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Classificação das infrações penais

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Crime material: para sua consumação é indispensável a produção de um resultado separado do comportamento que procede. (homicídio, furto)
	O resultado material pode ser de: dano ou de perigo(concreto: deve ser demonstrada situação efetiva de risco ou abstrato: não precisa ser provado, pois seria suficiente a simples pratica perigosa)
	A não ocorrência do fato caracteriza na tentativa 
Crime formal: também descreve um resultado, que, contudo, não precisa verificar-se para ocorrer a consumação. (ameaça, injuria verbal)
(pois não se exige que o agente produza o resultado por ele pretendido para efeitos de reconhecimento da consumação)
Crime de mera conduta: descreve somente o comportamento do agente, sem se preocupar com o resultado. (desobediência, invasão de domicilio)
Crime de forma livre: pode ser feito de qualquer maneira ou meio. Exemplo: clássico homicídio.
Crimes unissubjetivos: é aquele que pode ser praticado pelo agente individualmente. Também admite concurso eventual de pessoas
Crime plurissubjetivo: é o crime de concurso necessário. A conduta pode ser paralela: quadrilha, convergente: bigamia, ou divergente: rixa
Unissubisistente: constitui-se de ato único. Coincide temporalmente com a consumação, sendo impossível consequentemente, a tentativa. (injuria verbal)
Plurissubissistente: sua execução pode desdobrar-se em vários atos sucessivos.
Comum: pode ser praticado por qualquer pessoa 
Próprio: exige uma qualidade ou condição especial do agente. As condições podem ser: natural> gestante, profissional> comerciante, jurídica> acionista, parentesco> descendente
O sujeito ativo pode determinar a outrem sua execução (autor), embora possam ser cometidos por um número limitado de pessoas
De mão própria: é aquele que só pode ser praticado pelo agente pessoalmente. (falso testemunho, prevaricação.
Embora possam ser cometidos por qualquer pessoa, ninguém comete por intermédio de outrem.
Crime de ação única: é aquele que contém somente uma modalidade de conduta, expressa pelo verbo núcleo do tipo (matar, subtrair).
Crime de ação múltipla ou de conteúdo variado: é aquele cujo tipo penal contém várias modalidades de condutas, e, ainda que seja praticada mais de uma, haverá somente um único crime (arts. 122, induzimento ou instigação ao suicídio).
Crime de dupla subjetividade passiva: quando são vítimas, ao mesmo tempo, duas pessoas. (violação de correspondência)
Qualificadoras x Aumento de pena
Crime qualificado: oferece uma nova pena base com um novo mínimo e novo máximo.
Exemplo:  Homicídio simples
        Art. 121. Matar alguém:
        Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
        (...)
        Homicídio qualificado
        § 2° Se o homicídio é cometido:
(...)
        Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Agravante: somente que que a pena vai se agravar (aumentar)
Atenuante: somente que a pena vai se atenuar (diminuir)
A quantidade a ser aumentada não está estabelecia no código. A doutrina fala em até 1/6
Causas de aumento ou diminuição, minorantes, majorante: 
Diz uma quantidade. Exemplo: a pena será aumentada de um terço a dois ...
Estão dentro da dosimetria da pena: circunstancias judiciais ou inominadas; agravantes e atenuantes; causas de aumento e diminuição. (qualificadora vem antes da dosimetria; pena independente; ex.: §2º art. 121)
 CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME 
1)Fato típico ou tipicidade 
Tipo 
Descrição feita pela lei (genérica, abstrato). 
Ex: Artigo 171 do Código penal. 
Fato típico 
Fato concreto. 
Ex: O rapaz matou alguém. 
Tipicidade 
Integra o tipo ao fato típico. 
a) Tipo objetivo 
É a descrição da conduta proibida, sem valoração de ordem subjetiva; sem levar em conta a consciência e a vontade do auto da conduta; todas circunstâncias do tipo que não componham o aspecto psicológico do agente. 
b) Tipo subjetivo 
Trata-se de valoração subjetiva da conduta, ou seja, saber se o agente tinha dolo direto ou eventual, ou se tinha culpa (quando o tipo prevê a modalidade culposa). Em alguns delitos o tipo exige, além do dolo , um elemento subjetivo do tipo . Ex: O fim de obter vantagem , Artigo 159 do Código penal. 
2) Antijuricidade ou ilicitude 
A conduta típica é antijurídica. Contrária ao direito. 
Verificação se há alguma das quatro circunstâncias excludentes de antijuricidade ou de ilicitude (também chamada de causas de justificação). Em regra a conduta típica é antijurídica; a exceção é a ocorrência de uma das excludentes de antijuricidade. Artigo 23 do Código Penal. 
3) Culpabilidade 
Imputabilidade 
É a capacidade de culpabilidade, ou seja, é a possibilidade individual de ser culpável, baseada no desenvolvimento biológico e na normalidade psíquica. 
Consciência da ilicitude 
Para que seja culpado, é necessário que o agente tenha a consciência de que sua conduta é contrária ao direito. Se faltar essa consciência, haverá o erro de proibição. Artigo 21 do Código Penal. 
Exigibilidade de conduta conforme o direito 
Trata-se de uma avaliação sobre a normalidade das circunstancias da prática de conduta típica. São situações que excluem a culpabilidade a coação irresistível e a obediência hierárquica. Artigo 22 do Código Penal. 
 NORMA PENAL EM BRANCO 
É aquela que necessita de uma norma complementar. 
Ex: Lei 11.243/2006, é uma lei incompleta; a lei proíbe o tráfico de drogas, mas não diz o que é droga. Necessita a regulamentação da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária)

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