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1 UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA ENGENHARIA DE ENERGIAS SUELEN ISABEL GALDINO LIMA PORTFÓLIO REDENÇÃO 2014 2 SUELEN ISABEL GALDINO LIMA PORTFÓLIO Portfolio apresentado á Professora Ada Sanders, como requisito Para nota parcial na disciplina de Ética e Legislação Profissional. REDENÇÃO 2014 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO___________________________________________04 2. NEGLIGÊNCIA___________________________________________05 2.1. ENGENHARIA________________________________________05 2.2. ARQUITETURA_______________________________________05 2.3. AGRONOMIA_________________________________________07 3. IMPERÍCIA_______________________________________________08 3.1. ENGENHARIA_________________________________________08 3.2. ARQUITETURA________________________________________10 4. IMPRUDÊNCIA____________________________________________11 4.1. ENGENHARIA_________________________________________11 4.2. AGRONOMIA__________________________________________12 5. REFERÊNCIAS_____________________________________________13 4 INTRODUÇÃO Os profissionais que executam atividades específicas dentro das várias modalidades das categorias da área tecnológica devem assumir a responsabilidade técnica por todo trabalho que realizam. Isso é feito por meio da ART. As ARTs são usadas, inclusive, para determinar a parcela de responsabilidade técnica no caso de ampliação, prosseguimento ou conclusão de empreendimento iniciado por outro profissional. Dispõe sobre aplicação de penalidades aos profissionais por imperícia, imprudência e negligência e dá outras providências. Imperícia: o profissional não estava tecnicamente preparado para executar aquele trabalho. Imprudência: ocorreram riscos desnecessários que resultaram em dano à pessoa física. Negligência: o desleixo de um trabalho profissional poderá causar acidentes com danos à pessoa física. Art. 5º Tanto a negligência quanto a imprudência e a imperícia, quando comprovadas, poderão acarretar ao profissional o cancelamento do seu registro no CREA dentro do Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos. 5 NEGLIGÊNCIA ENGENHARIA TCE PEDE RESSARCIMENTO E MULTA ENGENHEIROS POR NEGLIGÊNCIA EM FISCALIZAÇÃO DE OBRAS Falhas materiais e financeiras em obras da Escola Estadual Anísio Teixeira, do ano de 1999, levaram o Plenário do Tribunal de contas do Estado a pedir o ressarcimento de R$ 40,2 mil reais aos servidores da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto, Judson Ribeiro Magalhães e Genardo Lucas da Câmara Junior, engenheiros do quadro do órgão. Eles foram acusados de atestarem serviços não executados na obra. Também recebeu penalidade Andrews Jackson Clemente da Nóbrega Gomes, servidor da Tributação Estadual, representante da empresa CNC Construtora Nóbrega Gomes Ltda, responsável pela obra de ampliação da escola. A decisão foi tomada nesta terça- feira (03/04) após relato dos autos pelo conselheiro convocado Marcos Montenegro. A Corte de Contas entendeu que houve má-fé na alteração no projeto de engenharia sem a justificativa formal, divergência nos quantitativos entre os itens medidos e orçados, gerando dano ao erário com a conivência dos engenheiros responsáveis pela fiscalização. Há de se ressaltar que em decorrência da má-fé dos responsáveis pela execução da obra, e da omissão dos agentes públicos incumbidos da sua fiscalização, tem-se entendido que comprovado o nexo de causalidade, os fiscais que foram negligentes na execução do papel que lhes foi atribuído, serão responsabilizados, disse o conselheiro relator. O voto foi pelo ressarcimento solidário de R$ 40,2 mil, corrigido monetariamente com aplicação de juros; multa individual aos responsáveis de 5% do valor do débito; aplicação da reprimenda de multa individual no valor de R$ 300 aos servidores. ARQUITETURA NEGLIGÊNCIA MATA TRÊS EM OBRA NA UNB Antônio Temóteo; Lucas Tolentino; Flávia Maia; Kelly Almeida. De acordo com a Universidade de Brasília, empresa desrespeitou regras de segurança e ignorou alertas para que o trabalho fosse paralisado na véspera do acidente. Neste ano, 11 trabalhadores da construção civil perderam a vida. Cerca de 40 bombeiros fizeram o trabalho de resgate dos corpos, que durou quase quatro horas: vítimas devem ser enterradas hoje. Um festival de irregularidades, a negligência de técnicos e a falta de segurança no canteiro de obras tiraram a vida de três operários que trabalhavam na construção do Instituto da Criança e do Adolescente (ICA), uma unidade pediátrica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), que fica no campus Darcy Ribeiro, da UnB. Os trabalhadores foram soterrados às 10h43 de ontem, enquanto faziam a escavação e a limpeza do buraco para instalação de manilhas de concreto do sistema de esgoto. A vala 6 de seis metros de profundidade não possuía qualquer escoramento e a terra fofa deslizou sobre os funcionários. Corpo é retirado do local do acidente: tragédia anunciada. O pedreiro Lourival Leite de Moraes, 46 anos, o auxiliar de pedreiro Nelson Holanda da Silva, 37, e o carpinteiro Raimundo José da Silva, 24, trabalhavam há quatro meses para a Construtora Anhanguera, empresa com sede em Goiânia (GO). Todos foram retirados da abertura sem vida - a operação de busca e resgate dos corpos durou quatro horas - e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). As famílias só poderão fazer o reconhecimento dos corpos a partir das 10h de hoje. Desde o início do ano, 11 pessoas morreram em canteiros de obras no Distrito Federal, quase o dobro do total de vítimas de todo o ano passado (leia mais na página 19). A tragédia poderia ter sido evitada se os mecanismos de segurança necessários para a escavação tivessem sido respeitados. Lourival, Nelson e Raimundo trabalhavam em um buraco sem escoramento para a areia fofa. Segundo o fiscal do Centro de Planejamento (Ceplan) da Universidade de Brasília, Josafá Alves Cordeiro, responsável por vistoriar as atividades, a obra foi interditada na última quarta feira, às 15h, por excessos de irregularidades no canteiro. Ou seja, menos de 24h antes da tragédia. "Saí da construção às 17h (de quarta-feira). De acordo com o relato dos operários, quando deixei o local, os trabalhos foram retomados até as 22h. Hoje (ontem), quando cheguei e vi que tinham continuado, fiz algumas fotos e iria anexar a um relatório para o Ceplan", afirmou. De acordo com o decano de Assuntos Comunitários da UnB, Eduardo Raupp, o fiscal solicitou a interdição dos trabalhos verbalmente na última quarta - uma condição prevista em contrato - e entregou uma documentação por escrito ao engenheiro responsável pela construção. Responsabilidades A UnB também abriu uma sindicância para apurar o que ocorreu. O decano de Administração, Pedro Murrieta, explicou que a comissão será formada por engenheiros da universidade, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e do Conselho Regional de Engenharia (CRE-DF). Para o reitor da instituição, José Geraldo de Sousa Junior, a empresa é culpada pela tragédia, pois não respeitou a medida que paralisou a obra. "Até aqui, pelo que vimos e ouvimos, a fiscalização identificou o problema com causalidade direta e, se é isso que ocorreu, a responsabilidadedecorre desse fato. Se esses dados estão procedentes, certamente a empresa é que deve responder por isso", afirmou. Em entrevista ao Correio, por telefone, o advogado da Construtora Anhanguera, Otávio Carneiro, desmentiu que a empreiteira tenha recebido qualquer comunicado da UnB. "Conversei com o engenheiro e o mestre de obras e me afirmaram que não receberam nenhum comunicado de irregularidades e muito menos que a obra fosse paralisada. Infelizmente, a UnB não age da maneira correta", acusou. Ainda segundo Carneiro, os engenheiros afirmaram que, no momento do deslizamento, não havia irregularidades que poderiam contribuir direta ou indiretamente para o acidente. Na avaliação do diretor de Fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Mobiliário (STICM), Milton Alves de Oliveira, outras 7 irregularidades podem ser observadas no canteiro de obras do ICA. Segundo ele, os andaimes não possuem corrimão para os operários se apoiarem, não existe rodapé de 20 cm e muito menos cabo guia para evitar que os trabalhadores caiam. Oliveira disse ainda que problemas na construção da unidade hospitalar foram denunciados à Superintendência Regional do Trabalho em março, mas nada foi feito. "Todo acidente deve e pode ser evitado, desde que os empresários apliquem recursos na segurança e na saúde do trabalhador. E isso significa treinamento e acompanhamento nos canteiros, com técnicos e fiscais", disse o diretor. Fonte: Correio Braziliense - DF Notícia divulgada: 22/07/2011. AGRONOMIA BRASIL É NEGLIGENTE NO CONTROLE DE AGROTÓXICOS Agricultura brasileira ainda utiliza 22 produtos químicos proibidos pela União Europeia e EUA. ANVISA tenta barrar 14 dessas substâncias. Publicado em 14/10/2012 | VANESSA FOGAÇA PRATEANO O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, é uma das nações mais atrasadas no controle de agrotóxicos. Dos 50 produtos químicos mais aplicados na agricultura, 22 são proibidos pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, mas continuam sendo largamente utilizados em território brasileiro, apesar dos riscos que oferecem à saúde. Entre eles, agentes que causam cegueira, má formação fetal, câncer (em especial os de tireoide e mama), puberdade precoce, problemas respiratórios e disfunções renais, de acordo com relatórios técnicos de várias entidades lançados neste ano e que corroboram alertas feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em anos anteriores. Desde 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) alerta para a necessidade de vetar o uso dessas substâncias, mas somente agora, com o veto de países a produtos brasileiros cultivados com alguns agrotóxicos, é que a discussão ganhou corpo. A agência estuda proibir dez substâncias, além de quatro que já tiveram sua retirada do mercado aprovada. A aplicação de agrotóxicos além do Limite Máximo de Resíduos (LMR) permitido de acordo com a legislação também preocupa porque gera uma série de complicações em trabalhadores do campo e consumidores. Relatório de 2010 do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), da Anvisa, revelou que 28% de 2.488 amostras de alimentos analisadas continham substâncias autorizadas, mas acima do LMR, ou proibidas. De acordo com o Ministério 8 da Saúde, o uso indiscriminado de agrotóxicos causou 7.677 casos de intoxicação no país em 2009. “O Brasil é hoje o maior consumidor mundial de agrotóxicos e existe muita pressão das empresas para que esse modelo seja mantido. Há um esforço da ANVISA para controlar e proibir essas substâncias, mas as empresas entram na Justiça para barrar a discussão”, explica a assessora jurídica da organização Terra de Direitos, Ana Carolina Brolo de Almeida. ANVISA: http://migre.me/b78c3 IMPERÍCIA ENGENHARIA CASO REAL CLASS: PERITOS AFIRMAM 'HOUVE ERRO DE CÁLCULO' O laudo foi divulgado à imprensa, no final da tarde desta sexta-feira. Notícia divulgada: 12/03/2011 às 10h28min Pará - Exatamente 39 dias após o desabamento do edifício Real Class, na Travessa 3 de Maio, no bairro de São Brás em Belém, foi confirmado o motivo do desabamento do prédio: erro de cálculo. O laudo foi divulgado à imprensa, no final da tarde desta sexta-feira (11), por engenheiros da Universidade Federal do Pará, a pedido do CREA-PA (Conselho Regional de Engenharia do Pará). De acordo com Dênio Ramar Carvalho de Oliveira, doutor em análise de estrutura da UFPA, houve um 'erro no cálculo estrutural da obra', onde ocorreu o colapso do edifício. A estrutura do prédio foi submetida a uma combinação elevada de carregamentos verticais (parede, contra piso, revestimentos) e horizontais (o vento). 'O prédio apresentava alguns problemas no cálculo estrutural, verificou-se que diversos pilares no nível do pavimento térreo não apresentavam resistência compatível com os esforços atuantes, alguns apresentando ruptura (fissuras) brusca, sem avisos. Devido isso, estes pilares não aguentaram o peso da obra, ocasionando o colapso', explica Dênio Ramar. De acordo com o presidente do Crea-Pa, engenheiro Civil José Viana, o laudo será encaminhado para a Câmara Especializada em Engenharia Civil, de Belém, onde será verificado se houve imperícia, imprudência ou negligência por parte do engenheiro estrutural da obra, Raimundo Lobato da Silva. Feito isso, a Comissão de Ética irá avaliar o caso e se pronunciará se, caberá ou não penalizar com advertência ou suspensão o engenheiro responsável ou se arquiva processo. 9 Segundo o direto do curso de Engenharia da UFPA, Manoel Peres, as análises deram muito trabalho e todos que participaram do laudo são mestres e doutores em Engenharia Civil. 'Fizemos um estudo bastante detalhado, utilizamos softwares específicos que detectaram o erro no cálculo de estrutura da obra', conta. Ainda de acordo com Manoel, se o prédio tivesse tombado para o lado naquele dia, haveria muito mais mortes. 'Este foi um erro inadmissível! Qualquer outro engenheiro calculista teria acertado esse cálculo', acusa. Outro lado - Em nota a Real Engenharia informa que ainda não recebeu o documento elaborado por professores da Faculdade de Engenharia Civil do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará, contendo laudo com os resultados da investigação feita para identificar as causas do acidente do edifício Real Class. A Real Engenharia diz ainda que acatará as conclusões de ordem científica porém, só se manifestará após conhecer, em conjunto, o teor do laudo contratado pelo CREA-PA e os laudos de outras duas investigações que estão em andamento no âmbito da própria empresa e do Centro de Perícias do Instituto Renato Chaves. História - O desabamento do Real Class aconteceu, no dia 29 de janeiro de 2011. Três pessoas morreram, entre elas, dois operários e uma senhora que vivia em uma casa ao lado da edificação. A tragédia deixou também muitas famílias desalojadas. 10 ARQUITETURA IMPERÍCIA NA REFORMA DE UMA INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA CONDICIONADOR DE AR A instalação de um sistema condicionador de ar do tipo SPLIT criou a necessidade da passagem de tubos. No sistema SPLIT, existem dois aparelhos. Um denominado compressor que fica em área externa e outro denominado evaporador que fica no ambiente que queremos controlar. Entre um e outro há a necessidade de instalar um tubo por onde flui o gás refrigerante. É um tubo fino, porém precisa ser revestido com um isolante térmico. Cada evaporador recebe dois tubos, um que vem e outro que vai. Havendo diversos evaporadores o conjunto de tubos atinge um diâmetroconsiderável. No caso foram feitos furos de 15 centímetros de diâmetro empregando-se percussão de marreta (pesada) sobre talhadeira. A viga era uma viga transversal com 8 metros de comprimento (viga de grande porte) e 60 centímetros de altura. O método de abertura dos furos foi totalmente inadequado. Lascas consideráveis foram arrancadas de modo que a região afetada atingiu bem mais que os 15 centímetros do furo. Se os furos tivessem sido feitos no meio do vão da viga, o efeito seria, talvez, desprezível. Entretanto, nas regiões próximas do apoio da viga, as forças cortantes atingem valores máximos exigindo muito do concreto e também a complementação da resistência por meio de armaduras próprias para absorver a força cortante. A força cortante tende a trincar a viga, produzindo trincas no sentido inclinado que vulgarmente denominamos trincas a 45graus. Uma boa parte dessa força é absorvida pelo concreto da viga. Quanto maior a resistência do concreto melhor será a absorção dessa força. Além do concreto, ferros devem ser colocados na direção transversal da tendência da trinca. Uma alternativa é usar o próprio ferro longitudinal dobrando-os na forma de cavaletes. Outra alternativa é por meio de estribos, ferros transversais que a gente usa para ajudar a armar a viga e que é calculada para absorver o restante da força cortante. No caso, a imperícia do Arquiteto reside no fato dele não atentar para o fato e não colocou nenhuma restrição ou, pelo menos, alerta nos projetos. 11 IMPRUDÊNCIA ENGENHARIA Por Ollair Nogueira Notícia divulgada: 30/10/2010 09h03 - Atualizado em 30/10/2010 09h03. A foto desta reportagem foi tirada na manhã de sexta-feira (29). As imagens revelam um flagrante de imprudência com a segurança no Trabalho. Trabalhadores da construção civil cobrem telhado de uma residência (sobrado) em Três Lagoas sem utilização que qualquer tipo de equipamento de segurança. De acordo com a NR-18 (Norma Regulamentadora nº 18 do Ministério do Trabalho), os equipamentos de proteção individual devem ser fornecidos de forma gratuita para os empregados sempre que as medidas de proteção coletiva não forem viáveis do ponto de vista técnico ou não oferecerem completa proteção aos operários. Os EPIs costumam ser, entretanto, um dos bons indicadores das condições de segurança de uma obra. Claro que, se não houver o desenvolvimento de um programa de segurança do trabalho ou se a empresa preferir, ao invés de eliminar os riscos na fonte 12 geradora, apenas proteger os operários com esse tipo de equipamento, os resultados práticos serão nulos. Dispensar os EPIs, porém, seria impossível. USO OBRIGATÓRIO Os EPIs são de uso eventual; os demais, de uso obrigatório: o capacete é obrigatório para todas as funções; a máscara panorâmica deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja função apresentar necessidade de proteção facial e respiratória, em atividades especiais; o protetor auricular é obrigatório a qualquer função quando exposta a níveis de ruído acima dos limites de tolerância da NR 15; a capa impermeável deve ser utilizada pelos trabalhadores cuja função requeira exposição a garoas e chuvas; o cinturão de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado pelos trabalhadores cuja função obrigue a trabalhos acima de 2m de altura; o cinto de segurança limitador de espaço deve ser utilizado pelos trabalhadores cuja função exigir trabalho em beiradas de lajes, valas etc. AGRONOMIA IMPRUDÊNCIA E DESLEIXO Pesquisadores de um respeitado laboratório de biologia molecular da Universidade de Utah, Estados Unidos, foram punidos por erros e negligências encontrados em 11 artigos publicados entre 2007 e 2011. A autora dos papers, a professora do Departamento de Medicina Ivana De Domenico, foi demitida, e o veterano patologista Jarry Kaplan, líder do laboratório, aposentou-se em meio à investigação do caso, que listou 21 erros cometidos, como alterações de imagens, gráficos e tabelas, aos quais foram adicionados dados meses depois de concluído o trabalho. O caso emergiu no ano passado, quando dois artigos sobre regulação do ferro no sangue foram retratados pela revista Cell Metabolism, depois que o comitê de fiscalização da Universidade de Utah descobriu que um técnico do laboratório jogou no lixo os resultados primários da pesquisa. As anotações acabaram sendo recuperadas e descobriu-se que continham informações importantes que ficaram de fora dos artigos publicados. O comitê de investigação do caso não se convenceu de que houve intenção de fraudar os resultados, mas considerou que o processo foi tão marcado por desleixo e imprudência que “as publicações não representam o que foi feito no laboratório”, como explicou Jeffrey Botkin, vice-presidente para integridade da pesquisa na Universidade de Utah. Publicação: Edição 211 - Setembro de 2013 13 REFERÊNCIAS http://tce-rn.jusbrasil.com.br/noticias/3077733/tce-pede-ressarcimento-e-multa- engenheiros-por-negligencia-em-fiscalizacao-de-obras/acessado em 29 de Março de 2014, às 15h20min. http://www.arquitetura.com.br/noticias/noticia.php?idNot=3697/acessado em 30 de Março de 2014, às 18h27min. http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1307493&tit=Bra sil-e-negligente-no-controle-de-agrotoxicos/acessado em 31 de Março de 2014, às 08h46min. http://www.ormnews.com.br/multimidia/acessado em 29 de Março de 2014, às 16h03min. http://www.ebanataw.com.br/roberto/trincas/caso45.htm/acessado em 30 de março de 2014, às 18h47min. http://www.perfilnews.com.br/tres-lagoas/flagrante-de-imprudencia-na-construcao- civil/acessado em 30 de março de 2014, às 19h28min. http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/09/12/imprudencia-e-desleixo/acessado em 30 de Março de 2014, às 22h16min.
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