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Trabalho de Embriologia

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Trabalho de Embriologia- 4ª a 8ª semanas
Entrega no dia 31/05
1 – Descreva os dobramentos embrionários.
O embrião torna-se ligeiramente encurvado decorrente das pregas cefálica e caudal. O primeiro arco faríngeo (maior parte formará a mandíbula, enquanto uma extensão rostral formará a maxila) e arco hióideo são claramente visíveis. Coração produz uma grande saliência ventral e já bombeia o sangue. Rudimentos do Sistema Cardiovascular e de outros órgãos estão desenvolvidos. O Neuroporo Anterior já está fechado. O neuroporo caudal se fecha ao final da quarta semana. O Prosencéfalo produz uma saliência e o dobramento do embrião lhe confere uma forma de “C” característica. Uma longa cauda encurvada está presente. Os brotos dos membros superiores são reconhecíveis no 26° dia e brotos dos membros inferiores são reconhecíveis ao final da quarta semana. As fossetas ópticas e placóides cristalinos também são visíveis.
2 – Cite as estruturas desenvolvidas a partir dos arcos e bolsas faríngeas.
Formação dos Arcos: 
1º arco: músculos da mastigação e estão relacionados com o desenvolvimento da orelha e músculos da mastigação, ao martelo e a bigorna.
2º arco: músculos da expressão facial, estapédio, estiloide, ventre posterior do digástrico e auricular relacionado com os músculos da mímica facial, ao estribo aparte superior, o coro menos do osso hióide e processo estilóide.
3º arco: estilofaríngeo e parte inferior e corno maior do osso hióide.
4º arco: cricotireóideo, elevador do véu palatino e constritores da laringe.
5ª arco: Rudimentar, não das origens a estruturas. 
6º arco: músculos intrínsecos da laringe 
*Nos 4° e 6° arco se fundem para formar as cartilagens laríngeas com exceção da epiglote (originada da saliência hipofaríngea)*
Bolsas Faríngeas:
1ª bolsa: origina cavidade timpânica, antro mastóideo e tuba faringotimpânica. 
2ª bolsa: associada ao desenvolvimento da tonsila palatina.
3ª bolsa: origina o timo e paratireóide inferior.
4ª bolsa: origina paratireóide superior SULCOS FARÍNGEOS Apenas um par de sulcos contribuem para o desenvolvimento: 1º par que forma o meato acústico externo (membrana timpânica).
3 – Descreva os principais aspectos do desenvolvimento do sistema urinário.
O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. A sua origem envolve três tipos de rins:
Pronefro: no início da 4ª semana surge um grupo de sete a dez células na região cervical, que formam unidades excretoras, denominadas nefrótomos, rudimentares e não funcionais, que logo se degeneram; Mesonefro: encontra-se na região torácica e lombar superior; surge no fim da 4ª semana; caudal ao pronefro; consiste em glomérulos e túbulos mesonéfricos que se abrem nos ductos mesonéfricos (ou de Wolff); funcional em um período entre 6 e 10 semanas; degenera no fim do 1º trimestre. No sexo feminino, o mesonefro regride totalmente, enquanto no feto masculino, dá origem ao epidídimo e ducto deferente; Metanefro: se localiza na região sacral; surge no início da 4ª semana; torna-se funcionante quatro semanas depois; primórdio dos rins permanentes; se desenvolve a partir: Divertículo Metanéfrico (Broto Ureteral): evaginação do ducto mesonéfrico (de Wolff), próximo à cloaca; primórdio dos ureteres, pelves renais, cálices e túbulos coletores e  Massa Metanéfrica de Mesoderma Intermediário (Blastema Metanefrogênico): derivado da parte caudal do cordão nefrogênico; origina os glomérulos, cápsula de Bowman, túbulo contorcido distal e proximal e alça de Henle.
A extremidade do divertículo metanéfrico se dilata, formando a pelve renal primitiva e se divide aproximadamente 15 vezes, formando os futuros cálices maiores e menores. As extremidades dilatadas das últimas gerações se denominam ampola. Esta induz o mesênquima adjacente (massa metanéfrica de mesoderma intermediário) a formar uma vesícula (futuros túbulos secretores), que se liga à ampola (futuros túbulos coletores), por volta da 10ª semana. A vesícula assume a forma de “S” e se diferencia em um túbulo coletor e uma cápsula glomerular. O alongamento do túbulo coletor forma o túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal. A cápsula e o glomérulo formam o corpúsculo renal. O túbulo coletor e o glomérulo constituem um néfron. Cada glomérulo recebe uma arteríola aferente, que se ramifica e forma um emaranhado capilar dentro da cápsula glomerular. A arteríola eferente, que deixa o glomérulo, se ramifica em torno do túbulo, dando origem as veias coletoras que desembocam no sistema cardinal. A filtração glomerular começa em torno da 9ª semana fetal, mas a maturação funcional e o aumento da taxa de filtração ocorrem somente após o nascimento.
No início, os rins estão na pelve, porém com o crescimento da pelve e do abdome do embrião, os rins se localizam no abdome, chegando à posição adulta na 9ª semana, quando se encontram com as glândulas supra-renais. Assim, as artérias renais que eram ramos das artérias ilíacas comuns, passam progressivamente a ser ramo da extremidade distal da aorta e em seguida da extremidade proximal da aorta. Normalmente, os ramos caudais sofrem involução e desaparecem. Os rins do feto são lobulados, sendo que esta lobulação desaparece na infância por causa do aumento e crescimento dos néfrons.
4 – Explique o desenvolvimento das vesículas cerebrais a partir do tubo neural.
O encéfalo origina-se a partir da região do tubo neural cefálica ao quarto par de somitos.
A fusão das pregas neurais desta região, seguida do fechamento do neuroporo rostral, formará as vesículas encefálicas primordiais: Pros encéfalo (encéfalo anterior), Mesencéfalo (encéfalo médio) e Rombencéfalo (encéfalo posterior).
Encéfalo Posterior: O encéfalo posterior é dividido em duas partes pela flexura pontina: Mielencéfalo (caudal) e Metencéfalo (rostral). A sua cavidade dará origem ao IV ventrículo e ao canal central do bulbo.
Mielencéfalo: Os neuroblastos das placas alares da região caudal formarão os núcleos grácil e cuneiforme, em continuidade aos fascículos grácil e cuneiforme da medula espinal. Já os neuroblastos destas placas que se encontram mais cranialmente darão origem a colunas de outros neurônios sensitivos. Alguns desses neuroblastos, ainda, migram ventralmente para dar origem aos neurônios dos núcleos olivares. Os neuroblastos das placas basais darão origem a neurônios motores, formando núcleos organizados em colunas eferentes; Metencéfalo: As paredes do metencéfalo corresponderão às estruturas da ponte e do cerebelo, enquanto que a sua cavidade corresponderá à parte superior do IV ventrículo.
Espessamentos dorsais das placas alares darão origem ao cerebelo.
Encéfalo Médio: Aqui o canal neural, após estreitamento, formará o aqueduto cerebral que funcionará como ligação entre os III e IV ventrículos. Os neuroblastos das placas alares migrarão para o teto e agregar para formar os grupos de neurônios dos colículos superior e inferior, já os neuroblastos das placas basais poderá originar grupos de neurônios do tegumento.
A formação da substância negra ainda é duvidosa. Há quem diga que é formada por células provenientes da placa basal ou que células da placa alar migrariam ventralmente com esse propósito.
Durante o desenvolvimento do encéfalo médio os pedúnculos cerebrais vão tornando-se progressivamente mais espessos, graças à adição de grupos de fibras descendentes.
Encéfalo Anterior: O fechamento do neuroporo rostral é seguido por duas evaginações laterais, que corresponderão às vesículas ópticas. As vesículas telencefálicas aparecerão como primórdio dos hemisférios cerebrais, e a cavidade destas vesículas se transformarão nos ventrículos laterais.
O encéfalo anterior dará origem às estruturas do diencéfalo e do telencéfalo.
Comissuras Cerebrais: Com o desenvolvimento do córtex cerebral, grupos de fibras – as comissuras – conectam áreas correspondentes dos hemisférios cerebrais. As primeiras a se formarem são a comissura anterior e comissura do hipocampo, e a maior delas é o corpo caloso, que une áreas neocorticais.As paredes dos hemisférios cerebrais em desenvolvimento mostram, inicialmente, as três zonas típicas do tubo neural (ventricular, intermediária e marginal).
5 – Explique a formação do intestino primitivo e as estruturas derivadas do mesmo.
O intestino primitivo forma-se durante a 4ª semana, quando as pregas cefálica, caudal e laterais incorporam a porção dorsal do saco vitelino no embrião.
O tubo digestivo esta fechado na sua extremidade cranial pela membrana bucofaríngea e na sua extremidade caudal pela membrana cloacal no início da quarta semana. Posteriormente, as membranas bucofaríngea e cloacal se rompem e estabelecem a comunicação do tubo digestivo com o exterior do embrião.
O tubo digestivo é revestido na sua maior porção pelo endoderma, exceto nas suas extremidades – a cavidade bucal primitiva e a cavidade anal – que são revestidas por ectoderma. O epitélio das extremidades cranial e caudal é derivado do ectoderma do estomodeu e do proctodeu, respectivamente. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestório. O endoderma especifica informações temporais e posicionais essenciais para o desenvolvimento do intestino. Os tecidos muscular, conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâcnico que circunda o intestino primitivo.
Os derivados do intestino anterior são:Faringe primitiva e seus derivados, Sistema respiratório inferior, Esôfago e estômago, Duodeno, proximal à abertura do ducto biliar, Fígado, aparelho biliar e pâncreas
Fonte:
http://pt.slideshare.net/AlsMotta/180913-embriologia-sistema-renal
https://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemaurinario.php
http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1339
https://www.famema.br/ensino/embriologia/organogenese2.php

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