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Apresentação Crislayne Monteiro

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BACTÉRIAS COMENSAIS: PROBIÓTICOS INDUTORES DE INSULINA AO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS
Banca Examinadora:
Orientadora: MSc. Yara de Fátima Hamú
Co-orientadora: MSc. Lídia Maria Pinto de Lima
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
EM BIOMEDICINA
Aluno(a): Crislayne Monteiro dos Santos
Brasília–DF
2016
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO
 DESENVOLVIMENTO
 CONCLUSÃO
 REFERÊNCIA
INTRODUÇÃO
(BRASIL, 2006)
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 OBJETIVO
 Reavaliar por meio dos estudos aqui presentes, a possibilidade de um tratamento alternativo ao controle do Diabetes Mellitus utilizando de bactérias viáveis. 
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CLASSIFICAÇÃO
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(OLIVEIRA, 2016)
EPIDEMIOLOGIA GLOBAL
(OLIVEIRA, 2016)
INCIDÊNCIA GEOGRÁFICA DIABETES MELLITUS, 2016.
Pesquisa em 100.000 indivíduos
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1
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EPIDEMIOLOGIA GLOBAL
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS AOS TIPOS CLASSIFICADOS, SBD – 2016
TAXA DE MORT. 1,5 milhões/2012
Disability Adjusted Life Years - DALLYS 
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(OLIVEIRA, 2016)
 PREVALÊNCIA DO DIABETES NO BRASIL 
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(OLIVEIRA, 2016)
 Gráfico – Proporção de indivíduos de 18 anos ou mais de idade, que referem diagnóstico médico de diabetes, segundo as Grandes Regiões – PNS, 2013. 
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(IBGE, 2013)
FUNÇÃO PANCREÁTICA
Ilhotas pancreáticas: alfa (α), beta (β), delta (Δ) e Peptídeo Proteico (PP)
Hormônios peptídicos: insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo
Maior parte é constituída por células beta (70 – 80%)
Transporte da glicose: GLUT – 2 Condutor glicolítico
Hexoquinase I e Hexoquinase IV Regulação de glicose
Ca++ e K+ → ATP/ADP Secreção de insulina
PKA 
GLUCAGON Regulador insulinogênico
(SIMÕES, 2011)
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INSULINA BIOSSINTÉTICA
	A extração a partir do pâncreas bovino e suíno  purificação e cristalização dessa proteína utilizando de tecnologia de DNA recombinante ao uso humano.
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(FERREIRA, 2008)
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ROTA BIOTECNOLÓGICA - HISTÓRICO
Extrato pancreático animal “Insulina-de- cão”
Empresa dinamar-quesa “NPH” e de “Ação Lenta”
Insulina 
Mono
Compo-nente
DNA recom-binante – E. coli
Insulina glargina – Lantus ® 
IHI – “R”
x
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Fonte: http://www.diabetescenter.com.br/portaldiabetes/90-anos-de-insulina/
Banting & Macleod
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(BESERRA, 2014)
MICROBIOTA
Aglomerado de micro-organismos que incluem bactérias, vírus e eucariotas unicelulares. Estima-se que 1014 UFC habitem variadas partes do corpo humano. 
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MICROBIOTA DO TRATO GI
São comensais/colonizadores nativos ou temporários;
Classificação: benéficos, potencialmente nocivos ou patogênicos; 
Benéficos: fermentadores de carboidratos, não produzem toxinas e proporcionam inúmeros benefícios ao hospedeiro, como a interação com o sistema imunológico e a inibição competitiva de patógenos;
Os micro-organismos do “bem” incluem os gêneros Bifidobacterium, Eubacterium e Lactobacillus.
(BINNS, 2013)
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1
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PROBIÓTICOS
Latim “pro” que quer dizer “a favor” e do grego “bios” que quer dizer “vida”.
“Micro-organismos vivos, também considerados alimentos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro.” 
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(BINNS, 2013)
1
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PROBIÓTICOS MODULADORES DE RESPOSTA ENDÓGENA
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↓ pH intestinal (habitat favorável)
↑ a resistência GI → colonização de patógenos
↓ ácidos láticos e acéticos
Microrganismos geram produtos fermentadores
↑ a motilidade intestinal
Bloqueiam sítios de aderência (D-manose) 
P R O B I Ó T I C OS
(BRITO, 2013)
EFEITO MODULADOR POR LACTOBACILOS E BIFIDOBACTÉRIAS
Bifdobactérias: 
Segundo Messeder (2013), as “bifidos” tem seu crescimento estimulado por FOS e são capazes de sintetizar vitaminas B1, B2, B6, B12 e ácido fólico.
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Lactobacilos: 
Lactobacillus casei preservação das células Langerhans secretoras; 
Estudos experimentais em animais suplementados com LC revelaram ↑ significativo dos níveis de IL-4, 1L-5, IL-6 e IL-10 (MATSUZAKI, 1997). 
Efeito modulador in vivo:
Observados em conjunto, esses resultados demonstraram claramente que a alimentação oral da LC inibe eficazmente a ocorrência de diabetes por respostas imunológicas. Autores afirmam que bactérias probióticas ajudam na degradação enzimática e diminuição de matabólitos carcinogênicos (endotoxinas), pois reduzem ou eliminam a atividade das enzimas B-glicuronidase, nitrorredutase, azorredutase (KOPP-HOOLIHAN 2001, apud MESSEDER 2013). 
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GLUCAGON-LIKE-PEPTIDE 1 NA REGULAÇÃO CENTRAL DA ALIMENTAÇÃO 
Pessoas sadias: GLP-1  INSULINA CIRCULANTE  SUPRIME GLUCAGON  INTERNALIZAÇÃO DA GLICOSE PLASMÁTICA  AÇÃO GLICORREGULATÓRIA. 
Pessoas obesas e diabéticas: desnaturação do GLP-1 e preservação da secreção do peptídeo inibidor gástrico.
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(ANDREANI, 2009)
Medicamento Exetadina (princípio ativo à base de GLP-1) reduziu o aumento de peso em ratos obesos da linhagem Zucker, devido a diminuição da ingesta de alimentos. Não se esclareceu se há relação mútua com o hormônio Leptina (hormônio da saciedade) (SZAYNA et al. 2000). 
1
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USO DE PROBIÓTICOS NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO I
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Animais alimentados com o GLP-1 (inativo)  bactérias comensais  ↑ níveis de insulina  glicorredução estabelecida;
Esses animais desenvolveram células intestinais produtoras de insulina comparados aos ratos saudáveis.
(FRANKLIN, 2015)
Terapêutica:
 Patologias gastrointestinais variadas; 
 Diarreia desencadeada por antibióticos; 
 Doença inflamatória intestinal; 
 Distúrbios do sistema imunológico;
 Alergias;
 Distúrbios metabólicos;
 Diabetes Mellitus;
 Suplemento alimentar.
PROBIÓTICOS
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 (LEMOS JÚNIOR, 2014)
CONCLUSÃO
Revisão dos co-atores: GLP-1, incretinas e peptídeos instestinais;
Probióticos ao controle e prevenção do Diabetes Mellitus;
Importância de mais estudos e aplicabilidade da metodologia em humanos;
Tratamento alternativo e eficaz!
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GLP-1, os AGCCCs (peptídeos intestinais), peptídeo PYY e oxitomodulina, todos em conjunto reduzem a secreção de grelina (hormônio proteico indutor de apetite).
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REFERÊNCIA
ANDREANI, T. et al. Miméticos do glucagon-like-peptide-1 (GLP-1) e o seu potencial farmacêutico no controle do diabetes tipo 2 e da obesidade. Revista da Faculdade de Ciências e Saúde. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2009. 
BESERRA, B. T. L. Avaliação da microbiota intestinal e sua relação com parâmetros metabólicos em mulheres com obesidade mórbida. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Nutrição. Santa Catarina, Brasil, 2014. 
BINNS, N et al. Probióticos, prebióticos e a microbiota intestinal. São Paulo: ILSI Europe Concise Monograph Series, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus: Caderno de Atenção Básica. 16. ed. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2006. 64 p. il. – (Cadernos de Atenção Básica, n. 16) (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
BRITO, J. M. et al. Probióticos, prebióticos e simbióticos na alimentação de não-ruminantes – Nutritime – Revisão Artigo – Piauí/PI, Brasil 205 – v. 10. n. 4. p. 2525 – 2545, 2013.
FERREIRA, B. et al. Cadernos de farmanguinhos: produção pública de insulina. 4. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
FRANKLIN, F. D. et al. Engineered Commensal Bacteria Reprogram Intestinal: Cells Into Glucose-Responsive Insulin-Secreting Cells for the Treatment of Diabetes. Nova York: Department Of Biological And Environmental Engineering, Cornell University, Ithaca, Ny, 2015. (DOI: 10.2337/db14-0635).
LEMOS JÚNIOR, H. P. et al. Efetividade e Segurança dos Probióticos nas Doenças Intestinais. 2014. pg. 27. Dissertação (Mestrado em Ciência). São Paulo: Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) 2014. 
MALTA, D.
C. et al. Cuidados em saúde entre portadores de diabetes mellitus autorreferido no Brasil, Pesquisa Nacional de Saúde. Rev Bras Epidemiol Dez 2015; 18 Suppl 2: 17-32, 2013. 16 p. (DOI: 10.1590/1980-5497201500060003). 
MATSUZAKI, T. et al. Prevention of onset in an insulin-dependent diabetes mellitus model, NOD mice, by oral feeding of Lactobacillus casei. Tokyo, 1997.
MESSEDER, A., C. et al. Probióticos: enfoque na tecnologia de produção dos leites fermentados – Pós em Revista, Newton – Ed. 6 – Belo Horizonte, MG – ISSN 2176 778, 2012. 
OLIVEIRA, José Egidio Paulo et al (Org.). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2015-2016: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: Grupo Editorial Nacional, AC Farmacêutica, 2016.
PIRES, A. C. et al. A Evolução da Insulinoterapia no Diabetes Melito Tipo 1. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabólica. Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) (ARC), São Paulo / SP, Brasil. v. 52. n. 2. p. 268-278, 2008.
SIMÕES, D. A. Influência da Pinealectomia na Funcionalidade das Células Beta Pancreáticas. 2011. 59 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Humana) – Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Obrigada! 
crislaynemonteiro3@gmail.com
Para 2017!...

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