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DESENHO TÉCNICO NORMAS DA ABNT 2009 Copyright © 1995, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavra-chave: Desenho técnico 14 páginas NBR 10067MAIO 1995 Origem: Projeto NBR 10067/1993 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecânica NBR 10067 - Technical drawings - General principles of presentation - Procedure Descriptor: Technical drawing Esta Norma foi baseada na ISO 128/1982 Esta Norma substitui a NBR 10067/1987 Válida a partir de 30.06.1995 Procedimento Princípios gerais de representação em desenho técnico 1 Objetivo Esta Norma fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos - Procedimento NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenho técni- co - Procedimento NBR 12298 - Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico - Procedi- mento 3 Condições gerais 3.1 Método de projeção ortográfica 3.1.1 1º diedro O símbolo deste método é representado na Figura 1. 3.1.2 3º diedro O símbolo deste método é representado na Figura 2. 3.2 Cor de representação do desenho técnico O desenho técnico é representado na cor preta. Se outras cores forem necessárias para melhor esclarecimento do desenho, o seu significado deve ser mencionado em le- genda. Figura 1 Figura 2 2 NBR 10067/1995 4 Condições específicas 4.1 Denominação das vistas Os nomes das vistas indicadas na Figura 3 são os se- guintes: a) vista frontal (a); b) vista superior (b); c) vista lateral esquerda (c); d) vista lateral direita (d); e) vista inferior (e); f) vista posterior (f). 4.2 Posição relativa das vistas no 1º diedro Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 4-(a) e 4-(b), as posições relativas das outras vistas são as se- guintes: a) vista superior (B), posicionada abaixo; b) vista lateral esquerda (C), posicionada à direita; c) vista lateral direita (D), posicionada à esquerda; d) vista inferior (E), posicionada acima; e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à es- querda, conforme a conveniência. Figura 4-(a) Figura 4-(b) Figura 4 Figura 3 NBR 10067/1995 3 4.3 Posição relativa das vistas no 3º diedro Fixando a vista frontal (A) conforme as Figuras 5-(a) e 5-(b), as posições relativas das outras vistas são as se- guintes: a) vista superior (B), posicionada acima; b) vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda; c) vista lateral direita (D), posicionada à direita; d) vista inferior (E), posicionada abaixo; e) vista posterior (F), posicionada à direita ou à esquerda, conforme a conveniência Figura 5-(a) Figura 5-(b) Figura 5 4 NBR 10067/1995 4.4 Escolha das vistas 4.4.1 Vista principal A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou principal. Geralmente esta vista re- presenta a peça na sua posição de utilização. 4.4.2 Outras vistas Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e/ou seções, elas devem ser selecionadas conforme os seguintes critérios: a) usar o menor número de vistas; b) evitar repetição de detalhes; c) evitar linhas tracejadas desnecessárias. 4.5 Determinação do número de vistas Devem ser executadas tantas vistas quantas forem neces- sárias à caracterização da forma da peça, sendo prefe- ríveis vistas, cortes ou seções ao emprego de grande quantidade de linhas tracejadas. 4.6 Vistas especiais 4.6.1 Vista fora de posição Não sendo possível ou conveniente representar uma ou mais vistas na posição determinada pelo método de pro- jeção, pode-se localizá-las em outras posições, com exce- ção da vista principal (ver Figura 6). Figura 6 NBR 10067/1995 5 4.6.2 Vista auxiliar São projeções parciais, representadas em planos auxi- liares para evitar deformações e facilitar a interpretação (ver Figura 7). 4.6.3 Elementos repetitivos A representação de detalhes repetitivos pode ser simpli- ficada (ver Figuras 8 e 9). 4.6.4 Detalhes ampliados Quando a escala utilizada não permite demonstrar de- talhe ou cotagem de uma parte da peça, este é circun- dado com linha estreita contínua, conforme a NBR 8403, e designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402 (ver Figura 10-(a)). O detalhe correspondente é desenhado em escala ampliada e identificada (ver Figura 10-(b)). Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10-(a) Figura 10-(b) Figura 10 6 NBR 10067/1995 4.6.5 Linhas de interseção 4.6.5.1 As linhas de interseção são traçadas nas vistas com linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403, não atingindo o contorno (ver Figura 11). 4.6.5.2 Pode-se, ainda, usar a representação simplificada nos seguintes casos: a) de dois cilindros, as curvas de interseção são substituídas pelas retas (ver Figuras 12 e 13); b) de um cilindro e um prisma retangular, os desloca- mentos das retas de interseção são omitidos (ver Figura 14). Figura 11 Figura 12 Figura 13 Figura 14 NBR 10067/1995 7 4.6.6 Representação convencional de extremidades de eixos com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares 4.6.6.1 As diagonais, traçadas com linha continua estreita, conforme a NBR 8403, caracterizam superfícies planas na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces laterais de um prisma, tronco de pirâmide ou um rebaixo (ver Fi- guras 15 e 16). 4.6.6.2 Para indicar um furo passante quadrado ou retan- gular, na parte plana de uma vista, sem auxílio das se- ções adicionais, utilizam-se diagonais traçadas em linhas contínuas estreitas, conforme a NBR 8403 (ver Figu- ra 17). 4.6.7 Vistas de peças simétricas 4.6.7.1 As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas de simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e paralelos, conforme a NBR 8403, traçados perpendicularmente nas extremida- des da linha de simetria (ver Figura 18). Figura 18 Figura 17 Figura 15 Figura 16 8 NBR 10067/1995 4.6.7.1.1 As peças simétricas podem ser representadas: a) pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais (ver Figura 19); b) pela quarta parte, quando as linhas de simetrias dividirem a vista em quatro partes iguais (ver Figu- ra 20). 4.6.7.2 Outro processo consiste em traçar as linhas da peça simétrica um pouco além da linha de simetria. Neste caso, os traços curtos paralelos devem ser omitidos (ver Figura 21). 4.6.8 Partes adjacentes A peça adjacente é desenhada por meio de linha es- treita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403. A peça adjacente não deve encobrir a peça desenhada em linha larga, mas pode ser encoberta por ela. Estando em corte, as peças adjacentes não devem ser hachuradas (ver Figura 22). Figura 19 Figura 20 Figura 22 Figura 21 NBR 10067/1995 9 4.6.9 Contorno desenvolvido Quando houver necessidade de desenhar o contorno de- senvolvido de uma peça, este deve ser traçado por meio de linha estreita-traço-dois pontos, conforme a NBR 8403 (ver Figura 23). 4.6.10 Vistas de peças encurtadas Na peça longa são representadas somente as partes da peça que contém detalhes. Os limites das partes retidas são traçados com linha estreita, conforme a NBR 8403 (ver Figuras 24 e 25). 4.6.10.1 Nas peças cônicas e inclinadas,a representação deve ser conforme as Figuras 26 e 27. 4.7 Cortes e seções 4.7.1 Hachuras 4.7.1.1 Os cortes ou seções são evidenciados através de hachuras, conforme a NBR 12298. 4.7.2 Generalidades 4.7.2.1 A disposição dos cortes ou seções segue a mesma disposição das vistas (ver 4.2 e 4.3). 4.7.2.2 Quando a localização de um plano de corte for clara, não há necessidade de indicação da sua posição e identificação (ver Figura 28). Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura 28 Figura 23 10 NBR 10067/1995 4.7.2.2.1 Quando a localização não for clara, ou quando for necessário distinguir entre vários planos de corte, a posição do plano de corte deve ser indicada por meio de linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na mudança de direção, conforme a NBR 8403. O plano de corte deve ser identificado por letra maiúscula e o sentido de observação por meio de setas (ver Figuras 29 e 30). 4.7.2.2.2 A designação do corte correspondente é feita nas proximidades do corte (ver Figuras 31 e 32). 4.7.2.2.3 Nos cortes, no sentido longitudinal, não são hachurados: a) dentes de engrenagem; b) parafusos; c) porcas; d) eixos; e) raios de roda; f) nervuras; g) pinos; h) arruelas; i) contrapinos; j) rebites; l) chavetas; m)volantes; n) manípulos. 4.7.3 Corte total 4.7.3.1 A peça é cortada em toda a sua extensão por um plano de corte (ver Figura 31). Figura 29 Figura 30 Figura 31 NBR 10067/1995 11 4.7.3.2 Numa peça com parte de revolução, contendo ele- mentos simetricamente distribuídos (furos ou nervuras radiais) sem que passem por um plano de corte, faz-se uma rotação no elemento até coincidir com o respectivo plano de corte e rebate-se, sem fazer nenhuma menção especial (ver Figura 32). 4.7.4 Meio-corte A metade da representação da peça é mostrada em corte, permanecendo a outra metade em vista. Este tipo de corte é peculiar às peças simétricas (ver Figuras 33 e 34). 4.7.5 Corte parcial Apenas uma parte da peça é cortada para focalizar um detalhe, delimitando-se por uma linha contínua estreita à mão livre ou por uma linha estreita em zigue-zague, con- forme a NBR 8403 (ver Figuras 35 e 36). 4.7.6 Corte em desvio A peça é cortada em toda a sua extensão por mais de um plano de corte, dependendo da sua forma particular e dos detalhes a serem mostrados (ver Figuras 30, 37 e 38). Figura 35 Figura 36 Figura 33 Figura 34 Figura 32 12 NBR 10067/1995 4.7.7 Seções rebatidas dentro ou fora da vista 4.7.7.1 O contorno da seção dentro da própria vista é tra- çado com linha contínua estreita, conforme a NBR 8403 (ver Figura 39). 4.7.7.2 O contorno da seção deslocada é traçado com linha contínua larga. A seção deslocada pode ser posi- cionada: a) próxima à vista e ligada a ela por meio de linha es- treita-traço-ponto, conforme a NBR 8403 (ver Fi- gura 40); b) numa posição diferente; neste caso, é identificada de maneira convencional (ver Figura 41). 4.7.7.2.1 As seções podem ser sucessivas como nos exemplos mostrados nas Figuras 42, 43 e 44. 4.7.8 Proporções e dimensões dos símbolos Os símbolos são mostrados conforme as Figuras 45 (1º diedro) e 46 (3º diedro) e a Tabela. Tabela - Dimensões Unid.: mm h 3,5 5 7 10 14 20 d(1) 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 H 7 10 14 20 28 40 (1) d = largura da linha Figura 37 Figura 38 Figura 39 NBR 10067/1995 13 Figura 40 Figura 41 Figura 43 Figura 42 14 NBR 10067/1995 Figura 45 Figura 46 Figura 44 Copyright © 1989, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavra-chave: Desenho técnico 2 páginas Desenho técnico NBR 10647ABR 1989 Origem: Projeto 04:005.04-008/1989 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral NBR 10647 - Terminology related to technical drawings Descriptor: Technical drawings Terminologia 1 Objetivo Esta Norma define os termos empregados em desenho técnico. 2 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as defini- ções de 2.1 a 2.6. 2.1 Quanto ao aspecto geométrico 2.1.1 Desenho projetivo Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo: a) vistas ortográficas: - figuras resultantes de projeções cilíndricas orto- gonais do objeto, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes; b) perspectivas: - figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto. 2.1.2 Desenho não projetivo Desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo larga variedade de representações gráficas, tais como: a) diagramas; b) esquemas; c) ábacos ou nomogramas; d) fluxogramas; e) organogramas; f) gráficos. 2.1.2.1 Diagrama Desenho no qual valores funcionais são representa- dos em um sistema de coordenadas. 2.1.2.2 Esquema Figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções. 2.1.2.3 Ábaco ou nomograma Gráfico com curvas apropriadas, mediante o qual se podem obter as soluções de uma equação determina- da pelo simples traçado de uma ou mais retas. 2 NBR 10647/1989 2.1.2.4 Fluxograma Representação gráfica de uma seqüência de operações. 2.1.2.5 Organograma Quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas. 2.1.2.6 Gráfico Representado por desenho ou figuras geométricas. É um conjunto finito de pontos e de segmentos de linhas que unem pontos distintos. 2.2 Quanto ao grau de elaboração 2.2.1 Esboço Representação gráfica aplicada habitualmente aos está- gios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entre- tanto, servir ainda à representação de elementos existen- tes ou à execução de obras. 2.2.2 Desenho preliminar Representação gráfica empregada nos estágios interme- diários da elaboração do projeto, sujeita ainda a altera- ções e que corresponde ao anteprojeto. 2.2.3 Croqui Desenho não obrigatoriamente em escala, confecciona- do normalmente à mão livre e contendo todas as informa- ções necessárias à sua finalidade. 2.2.4 Desenho definitvo Desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão. 2.3 Quanto ao grau de pormenorização 2.3.1 Desenho de componente Desenho de um ou vários componentes representados separadamente. 2.3.2 Desenho de conjunto Desenho mostrando reunidos componentes, que se as- sociam para formar um todo. 2.3.3 Detalhe Vista geralmente ampliada do componente ou parte de um todo complexo. 2.4 Quanto ao material empregado Desenho executado com lápis, tinta, giz, carvão ou outro material adequado. 2.5 Quanto à técnica de execução Desenho executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina. 2.6 Quanto ao modo de obtenção 2.6.1 Original Desenho matriz que serve para reprodução. 2.6.2 Reprodução Desenho obtido, a partir do original, por qualquer proces- so, compreendendo: a) cópia - reprodução na mesma escala do original; b) ampliação - reprodução maior que o original; c) redução - reprodução menor que o original. Copyright © 1987, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printedin Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Desenho. Folha de desenho 4 páginas Folha de desenho - Leiaute e dimensões NBR 10068OUT 1987 Origem: Projeto 04:005.04-006/1987 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral NBR 10068 - Drawings - General principles of presentation Descriptors: Drawing. Drawing sheet Esta Norma foi baseada na ISO 5457 Padronização 1 Objetivo 1.1 Esta Norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. 1.2 Esta Norma apresenta também o leiaute da folha do desenho técnico com vistas a: a) posição e dimensão da legenda; b) margem e quadro; c) marcas de centro; d) escala métrica de referência; e) sistema de referência por malhas; f) marcas de corte. 1.3 Estas prescrições se aplicam aos originais, devendo ser seguidas também às cópias. Notas: a) As Figuras são apresentadas na forma mais simples; servem apenas como ilustração. b) Esta Norma considera todos os requisitos para repro- dução, inclusive microfilmagem. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos - Procedimento NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas - Procedi- mento 3 Condições específicas 3.1 Formatos 3.1.1 Seleção e designação de formatos 3.1.1.1 O original deve ser executado em menor forma- to possível, desde que não prejudique a sua clareza. 3.1.1.2 A escolha do formato no tamanho original e sua reprodução são feitas nas séries mostradas em 3.1.2. 3.1.1.3 As folhas de desenhos podem ser utilizadas tanto na posição horizontal (ver Figura 1) como na vertical (ver Figura 2). 3.1.2 Formatos da série "A" O formato da folha recortada da série "A" é considera- do principal (ver Tabela 1). 2 NBR 10068/1987 Figura 1 - Folha horizontal Figura 2 - Folha vertical Tabela 1 - Formatos da série "A" Designação Dimensões A0 841 x 1189 A1 594 x 841 A2 420 x 594 A3 295 x 420 A4 210 x 297 3.1.2.1 O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal 2 1 y x = (Figura 3). 3.1.2.2 Deste formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a série "A" pela bipartição ou pela duplicação sucessiva (Figuras 4 e 5). 3.1.3 Formato especial Sendo necessário formato fora dos padrões estabeleci- dos em 3.1.2, recomenda-se a escolha dos formatos de tal maneira que a largura ou o comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo ao do formato padrão. Nota: Nas dimensões das folhas pré-impressas, quando não recortadas, deve haver um excesso de 10 mm nos qua- tro lados. 3.2 Legenda 3.2.1 A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.); deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente (ver Figura 1) como verti- calmente (ver Figura 2). 3.2.2 A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. Por conveniência, o número de registro do desenho pode estar repetido em lugar de destaque, con- forme a necessidade do usuário. Figura 3 - Origem dos formatos da série "A" Figura 4 - Formatos derivados - Série "A" Figura 5 - Semelhança geométrica dos formatos da série "A" NBR 10068/1987 3 3.2.3 A legenda deve ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. 3.3 Margem e quadro 3.3.1 Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho (ver Figura 6). 3.3.2 As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as dimensões constantes na Tabe- la 2 . 3.3.3 A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento. 3.4 Marcas de centro 3.4.1 Nas folhas de formatos de série "A" devem ser exe- cutadas quatro marcas de centros. Estas marcas devem ser localizadas no final das duas linhas de simetria (hori- zontal e vertical) à folha (ver Figura 7). 3.4.2 Os formatos fora de padrões, para serem microfil- mados, requerem marcas adicionais de acordo com as técnicas de microfilmagem. 3.5 Escala métrica de referência 3.5.1 As folhas de desenho podem ter impressa uma escala métrica de referência sem os números, com com- primento de 100 mm no mínimo e em intervalos de 10 mm (ver Figura 8). 3.5.2 A escala métrica de referência deve estar embaixo, disposta simetricamente em relação à marca de centro, na margem e junto ao quadro, com largura de 5 mm no máximo. Deve ser executada com traço de 0,5 mm de largura no mínimo e deve ser repetida em cada seção do desenho. 3.6 Sistema de referência por malhas 3.6.1 Permite a fácil localização de detalhes nos desenhos, edições, modificações, etc. 3.6.2 Devem ser executadas com traço de 0,5 mm de largura no mínimo, começando do contorno interno da folha recortada e estendendo-se aproximadamente 0,5 mm, além do quadro. A tolerância da posição de ± 0,5 mm deve ser observada para as marcas (ver Fi- gura 9). 3.6.3 O número de divisões deve ser determinado pela complexidade do desenho e deve ser par. 3.6.4 O comprimento de qualquer lado do retângulo da malha deve ter mais de 25 mm e no máximo 75 mm, e deve ser executado com traços contínuos de 0,5 mm de largura no mínimo. 3.6.5 Os retângulos das malhas devem ser designados por letras maiúsculas ao longo de uma margem e os numerais ao longo de outra margem. 3.6.6 Os numerais devem iniciar no canto da folha oposto à legenda no sentido da esquerda para direita e devem ser repetidos no lado correspondente (ver Figura 9). Figura 6 - Margens Tabela 2 - Largura das linhas e das margens Unid.: mm Largura da linha do quadrado, Formato Margem conforme a NBR 8403 Esquerda Direita A0 25 10 1,4 A1 25 10 1,0 A2 25 7 0,7 A3 25 7 0,5 A4 25 7 0,5 4 NBR 10068/1987 3.6.7 As letras e os númerais devem estar localizados nas margens, centralizados no espaço disponível, e as letras escritas em maiúsculo de acordo com a NBR 8402. 3.6.8 Se o número das divisões exceder o número de letras do alfabeto, as letras de referência devem ser repetidas (exemplo: AA, BB, etc.) 3.7 Marcas de corte Estas marcas servem para guiar o corte da folha de cópias e são executadas na forma de um triângulo retângulo isósceles com 10 mm de lado (ver Figura 10), ou com dois pequenos traços de 2 mm de largura em cada canto (ver Figura 11). Figura 7 - Marcas de centro Figura 8 - Escala métrica de referência Figura 9 - Sistema de referência por malha Figura 10 - Marcas de corte Figura 11 - Marcas de corte DEZ 1999 NBR 8196 Desenho técnico - Emprego de escalas Origem: Projeto NBR 8196:1999 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:022.01 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecânica NBR 8196 - Technical drawings - Use of scales Descriptors: Scale. Drawing Esta Norma foi baseada na ISO 5455:1979 Esta Norma substitui a NBR 8196:1992 Válida a partir de 31.01.2000 Palavras-chave: Escala. Desenho 2 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referência normativa 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização.As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. 2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 10647:1989 - Desenho técnico - Terminologia 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições da NBR 10647. 4 Requisitos gerais 4.1 A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da relação: a) ESCALA 1:1, para escala natural; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados NBR 8196:19992 4.1.1 O valor de “X” deve ser conforme 5.1. 4.1.2 A palavra “ESCALA” pode ser abreviada na forma “ESC.” 4.2 A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. 4.2.1 Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. 5 Requisitos específicos 5.1 As escalas usadas em desenho técnico são especificadas na tabela 1. 5.2 A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho. Tabela 1 - Escalas Redução Natural Ampliação 1:2 1:1 2:1 1:5 5:1 1:10 10:1 NOTA - As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10. _________________ Palavra-chave: Desenho técnico 4 páginas Execução de caracter para escrita em desenho técnico NBR 8402MAR 1994 Origem: Projeto NBR 8402/1993 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecânica NBR 8402 - Technical drawing character execution - Procedure Descriptor: Technical drawing Esta Norma substitui a NBR 8402/1984 Válida a partir de 02.05.1994 Procedimento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Condições gerais 3 Condições específicas ANEXO - Exemplos de escrita 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para a escrita usa- da em desenhos técnicos e documentos semelhantes. 2 Condições gerais 2.1 As principais exigências na escrita em desenhos técni- cos são: a) legibilidade; b) uniformidade; c) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução. 2.2 Para preencher os requisitos de 2.1, devem ser obser- vadas as regras citadas em 2.2.1 a 2.2.4. 2.2.1 Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si, para evitar qualquer troca ou algum desvio míni- mo da forma ideal. 2.2.2 Para a microfilmagem e outros processos de repro- dução é necessário que a distância entre caracteres (a) corresponda, no mínimo, à duas vezes a largura da linha (d), conforme Figura 1 e Tabela. Nota: No caso de larguras de linha diferentes, a distância deve corresponder à da linha (d) mais larga. 2.2.3 Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas. 2.2.4 Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto. 2.3 A altura h possui razão 2 correspondente à razão dos formatos de papel para desenho técnico. 3 Condições específicas 3.1 A altura h das letras maiúsculas deve ser tomada co- mo base para o dimensionamento (ver Figura 1 e Tabela). 3.2 As alturas h e c não devem ser menores do que 2,5 mm (ver Figura 1). Na aplicação simultânea de letras maiús- culas e minúsculas, a altura h não deve ser menor que 3,5 mm. 3.3 A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângu- lo de 15° para a direita em relação à vertical (ver Figuras 2 e 3 do Anexo). Copyright © 1994, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas 2 NBR 8402/1994 Tabela - Proporções e dimensões de símbolos gráficos Características Relação Dimensões (mm) Altura das letras maiúsculas h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 Altura das letras minúsculas c (7/10) h - 2,5 3,5 5 7 10 14 Distância mínima entre a (2/10) h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 caracteres (A) Distância mínima entre b (14/10) h 3,5 5 7 10 14 20 28 linhas de base Distância mínima entre e (6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 palavras Largura da linha d (1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 (A) Para melhorar o efeito visual, a distância entre dois caracteres pode ser reduzida pela metade, como por exemplo: LA, TV, ou LT, nes- te caso a distância corresponde à largura da linha “d”. Figura 1 - Características da forma de escrita /ANEXO NBR 8402/1994 3 A.2 Acentos e outros caracteres não exemplificados de- vem ser executados com base nos princípios estabele- cidos nesta Norma. A.1 Os exemplos das Figuras 2 e 3 são válidos ape- nas como aplicação dos fundamentos definidos nesta Norma. ANEXO - Exemplos de escrita Figura 2 - Forma da escrita vertical 4 NBR 8402/1994 Figura 3 - Forma de escrita inclinada Copyright © 1987, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Cotagem. Desenho 13 páginas Cotagem em desenho técnico NBR 10126NOV 1987 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Método de execução 5 Disposição e apresentação da cotagem 6 Indicações especiais 1 Objetivo Esta Norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Notas: a) Quando necessário, devem ser consultadas outras normas técnicas de áreas específicas. b) As figuras do texto são apresentadas na forma mais simples; servem apenas como exemplos. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos - Procedimento NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas- Larguras das linhas - Procedimento NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3.1 e 3.2. 3.1 Cotagem Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numé- rico numa unidade de medida. 3.1.1 Funcional Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1). 3.1.2 Não funcional Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na Figura 1). 3.1.3 Auxiliar Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção; é deri- vada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na Figura 1). 3.1.4 Elemento Uma das partes características de um objeto, tal como uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um res- salto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc. Origem: Projeto 04:005.04-005/1986 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.02 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral NBR 10126 - Technical drawing - Dimensioning Descriptors: Dimensioning. Drawing Esta Norma foi baseada na ISO/DIS 129 Incorpora ERRATA nº 1, de JUL 1990 e ERRATA nº 2, de JUL 1998 Procedimento 2 NBR 10126/1987 3.1.5 Produto acabado Objeto completamente pronto para montagem ou serviço, sendo uma configuração executada conforme desenho. Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta para posterior processamento (por exemplo: um produto fundido ou forjado). 3.2 Aplicação A aplicação das cotas deve ser conforme especificado de 3.2.1 a 3.2.7. 3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente, deve ser repre- sentada diretamente no desenho. 3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. 3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o empre- go do símbolo. Se for necessário, para evitar mau enten- dimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor. Figura 1 3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Exceções podem ser feitas: a) onde for necessário a cotagem de um estágio in- termediário da produção (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação e acabamento); b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa. 3.2.5 Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto quando forem indispensá- veis para assegurar o bom funcionamento ou intercambia- bilidade. 3.2.6 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 2) Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indireta- mente é justificada ou necessária. A Figura 3 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, acei- tável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 2. 3.2.7 A cotagem não funcional deve ser localizada de for- ma mais conveniente para a produção e inspeção. Figura 3 Figura 2 NBR 10126/1987 3 4 Método de execução 4.1 Elementos de cotagem Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 4 e 5. 4.2 Linhas auxiliares e cotas São desenhadas como linhas estreitas contínuas, confor- me NBR 8403, mostrado nas Figuras 4 e 5. 4.2.1 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. 4.2.2 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60°), porém paralelas entre si (ver Figura 6). 4.2.3 A construção da intersecção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto de intersecção (ver Figura 7). 4.2.4 Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8). Figura 4-a) Figura 4-b) Figura 4 Figura 5 Figura 6 4 NBR 10126/1987 Figura 7 Figura 8 Figura 11 Figura 12 Figura 10 4.3 Limite da linha de cota A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos. 4.2.5 A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 9). 4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. 4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto. Figura 9 4.3.2 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho. 4.3.3 Somente uma forma da indicação dos limites da li- nha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entre- tanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 24). 4.3.4 Quando houver espaço disponível, as setas de limita- ção da linha de cota devem ser apresentadas entre os li- mites da linha de cota (ver Figura 13). Quando o espaço for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem ser apresentadas externamente no prolongamento da li- nha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figu- ra 14). 4.3.5 Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado. 4.3.1 As indicações são especificadas como segue: a) a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida (ver Figura 11); b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45° (ver Figura 12); NBR 10126/1987 5 Figura 13 Figura 14 Figura 15 4.4 Apresentação da cotagem 4.4.1 As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções efe- tuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. 4.4.2 Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho: a) método 1: - as cotas devem ser localizadas acima e parale- lamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro (ver Figura 16). Figura 16 Exceção pode ser feita onde a cotagem sobre- posta é utilizada (ver Figura 34). As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em li- nhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 17. Figura 17 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19. Figura 18 6 NBR 10126/1987 Figura 19 b) Método 2: - as cotas devem ser lidas da base da folha de pa- pel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (ver Figuras 20 e 21). Figura 20 Figura 21 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 19 e 22. 4.4.3 A localização das cotas freqüentemente necessita ser adaptada às várias situações. Portanto, porexemplo, as cotas podem estar: a) no centro submetido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia peça (ver Figura 23). Figura 22 b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado (ver Figura 24); Figura 25 Figura 23 Figura 24 c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir a localização com a interrupção da linha de cota não horizontal (ver Figura 25). NBR 10126/1987 7 4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de inter- rupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figu- ra 26). 4.4.5 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpreta- ção de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indi- cada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figu- ras 27 a 31). φ : Diâmetro φ ESF: Diâmetro esférico R: Raio R ESF: Raio esférico ¤ QuadradoFigura 26 5 Disposição e apresentação da cotagem 5.1 Disposição A disposição da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combina- ção de várias finalidades. 5.2 Cotagem em cadeia Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional das partes. (Figura 32). Figura 30 Figura 31 5.3 Cotagem por elemento de referência 5.3.1 Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência. Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. 5.3.1.1 Cotagem em paralelo é a localização de várias co- tas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficien- temente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34). 5.3.1.2 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de es- paço e não haja problema de interpretação. A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 34). 5.3.2 Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso. Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 35.Figura 32 Figura 27 Figura 28 Figura 29 8 NBR 10126/1987 Figura 33 Figura 34 Figura 35 NBR 10126/1987 9 5.3.3 Quando os elementos estiverem próximos, quebra- mos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado, como mostra a Figura 36. 5.4 Cotagem por coordenadas 5.4.1 Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como mostra a Figura 37 do que a Figura 35. 5.4.2 Coordenadas para pontos de intersecção em malhas nos desenhos de localização são indicadas como mostra a Figura 38. 5.4.3 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 39) ou na forma de tabela (ver Figura 40). 5.5 Cotagem combinada Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemen- to comum podem ser combinadas no desenho (ver Figu- ras 41 e 42). 6 Indicações especiais 6.1 Cordas, arcos, ângulos e raios 6.1.1 As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser co- mo mostra a Figura 43. 6.1.2 Quando o centro do arco cair fora dos limites do es- paço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco (ver Figura 15). 6.1.3 Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota (ver Figura 44). 6.2 Elementos equidistantes 6.2.1 Onde os elementos equidistantes ou elementos uni- formemente distribuídos são parte da especificação do desenho a cotagem pode ser simplificada. 6.2.2 Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a Figura 45. Se houver alguma possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o número de espaça- mentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Figu- ra 46. 6.2.3 Espaçamentos angulares de furos e outros elemen- tos podem ser cotados como mostra a Figura 47. Espaça- mentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem dúvidas ou confusão (ver Figura 48). 6.2.4 Espaçamentos circulares podem ser cotados indire- tamente, dando o número de elementos, como mostra a Figura 49. Figura 36 Figura 37 X Y φ 1 20 160 15,5 2 20 20 13,5 3 60 120 11 4 60 60 13,5 5 100 90 26 6 7 8 9 10 10 NBR 10126/1987 Figura 39 Figura 40 Figura 38 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 X Y 1 10 20 2 80 40 3 70 80 4 20 60 NBR 10126/1987 11 Figura 45 Figura 46 Figura 48Figura 47 Figura 49 12 NBR 10126/1987 6.3 Elementos repetidos Se for possível definir a quantidade de elementos de mes- mo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51. 6.4 Chanfros e escareados 6.4.1 Chanfros devem ser cotados como mostra a Figu- ra 52. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser simplifica- da, como mostram as Figuras 53 e 54. 6.4.2 Escareados são cotados conforme mostra a Figu- ra 55. 6.5 Outras indicações 6.5.1 Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar cha- madas longas, podem ser utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 56). 6.5.2 Em objetos simétricos representados em meio corte (ver Figura 57-a)) ou meia vista (ver Figura 57-b)) (ver NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria. 6.5.3 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quan- do for cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver Figura 58). 6.5.4 Algumas vezes, é necessário cotar uma área ou comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma situação especial. Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização, são indicados por meio de linha, traço e ponto larga, dese- nhada adjacente e paralela à face correspondente. Quando esta exigência especial se referir a um elemento de revolução, a indicação deve ser mostrada somente num lado (ver Figura 59). Quando a localização e a extensão da exigência especial necessitar de identificação, deve-se cotar aproximada- mente, porém, quando o desenho mostrar claramente a sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figu- ra 60). Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55 NBR 10126/1987 13 Figura 56 Figura 57-a) Figura 57-b) Figura 57 Figura 59 Figura 60 Figura 58 Copyright © 1988, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavra-chave: Desenho técnico 4 páginas NBR 10582DEZ 1988 Origem: Projeto 04:005.04-007/1988 CB -04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.04 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral NBR 10582 - Technical drawings - Title blocks Descriptor: Technical drawing Esta Norma substitui o Capítulo 6 da NBR 5984 e o Capítulo 8 da NBR 6402 Foi baseada na ISO 7200 Apresentação da folha para desenho técnico Procedimento 1 Objetivo Esta Norma fixas as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas falhas de desenhos técnicos. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8196 - Emprego de escalas em desenho técnico - Procedimento NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos- Procedimento NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização NBR 10126 - Cotagem em desenho técnico - Procedi- mento 3 Condições gerais A folha para o desenho deve conter (ver Figuras 1 e 2): a) espaço para desenho; b) espaço para texto; e, c) espaço para legenda. 4 Condições gerais 4.1 Espaço para desenho 4.1.1 Os desenhos são dispostos na ordem horizontal e vertical. 4.1.2 O desenho principal, se houver, é colocado acima e à esquerda, no espaço para desenho. Figura 1 Figura 2 2 NBR 10582/1988 4.1.3 Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4. 4.2 Espaço para texto 4.2.1 Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para desenho são colocados no espaço para texto e escritas conforme NBR 8402. 4.2.2 O espaço para texto é colocado a direita ou na mar- gem inferior do padrão de desenho (ver Figuras 1 e 2). 4.2.2.1 Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme a natureza do serviço. 4.2.3 A largura de espaço para texto é igual a da legenda ou no mínimo 100 mm (ver Figura 1). 4.2.4 O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas de forma que possível, leve em con-sideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme formato A4 (ver Figura 3). 4.2.5 O espaço para texto (Figuras 3, 4 e 5) deve conter as seguintes informações: a) explanação; b) instrução c) referência; d) localização da planta de situação; e e) tábua de revisão. Figura 3 Figura 4 Figura 5 NBR 10582/1988 3 4.2.5.1 Explanação Informações necessárias a leitura de desenho tais como: a) símbolos especiais; b) designação; c) abreviaturas; e d) tipos de dimensões. 4.2.5.2 Instruções Informações necessárias a execução do desenho. Quan- do são feitos vários são feitas próximas a cada desenho e as instruções gerais são feitas no espaço para texto, tais como: a) lista de material; b) estado de superfície; c) local de montagem e; d) número de peças. 4.2.5.3 Referências Informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos. 4.2.5.4 Localização da planta de situação A planta de situação é localizada de forma que perma- neça visível depois de dobrada a cópia do desenho confor- me padrão A4 e, inclui os seguintes dados: a) planta esquemática com marcação da área cons- truída, parte da construção etc.: a seta norte é indi- cada (Figura 6); b) planta esquemática da construção com marcação de área, etc. (Figura 7). 4.2.5.5 Tábua de revisão A tábua de revisão é usada para registrar a correção alte- ração e/ou acréscimo feito no desenho depois dele ter sido aprovado pela primeira vez. A disposição da tábua de revisão e as dimensões em mm é conforme Figu- ra 8 e, as informações contidas na tábua de revisão são as seguintes: a) designação da revisão (nº ou letra que deter- mina a seqüência da revisão); b) referência da malha (NBR 10068); c) informação do assunto da revisão; d) assinatura do responsável pela revisão; e e) data da revisão. 4.3 Legenda 4.3.1 A legenda é usada para informação, indicação e identificação do desenho e deve ser traçada con- forme a NBR 10068. 4.3.2 As informações contidas na legenda são as se- guintes: a) designação da firma; b) projetista, desenhista ou outro, responsável pelo conteúdo do desenho; c) local, data e assinatura; d) nome e localização do projeto; e) conteúdo do desenho; f) escala (conforme NBR 8196); g) número do desenho; h) designação da revisão; i) indicação do método de projeção (conforme NBR 10067); j) unidade utilizada no desenho conforme a NBR 10126. 4.3.3 A legenda pode, além disso, ser provida de in- formações essenciais ao projeto e desenho em ques- tão. 4.3.4 O número do desenho e da revisão são coloca- dos juntos e abaixo, no canto direito do padrão de desenho. Figura 6 4 NBR 10582/1988 Figura 7 Figura 8 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 1 ABR 1995 1 NBR 12298 Representa@ de 6rea de torte por meio de hachuras em desenho tknico Procedimento Origem: Projeto NBR 12298/1993 CB-04 - Comite Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecanicos CE-04:005.04 - Comissao de Estudo de Desenho Tecnico Geral NBR 12298 - Technical drawings - Hatching - Procedure Descriptor: Technical drawings Esta Norma substitui a NBR 12298/1992 Valida a partir de 29.051995 Palavra-chave: Desenho tecnico 3 paginas 1 Objetivo 5 Condi@es eapecificas Esta Norma fixa as condi@es exigiveis para representa- @m de greas de colte em desenho t&cnico. 2 Document0 complementar Na aplica@o d&a Norma 6 necesskio consultar: 5.1 As hachuras devem ser tra$adas fern linha estreita. conforme a NBR 8403. NBR 8403 - Aplica@o de linhas em desenho tknico . Procedimento 5.2 As hachuras s&o formadas par linhas inclinadas a 45” em rela@~o Bs linhas principais do contomo ou tiixos de simetria (ver Figuras 2.3 e 4). 3 Defini@o Para OS eleitos desta Norma 6 ad&da a defini@o de 3.1. 3.1 Hachuras Linhas ou figuras corn o objetivo de representar tipos de materiais em dress de torte em desenho tknico. 4 CondiqBo geral Flgurs 2 Na representa@ geral, de qualquer material, dew ser usada a hachura mostrada na Figuri 1. Figura 1 Figura 3 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 2 NBR 12298/l 995 Figura 4 5.3 As hachuras, em uma mesma pega, e2.0 feitas sempre numa mesma direc&o (ver Figura 5). Figura 5 5.3.1 0 delalhe desenhado separadamente de sua vista deve ser hachurado na mesma dire$Ho. 5.4 As hachuras, “os desenhos de conjunto, em pe$as adjacentes, devem ser feitas em dire@% opostas ou es- pa~amentos diferentes (ver Figura 6). Figura 6 5.5 As hachuras, em “ma mesma pe$a composta (solda- da, rebitada, remanchada ou colada). Go feilas em dire- cdes diferentes (ver Figuras 7 e 8). Figura 7 Figura 6 5.6 As hachuras em p-a composta, quando representada em desenho de conjunto. devem ser feitas numa mesma dire@o, coma numa pe~a simples (ver Figura 9). Figura 9 5.7 As hachuras devem ser espa$adas em fun$So da su- perficie a ser hachurada. 5.7.1 0 espapmento minima para as hachuras B de 0,7 mm, conforme a NBR 8403. 5.5 As hachuras, em drea de torte muito grande. podem ser limitadas a vizinhanqa do contorno, deixando a palte central em branco (ver Figura 10). Flgura 10 5.9 As hachuras iCm sempre a mesma dire@o, mesmo quando o torte de uma peca B execulada por vkios pla- nos de code paralelos (ver Figura 11). C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 5.11 As hachuras podem Ser omitidas em se@eS de pe~as de espessuras finas. Neste caso, a se@o deve Ser ene- grecida. 5.11.1 No desenho do conjunto, pepas adjacentes devem ter urn espa@amento em branco de no minima 0,7 mm (ver Figura 14). Figura 11 5.9.1 Quandc houver necessidade de representar dois elementos alinhados, manter a mesma dire@0 das hachuras, por&n corn linhas desencontradas (ver Figu- ra 12). A’ A A T Figura 12 NBR12298/1995 3 5.10 As hachuras devem ser interrompidas quando da necessidade de se inscrever na drea hachurada (ver Figura 13). Figura 14 5.12 As hachuras podem ser utilizadas, em alguns cases, para indicar o tipo do material. 5.12.1AS hachuras especfficas. COnfOnne 0 material, SZIO mostradas na Tab&. 5.12.1.10utras hachuras podem ser utilizadas, desde que identificadas. Tab&a - Hachuras especificas Hachura Material Elastbmeros, vidros ce- r&mica e rochas Liquido Terra DEZ 1999 NBR 13142 Desenho técnico - Dobramentode cópia Origem: Projeto NBR 13142:1999 ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:022.01 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral e de Mecânica NBR 13142 - Technical drawings - Copy folding Descriptor: Drawing Esta Norma foi baseada na DIN 824:1981 Esta Norma substitui a NBR 13142:1994 Válida a partir de 31.01.2000 Palavra-chave: Desenho 3 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para o dobramento de cópia de desenho técnico. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 10068:1987 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização NBR 10582:1988 - Apresentação da folha para desenho técnico - Procedimento NBR 10647:1989 - Desenho técnico - Terminologia 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições da NBR 10647. Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 1999, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados NBR 13142:19992 4 Requisitos gerais 4.1 O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4. 4.2 As dimensões do formato A4 devem ser conforme a NBR 10068. 5 Requisitos específicos 5.1 As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 10582). 5.2 O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas nas figuras 1 a 4. 5.3 Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo, conforme as figuras 1 a 4. 5.4 Para formatos maiores que o formato A0 e formatos especiais, o dobramento deve ser tal que ao final esteja no padrão do formato A4. Dimensões em milímetros Figura 1 - Dobramento de cópia para formatos A0 NBR 13142:1999 3 Dimensões em milímetros Figura 2 - Dobramento de cópia para formatos A1 Dimensões em milímetros Figura 3 - Dobramento de cópia para formatos A2 Dimensões em milímetros Figura 4 - Dobramento de cópia para formatos A3 _________________
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