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Serviço Social
Filosofia Aplicada ao Serviço Social
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Tutor à distância: *
São José dos Campos
2012
Nossas percepções											Foi difícil elaborar esse relatório apesar de todas as questões estarem interligadas, são muitas questões diferentes, cinco pessoas com percepções opostas, expondo ideias contrarias umas das outras. Nosso conhecimento é bastante limitado, aquilo que sabemos não se sabe em profundidade e de forma absoluta, daí concluímos que a maior parte do nosso conhecimento é relativa e apenas provável, pois é ousado – embora possível – admitir uma certeza ou forma de conhecimento absoluta. Relatamos a seguir nossas percepções e um pouco da nossa experiência. Para explicar a realidade tivemos debates valiosos para o nosso aprendizado, algumas acham que a realidade é apenas aquilo que podemos ver outras que realidade é “tudo que existe”, ou seja, perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer sistema de análise. A verdade (subjetiva) pode ás vezes, estar próxima da realidade, mas dependem das situações, contextos, das premissas de pensamento, tendo de criar dúvidas reflexivas. Não sabemos o que é real, em parte porque não podemos ter acesso á ele, ele nos escapa quando tentamos atingi-lo por meio de nossas experiências, nossas sensações, nossos sentidos. Já o mundo externo é nossa sociedade apesar dele ser real, cada um enxerga ou vive algo que a outra não teve a oportunidade de aprender e concluímos que certas perguntas são paradoxos científicos.	 Em relação ao homem e a sociedade, foi bem mais fácil chegar a um conceito,pois falar do nosso cotidiano é bem mais fácil.O fato é que o ser humano se diferencia dos outros animais por ser capaz de interferir conscientemente no mundo,acreditamos na evolução do homem por isso não existe um momento especifico mas sim um processo e conforme nossas pesquisas esse processo parece ter sido o da produção da cultura, traço especifico da sociedade humana transformando a natureza pelo trabalho, em filosofia define-se homem como um “animal racional”. A racionalidade é característica de seus pensamentos, de seus atos e de todos os modos de atuar, esta racionalidade é que dá força ao livre-arbítrio, no sentido dele agir como lhe convier e responder por seus atos. O homem é uma pessoa em evolução num planeta de provas e expiações.					Os seres humanos não conseguem viver isoladamente, isso é um fato, e no decorrer de nossas vidas vamos desenvolvendo uma serie de habilidades para nos relacionar com o mundo que nos cerca, assim formamos o nosso jeito de ser, nos desenvolvemos intelectualmente e aprendemos a viver com outras pessoas, desde pequenos vamos descobrindo o mundo externo e a família é o primeiro grupo do qual cada um de nós participa, depois vem a escola, esses dois grupos influenciam bastante, desde o nosso nascimento, varias pessoas passam a fazer parte de nossas vidas e com elas vamos desenvolvendo muitos tipos de relações como de amizade, de estudo, de atividades profissionais, etc.						Viver em sociedade é uma necessidade vital para o ser humano, cada um precisa de afeto, atenção, carinho, respeito, enfim, uma imensa corrente permite que o ser humano nasça,cresça,viva e o mundo moderno exige cada vez mais que essa ajuda seja diária, precisamos porém de uma sociedade organizada para que todos viviam satisfatoriamente, uma sociedade justa onde todas as pessoas possam ter oportunidades e aproveita-las, direitos respeitados e deveres assumidos, principalmente responsabilidades e limites na medida certa,sem as comunidades o homem não se organizaria e não sobreviveria pois por mais difícil que seja para algumas pessoas precisamos dos outros talvez da forma mais simples,como o agricultor que planta ou colhe para nos alimentar.							É o conhecimento que baseia-se no filosofar, na interrogação como instrumento para decifrar elementos imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material para o universal, exige um métodos racional, diferentes do método experimental(cientifico), levando em conta os diferentes objetos de estudo. Desde muito tempo a relação humana vem trazendo novos conhecimentos para as futuras gerações e para si próprios, o conhecimento nós dá poder sobre o mundo, pois o conhecendo podemos transformá-lo tanto para o bem da humanidade quanto para destruição, mas o conhecimento (filosófico) serviu para questionar o poder, pois ele não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através dos relacionamentos interpessoais, leituras e artigos diversos			O que é ser cidadão? É ter direito á vida, á liberdade, á propriedade, á igualdade perante a lei, enfim, ter direitos civis. Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia, expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, é a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, sócia econômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos, assim como todas as outras pessoas, não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor...gestos simples para alguns, ás vezes até bobo, mas necessários para uma boa convivência, se todos fizerem sua parte teremos um mundo melhor e assim termos uma vida com mais qualidade e bem estar pessoal e coletivo.					Escolhemos o trabalhador rural como exemplo de condição social, pois como moramos no interior é comum termos entes queridos em situações delicadas e desfavorecidas.Tradicionalmente os trabalhos rurais evoca estereótipos entre eles e a associação com atividades rudimentares, trabalhadores empobrecidos e socialmente marginalizados. Esse é apenas um exemplo da nossa sociedade, pois já que temos tantas para falar e que com certeza não teríamos folhas suficientes para citar todas.			Existem vários tipos de preconceitos, mas o que a mídia nos mostra hoje com mais frequência, é a homofobia, a aversão á homossexualidade é um problema histórico e fortemente presente em pleno século XXI. Mas será que o mundo foi sempre homofóbico? Pelas pesquisas realizadas cerificamos que na Roma e na Grécia antiga, por exemplo, a homossexualidade era uma prática comum e legitima, vista com naturalidade. Com o passar dos tempos e com a introdução do cristianismo, as práticas sexuais com pessoas do mesmo sexo passaram a ser condenadas e caracterizadas como pecaminosas. No século XIX, o homossexual foi considerado um desvio, uma doença, já no século XX a atração por pessoas do mesmo sexo começa a ser encarada de forma diferente e a Organização Mundial de Saúde retira a homossexualidade de sua lista de patologias.						Vamos analisar a palavra “fobia”, vem do grego e quer dizer medo, ”homo” é o pseudoprefixo de homossexual, ou seja, medo de homossexuais, mas não é apenas medo e sim uma série de atitudes e sentimentos negativos, como: antipatia, desprezo, preconceito, medo irracional e aversão. Apesar de sermos contra o preconceito, vemos nas atitudes das pessoas, do governo da igreja, que o tema está longe de ser discutido com prioridade e seriedade em nosso país já que ainda se pensa apenas pelo viés religioso, lembra se também que a criminalização da homofobia não chegou a pauta do congresso devido uma manobra dos políticos, ligados a igreja, isso mostra que ainda consentimos com a violência, apesar dos homossexuais estarem adquirindo direitos que até então pensávamos ser impossíveis, como o casamento.												Falar de preconceito gerou uma discussão inacreditável, apesar de todas falarem que não tem preconceito,no momento que colocamos certas situações em pauta, dúvidas surgiram em relação á sua resposta. Sabemos que ninguém é obrigada a aceitar nada, mas o mínimo é respeitar o próximo, respeitar suas opiniões e escolhas. Chega a ser impossível entender o lado de um homofóbico que age com violência, pois a nada justifica um ato tão desumano, violências surdas queoprimem milhões de pessoas “sem vez” e ainda “sem voz”. 	Perguntamos-nos, brasileiros, porque tanta discriminação para essa minoria em ascensão? Pertencemos á mesma gleba, [á vida trás, a morte leva...] é insano privar o ser humano de ser feliz!Todo mundo tem direito ao seu espaço, neste ou naquele compasso, o respeito ás diferenças é sensato e quem pode julgar qualquer ato? Somos feitos da mesma matéria, temos alma e coração porque então a divisão? O que se rege a vida são os valores, tingidos em múltiplas cores!
Concepções filosóficas presentes atualmente						As concepções atuais presentes no nosso dia a dia são: a liberdade, conquistada pelo homem, a educação como forma de transformação e o homem como uma espécie de ideal transcendental, que domina, julga, critica e destrói.						Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão, é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. Em ética, liberdade é relacionada com responsabilidade, uma vez que um indivíduo tem todo o direito de te - lá, desde que essa atitude não desrespeite ninguém e não passe por cima de princípios éticos e legais O desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. Situações como: a escolha da profissão, o casamento e o compromisso político ou religioso, fazem o homem enfrentar a si mesmo e exigem dele uma decisão responsável quanto a seu próprio futuro. Sendo assim ela indica a capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da vontade humana, entretanto, apesar de toda a violência externa (e em certo grau também as pressões internas), as pessoas são muitas vezes capazes de manter a liberdade de arbítrio sobre seus atos internos (pensamentos, desejos, amor, ódio, consentimento moral ou recusa), preservando assim sua integridade e dignidade, como acontece com pessoas submetidas a situações extremas de privação de liberdades, portanto considerar que alguém não é responsável por seus atos implica diminuí-lo em suas faculdades humanas, uma vez que só aquele que desfruta plenamente de sua liberdade tem reconhecida sua dignidade. 					No século XIX, o tratamento cerimonioso que as mulheres dispensavam a seus maridos, chamando-os de ”Senhor” e devendo-lhes obediência, era resultado da tradição patriarca lista que as confinava no lar e as sujeitava aos valores da sociedade, isto é, centrada na figura masculina. Hoje em dia as relações familiares são mais descontraídas e até os filhos tratam os pais por “você”.										Em tempos de tomar nas mãos o tema da sustentabilidade, imperativo ético para a governança destas décadas, é possível compreendermos o cuidado com nossas organizações como uma bela oportunidade para cuidar da vida do planeta e, por consequência, da sobrevivência de todas as espécies, inclusive a humana. Nas organizações investimos muitíssimo de nossa potência e desejos, por meio delas operamos nossos princípios éticos mais profundos, nelas sustentamos grande parte de nossas relações sociais e exercemos forte influência no bairro, na cidade, na sociedade e no planeta; com elas influenciamos a vida na Terra.												Educação (o homem que se educa e educa outro) e sociedade (o homem ser social que fala e se comunica) andam de mãos dadas e é difícil distinguir quem influencia quem. A educação como meio de transmitir a visão de mundo, num processo de perpetuação da cultura, já se manifestava juntamente com a formulação das primeiras teorias filosóficas. A educação não consiste apenas na transmissão dessa herança cultural, mas num processo de constante ruptura e de reorganização do velho. Vida e educação estão imbricadas, sem antecedência ou posterioridade, aos demais fenômenos como o social, o político e o cultural. 	A educação pode então ser também entendida como elemento integrado ao processo social e histórico não permitindo seu distanciamento da família e da sociedade. A educação está em todos os lugares, dentro e fora da escola, ninguém escapa da educação, em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender e para ensinar. 								Vivemos um momento de quebra de paradigmas e transformações na história da humanidade. Em muitos casos, a escola representa a conquista de uma comunidade que lutou e contribuiu para a sua construção, garantindo um espaço para que seus filhos pudessem aprender. Esses movimentos traduzem o valor social e simbólico da educação e da escola para a população. Portanto, a reflexão sobre a função social da escola é algo que se mistura com o acontecer da própria história humana, em suas diferentes épocas e manifestações. 		Se olharmos a história da humanidade, veremos que as sociedades tradicionais mudam muito lentamente, o que permite ás novas gerações a adaptação segura á herança recebida. Á extrema rapidez das mudanças, porém, tem nos deixado perplexo. Vivemos o tempo da globalização, como se o mundo fosse uma grande aldeia, no entanto, em época alguma se atingiu tal nível de inter-relacionamento que liga todos os pontos do globo, modelando comportamentos, trazendo transformações e impactos tanto positivos quanto negativos, que podemos ver com otimismo ou pessimismo. Tudo dependerá de como as forças com interesses antagônicos se confrontem, para que possamos a esperança de que um mundo melhor é possível.
Comida											A Filosofia busca estudar os problemas de existência, conhecimento, verdade, valores morais e estéticos, mente e linguagem. O ser humano sempre buscou e continua buscando saber quem realmente ele é, a Filosofia estuda o "ser enquanto ser". Nas boas artes é possível conhecer o que o homem é e o que ele pode ser, pois a cultura leva o homem a se conhecer melhor. O homem só pode alcançar sua realização conhecendo ele mesmo e o mundo que vive, e buscar isso em comunidade, nunca sozinho. Conhecer a si mesmo e conhecer o mundo ao seu redor, leva a compreensão da realidade em que se vive, podendo assim enxergar os problemas da sociedade e buscar possíveis soluções. Os homens aprendem com as diferenças, superando as desigualdades.										A música "Comida" composta por Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto, faz fortes críticas sociais, mas pode ser interpretada de algumas maneiras diferentes. O próprio nome já diz muito, "Comida" uma necessidade humana, mas os homens não querem só isso, querem mais oportunidades. A sociedade quer que seus desejos também virem necessidades básicas, direitos para viver em um país mais justo.				Sendo composta no ano de 1987, a música mostra os anseios da sociedade brasileira num período de redemocratização política do Brasil. Uma sociedade que quer os direitos básicos como o alimento e água, mas também deseja, diversão, arte, prazer, dinheiro e felicidade. 												"A gente não quer só comida..." o trecho mostra que comer e beber já não satisfazem as vontades do ser humano, são necessidades básicas para sobrevivência de qualquer um, mas o ser humano não quer mais só sobreviver, quer viver melhor. "Diversão e arte..." são novos desejos da sociedade excluída, o ser humano quer sentir prazer em viver, afastar tantos sofrimentos se divertindo e ir a busca da felicidade, e a arte para dar um novo sentido à vida. Tudo isso para criar novas oportunidades de viver, agregar valores importantes na vida das pessoas. 											"Comida" retrata esse novo pensamento, é o povo brasileiro de cara nova, em busca de uma vida melhor, reivindicando direitos básicos mas em busca de sua própria cultura, querendo prazer e estabilidade financeira. Comer e beber já não sustentam as vontades humanas, ser feliz não se resume em ter comida e bebida. Quebrar a rotina cansativa com diversão,sentindo prazer e tendo dinheiro, uns dos desejos dessa sociedade moderna, marcada pelo começo da democracia que faz despertar esse anseio em ter mais e mais sempre. 	Percebendo que só as necessidades biológicas não trazem a felicidade completa, os homens pedem e busca algo a mais, quer se sentir psicologicamente e espiritualmente melhores, sendo assim esses desejos em um novo ponto de vista devem ser agregados às necessidades biológicas. Nessa busca incessante por novas necessidades, a sociedade se depara com o excesso que nem sempre é algo bom, e trás males nesse processo de modernização que o mundo passa constantemente. A vida vai se tornando agitada demais, e o que antes parecia ser o melhor jeito de viver vai se transformando em prejuízos, danos muitas vezes irreparáveis na história de vida de cada ser humano. Um mundo com pessoas que têm, querem e buscam o muito de tudo, e desse modo acabam vivendo por viver.			Lutar por uma vida melhor exige limites, caso contrário a sociedade fica presa nessa eterna necessidade de ter sempre tudo. A busca da felicidade no cotidiano é o que todos almejam, e nesse processo o ser humano evolui, passa a perceber a sua própria vida com um novo olhar. A sociedade está aprendendo a exigir o que falta para melhorar de vida, mas com todo o cuidado para não tornar tudo mais um obstáculo em busca da verdadeira felicidade em viver.
A mulher no século XX									Desde os primórdios da humanidade que a mulher tem lutado pelos seus direitos, tem lutado por uma vida melhor, pelo seu reconhecimento enquanto ser vivo. Antigamente, as mulheres eram usadas como sendo escravas e objetos sexuais. Faziam tudo o que lhes era imposto, eram consideradas um ser desprezível. Eram úteis apenas para cuidar dos filhos, executar as tarefas domésticas e satisfazer os homens. Aliás, infelizmente, ainda são tratadas assim em certos países. A mulher é um ser a que podemos chamar de romântico, frágil e único. Além de ser mãe, feminina, mulher, etc., a mulher pode também ser trabalhadora, participativa e capaz de contribuir de algum modo para a evolução dos tempos e da nossa sociedade. Ela quem inspirou os grandes pintores, os grandes escritores de textos literários, foi ela quem inspirou os músicos a criarem as mais belas canções.					No dia 8 de Março de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o oito de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma no mundo. Essa celebração pretende chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher. 				Ao longo de muitos anos as mulheres, com suas reivindicações, foram conseguindo aumentar seus direitos. Para a ONU (Organização das Nações Unidas) as mulheres devem ter seus direitos garantidos por lei. Direitos: à vida; à liberdade e à segurança pessoal; à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação; à liberdade de pensamento; à informação e à educação; à privacidade; à saúde e à proteção desta; a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família; a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los; aos benefícios do progresso científico; à liberdade de reunião e participação política; a não ser submetida a torturas e maltrato. Um dos direitos mais esperados foi o de voto. A Dinamarca foi o primeiro país a deixar que as mulheres votassem em 1897. No Brasil, o voto feminino só entrou para a constituição em 1932 e provisoriamente. Passando a valer em definitivo como lei dois anos depois.													Nos dias de hoje a imagem de uma mulher que não trabalha fora de casa quase não se vê. A mulher do século 21 trabalha, cuida da casa, dos filhos e do marido sem deixar de fazer bem essas tarefas. No campo dos direitos referentes à igualdade, as mulheres sofrem preconceitos desde o início da revolução industrial. Com jornadas de trabalho com cerca de 10 horas diárias e salários inferiores ao dos homens.						O desenvolvimento de novas tecnologias para a produção requer cada vez menos o trabalho braçal, necessitando-se cada vez mais trabalho intelectual. Consequentemente, criam-se condições cada vez mais favoráveis para a inserção do trabalho da mulher nos mais diferentes ramos de atividade. Ao estudar, cada vez mais, mulheres se preparam para assumir não apenas outras funções no mercado de trabalho, mas sim para assumir aquelas de comando, liderança, cargos em que antes predominavam o terno e a gravata. Essa guinada em seu papel social reflete não apenas nas relações de trabalhos em si, mas fundamentalmente nas relações sociais com os homens de maneira geral. Isto significa que mudanças do papel da mulher requerem mudanças no papel do homem, o qual passa por uma crise de identidade ao ter de dividir um espaço no qual outrora reinava absoluto.						Mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade, casam-se com idades mais avançadas, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família. Obviamente, vale dizer que as aspirações femininas variam conforme a cultura em que a mulher está inserida. Contudo, é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenham as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero. Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem sua obrigação e não do homem – funções de dona de casa. Da mesma forma, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos problemas a serem superados, embora a Lei Maria da Penha signifique um avanço na luta pela defesa da integridade da mulher brasileira.									A mulher de hoje tem maior autonomia, liberdade de expressão, bem como emancipou seu corpo, suas ideias e posicionamentos outrora sufocados. A mulher do século XXI deixou de ser coadjuvante para assumir um lugar diferente na sociedade, com novas liberdades, possibilidades e responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico. Deixou-se de acreditar numa inferioridade natural da mulher diante da figura masculina nos mais diferentes âmbitos da vida social, inferioridade esta aceita e assumida muitas vezes mesmo por algumas mulheres.												Hoje as mulheres não ficam apenas restritas ao lar (como donas de casa), mas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, países, a exemplo da presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República. Dessa forma, se por um lado a inversão dos papéis sociais está em dissonância com um passado não tão distante, por outro lado mostra os sinais de um tempo que já iniciou. Essas discussões devem sempre estar na pauta da sociedade civil e do Estado, dadas importância da defesa 	dos direitos e da igualdade entre indivíduos na construção de um mundo mais justo. 
A maior riqueza do homem é a incompletude						O ser humano, por sua própria natureza, padece do sentimento de incompletude e, por isso, está sempre envolvido por situações que lhe trazem sensações de insegurança e infelicidade. Essa incompletude, que nada tem a ver com o plano mental ou intelectual, surge como algo quase que imperceptível, um sentimento sutil, mas, que afeta o ser em sua plenitude: na busca de sua auto-realização, da auto-superação e da tão almejada felicidade. 	Quantas vezes, no decorrer de toda sua existência, o indivíduo é acometidopor aquela estranha sensação de que falta algo para ser feliz e a reação que, normalmente apresenta é a de aguardar que alguma coisa inesperada lhe aconteça, fazendo com que todo o sufoco seja eliminado, para que possa, finalmente, respirar um pouco mais aliviado e continuar vivendo de forma satisfatória. O bem da verdade, os resultados obtidos diante de diferentes situações estão diretamente relacionados com a capacidade que cada um tem de conduzir sua própria vida, com a visão e a atitude que apresenta positiva ou negativa frente à determinada realidade ou aspiração. Por outro lado, está também diretamente ligada à busca incessante de paz, especialmente a interior, porque sem ela, não há paz em nenhum local, nos relacionamentos com outras pessoas, na coragem de enfrentamento das situações adversas que sempre aparecem, inadvertidamente, no decorrer do dia-a-dia. E, infelizmente, o que mais se tem constatado é que o indivíduo tem sido falsamente conduzido a procurar e encontrá-la, fora de si mesmo, seja adotando comportamentos voltados para a alienação (“não conseguiu dar conta? Esqueça toque prá frente”), de rebeldia e /ou violência (“se não posso tê-la, os demais também não a terão”) que são preponderantes no império do egoísmo.				Na nossa vida amorosa, sentimental, encontramos também a incompletude, aquela sensação de se ter alguém para nos completar. Essa ideia é implantada em nossa mente desde que nascemos. Nos filmes infantis em que mostram um príncipe e uma princesa, perfeitos e que foram felizes para sempre, em filmes, novelas, músicas que descrevem a alma gêmea, como se fosse alguém perfeito. Através dessas circunstâncias vivemos uma espera sem fim por algo que nunca vem. Isso porque aprendemos a nos basear em ideias quase sempre vazias. Deixamos de viver o nosso todo para esperar por um pedaço de alguém. Queremos que o irreal se torne concreto e que a pessoa dos sonhos se materialize em nossa frente. É muita responsabilidade exigir que alguém nos complete. Compreensível é a teoria que se buscamos  alguém que já venha inteiro. Porque a pessoa que vem inteira sabe respeitar espaços, a pessoa que se sente completa aceita que você não é igual, e principalmente, a pessoa que aprendeu a totalidade sozinha sabe que dividir algo com você não implica em nenhuma perda para ela. A troca no relacionamento só é completa quando cada um é inteiramente proprietário das suas ações. E que não é a metade da laranja que faz você ser completo, mas as lições que você aprende durante sua incompletude. Essas sim serão imprescindíveis e farão você dividir completamente tudo que existe dentro de você. 							Vale ressaltar que o sentimento de incompletude não é exclusividade e nem inerente apenas aos seres humanos pertencentes à dita sociedade pós-moderna. Ele sempre existiu, mesmo porque, o homem sempre está em busca de algo mais para si mesmo e sua existência e, sem tal procura, a sua existência não teria sentido algum. O que o transformou nesse ser monstruoso, como se tem percebido e presenciado, foi o materialismo exacerbado, que induz o homem a buscar fora de si o que deveria procurar encontrar em seu próprio interior. Dessa forma, não consegue perceber que, quanto mais tenta encontrá-la fora de si, mais dela se afasta: ela nunca está onde se deseja que esteja, mas, no lugar onde, realmente, deve estar. O que precisa ser entendido, em definitivo, é que a paz não apresenta nenhum tipo de vínculo com nenhum tipo de esquema ou raciocínio lógico, mas está estritamente ligada à conscientização de que, para atingi-la, faz-se necessária à mudança de foco: sair do processo de expectativa e partir para o de reconhecimento e que, sem que essa reversão seja feita, não há qualquer possibilidade de se conseguir qualquer tipo de bem-estar ou satisfação, pois para obter paz é preciso haver entrega calma, tolerância, positivismo e tranquilidade com relação tanto aos pensamentos quanto as atitudes.								A incompletude é o sentimento que demarca um tempo de inquietude e de excepcional emoção, é a ansiedade calada, permeada de esperanças, que encarcera o passado para poder preparar um novo futuro. É o sentimento de coragem, de força, que vem generosamente tomar conta da alma para imprimir novas oportunidades à vida e temperar a luta. Ir à busca de agasalho, num giro sonolento, incerto e debruçado a sombra de um intenso desejo de acertar o passo e harmonizar a caminhada. Nem sempre o percurso é leve e fácil. Existem, neste processo misterioso, atropelos, pausas solitárias, letargia, ânsias requintadas, lágrimas suspensas, desertos e chuvas - mas também existe, a energia vital, à vontade firme que ampara, faz o passo brando e o caminho árduo e estreito em larga avenida de luz acompanhada. O coração errante crê, tem fé e faz renascer e dilatar os sonhos.			Esta é a beleza da incompletude – persistir, permitir e transformar a vida descorada e fria, de fundo enevoado, num caminho carregado de desafios para que possa, novamente, cruzar a soleira do coração. Por essas razões a maior riqueza do homem é a incompletude.
Cotidiano da sociedade moderna							Desde o início do desenvolvimento brasileiro, o crescimento econômico, de fato tem gerado condições de desigualdade entre sociais e espaciais. Elas se manifestam entre regiões, estados, meio urbano e meio rural, centros e periferia. Esse grau de desigualdade econômica se reflete, principalmente, sobre a qualidade de vida da população. Enquadrando-se expectativa de vida, mortalidade infantil e analfabetismo, dentre outros pontos de vista. 		Em anos mais recentes, a desigualdade de renda no Brasil pode ser atribuída a fatores estruturais sócios econômicos, como a elevada concentração da riqueza mobiliaria e imobiliária agravada pelo declínio dos salários reais e a persistência dos altos juros.		Com a crise energética do país, afetam. Negativamente o potencial produtivo brasileiro e reduz à entrada de investimentos externos, limitando as chances de geração e de distribuição de emprego e renda no Brasil. A desigualdade se tornou a marca maior da sociedade brasileira.											A experiência brasileira é rica em programas e projetos para amenizar as desigualdades regionais e sociais mesmo que a maioria delas não tenha obtido os resultados desejados, há exemplos de políticas sociais que estão tendo impacto favorável: a bolsa escola, a renda mínima, a reforma agrária.	Mesmo com estas iniciativas não tem sido suficientes para resolver os problemas das desigualdades no Brasil, podendo se fazer um estudo de caso com o objetivo de apontar possíveis sugestões para o desenvolvimento de políticas que possam ser adotadas para a atenuação das disparidades nacionais. 					O termo "mensalão" entrou definitivamente para o vocabulário político e cotidiano do país com a entrevista do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) à Folha, quando contou pela primeira vez sobre um suposto esquema de pagamentos mensais a deputados do PP e do PL.
A deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) revelou, primeiro à imprensa e depois ao Congresso, que recebeu proposta financeira para mudar de partido. Pouco antes, o deputado Miro Teixeira (PT-RJ) relatou que ouviu no ano passado de Jefferson a menção sobre o "mensalão".												Fora do campo parlamentar, Fernanda Karina Somaggio, uma secretária que trabalhou para o empresário Marcos Valério de Souza entre 2003 e 2004, contou que teria testemunhado tráfego de "malas de dinheiro" na agência de publicidade onde trabalhava e frequentes contatos entre seu ex-patrão, o publicitário Marcos Valério de Souza, e parlamentares de Brasília, bem como com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares.					A Procuradoria Geral da República descreve o mensalão como um esquema clandestino de financiamento político organizado pelo PT para garantir apoio ao governo Lula no Congresso em 2003 e 2004, logo após a chegada dos petistas ao poder. Segundo a Procuradoria 03 grupos organizaram e puseram o esquema para funcionar.		NÚCLEO POLÍTICO - Segundo a Procuradoria, o esquema foi organizado porum núcleo político chefiado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, e integrado por outros três dirigentes partidários que integravam a cúpula do PT no início do governo Lula.	NÚCLEO OPERACIONAL - O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, dono de agências de publicidades que tinham contratos com o governo federal, é acusado de usar suas empresas para desviar recursos dos cofres públicos para os políticos indicados pelos petistas.											NÚCLEO FINANCEIRO - Segundo a Procuradoria, o Banco Rural deu suporte ao mensalão, alimentando o esquema com empréstimos fraudulentos, permitindo que os políticos sacassem o dinheiro sem se identificar, e transferindo parte dos recursos para o exterior. 	Os crimes pelos quais serão julgados pelo supremo:					-Formação de quadrilha									-Lavagem de dinheiro										-Corrupção ativa										-Corrupção passiva										-Peculato											-Evasão de divisas										-Gestão Fraudulenta:
Ética, Democracia e Cidadania: Convivência social sem opressão, exploração ou alienação.												Ao iniciar um trabalho que envolve ética, cidadania e democracia consideramos importante dizer que são valores que devem estar sempre associados, na perspectiva da felicidade e do bem comum. 										A ética cuida do nosso ser na vida. E a partir desse princípio, eram formuladas leis e regras de convivência, voltadas, principalmente para o bem da coletividade. Muita coisa mudou nessa trajetória. Os valores coletivos aos poucos foram cedendo lugar aos interesses individuais, como resultado dessa mudança de valores, hoje o mundo vive uma situação de grande desigualdade social e desequilíbrio democrático colocando em risco a qualidade de vida de toda a população, principalmente das gerações futuras.					A urgência destas questões deve-se à crise imediata que vive, seja em nível mundial, no relacionamento com os outros ou com a própria natureza. A ausência de percepção destes valores gerou a crise, até mesmo na área científico-tecnológica, o filho pródigo da sociedade moderna tentou reduzir a humanidade à conquista de metas puramente materiais, algo que representaria a própria negação do homem, porém, é possível mudar essa realidade. O primeiro passo é refletir sobre o impacto das escolhas individuais na sociedade. A partir daí, o segundo passo é propor e implementar ações que possam tornar o mundo melhor para todos. 	A moral só vai pensar em certos valores, normas e regras, para a gente viver no nosso cotidiano. O que podemos fazer e o que não podemos: A ética vai questionar esses valores, esses princípios que regem essa moral. A ética poderá resolver, em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em que consiste o fim – o bom – visado pelo comportamento moral, do qual faz parte o procedimento do indivíduo concreto.		Cidadania é exercício democrático de fazer escolhas. Seja de seus representantes, seja dos caminhos que se deseja para a sociedade. Toda comunidade – organizada em âmbito local, regional ou nacional trabalha na conquista de seus objetivos. Na verdade, indivíduos lutarão pela vida, independente de sistemas ideológicos ou políticos, quando conscientes de uns valores intrínsecos, pertencentes a todos de forma indiscriminada: somos emergências organizadas do Universo, devemos a ele nossa permanência limitada no tempo e a permanência, mais duradoura, de uma Humanidade. Só o que de alguma maneira consegue perceber isto é que pode, independentemente de Instituições educacionais, políticas, empresariais etc., arcarem na solidão de suas individualidades com a responsabilidade de permitir outros seres humanos. E só a ética e a valorização do conhecimento é que podem forjar tais pessoas. 											A ética concebida como o respeito não pode ser só um capricho individualista, mas, sim, um conjunto de regras e protocolos que geram atitudes em prol de toda a sociedade. Hoje, a velocidade com que as coisas acontecem e o acesso democrático à informação, frutos da globalização e do conhecimento, trouxeram mais liberdade e, com ela, maiores responsabilidades. O cidadão é o indivíduo que luta pelo reconhecimento de seus direitos, para fazer valer esses direitos quando eles não são respeitados. Em uma era onde os conflitos étnicos, raciais e religiosos encontram-se cada vez mais presentes, o tema da tolerância assume um papel fundamental na agenda internacional. A tolerância é o pressuposto necessário para o reconhecimento e a efetiva proteção dos direitos do homem em cada estado e no sistema internacional. Por meio dela, tornam-se possíveis a convivência harmônica e pacífica entre diversos grupos humanos e a preservação de minorias, evitando o recrudescimento de movimentos xenófobos.							Todos os seres humanos, apesar das diferenças biológicas e culturais que os distinguem entre si, merecem igual respeito, como únicos entes no mundo capazes de amar, descobrir a verdade e criar a beleza. É o reconhecimento universal de que, em razão dessa radical igualdade, ninguém – nenhum indivíduo, gênero, etnia, classe social, grupo religioso ou nação – pode afirmar-se superior aos demais. A tolerância e a resistência estão intimamente relacionadas, uma vez que esta constitui um instrumento de pressão para a consolidação daquela. 										No que tange à democracia participativa, é importante ressaltar que esta se encontra em crise por pelo menos três razões: o parlamento está longe de representar a vontade da maioria; mesmo que este fosse ainda o órgão do poder real, a participação popular limita-se a legitimar, a intervalos mais ou menos longos, uma classe política restrita que tende à própria autoconservação, e que é cada vez menos representativa; por fim, a participação é distorcida ou manipulada pela propaganda das poderosas organizações religiosas, partidárias, sindicais, etc. A participação popular, destarte, mesmo nas democracias mais evoluídas, tende ao não ser tão eficiente, direta e livre.									É dentro deste contexto que reemergem propostas mais radicais, que ultrapassam a linha da democracia representativa e repõem em circulação os temas tradicionais do direito à resistência e à revolução. Quando o tipo de estado que se propôs absorver o direito à resistência mediante sua constitucionalização entra em crise, é natural que se recoloque o velho problema, bem como que voltem a ecoar, ainda que sob novas vestes, as velhas soluções.											Entretanto, entre as velhas teorias sobre o direito de resistência e as novas, há diferenças significativas, por exemplo: o problema da resistência é visto hoje como fenômeno coletivo e não individual; o que hoje se tende a derrubar não é uma determinada forma de Estado, mas uma determinada forma de sociedade, da qual as instituições são apenas um aspecto. Ninguém pensa hoje que se possa renovar o mundo abatendo um tirano e enquanto as velhas teorias discutiam sobre o caráter lícito ou ilícito da resistência em suas várias formas, ou seja, colocavam o problema em termos jurídicos, quem hoje discute sobre resistência ou revolução o faz em termos essencialmente políticos. Não se questiona se é justa ou injusta, mas apenas se é adequada à sua finalidade. Deste modo, o discurso não versa tanto sobre direitos e deveres, mas sobre as técnicas mais adequadas a empregar naquela oportunidade concreta.												Após as breves considerações desenvolvidas pelo grupo, é possível concluir que o núcleo da ideia de tolerância é o reconhecimento do igual direito de conviver, apesar das diferenças religiosas, étnicas ou raciais. Trata-se de pressuposto necessário para a consolidação da democracia.										Somente através do respeito ao próximo e da preservação das minorias é possível a formação de uma sociedade global pluralista, baseada na dignidade da pessoa humana. Sendo o homem um imperativo categórico, jamais deve ser utilizado como instrumento para a consecução de determinadas finalidades, já que ele constitui um fim em si mesmo.		Contudo, seja qual for à época ou a sociedade de que se trate o homem sempre admitirá uma obrigatoriedademoral. Sempre existiu um sistema de normas que define os limites do obrigatório e do não obrigatório. A relação entre ética, cidadania e democracia deve ser entendida como a prática para assegurar a conquista e o exercício de direitos que garantam uma natureza recriada pelas atividades humanas assegurando nossas condições de sobrevivência.
Conclusão:											Esse trabalho nos fez ver que a filosofia exerce na sociedade uma ação de profunda importância para a transformação, isso se dá de formas mais diversas possíveis, pois a através de projetos desenvolvidos pelos filósofos que conseguimos a maioria dos avanços de liberdade e pensamentos e ações na nossa vida. Algumas principais características da filosofia são; tendência racional, submissão dos problemas a analise, o pensamento é a fonte do conhecimento, o não aceitar as noções pré-concebidas, descobrir as semelhanças e dessemelhanças entre as coisas.									Sob uma perspectiva fundamentalista podemos dizer que o Serviço Social se caracteriza por ser uma profissão legitimada socialmente com caráter social e que está intimamente vinculada a uma visão de homem e mundo, respondendo a uma necessidade social.												Portanto serviço social é uma necessidade compreendida pela sociedade a fim solucionar necessidades que surgem de acordo com as transformações geradas, tanto pelo mundo social quanto pelo mundo do trabalho.						Filosofia é a ação investigativa, ela oferece aos profissionais a oportunidade de pensar em si mesmos e refletir de forma aberta e transparente na sua perspectiva. A ação investigativa permite o assistente social em sua pratica cotidiana: deslocar as múltiplas determinações que constituem o cotidiano da pratica profissional,coloca os profissionais em permanente dialogo, subsidia os profissionais na emissão de resposta qualificada, aprender e traduzir no concreto real o conhecimento acumulado ao nível da teoria social e das teorias mediadoras, construir um conhecimento novo e criativo capaz de iluminar e subsidiar a pratica cotidiana.	Portanto o Assistente Social deve trazer a pratica do filosofar pra seu cotidiano para que com isso possa refletir sobre a sociedade e os compromissos políticos e econômicos  em que postura deve estar pautada e assumir diante dos problemas a serem solucionados. Ele deve assumir uma postura de sujeito questionador e estar sempre com um pensamento critico com relação as praticas existentes pra sociedade. O profissional de Serviço Social vai, a partir da pratica do filosofar, reavaliar as condições humanas e educacionais em que determinada situação está posta na vida contemporânea para que ele possa se pautar em sua atuação como agente inserido dentro de uma sociedade.								“ A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão” CARVALHO e IAMAMOTO. 
Referências Bibliográficas: 
www.brasilescola.com
www.portal.filosofia.pro.br
www.filosofia.com.br
www.rbep.inep.gov.br
www.ssrevista.uel.br
www.notapositiva.com
www.luizmaia.blog.br
www.wikipedia.org
Livro: Temas de Filosofia – Maria Lucia de Arruda e Maria Helena Pires
Livro: Filosofia – Gilberto Cotrim

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