliza~:i() dos pol05 C zeros 110 pl:lI1o complcxo Expandindo ( D 2.22 ) em fra<;6es parciais : G(s) = ( A ) + B s + 1 (s + 2) Os coeficientes A e B sao os residuos de G(s) nos palos correspondentes. Sao obtidos multiplicando-se ( D 2.22 ) pelo fMor do denominador correspondente ao residuo, fazendo-se s igual it ralz : (+1) s+3 A = 2 s (s + 1)(s + 2) 1,= _I S + 3 I B =-1(s + 2) -(s-4--,-l-)(-s-+-2-) s =-2 G(s) - 2 + -1 (s + 1) (s + 2) 29 o SISTEMA DE CONTROLE E SUAS REPRESENTAc;OES 1. Sistema flsico real. 2. Modelo grafico - diagrama de circuito eletrico, mecanico, hidraulico, termico, elctromagnctico, etc. 3. Equayap difcrencial : d2y dlJ dx(t) - + 2 _J_ = 2 dt + 2x( t) dt 2 dt 4. Funyao de transfercncia na forma de frayao polinomial : N(S) G(s) = 2s + 2G(5) = D(5) 25 + 25 S. Funyao de transfercncia fatorada segundo seus palos e zeros: 2(5 + I)G(5) -~- - s(s + 2) 6. Funyao de transfercncia cxpandida em frayocs parciais : G(5) = _1 + I s 5 + 2 7. Funyao de transferencia fatorada segundo suas constantcs de tempo. (5+1/1) G(s) = 2 1 5(5+ I/ T ) 8. Diagrama de palos e zeros: )wtGANHO K:: 2 --7E-.------0f------*---~. -2 _I , (f 9. Conjunto Cltr'cldJ-rcsposta no clominio do tempo. 10 TABELA 2.4 RICHARD C. DORF 42 SISTEMAS AUTOMATICOS DE CONTROL Tabla 2-4 FUNC/ONES /)1' TI,ANSfEIU':NCIA DE l(EDES Y ELEMENTOS DINAMICOS Elemento 0 sistema 1. Circuito intcgrador 2. Circuito dirercnciador 3. Circuito difercnciador V~ Ta=R,C" T. = R,C, Ta • = R, C, TIT Z = TaT•• T I + T z = T" + T. + Tab 5 MOlor de cd controlado por c:lmpo Hi ~ Vr") II 1-1 c y~ 6. MOlar dc cd controlado por armadura na L. / 1 ~0iJ'----, fJ-J Vc(s) Vb i~(:(-l' f 1. ~ o 81 W C(s) V,(S) = 1 Viis) RCS + 1 RCS RCS + 1 V2(s) = S + IIR I C V,(s} S + (R, + R2}/R I RzC (I + sr a)(! + sr.} (I + ST,)(I + Sf,) O(S) K m ---"'---- V 1(5) s(Js + !l(Lls + R I ) 0(5) Vats) 31 MODELOS MJ\ TEMt.. TICOS DE LOS SISTEMJ\S 43 Tabla 2-4 (continuaci6n) Elemento 0 sistema 7. MOlor de ca, campo de control de dos fases 8. Amplidina ld Ie Ld :3 Rc 9. Regulador hidniulico x(t), Desplazilll1ienlo de Iaf "itlvu In de COlli rol R.... lnrllO FIIL'IlI" tk prcsi~'lll RClornll II. POlcnciomcir0 G(s) 0(5) K m Vets) S(fS + 1) f = J/U - Ill) III = Pendien!e de la curva torque·velocidad lincalizada (normal mente negativa) vJ(s) (K/R,R q ) Vets) (H, + 1)(Sf. + 1) f, = LrlR". f q = Lq/Rq Para el caso sin carga, iJ ::: 0, f, ::: f q , 0,05 seg < f, < 0,5 seg ~= __K_. XIs) sIMs + 8) K = 11k; B= (I + A~)k ' p k p k -. (;iJ!.k = i:U! Of'p - ' :c AX :{o ' (/ PCJ g = g(x, P) A = Superficie del piston ., . N,R I c aCJOn de engranaJcs = /I = N~ N~OL=N,On" 0L=IlO.. V 2(s) = R 2 = _.!3...L V,(s) R R, + R 1 R 0 "''' 32 Elemento 0 sistema G(s) 12. Puente de potenciometro detector de error 11,(5) = k,(Uds) - U1(.I)) II ,(5) = k,D",mIS) II . k.\=.~~':! Um;tl, 13. Tacometro Ej~ :~==o "~') II ,(5) = K ,"1(5) K,sO(s); K , = conStanle 14. Amplificador de cd 11 1(5) ViIs) Ro = Co = r = ku sr + 1 resiSlcncia de salida c<lpacilancia de salida RoCu. r « lyse desprecia rrecuente mente en ampliricadores de servomeca nismos 15. Acelerometro ( 'hasi, \oU) = y(r) - .\,n(l). xu(s) X ,n(s) 51 + UIM)s + KIM Para oscilacioncs de baja rreeuencia. donde (I) < (U", Xu(iUI) X,.,,(jw) ~ ~ - KIM 16. Sistema de calcntamiento termico Enlrada de Ouido ::I 3(5) 'q(s) I -----, donde C,s + (QS + IIR) = J u - '3, = dircrencia de lemperatura debida a procesos Icrmicos C () = capaCllancia lermica = lasa del caudal de nllido = COIlSlanie S = R, = calor especirico del agua resislencia tcrmica de aislUJl1lcnto 4(.1) = tasa de nujo de energia calorilica del elemento caleraclor 44 SISTI:Mi\S i\lJT()~1ATlCOS 1>1: CONTROL Tabla 2-4 (continuacion) 33 2.5 DIAGRAMA DE BLOCOS (OGATA 4.4) ( 0 'AZZO 5.2 c 5.3 ) DIAGRAMA DE BLOCOS de urn sistema c a rcpresenta<;3.o gra.fica do fluxo de sinais c das fun<;oes dcsempenhadas por cada componente do sistema. Ponto Ponto de soma de junc;;ao J j R(s) CIs) fig 4. I6 ( OGATA) Diagrama de B!ocos - 0 f1uxo eunidirecional. - Informa<;3.o rclativa ao comportamento dinamico do sistema. - Nao hft qualquer informa<;30 rclativa aconstitui<;30 fisica. - A fon te de energia nao cexplicitamentc mostrada. - Urn diagrama de blocos de um dado sistema nao C Llnico. ELEMENTOS DE CONTROLE R(S) E(S) CIS)SISTEMA A CONTROLAR+SIN AL DE - I N A L VARIAVELCANAL DIRETO REFERENCIA ATUANTE CONTROL AD AG(S) ELEMENTOS DE RETROA(:AO CANA L DE RETROA(: AO 8(S) r- RETROA(:AO H(S)PRINCIPAL fig 5.0 ( D':\ZZQ ) Di;'l~ralll:l. de Blocos de tllll Sislellla de COfllro!c COlli Ik(lOa~';lo ]4 a) Funyao de Transfercncia a Malha Fechada ou Rela~ao de Controle Relaciona C(s) com R(s). C(s) = G(s) £(s) C(s) = G(s)[R(s) -B(s)] C(s) = G(s) R(s) - G(s) H(s) C(s) C(s)[ 1 + G(s) H(s)] = G(s) R(s) C(s) G(s) =~---- (0 5.4) R(s) 1+ G(s) H(s) b) Relaciona B(s) com £(s). B(s) £(s) = G(s) H(s) EQUA~AO CARACTERISTICA : I + G(s) H(s) = 0 Obtida a partir do denominador da rela y30 de controle. FUny30 de Transfercncia a Malha Abcrta (0 5.8) (0 5.5) c) Relaciona C(s) com £(s). Funyao de Transfercncia do Canal Direto C(s) £(s) = G(s) (05.9) Em sistemas com retroayao unltana [I-I(s) = I] transfercncia 3. malha abcrt3. e do canal direto S.10 iguais. as funyoes de REDUC;::AO DE DIAGRAMA DE BLOCOS REGRA GERAL: - mover pontos de jun<;:.1o e de soma; - permutar pontos de soma; - rcduzir lac;os intcrnos de rctroayfio. 35 INa '--------10 sinal TABELA 2.5 RICHARD C. DORF MODELOS MATEMATICOS DE LOS SISTEMAS 47 Tabla 2-5 TRANSFOR~lACIONES DE DIAGRAMAS DE DLOQUES Transrormacion I. Comhinacion dc hloClllCS en c:lscada 2. MovimicnlOde un punlo de suma anterior a un hloClllC 3. Mo\'imienlo de un pun to de scparacion pos tcrior a un bloqllc. 4. Movimiento dc lin punlo dc separacion antcrior a un bloqllc 5. MovimicnlOde un punto dc suma postcrior a un bloque 6. Elir.~;nacion de una red dc rCiroalimcni<1cion Diagrama original + mudQn~o Ii invert/do Diagrama cquil'alcntc 36 -- Diagramas de blocos originais Diagramas de blocos equivalentesDiagramas de blocos originais IDiag~amas de blocos equivalentes, A-8+C I A AA A+C rAA-8+C 8 ~ ~I AG AG : I A :0 AZ A-8+C A-B+C I I2 I »-\.-1;0.. ) 10 9I I -1 ;:r> to tTl r .,4 ~ w A ~ y~ 0 A cLJ AG - A:iA ;:r> 0 ~ -1 LJ 10 I I AG A f4 I ~AG~I G2 ,q2 ~I G,G2 I AG'~2 I.) I" II T 1 A-! /0A-B ~r:® A-B I ~ (i) CJO '""'1 ~ ~ I en 0.. ~ p.:,. cTQ '(1) cr '""'1 p. 0.. ("i) 0.. p.:, ~~ (jQt r--l '""'1 p.:, 3 p.:, B _~ 0.. A \ G, 8I ~ ~ I 1 + G, G2 ~ \, 8 I U2 r-- len W -...l j;, I 84- '------J,.--, - , ~ ,_._ ~ I AG, ,<AAG,+AG?I -----. A ~".IAG, +A~2~5 I I + I ~[ G,-t-G2 12 ~.- AG-8 I - I I:)6 I I I Y2:/ I I 81 I I" ;:;~ {, '" ,AG-8G IAG-8P 7 EXEMPLO: OGATA, pag. 104. (o) c H2 ,-----------1 (b) c 6, ! ~ "r®-1 ,-- ----<J H2 ,-I --, R(e) (d) c(e} " rig. 4.20 (<.tl SIS[COl<'L\ lic mliil:r!os lac;:os: (b)-(e) lcduC;:<.-IO sucesslI';! do diabranJ<I de bloeos indicad() em (a) JS 2.6 EXEMPLOS ILUSTRATIVOS (OGATA 4.5) a) Circuito RLC-Scrie di(t) 1 J . L-_/- + R i(t) + r i(t) dt = elt) ut ~ --b-- Ji(t) dt = co(t) o modelo matematico obtido na pagina IS C: (04.3) (04.4) Aplicando iniciais : a transformada de Laplace, consic!erac!as nubs as condic;6es 1Ls/(s) + R(s) + Cs 1 -Cs /(5) = E,(s) /(5) = Eo(s) Lcvanclo <1. l~ equac;iio a expressao de /(5) na 2~ : - 1'-----__ LCs2 + RCs + 1 b) Sistema Mecanico de Rotayao o modelo matematico obtido na pcigina 16 C : dw (t) J dt +f w(t) = T(t) Aplicanclo a transformada de Llplacc : Js W(s) + fW(s) = T(s) W(s) j =-- T(s) .!s+ f 39 c) Servomotor Bifasico ( Servomotor de CA ) (OGATA, pag. 108) ( D'AZZO, pag. S8 ) Fuse de controle cl?~ 0"O ~ E(1l~~( n Fasc fixa ntl (a) (b) T (0) Ie) fig. 4.22 (a) Diagrama esqll~m,i!ieo dc lim servomotor bir,blcu; ttl) ~urvas mllSlrando "AI) vers/isi. [c(l) "eTS/IS I C T(r) I'('(S/IS I: (el eurvas tu/'quc-veloe;dadc; (d) diagrama de bloeosd~ um scrvomotor birasieo. E an:llogo a urn motor de induyao bif{lSico com rotor em galola. As dUJS bobinas de campo do estator s?io disrostas em qUJdratura no espa<;:o. A fnse fixa ( CAMPO FrXO ) C D.limentacla continuD.mente com tcnsiio de refercnciD. em GO, 400 ou 1000 Hz. A outra fase ( CAMPO DE CONTROLE ) CD.limentJdfl com tens30 de controle cuja portadora esta 90° dcfasada em rc)ayJo (1 tensJo de refercncia (quadratura no tempo). EcCt)sellwt , EAr);:::: 0 , E.(r)<OI Ec(t) Iscn(wt + 17) c A tensao de controlr. cc(!) tem amplitude EJr) v;Hi:1vel_ A polaridadc de E,(!) determina 0 sentic!o de 1"Ola<;:5.o, o torque T C funyJo da velocidadc angular 0 clo eim e da lcns,lo de controle ECI como mostra <l flgura 4.22c ( OGATA ). 40 Considerando os trechos retos, paralclos e eq-Liidistantcs, podc-sc lincarizar 0 modelo em torno do ponto: T=O', E=O' 8=0 c ' Scjam : af ae A cquayao para a curva torq uc x velocidade sera: (04.33) Lei de Ncwton : 'LT=1rJ. . .. (04.34) -ffJ+T=10 1 - momen to de incrcia do motor e da earga f - coefieicntc de fric<;ao viscosa do motor c da carga Dc ( 0 4.33 ) e ( 0 4.34 ) : ." .. -f8 - KilO + KcEc = i8 .. . 18 + if + Kn)O = KcEc Amplltude da tensao de controle. Entrada: Deslocamento do eixo do motor. Saida [.1s 2 + if+ K;Js ]8(s) = Kc Ec(s) 8(s) Kc - EJs) is2 + if+ K,Js Dcfinindo : Constante de ganho do Illotor : Constante de tempo do motor: (4.35) 41 d) Servomotor CC Controlado peb Armadura . I l!J f i, = constanta Fig 4.23 ( OGATA) Rn - resistcncia do enrolamento da armadura, Q L n - indutancia do enrolamento da armad ura, H fa - corrente do enroiamento da armadura, A if - corrente de campo, A ea - tensao apJicacla na armadura, V eb - forr;:a contra-elctromotriz, V o- deslocamento angular do eixo do motor, rad T - torque fornecido pelo motor, N.m ] - momenta cle inercia equivalente clo motor e da carga, refericla ao ei.\o do mo tor, Kg.m 2 f - coeficientc de fricc;ao viscosa equivalente do molor e da carga, referida <to ei.\o do motor, Kg.m/rad/s o f1uxo magnctico no entrcfcrro de nr e proporcional a corrente de campo: o torque T fornecido pelo motor e proporcional ao produlo dn corrente de armadur:1 ia pelo f1uxo ¢: T= K[ ¢ in T= K) KJllin No motor CC controlado peia armadura if e conslante : T= Kia [( - constante de tOl"que clo motor Quando a armadurCl estn girando e nela induzida uma forc;a contr(\ elctromoriz proporcional ao produto do f1uxo c cia velocici<1cle angular. Para urn f1uxo constante, a tens3.o induzida Cb e dirctamentc proporcional ~I velocidacle angular dO/dt. (0 4.36) K h •. consta nI.e (Ie forp can tra-elctromotriz 42 A velocidade de umservomotor CC controlado pcla armadura eregulada ?ela tensao de armadura Ca. A equa<;ao diferencial para 0 circuito da armadura e: (04.37) Lei de Newton : "LT=]rx 2 T_/ dO =]~ (4.38) dt dt 2 Aplicando a transformada de Laplace as tres exprcssocs acima, consideradas nulas as condi<;oes inieiais : Kb58(5) = £b(5) (0 4.39) (La 5 + Ra)la(5) --I- Eb(5) = £0(5) (0 4.40) (J 52 +/5)0(5) = K la(5) (04.4 I) 8(5) o diagrama de blocos foi feito a partir das eq uac;;oes ( 4.39 ) a ( 4.41 ) , considerando £a(5) como entrada c 8(5) como saida. 0 efeito da forc;;a contra eletromotriz c mostrado como 0 sinal de realimcntac;ao proporciona I il vclocidade do motor. A func;;ao de transfercncia, que pode ser deduzida das trcs cCJuac;ocs ou cIo diagrama de blocos, C: K (0 4.42) A indutancia La no circuito da armadura Cnormal mente pCCJucn3, e pocie scr desprezada : 0(5) K E{j(S) s[(Ra 1)5 + (RnI+ K Ku)] 43 Definindo : Constante de ganho do motor: K m = K__ Raj+ K Kb Constante de tempo do motor: T,n = __R_a_J__ Raj+ K Kb (4.43) s(Tm 5 + 1) Para Tm S ~ 1::::> opera como INTEGRADOR. Comparando com a express50 (4.35 ) da p.:lgina 41, pocle-se concluir que as caracteristicas de desempenho do servomotor CC controlado pcla :umad LIra sao semelhantes ~ls do servomotor CA bifasico. 44
Compartilhar