Buscar

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - Dir. das Relações Sociais I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESQUEMA DE AULA 01 
Professora Fabiana Mardegan - Direito das Relações Sociais I - ECA 
 
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 Até o ano de 1990 não existia no Brasil um conjunto de leis e regras que fossem 
específicas para PROTEÇÃO das crianças e os adolescentes. 
 Todos os problemas enfrentados pelos jovens eram enquadrados nas leis comuns, 
destinadas a toda a população. 
 1.979 – Código de Menores: Adotava a DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR – 
Intervenção apenas em caso de Abandono, prática de ato infracional, desvio de 
conduta e falta de assistência. Não havia medidas de proteção. Tratava apenas do 
conflito já instalado. 
 OBJETIVO ECA: 
 A partir de uma nova visão, foram firmados vários documentos internacionais: 
 Declaração dos Direitos da Criança de Genebra, em 1924, promovida pela Liga 
das Nações; 
 Declaração Universal dos Direitos da Criança e a Convenção dos Direitos da 
Criança, firmada na ONU em 1979; 
 Foi subscrita pelo governo brasileiro em 26.01.90, aprovada pelo Congresso 
Nacional por meio do decreto Legislativo nº 28 de 14/09/90 e promulgada pelo 
Decreto Executivo nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. 
 
 Art. 227, a DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL, em substituição à Doutrina da 
Situação Irregular, oficializada pelo antigo código de Menores, Lei 6.697, de 10 de 
outubro de 1979 (revogada). 
 
 Implica uma mudança de paradigma, e não uma simples mudança de terminologia, na 
medida em que crianças e adolescentes deixam de ser objetos de proteção do Estado 
para se transformarem em BENEFICIÁRIOS DE DIREITOS FUNDAMENTAIS. 
 
 Da mesma forma, em lugar do direito do menor, passa a existir o Direito da Criança do 
Adolescente, mais amplo, abrangente, universal e exigível. 
 
 O legislador constituinte não se limitou a definir os direitos fundamentais. NO ART. 
227, DILUIU A RESPONSABILIDADE ENTRE A FAMÍLIA, A SOCIEDADE E O 
ESTADO. 
 
 O faminto deve ser alimentado; 
 
 O enfermo deve ser conduzido; o órfão e o abandonado devem ser recolhidos e 
socorridos; 
 
 Deve ser o primeiro a receber socorro em época de calamidade; 
 
 Deve ser dotado de meios para que possa ganhar na vida; deve ser protegido contra 
toda exploração; 
 
ESQUEMA DE AULA 01 
Professora Fabiana Mardegan - Direito das Relações Sociais I - ECA 
 
 Deve ser educado no sentimento do que suas melhores qualidades devem ser postas 
a serviço de seus irmãos. 
 
 
PRINCÍPIOS 
 
 PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA 
 
 PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE 
 
 PRINCÍPIO DA MUNICIPALIZAÇÃO 
 
 PRINCÍPIO DA CIDADANIA 
 
 PRINCÍPIO DO BEM COMUM 
 
 PRINCÍPIO DO PECULIAR DESENVOLVIMENTO

Outros materiais