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Serviço Social
Sociologia 
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Tutor à distância: *
São José dos Campos
2012
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia
Adotada e proclamada no ano 1948 pela Organização das Nações Unidas, feitos por John Petero Humphrey juntamente com as participações de pessoas do mundo todo, tendo como objetivo de evitar guerras, conflitos nacionais e internacionais, considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Reconhecendo a igualdade de todo ser humano independente das diferenças, da raça, cor, língua, sexo, religião, riqueza ou qualquer outra condição. Considerando que na carta, os povos unidos proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla.								A Declaração dos Direitos de Virgínia visa à independência dos EUA, representando assim os direitos naturais dos homens, visando direitos que pertencem a futuras gerações que há de suceder como base e fundamento do governo, que foi formulado pelos representantes do bom povo de Virgínia, reunidos em assembléia geral mais livre.				
As duas declarações mostram que todos os homens são por natureza igualmente livres e independente, tendo certos direitos essenciais que não podem por qualquer acordo privar seus pósteros, que é o gozo da vida e de liberdade com meios de adquirir e possuir a propriedade e de obter a felicidade e segurança.							Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência devem agir uns para com outros em espírito de fraternidade. Na declaração de Virgínia, foram proclamados, por exemplo, direitos de liberdade e direitos de participação política, afirmando-se a necessidade de que a todos fosse resguardada a oportunidade para participarem das decisões de interesse comunitário, ainda quando devessem ser tomadas por delegados.										Além disso, pela intromissão severa na liberdade de ir e vir, representada pela condenação criminal com imposição de pena privativa de liberdade, ou pela intromissão até mesmo no direito a própria vida, quando admitisse a pena capital, direitos que deveriam ser resguardados eram objetos de solene também no terreno da persecução penal. 		Todos esses direitos seguiram sucessivamente reconhecidos ao longo dos tempos, em muitas das diferentes constituições adotadas por diversos países, desde então.
Semelhanças da obra de Emile Durkheim
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros, pois é preciso definir, numa sociedade moderna regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica).						Se cada membro exercer uma função especifica na divisão do trabalho da sociedade, ele estará vinculado a ela através de um sistema de direitos e deveres, e também sentira a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. A solidariedade contribui para a integração geral da sociedade. Durkheim dizia que a sociedade é definida através de toda crença e de todo comportamento, instituído pela sociedade.
As diferenças entre a Revolução Francesa e a Revolução Americana
 A Revolução Francesa ocorreu em 1789 e a Revolução Americana aconteceu no ano de 1776, ambas foram revoluções liberais-democráticas, mas se diferem pelas razões que levaram às revoltas e por suas declarações; de um lado a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, e do outro a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América.
 	 A Revolução Francesa foi marcada pela Assembléia Constituinte, Assembléia Legislativa, Convenção e pelo Diretório, a partir desses acontecimentos foi alterado o sistema político e social da França. Inicia com a tomada da prisão, mais conhecida como Queda da Bastilha, e encerra se com o golpe de Estado intitulado 18 de Brumário, onde começou a ditadura de Napoleão Bonaparte. A frase de Jean-Jacques Rousseau “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” são os ideais da revolução, tendo como lideres Danton, Marat e Robespierre. O país que era monarquia passou a ser república democrática.
 	A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi um documento da Revolução Francesa no qual foi colocado que os direitos dos homens passariam a ser universais, sendo válidos e exigíveis a qualquer tempo e em qualquer lugar, ou seja, pertenciam à natureza dos homens. 
“A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras distinções que as de suas virtudes e de seus talentos.” (Documento “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” 1789)
Essa declaração foi baseada no Iluminismo e proclamou junto com os direitos dos homens, as liberdades de cada um. Formada por dezessete artigos, essa declaração inspirou Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Francesa.
 	 A Revolução Americana começou no conflito entre as tropas do Reino Unido e os colonos americanos, os britânicos declararam guerra contra os rebeldes colonos, tendo como principais lideres George Washington, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Samuel Adams e John Hancock, os rebeldes foram privilegiados para alcançar a vitória, pois tinham conhecimento do território de batalha e ainda receberam ajuda das tropas da França e da Espanha. Foi escrita a Constituição dos Estados Unidos da América, que interferiu no sistema político dos Estados Unidos da América e definiu o governo do novo país independente. A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi autenticada no Congresso Continental.
“São verdades incontestáveis para nós; todos os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam do consentimento dos governados; sempre que qualquer forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de mudá-la ou aboli-la.” (Documento “Declaração de Independência dos Estados Unidos da América” 1776).
 Nesse documento as treze colônias formadas por Carolina do Norte, Carolina do Sul, Connecticut, Delaware, Geórgia, Maryland, Massachusetts, New Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Rhode Island e Virgínia, que já estavam em guerra com o Reino Unido, declararam sua independência. A Declaração foi base inspiradora para os direitos das pessoas marginalizadas no mundo todo.
 	 Sendo assim as duas revoluções ajudaram na mudança e formação da França e dos Estados Unidos da América. A Revolução Francesa marcou o fim da monarquia absoluta, a subida da burguesia ao poder político, a preparação para a consolidação do capitalismo e a implantação dos direitos dos homens. Já a Revolução Americana tornou o país livre, sujeito a mais prosperidade diante do mundo todo e foi criada uma República através da declaração de independência do país.
A Era das Revoluções
As origens do Antigo Regime estão ainda no final do período Medieval, quando começaram a se formar Estados Nacionais. Na transição da Idade Média para Idade Moderna, as monarquias que se colocavam no domínio político dos nascentes Estados cooptaram a nobreza para integrar o corpo aristocrático que incluía ainda o clero. Com o estabelecimento do absolutismo se consolidou também o Antigo Regime.A França é o país que identifica o sistema com mais exatidão, até porque o termo foi cunhado justamente para simbolizar a situação política e social que ocorria na França até a Revolução Francesa. Neste país estruturou-se claramente um sistema que dividia a sociedade em três estados. O primeiro deles representava o clero, o qual tinha grande poder na época em função das crenças religiosas que atribuíam à Igreja a capacidade de saber e lidar com tudo. O segundo estado era representado pela nobreza, que na prática nada fazia de produtivo para a França. Vivia da renda auferida da máxima exploração possível sobre os camponeses e desfrutavam dos luxos proporcionados pela aristocracia francesa. Já o terceiro estado representava o grosso da população francesa, incluía os camponeses e os burgueses e era quem pagava os impostos para sustentar a máquina estatal e quem realmente trabalhava para gerar os lucros da nobreza. Acima de todos eles estava a figura absolutista do monarca (Rei) que comandava todo o sistema.										Com base em uma sociedade altamente estatizada, o Antigo Regime possuía suas características econômicas, sociais e políticas. Economicamente, o sistema se baseava na propriedade de terra, de onde vinha á produção francesa. Os camponeses eram os trabalhadores na terra, tendo seu trabalho explorado em prol do sustento da nobreza, constituía-se no capitalismo comercial. Socialmente, havia uma grande e rígida divisão do Estado, a maioria da população era incapacitada de melhorar suas condições de vida, oprimidas pelo sistema e politicamente, uma monarquia absolutista desfrutava de uma série de privilégios e autoridade considerada divina.								A partir do século XVII, algumas modificações sociais e econômicas começaram a ocorrer na Europa Ocidental que fragmentaram o antigo regime. Na França, foi principalmente o pensamento iluminista que serviu de base para o questionamento do sistema, propagando novos ideais na população. Simultaneamente, emergia também o pensamento liberal que pregava mudanças na forma da economia e na lógica do homem como ser econômico e social. Assim, as defesas pelo fim do intervencionismo do Estado na economia e pela democracia ganharam espaço na França. A Revolução Industrial iniciada pela Inglaterra mostrou ao mundo Ocidental novas realidades produtivas e determinou a ascensão de uma nova classe social, a burguesia.											O conceito de antigo regime, embora muito característico da situação francesa, pode ser aplicados aos vários reinos da Europa Ocidental que formaram Estados Nacionais Absolutistas. O marco da queda do antigo regime foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que derrubou o regime monárquico, acabou com a divisão em estados na sociedade e propagou os ideais democráticos e liberais através do lema do evento “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. A Revolução Francesa determinou a ascensão da burguesia da França, levando o país a uma democracia capitalista que iria se desenvolver no próximo século. 		Recebe o nome de Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão um documento elaborado durante a Revolução Francesa de 1789, e que iria refletir a partir de sua divulgação, um ideal de âmbito universal, ou seja, o de liberdade, igualdade e fraternidade humanas, acima dos interesses de qualquer particular. Com esses novos conceitos, o povo deixaria de ser obrigado a servir aos interesses do governante, surgindo, ao contrário, um governo que passaria a servir aos interesses dos cidadãos, garantindo os seus direitos e deveres.		É exatamente devido a esta mudança de perspectiva que se iniciou a Revolução Francesa, que desejava dar todo o poder ao povo. Como a história mostraria, tal desejo seria logo frustrado pelos interesses das classes burguesas, que assumiram de modo informal o controle do estado quando as classes dominantes, nobres e clero, foram dissipados. Mesmo assim, algum progresso foi alcançado, e a consciência de que o povo deveria ser o interesse central no desenvolvimento de qualquer estado foi a partir de então levado a sério, prova disso é a declaração anunciada ao público em 26 de agosto de 1789. A importância desse documento nos dias de hoje é ter sido a primeira declaração de direitos e fonte de inspiração para outras que vieram posteriormente, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948. 					Apesar da declaração elaborada pela ONU ter um alcance maior, por ter sido elaborado no âmbito de uma organização que agrega boa parte das nações do mundo, a Declaração dos direitos do homem e do cidadão permanece ainda como documento válido para os dias atuais, por pensar o ser humano acima do poder particular em qualquer esfera.
Os Direitos Humanos e a Política Internacional. 
 
Foi a partir da segunda metade do século XX, que o reconhecimento pelos direitos humanos começa a ganhar força num parâmetro internacional, firmando-se com a elaboração de cartas de direitos. Com tratados e convenções internacionais, e a incorporação da temática dos direitos humanos, na elaboração da política externa de diversos estados. Após a II Guerra Mundial, diante da proliferação dos refugiados e apátridas, e com o abandono que se encontrava os indivíduos, motivou a criação de um regime internacional para fazer ser reconhecida a existência do indivíduo no cenário internacional. 					Os marcos fundadores do direito internacional dos direitos humanos são: a assinatura da Carta de Fundação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945; a Carta de Fundação do Tribunal de Nuremberg em 1945 e 1946; e a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Na sociedade, cada um desses marcos tem sua responsabilidade internacional na proteção dos direitos humanos. A Carta da ONU reconhece como legítima a preocupação internacional com os direitos humanos, o tribunal Nuremberg estabelece a responsabilidade individual pela sua proteção e a declaração enumera o conjunto de direitos civis, políticos, econômicos e sociais, considerados fundamentais e indivisíveis. Em 1951 a ONU trabalhou pela realização de um pacto internacional de direitos humanos, mas houve discordância entre blocos capitalistas e comunistas, em relação ao significado e a prioridade que deveria ser atribuída á realização dos diferentes grupos de direitos humanos. Com isso a idéia de uma única convenção foi abandonada e em seu lugar surgiram duas convenções, uma relativa aos direitos civis e políticos e outra relativa aos direitos econômicos, culturais e sociais. Os dois pactos são redigidos em 1954, mas são aprovados pela Assembléia Geral somente em 1966, mas só entram em vigor apenas em 1976 quando conseguem o número mínimo de assinaturas, junto com a declaração de 1948 eles formam a chamada carta internacional dos direitos humanos. Outros conjuntos mais específicos de direitos vieram a somar-se a esses documentos ao longo dos anos, como por exemplo, a convenção contra a tortura e outros tratamentos, penas cruéis, desumanas e degradantes (1987); a convenção relativa ao estatuto dos refugiados (1951); a convenção relativa aos apátridas (1954 e 1961); a convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação da mulher (1979); a convenção de direitos da criança (1989); a convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial (1965), entre outros. Foram criados também mecanismos regionais como a convenção européia, africana e americana dos direitos humanos. 	Considera-se 	que somente depois de 1967, a ONU deixa de se preocupar com a redação de normas e promoções
de valores e toma iniciativas de fiscalizar por meio de investigações promovidas pela comissão dos Direitos Humanos e também através da atuação de diversos comitês específicos estabelecidos pelos diferentes pactos internacionais. A atuação da ONU foi considerada relevante para o fim da apartheid da África do Sul, para a investigação sobre desaparecidos políticos na America Latina, entre outros. A expansão do regime internacional de direitos humanos, somadaa atuação da rede internacional de ativistas, contribuiu para que a temática dos direitos humanos alcançasse um amplo grau de consenso perante a sociedade internacional, mesmo sabendo que nem todos os governos são comprometidos com a igualdade e com a garantia dos direitos humanos, mas a idéia da existência de direitos humanos inalienáveis pode legitimar um governo que deve ser baseado na extensão do respeito e defesa aos direitos humanos.								Por meio de organizações multilaterais como a própria ONU, focadas às soluções de graves problemas sociais que afetavam a humanidade, manifestou-se na necessidade de organizar grandes conferências internacionais a respeito de temas sociais sob os auspícios das Nações Unidas. Uma dessas grandes conferências, diz respeito justamente à questão dos direitos humanos. Em 1993, em Viena, os 171 países membros da ONU reuniram-se para discutir a questão e elaborar uma convenção internacional sobre o tema. Além disso, um total de 813 organizações não governamentais (ONGS) participaram e outras dois mil organizaram um fórum paralelo. 	 										As ONGS, nos últimos anos multiplicaram-se e estenderam-se pelo mundo, formando redes com estruturas internacionais e foram ficando cada vez mais legítimas pela estrutura formal de proteção aos diretos humanos. Na conferência de Viena novos temas foram abordados e novos direitos foram reconhecidos, como, o alto comissariado dos direitos humanos com finalidade de articular as ações das diversas agências da ONU que lidavam com o tema; e por fim, foi sugerido o prosseguimento das discussões sobre a possibilidade de instauração de um tribunal penal internacional para julgar crimes contra os direitos humanos, ideia que se concretiza em 1998, com a assinatura do Tratado de Roma. O Tribunal tem como finalidade lidar com os crimes contra a humanidade: de genocídio, crimes de guerra e de agressão, seu funcionamento se baseia no princípio da responsabilidade penal de indivíduos pela prática de delitos contra o Direito Internacional. 						Se um caso de violação de direitos humanos for considerado uma possível ameaça á paz internacional, o conselho pode decidir por uma série de medidas de coerção, como a imposição de embargos comerciais, autorização do uso da força e, em alguns casos, a criação
de um tribunal penal internacional. A ONU tem como palavras-chave: direitos humanos, intervenções humanitárias e política internacional. 
Realidade dos Direitos Humanos no Brasil
Analisando as imagens, é possível verificar alusão a alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mesmo sendo direitos das pessoas, esses artigos não estão sendo respeitados, ou seja, esses direitos não estão presentes na vida de toda sociedade, isso é visto claramente nos dias de hoje, fazem parte da nossa realidade as imagens retratadas nas charges.
	Um dos objetivos dos direitos humanos é garantir que eles sejam praticados na vida de todos os povos e todas as nações, mas no nosso país e em muitos outros, isso não acontece. Na primeira charge é feita uma sátira com a distribuição dos direitos humanos, mostrando que os direitos podem até estar de maneira agradável, mas isso somente no papel, na prática muitas vezes não é isso que ocorre, pois muitas pessoas estão vivendo com esses direitos violados. A população mais pobre, que deveria ter esses direitos assegurados está cada vez mais marginalizada, como por exemplo, pela falta de alimentação adequada, acesso a educação, ter um emprego, condições melhores na saúde, entre outros.
Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família, saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice e outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais, todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
O artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos mostra que todos têm o direito de um padrão de vida que sustente suas necessidades e as necessidades de seus familiares, de uma maneira confortável. Já na charge de Miguel Paiva não é isso que acontece, principalmente na vida de moradores de rua, que são motivados a fazer das ruas da cidade seus lares por não terem acesso a uma moradia digna e não é somente isso que é vivenciado pelos moradores de rua, a falta de comida e acesso aos serviços de saúde também fazem parte de suas vidas, mesmo estando presente na Constituição Brasileira, esses direitos estão limitados a uma parcela da população, o que não deveria acontecer.				Na atualidade não vemos tantos casos de censura para com a imprensa, nem pessoas em busca de exílio por conta de perseguições, mesmo que alguns anos atrás tenham ocorrido torturas de diversas formas á presos, durante a ditadura militar. Isso é colocado de forma irônica na charge de Angeli, como sendo alguns direitos que estão sendo respeitados, mas a população precisa que os outros direitos também sejam respeitados e que aconteçam em suas vidas. 
	Desde 1948 existe a Declaração Universal dos Direitos Humanos; a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é considerada de caráter democrático, porém juntas não foram capazes de vencer as barreiras impostas pelas desigualdades sociais. Tantos anos já se passaram e ao invés da situação de vida melhorar, só é visto casos e mais casos de desrespeito e violação dos valores de cada cidadão.
Conclusão
As idéias colocadas acima levam-nos a concluir que o estudo da Sociologia é fundamental para a sociedade, já que ela pode ser definida como a ciência que estuda a formação, a transformação e o desenvolvimento das sociedades humanas. A Sociologia, que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.
O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, o que resultou em um novo "objeto" de estudo. Observa se, no entanto, que a luta pelos direitos humanos deve ocorrer efetivamente “em todos os países”, sem seletividade ou politização.
O Brasil promove ações destinadas à promoção e à defesa dos direitos humanos. A discussão dos Direitos Humanos e as ações técnicas e políticas relacionadas a esse tema tem elevado a consciência da sociedade brasileira sobre assuntos que são extremamente importantes para a promoção da cidadania e para o respeito aos direitos humanos.
Nossa constituição define que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. O direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade está formalmente garantido aos brasileiros e aos estrangeiros que aqui residem.
No dia a dia, esses direitos podem e devem ser vividos porque são de todos nós. Homens e mulheres são iguais, com os mesmos direitos e as mesmas obrigações; ninguém pode ser submetido á tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Podemos manifestar nosso pensamento de forma livre, observada a responsabilidade por suas palavras, caso haja ofensa á outra pessoa; somos livres para escolher em que acreditar e que tipo de religião seguir; toda expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação é livre, independentemente de censura ou licença, entre muitos outros.
Uma pessoa se torna cidadã ou cidadão quando passa a participar e a transformar a realidade em que vive. Baseado em tudo que estudamos e pesquisamos é correto afirmar que ao nascer, os direitos fundamentais já estão inseridos nos atributos do cidadão, sendo assim são “inerentes a pessoa humana”. Eles representam, quer direta ou indiretamente, uma limitação ao poder do estado, não impedindo que este atue, mas delineando a sua ação. Daí a importância de saber das coisas e fazer com que informações como essas cheguem, de verdade, na boca do povo, no coração da gente.Referências Bibliográficas
 
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Declaração de Virginia
A ONU e os direitos humanos. Disponível em: 
<http://www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-e-os-direitos-humanos/>
Declaração de Direitos do Bom Povo de Virgínia 16 de junho de 1776. Disponível em: <http://www.rolim.com.br/2002/_pdfs/0611.pdf>
Obras de Emile Durkheim 
Émile Durkheim: um dos pais da sociologia moderna. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/biografias/emile_durkheim.htm>
A Vida e Obra de Émile Durkheim. Disponível em: <http://www.zemoleza.com.br/carreiras/21866-a-vida-e-obra-de-emile-durkheim.html>
Resumo da Obra Sociológica de Émile Durkheim. Disponível em: <http://freeormind.blogspot.com.br/2010/05/resumo-da-obra-sociologica-de-emile.html>
As diferenças entre as Revoluções
As revoluções liberais: a americana de 1776 e a francesa de 1789 (Parte I). Disponível em: <http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/05/22/000.htm#inicio>
As revoluções liberais: a americana de 1776 e a francesa de 1789 (Parte II). Disponível em: <http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/2008/05/22/001.htm>
A Independência dos EUA e a Revolução Francesa. Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-independencia-dos-eua-revolucao-francesa.htm>
As Revoluções Americana e Francesa. Disponível em: <http://www.avozdocidadao.com.br/agenda_historia_mario_guerreiro_revolucoes_americana_e_francesa.asp>
A Era das Revoluções
Antigo Regime. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/antigo-regime/>
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/direito/declaracao-dos-direitos-do-homem-e-do-cidadao/>
Fraternidade e Solidariedade na Era das Revoluções, por Chiara Araujo Gomes. Disponível em: <http://revista.estudoshumeanos.com/fraternidade-e-solidariedade-na-era-das-revolucoes-por-chiara-araujo-gomes/>
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - A ERA DAS REVOLUÇÕES – RESUMO. Disponível em: <http://historiademestre.blogspot.com.br/2011/02/era-das-revolucoes-resumo.html>
Os Direitos Humanos e a Política Internacional. 
Os Direitos Humanos e a Política Internacional. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n27/04.pdf>
SOBERANIA, DIREITOS HUMANOS E MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v19n55/a09v1955.pdf>
Realidade dos Direitos Humanos no Brasil
Charge. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_2ui1pOU9mbc/ShgRjuNBzYI/AAAAAAAAAEM/MbN9UQYkbRc/s320/direitos+humanos.jpg>
Charge de Miguel Paiva. Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/_1IfPr9Zx9Ac/SUBpZG2YvtI/AAAAAAAAAB8/Sys5trISCqE/s320/direitos+humanos.bmp>
Charge de Angeli. Disponível em: <http://aldoadv.files.wordpress.com/2010/02/direitos-humanos-pobresa.jpg>

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