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CCJ0025-WL-B-LC-Direito do Trabalho-Caderno 01-Júlia Monteiro

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Rio de Janeiro, 31 de julho de 2012. Prof. Juliana Monteiro 
Caderno – Trabalho II 
 
FÉRIAS 
 
Art. 7º, XVII, CRFB/88. Terço Constitucional – art. 129 ao 149, CLT 
 
Período aquisitivo 
 
12 meses – Férias em regra são 30 dias, mas art. 130, CLT fala das faltas injustificadas que podem 
reduzir os dias de férias. O art. 131 e 132, CLT traz as faltas justificadas que não permite que o 
empregado sofra redução de dias nas férias. O art. 133 fala da possibilidade de o empregado perder o 
direito das férias naquele período aquisitivo. Se o empregado receber por mais de 6 meses benefício 
previdenciário perderá o direito a férias daquele período aquisitivo. 
 
Período Concessivo 
 
É de 12 meses, art. 134, CLT permite fracionar em 2 períodos, quando o empregado é menor de 18 
anos ou maior de 50 anos é obrigatório tirar as férias em um único período. Art. 135 da CLT fala da 
comunicação das férias que tem de ser um mínimo de 30 dias de antecedência. No art. 136, CLT declara 
que é o empregador que determina quando o empregado gozará as férias. Se os empregados forem 
membros da mesma família na empresa as férias poderão ser gozadas no mesmo período desde que não 
haja prejuízo para a empresa. Se o empregado for menor de 18 anos a CLT obriga que as férias 
coincidam com as férias escolares. 
 
Férias em dobro 
 
Art. 137 diz que se em 12 meses do período concessivo o empregado não gozar suas férias o empregado 
receberá o dobro das férias. A CLT e a CRFB/88 não tratam desse caso quanto ao terço constitucional, 
mas numa interpretação mais benéfica o empregado também recebe o terço constitucional com dobra. 
 
Art. 145 , CLT traz que o pagamento das férias + terço constitucional deve ser efetuado em 10 dias 
antes das férias, se não acontecer o pagamento será pago em dobro. A OJ nr. 386 SDI-1, TST declara o 
pagamento em dobro... 
 
Férias integrais e proporcionais 
 
Art. 147, § Único, CLT declara férias integrais são aquelas que o empregado adquiriu 12 meses de 
período aquisitivo, ou seja 12/12 anos, pois para cada mês trabalhado adquiriu 1/12 avos. no caso de 
férias proporcionais (são aqueles em que não houve a aquisição de 12 meses de trabalho) para cada 
fração de dias superior a 14 ele ganha 1/12 avos. Se o empregado pedir demissão terá direito a férias 
também (Súmula 261 do TST), exceto em caso de demissão por justa causa que perde o direito. das 
férias proporcionais, mas se tiver adquirido do período integral de férias não perderá., pois já é direito 
adquirido. 
 
Conversão de férias em pecúnia 
Abono pecuniário = converter as férias em pecúnia (vender as férias é senso comum), art. 143, CLT. Só 
é permitido converter no máximo 1/3 do período em pecúnia. 
 
Férias Coletivas 
 
Art. 139, CLT diz que o empregados pode optar em dar férias coletivas somente para alguns setores. Se 
o empregado não tem um período aquisitivo completo ele terá “período a disposição do empregador”. A 
contagem continua. ...???? 
 
Correção do caderno 1 e trazer caderno 2 para a próxima aula. 
1 – sim tem direito 
2 – B 
 
Rio, 07 de agosto de 2013. 
 
Aviso-Prévio 
 
A CRFB/88 fala “proporcional ao tempo de serviço” uma lei deveria instrumentalizar essa 
proporcionalidade e após esses anos veio a Lei 12.506/11, mas apenas com um artigo. 
 
Diz: 
 até 1 ano de serviço: 30 dias de AP. Através da Nota Técnica do MTE quando o empregado 
superar 1 ano de serviço já tem 33 dias. Ao completar 2 anos tenho 36 dias. 
 para cada ano + 3 dias no limite máximo de 90 dias. 
 
 
Art. 7º, XXI, CRFB/88. Aplica-se aos 3 tipos de empregados, ou seja, urbano, rural e empregados 
domésticos. 
Art. 487 aos 491, CLT 
Tem um lapso temporal de 30 dias. 
 
É um direito que pertence ao: 
empregado e – a NT do MTE só trata da proporcionalidade do AP para empregado e não para 
empregador. 
 
O Aviso prévio é típico das extinções sem motivo (sem falta grave) nos contratos de trabalho por prazo 
indeterminado. 
 
No caso de extinção de contrato de trabalho por prazo determinado, em regra, não há aviso prévio, há 
pagamento de indenização conforme art. 479 e 480 da CLT, ou seja, metade do período que faltava pra 
empregado ou empregador. No art. 481 , CLT informa que se há cláusula expressa que se no CT tem 
uma cláusula expressa garantindo entre as partes o direito recíproco de rescisão, então nesse caso 
caberá o aviso prévio. 
 
O aviso prévio pode ser trabalhado ou indenizado. A contagem do aviso-prévio só se inicia no dia 
seguinte ao dia da comunicação. (Súmula 380, do TST). A data da baixa da CTPS é o último dia 
trabalhado mesmo durante o aviso-prévio. No caso de aviso-prévio indenizado a data será o dia final do 
aviso-prévio mesmo que ele não tenha trabalhado. Ver OJ 82 SDI-1-TST. 
 
O art. 488, CLT trata de horário especial para que o empregado possa procurar emprego. Opção de 
menos 2 horas por dia ou 7 dias corridos, um ou outro. 
 
No caso do aviso-prévio indenizado não há impedimento para que o empregado consiga um emprego 
antes do término do aviso. O TST não considera fraude. 
 
Ler Súmula 276 do TST sobre a possibilidade de renunciar ao aviso-prévio, pois a princípio é um direito 
irrenunciável. 
 
Se o empregado ou empregador durante o cumprimento do aviso-prévio praticarem falta, quem praticou 
a falta perderá direito ao restante do respectivo prazo. 
 
Rio, 14 de agosto de 2013. 
 
 
Terminação de Contrato ou Extinção de Contrato 
 
Art. 77 e segs. da CLT. 
CT Indeterminado 
 
Resilição – Modalidade de Extinção de Contrato de Trabalho sem motivo, ou seja, sem falta grave. 
Ocorre por iniciativa do empregador (dispensa ou despedida imotivada), do empregado (pedido de 
demissão), ou ambos (Distrato – Ex.: PDV, PDI, etc.). 
 
Resolução – modalidade de Extinção do Contrato de Trabalho com motivo, ou seja, com falta grave. A 
falta grave pode ser praticada pelo empregado, então ele é mandado embora por Justa Causa, art. 482 
da CLT. Se a falta grave é praticada pelo empregador então estamos diante da Rescisão Indireta. art. 
482 e 483 da CLT. Se ambos cometem falta grave estamos diante da Culpa Recíproca, art. 484 da CLT e 
Súmula 14 do TST, que dá 50% das verbas rescisórias. 
 
40% do FGTS  FGTS – CRFB/88 + Lei 8036/90 
 
Art. 7º, I, da CRFB/88  40% do FGTS - proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa. 
Na rescisão indireta (por culpa do empregador) o empregado faz jus aos 40% do FGTS. Culpa Recíproca 
a indenização é devida pela metade, ou seja, 50% dos 40% do FGTS = 20% do FGTS. No caso de 
extinção por força maior a indenização também será de 20% do FGTS. 
 
Art. 7º, III da CRFB/88  FGTS – É obrigatório, somente para domésticos é facultativo. 
 
Força maior – art. 501 a 504 da CLT. 
 
Força maior – Instituto do Direito Administrativo – “Factum Principis” ( é a administração pública). nesse 
caso utiliza-se o art. 486 da CLT. A indenização (40% do FGTS) ficará a cargo do governo responsável. 
Rio, 21 de agosto de 2013. 
 
 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DO TRABALHO 
 
 Resilição – sem falta grave 
 Resolução – com falta grave 
 Força maior – factum principis 
 Morte do empregado – cessa o contrato (iniciativa do empregado – parcelas devidas vão ser 
semelhantes ao pedido de demissão. Majoritariamente não há de se falar em aviso prévio. 
 Morte do empregador- nem sempre leva ao fim do contrato como na empresa. Quando 
empregador morre (iniciativa do empregador) parcelas semelhantes à dispensa imotivada. O 
aviso prévio é devido para uns e para outro não. Tendência de ser devido ante a interpretação 
mais benéfica do empregado, mas é controvertido. 
 
FALÊNCIA, EXTINÇÃO E FECHAMENTO DA EMPRESA 
 
Empregador corre o risco do negócio 
Falência – risco do negócio 
Extinção – não quer mais a empresa – ato voluntário 
Fechamento – não foi por ato voluntário(fator externo que gerou a situação). Pparcelas devidas 
semelhantes a dispensa imotivada 
 
APOSENTADORIA OJ 361-SDI-I TST 
 
Aposentadoria espontânea - continua trabalhando na empresa mesmo após a sua jubilação 
(aposentadoria), o contrato de trabalho não se extingue. 
Como se aposentou – no ato é possível sacar o FGTS. 
40% do FGTS não é pago porque o contrato não terminou, quando a dispensa é imotivada cabe os 40% 
do FGTS de todo o tempo que trabalhou na empresa porque o contrato não se extingue com a jubilação. 
 
 
JUSTA CAUSA 
 
Punição máxima que o empregador pune o empregado 
Advertência – verbal ou por escrito – poder disciplinar do empregador – é uma construção doutrinária. 
Suspensão disciplinar art. 474 CLT - até 30 dias 
Dispensa por justa causa art. 482 CLT 
 
Requisitos para aplicar justa causa 
 Gravidade do ato - atos efetivamente grave, quem vai avaliar é o empregador, mas para justa 
causa tem que ser grave 
 Imediatidade da punição – assim que tomar ciência 
 Proporcionalidade entre a falta e a punição - 
 NON BIS IN IDEM - para cada falta só pode haver uma punição 
 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES – motivo que levou à justa causa e não pode ser 
modificado. Comanda toda a análise da falta grave e vai ser mantido ou afastado. 
 
Rio, 28 de agosto de 2013. 
 
Extinção de Contrato de Trabalho 
 
 
Justa Causa – Resolução – Falta Grave do Empregado 
Requisitos 
Art. 482, CLT – Hipóteses Genéricas 
a) Ato de improbidade – ser desonesto 
b) Incontinência de conduta ou mal-procedimento – a incontinência está relacionado a má 
conduta sexual, e o mau-procedimento está relacionado a conduta no ambiente de trabalho 
ligada a impolidez, grosseria. 
c) Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador e 
quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o emprego ou for 
prejudicial ao serviço. – tem de ser habitual, pode haver regulamento impedindo a prática ou 
por vender produtos que a empresa comercializa. 
d) Condenação criminal do empregado passada em julgado caso não tenha havido 
suspensão da execução da pena – se o empregado não for preso, nem foi para o presídio e a 
pena foi convertida ou suspensa, não caberá justa causa. 
e) Desídia – comportamento negligente, relaxado. Vem de um somatório de pequenos atos que 
isoladamente não seria desídia, mas somados acarretam a desídia. Pode ser isoladamente 
também, caso de vigia que dormiu uma única vez mas houve um roubo na empresa. 
f) embriaguez habitual ou em serviço – a Previdência inclui a embriaguez habitual como 
doença, decisão recente, então atualmente é doença, a CLT não revogou esta alínea, mas houve 
revogação tácita. No caso da embriaguez em serviço, chega ao trabalho e causa problema, 
maltrata pessoas, se excluem desse caso pessoas que passam por problemas difíceis ao longo da 
vida (morte de cônjuge ou filho recente) não enseja justa causa. 
g) violação de segredo da empresa – alínea do curioso, pode não contar, mas violou o segredo. 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação – a diferença entre elas é que a indisciplina é 
violação de uma ordem geral de conduta da empresa. A insubordinação é violação de uma ordem 
direta. 
i) Abandono de emprego – Súmula 32 + art. 475, CLT e a 62 – Lapso temporal superior a 30 
dias. O abandono de emprego é presumido para a Súmula 32. Se antes dos 30 dias a empresa 
tiver provas de que ele está em outro emprego, caberá o abandono de emprego. 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou 
ofensas físicas, nas mesmas condições salvo em caso de legítima defesa ou de outrem 
– pode ser um colega de trabalho ou cliente. 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou 
ofensas físicas, praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em 
caso de legítima defesa ou de outrem – é igual a letra J mas está adstrita ao empregador ou 
superiores hierárquicos. 
l) prática constante de jogos de azar – jogar eventualmente não tem problema, o problema 
está na prática continuada. 
 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente 
comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo 
Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966) Resquício da ditadura. 
 
Art. 483 – O empregado pode 
Decreto 368/66 x 368/68 – Mora contumaz. Se o depósito de FGTS não estiver regular o TST 
tem concedido rescisão indireta. 
Próxima aula correção da semana 5 
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2012. 
 
Continuando (terminação do contrato de trabalho) 
Homologação – TRCT – Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho 
 Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do 
respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto 
de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na 
mesma emprêsa.(Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 
 § 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por 
empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do 
respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Redação 
dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 
 § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de 
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e 
discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. (Redação 
dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 
 § 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência 
será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou 
impedimento deste, pelo Juiz de Paz. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 
 § 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão 
do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado (não existe mais), conforme acordem as 
partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em 
dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 
 § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder 
o equivalente a um mês de remuneração do empregado. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970) 
 § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação 
deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
 a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou (se for aviso prévio trabalhado, 
contratos de trabalho de prazo determinado) 
 b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso 
prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. (dias corridos, o legislador não 
mencionou útil como na alínea anterior, contratos com aviso prévio indenizado, se cair no domingo ou 
não conseguir agendar a data, o empregador faz o pagamento e depois homologa.) Dispensa do 
cumprimento = aviso prévio indenizado ou caso de justa causa. 
Ler OJ 14 e OJ 162 
 § 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e 
empregador. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
 § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por 
trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu 
salário, devidamente corrigidopelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o 
trabalhador der causa à mora. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989). Ver ação de consignação em 
pagamento. 
 § 9º (vetado). (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
§1º 
Até 1 ano de serviço – homologação pela empresa. 
+ de 1 ano de serviço – Sindicato ou MTE 
 
§2º 
Vedação da quitação genérica – tem de discriminar todas as verbas rescisórias. Pode fazer ressalva se 
não recebeu o correto. 
Súmula 330 TST – A quitação passada pelo empregado com assistência da entidade sindical da sua 
categoria ao empregador com a observância... 
 
Correção da semana 6 – art. 477, §6º, a. 10 dias. Dia 24 de setembro de 2010. Oj. 162. 
 
b) Multa paga ao empregado pelo empregador equivalente a 1 salário do empregado sem prejuizo das 
penalidades administrativas. 
 
c) AV – Lei 12506-2011. A lei veio depois então não havia proporcionalidade do AV. O AV será de 30 
dias. A data será 14 de outubro de 2010. OJ 82. 
 
Objetiva – Letra B 
 
Próxima aula – semana 7 – Prescrição e Decadência 
Ver art. 7º, XXIX, CRFB/88 
 
 
Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2012. 
 
PRESCRIÇÃO 
 
Art. 7º, XXIX, CRFB/88 - Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para 
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de 
trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000). 
 
Regra Geral – Urbanos, Rurais e Domésticos (pela doutrina) 
Contrato em vigor Contrato extinto 
5 anos a contar de cada lesão. 2 anos a contar do fim do contrato de 
trabalho. Prescrição bienal. 
(O.J-83 SDI-1 TST 
 
Prescrição Parcial – limitar os efeitos 
pecuniários da condenação, aos últimos 5 
anos. 
Os cinco anos que retroagem são contatos a 
partir do ajuizamento da ação. (Súmula 308, 
TST. 
 
 
Quando a CRFB/88 foi promulgada não haviam limitação dos efeitos pecuniários para os trabalhadores 
rurais, então a EC 28/2000 estabeleceu que a limitação seria também para os rurais porque eles desde o 
início foram equiparados a trabalhadores rurais. (ver efeitos na OJ 417 SDI-1 TST) 
 
REGRAS ESPECIAIS 
 
Empregado menor de 18 anos – não corre prescrição 
 Art. 440 - Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição. 
FGTS – Art. 19A , Lei 8036/90 e Súmula 362 TST 
 
 Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato 
de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no art. 37, § 2o, da Constituição 
Federal, quando mantido o direito ao salário. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 
2001) 
 Parágrafo único. O saldo existente em conta vinculada, oriundo de contrato declarado 
nulo até 28 de julho de 2001, nas condições do caput, que não tenha sido levantado até essa 
data, será liberado ao trabalhador a partir do mês de agosto de 2002. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
 Súmula 362, TST - É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento 
da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato 
de trabalho. 
 
Férias – Art. 149, CLT 
 
Reconhecimento de Vínculo de Emprego + anotação da CTPS – é meramente declaratório, para 
os efeitos pecuniários deve-se considerar os 5 anos prescricionais. 
 
Complementação de Aposentadoria – o empregador pode pactuar com o empregado que 
quando da sua aposentadoria a empresa complementaria sua aposentadoria. 
Súmula 326 e 327. Se o empregado não recebeu ele tem 2 anos para reclamar mas, se já 
recebe e não concorda com o valor, quer uma revisão, nesse caso ele pode entrar em qualquer 
momento. Se a justiça concordar os efeitos pecuniários serão somente dos 5 anos. 
 
Súmula 326, TST - A pretensão à complementação de aposentadoria jamais recebida 
prescreve em 2 (dois) anos contados da cessação do contrato de trabalho. 
 
Súmula 327, TST - A pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita-se à 
prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas 
no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da 
ação. 
 
Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2012. 
 
DECADÊNCIA 
 
Ação Rescisória = desconstituir um título executivo judicial 
Prazo decadencial é de 2 (dois) anos. 
 
Ação de Inquérito para Apuração de Falta Grave. 
 
Tem 30 dias para ação a suspensão do empregado. Art. 853, CLT e art. 495, CPC. 
 
Prova até aqui –semana 8 
 
FGTS  40% FGTS 
 
Art. 478, CLT 
Art. 492, CLT – 10 anos – Estabilidade Decenal 
 
Lei nº 5107-66 (revogada) – vigor em Jan/1967, criou o FGTS para acabar com a estabilidade. 
A CRFB/88 tornou o FGS obrigatório. (opção FGTS). 
 
Lei 8036-90 Lei do FGTS. Todas as contas vinculadas (cada empregado) do FGTS estão na 
CEF. 
 
Art. 20 trata das possibilidades de saque no FGTS.

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