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EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE MEIO AMBIENTE

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ, CAMPUS DE 
QUIXADÁ 
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
PROFESSOR LUCAS DA SILVA 
 
 
 
SUELEN ISABEL GALDINO LIMA 
 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE MEIO AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO DE 2016. 
 
 
 
 
O termo meio ambiente foi usado pela primeira vez pelo naturalista francês Geoffrey de 
Saint-Hilaire, onde meio significa o lugar onde está ou se movimenta um ser vivo, e ambiente 
designa o que rodeia esse ser. Porém esse conceito é muito abrangente e diversificado. O que se 
evidencia é que a construção da simbologia de ambiente depende não só das condições materiais 
que cercam o indivíduo, mas também de conhecimentos e conteúdos afetivos, éticos, ideológicos 
que condicionam sua própria percepção. 
No Brasil, o conceito legal de meio ambiente encontra-se disposto no art. 3º, I, da Lei nº. 
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que diz que meio ambiente é “o 
conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que 
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Contudo, esse conceito é inadequado, pois 
é restrito ao meio natural, excluindo os outros meios protegidos juridicamente. Mas tendo em vista 
o conceito de natureza, ele compreende e estabelece definições objetivas. 
O que percebemos é a evolução do conceito de meio ambiente, cuja abrangência tem se 
ampliado conforme ele vai sendo incorporado por diferentes áreas de estudo. E não é estranha 
alguma confusão nesse processo. Atualmente, os fatores decorrentes da ação humana são 
considerados em estudos ambientais tanto quanto os fatores bióticos sendo denominados fatores 
antrópicos. 
Dessa forma, o conceito de meio ambiente compreende três aspectos, quais sejam: Meio 
ambiente natural, ou físico, constituído pelo solo, a água, o ar atmosférico, a flora; enfim, pela 
interação dos seres vivos e seu meio, onde se dá a correlação recíproca entre as espécies e as 
relações destas com o ambiente físico que ocupam; Meio ambiente artificial, constituído pelo 
espaço urbano construído; Meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio histórico, artístico, 
arqueológico, paisagístico, turístico, que, embora artificial, difere do anterior pelo sentido de valor 
especial que adquiriu ou de que se impregnou (SILVA, 2004, p. 21). 
O termo “educação ambiental” (EA) surgiu a cerca de 50 anos atrás, porém a EA já era 
utilizado há muito tempo. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) criou duas linhas do tempo 
como representação para a história da educação ambiental, uma no mundo, que tem como marco 
principal a criação do termo “ecologia” e outra no Brasil, que tem como marco a criação do 
Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, em 1808. 
O Brasil foi palco de importantes conferências. E essa Declaração de Brasília para a 
Educação Ambiental foi a 1ª Conferência Nacional de Educação Ambiental (CNEA), realizada em 
1997. É resultado de uma construção coletiva, que reafirmou a educação ambiental como o espaço 
 
 
de criação da ecocidadania. Ela veio com objetivo de criar um espaço para reflexão sobre as 
práticas da educação ambiental no Brasil, avaliando suas tendências e identificando as 
perspectivas e estratégias futuras. Sendo ainda, o mesmo, o único país (da América Latina) que 
possui uma política específica para Educação Ambiental. Aqui ela tornou-se Lei em 1999, quando 
foi aprovada a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída pela Lei nº 9.597. 
Essa lei ganhou regulamentação três anos depois, em junho de 2002, por meio do Decreto Nº 
4.281. 
 
A educação ambiental está intimamente relacionada com o desenvolvimento sustentável, 
porque tem como finalidade primordial encontrar uma forma de desenvolvimento que atenda às 
necessidades do presente sem comprometer as próximas gerações de suprir suas próprias 
necessidades. 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. 
http://eugestor.com/editoriais/2014/05/educacao-ambiental-evolucao-e-conceitos/. Acessado em: 
23 de julho de 2016 às 12:13.

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