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CCJ0025-WL-A-LC-Direito do Trabalho-Caderno 02-Júlia Monteiro

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Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2012.		Prof. Juliana Monteiro
Caderno – Trabalho II
FGTS e Estabilidades (garantia de emprego)
 
Estabilidade Decenal – art. 492, CLT
Quando da edição da CLT em 1943 não havia FGTS. Quando o empregado atingia 10 anos de emprego não podia mais ser demitido, conf. art. 478 e 492, CLT. O funcionário somente seria demitido no caso de falta grave com ação judicial própria chamada ação de inquérito para apuração de falta grave. 
Quando surgiu a Lei 5.107-66 (vigor em jan-67) que criou o FGTS. A lei não tornou o FGTS obrigatório, as empresas quando contratavam já obrigavam que os novos funcionários fossem optantes pelo FGTS. A CRFB/88 quando promulgada obrigou que todos os trabalhadores deveriam ser regidos pelo FGTS, passou a obrigatório, mas resguardou o direito adquirido para aqueles que já eram considerados estáveis decenais. Ainda existem pessoas nessa situação. Essa lei foi revogada pela atual Lei do FGTS 8.036-90
Estabilidade de Membro da CIPA
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidente.
Art. 10, II ADCT - 
Art. 10 - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o Art. 7º, I, da Constituição:
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
Garantia desde o registro da candidatura e, se eleito, até 1ª. após o término do mandato. 
Art. 164 e 165, CLT + Súmula 339, TST
  Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.  (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        § 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.  (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        § 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.  (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        § 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.  (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        § 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.  (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        § 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.  (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
        Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
Súmula 339, TST
Suplente da CIPA (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes) - Garantia de Emprego
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)
CIPA
Representante do empregado – Eleito - Presidente
Representante do empregador – Designado – Vice-Presidente + Suplente 
Somente o Vice-Presidente e seu suplente têm a garantia pois a CLT trata de membro eleito e não o designado que é o presidente. 
A estabilidade decenal não tem prazo, mas a garantia de emprego para membros da Cipa e grávidas tem prazo para acabar. São institutos diferentes embora muitos concursos tratem como estabilidade. Quaisquer dessas estabilidades podem ser perdidas por motivo disciplinar.
Estabilidade Absoluta – pode ser perdida somente por motivo disciplinar
Estabilidade Relativa – além de o motivo disciplinar pode perder por motivos técnico, econômico ou financeiro. O empregado alega em sede de contestação e o empregador terá de provar as razões, mas a demissão ficou mais fácil. 
Não é preciso ação própria para a quebra da estabilidade relativa. 
Estabilidade da Gestante
Art. 10, b, ADCT
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Há doutrinadores que entendem que a palavra confirmação deve ser substituída por concepção. A Estabilidade alcança a gestante mesmo que ela não soubesse que estava grávida. A análise é objetiva, o exame diz o tempo de gravidez. Se ocorre e demissão durante a estabilidade por dispensa imotivada o juiz determinará a REINTEGRAÇÂO do empregado que quando ocorre o empregado recebe salários e vantagens desde a sua dispensa nula até a sua efetiva reintegração. 
Súmula 244, TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
 
As vezes o clima entre as partes é muito ruim então o juiz aplica o art. 496, CLT . Independe do pedido das partes, pode ser de ofício. Não é considerado “extra petita” ou seja o juiz dar o que a parte não pediu. 
Art. 496 - Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida nos termos do artigo seguinte.
Súmula nº 396 - TST - Res. 129/2005 - DJ 20, 22 e 25.04.2005 - Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 106 e 116 da SDI-1
Estabilidade Provisória - Pedido de Reintegração - Concessão do Salário Relativo ao Período de Estabilidade já Exaurido - Inexistência de Julgamento "Extra Petita".
I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego. (ex-OJ nº 116 - Inserida em 01.10.1997).
II - Não há nulidade por julgamento "extra petita" da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT. (ex-OJ nº 106 - Inserida em 20.11.1997).
Se o empregador pagou a rescisão e o empregado é reintegrado o empregador perderá a rescisão paga, a doutrina entende que ele fez o que não devia por isso perderá a rescisão e pagará o período da reintegração. 
Ainda no caso de contrato de prazo determinado a Súmula 244 sofreu alteração recente(28 set 2012) garante a estabilidade.
Próxima aula início com correção d semana 10. Ver art. 372 ao 401, CLT 
Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2012.
Estabilidade Gestante ( Licença Maternidade
Estabilidade – art. 10, II, b, ADCT (mãe biológica) 
Licença – Benefício Previdenciário – 120 dias – art. 7º, XVII, CRFB/88, art. 392 (mãe biológica) e 392-A (mãe adotiva).
Trabalho Mulher –art. 372 ao 401 CLT 
Aborto – art. 395,CLT – 2 semanas
Art. 373-A, CLT – traz uma série de situações parava proteção da mulher
        Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notória e publicamente incompatível; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão profissional; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)
        Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999).
 
Quanto a revistas íntimas entende-se que também não é possível para homem.
Art. 389, CLT - Quando a mulher faz hora extra ganha 15 minutos antes de prestar horas extras. Há muita discussão por causa da isonomia entre homens e mulheres. Alguns defendem a inaplicabilidade desse artigo e outros entendem que deve será aplicado aos homens. Na prática o art. é ignorado pelos empregadores. 
Art. 389, §1º, CLT - Creche
Art. 390, CLT – Força Física – trabalho contínuo 20kg. e trabalho ocasional – 25 kg. 
Art. 396, CLT – Amamentação até que complete 6 meses de vida. A mulher tem 2 intervalos. 
Porque o período da licença maternidade não se estende para 180 dias para completar o período de amamentação?
O Estado criou um plano de governo com a “empresa cidadã” (Lei 11.770-2008) O Estado não obriga as empresas aderirem ao plano, mas àquelas que ofereçam 180 dias de licença maternidade ganham alguns benefícios. 
Atualmente a Previdência diz ao empregador para adiantar o pagamento da licença maternidade e ao pagar os impostos para a Previdência desconta o valor pago antecipadamente. Não se aplica a empregada doméstica. 
Estabilidade do Acidentado (acidente do trabalho) – Para saber o que é acidente de trabalho é preciso consultar os art. 19, 20 e 21 da lei 8.213-91.
Afastamento de até 15 dias – o empregador paga – é interrupção. Após esse prazo se continua de licença é suspensão. Em nenhum dos casos pode ser demitido. 
A partir do 16º dias recebe, após perícia, benefício previdenciário, se concluir por auxílio doença não é acidente do trabalho é portanto não tem estabilidade. Mas, se o benefício for “auxílio doença acidentário” ou auxílio acidente” terá direito a estabilidade. O que determina o auxílio acidente precisa ter seqüela. A estabilidade se inicia no dia em que o trabalhador recebe alta por 12 meses, conforme art. 118 da Lei 8.213-91. Vide Súmula 378, TST, que teve a inclusão de um inciso da Semana ... do TST que inclui o direito a estabilidade do trabalhador com contrato por prazo determinado em acidente de trabalho. 
Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2012.
Continuando Estabilidades
Dirigente Sindical – desde o registro – eleito – candidat. até 1 ano – após término do mandato (titular e suplente
Art. 8º, VIII, CRFB/88 
Art. 543, §5º - Comunicação – 24h.
Súmula 369 TST – alteração 28.09.2012, Inc. I
Inc. II – art. 522, CLT – Diretório (dirigentes sindicais) 7 membros titulares, 7 suplentes.
Súmula nº 369
DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
I – É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, §5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
II ‐ O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.
III ‐ O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
IV ‐ Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade.
V ‐ O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º doart. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Membro de Conselho Fiscal não tem estabilidade – OJ 365
Delegados Sindicais também não tem estabilidade. Art. 11, CRFB/88 – OJ 369
Se cometer falta grave pode ser demitido, mas precisa ser apurado através de inquérito.
Membro do CCP – art. 625,B, §1º, CLT
Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas:   (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
§ 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta, nos termos da lei. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
Membro do Conselho Curador da Previdência Social – art. 3º, 7º, Lei 8213-91
nomeação – até 1ª. após fim do mandato
Membro Conselho FGTS, art. 3º, §9º, Lei 8036-90 - nomeação – até 1ª. após fim do mandato
Diretor de Cooperativa – art. 55 – Lei 5.764-71. – só para o membro titular, não abrange o suplente.
 
Súmula 390 TST – Administração Pública Direta, art. 37, II e §2º, CRFB/88. Direta, Autárquica ou Fundacional ainda que regida pela CLT terá estabilidade.
Art. 173, CRFB/88. – 
Objetiva – Letra D
Semana 11
Até aqui vimos Direito Individual do Trabalho, próximas aulas Direito Coletivo.
Rio de Janeiro, 06 de novembro de 2012.
Direito Coletivo
Base – art. 8º e 9º, CRFB/88 e 511 e seguintes da CLT.
Sindicato da Categoria Profissional – defende os interesses dos empregados. 
Sindicato da Categoria Econômica – defende os interesses dos empregadores.
Sistema adotado no Brasil
Sistema da Unicidade Sindical ( Pluralismo Sindical (convenção nº 87 da OIT)
Organização Sindical Brasileira – base 
 Confederação – art. 535, CLT – mínimo de 3 federações
 Federações – art. 534, CLT – mínimo de 5 sindicatos
 Sindicato(a base é sempre do Sindicato).
CUT, Força Sindical, são centrais sindicais – defendem os interesses dos trabalhadores para um movimento. Não são sindicatos. 
Lei 11.648-2008 – Reconhecimento formal das centrais sindicais. É uma entidade de representação geral dos trabalhadores. 
 Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
 I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente - MTE, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
 II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
 III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
 IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; 
 V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
 VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
 VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
 VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 
 Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
Cadernos para AV2 (vistos) semana 10 a 15
Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2012.
Continuando Direito Coletivo – art. 8º, CRFB/88
IV – Contribuições Sindicais
- Contribuição Sindical
 Anual, obrigatória – art. 578, 580, CLT 
- Contribuição Confederativo Doutrina Majoritária – somente sindicalizados
 Mensalidade Sindical – estatuto do sindicato O.J. 17 SDC
 Contribuição Assistencial – CC/CC Precedente Normativo nº 119
É comum que mesmo quando o trabalhador não é sindicalizado haja o desconto e se o funcionário não concorda entrega uma declaração ao sindicato para ser ressarcida. 
V – ninguém – é obrigado a filiar-se ao sindicato
VI – Participação obrigatória dos sindicatos – art. 611 e 613, CLT 
Prazo máximo da Convenção Coletiva – art. 614, CRFB/88 
	Negociação coletiva
	Acordos Coletivos
	Convenções Coletivas
	Sindicato Categoria Profissional X 1 ou + empresas
Os benefícios atingem apenas aquela empresa que participou da negociação.
	Sindicato Categoria Profissional x Sindicato Categoria Econômica
Os benefícios atingem todos os profissionais que estejam empregados e que pertençam a categoria profissional do sindicato.
GREVE
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Qual é a lei? Lei 7783-89
1 – Precisa de prova da tentativa frustrada de negociação. art. 3º da Lei de Greve;
Art. 3º Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho.
2 – Precisa marca uma assembléia geral (para verificação de quórum).
        Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
        § 1º O estatuto da entidade sindical deverá prever as formalidades de convocação e o quorum para a deliberação, tanto da deflagração quanto da cessação da greve.
        § 2º Na falta de entidade sindical, a assembléia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação.
 
Atividades – comuns – comunicar ao empregador e autoridades com antecedência de 48h.
Atividades Especiais/Essenciais – comunicar ao empregador e autoridades com antecedência de 72h.
        Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
        I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;   II - assistência médica e hospitalar;  III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; IV - funerários; V - transporte coletivo;   VI - captação e tratamento de esgoto e lixo; VII - telecomunicações; VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais; X - controle de tráfego aéreo;   XI compensação bancária.
É vedado a greve do empregador (lockout)
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.
Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2012.
Caderno 13
Caso 1
a) Pode pedir devolução da contribuição assistencial. Ela não é sindicalizada e portanto não autorizou o desconto. Previsão da OJ 17-SDC e Precedente Normativo 119.
b) O desconto foi válido. Art. 8º, CRFB/88 e art. 578, 580 da CLT. 
Objetiva – Letra C
Caderno 14 
Caso 1
Não pode, tem de ter no máximo 2 anos, art. 613 e 614, CLT, OJ 322 TST e a Súmula 277, TST que sofreu alteração em set-2012, diz que enquanto a nova negociação não ocorre aplicam-se as bases da negociação anterior. 
Objetiva – Letra D – Art. 614, §3º
Caderno 15
Caso 1
a) Art. 7º e 9º da Lei de Greve, os contratos ficam suspensos e ficarão sem salário pelos 90 dias de greve. 
b) Imotivadamente não pode
c) Não posso contratar substituto. O art. 10º traz as atividades essenciais e o 11º diz o mínimo e excepcionalmente (é exceção, não regra) pode contratar substitutos. 
Objetiva – Letra B
Prova AV2
Prescrição em diante. 
Questão do caderno da 09 A 15.

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