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EXPERIMENTAÇÃO ZOOTÉCNICA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS Considere três diferentes variáveis �, � e �, cada uma com a penas três repetições: � A média de cada grupo �� � = 7 é igual � O grupo � é mais homogêneo (sem variação alguma) � Sua média traduz mais fielmente a capacidade de resposta individual � Os grupos � e � são mais realísticos � O grupo � apresenta menor variação (respostas mais uniformes) Repetição Variáveis (Grupos) � � � Animal 1 5 2 7 Animal 2 7 8 7 Animal 3 9 11 7 TOTAL 21 21 21 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Vamos avaliar as diferenças entre cada resultado obtido experimentalmente e a média experimental. � Essas diferenças são chamas desvios � Não há desvios em �. � Os desvios em � são menores que os obtidos em � O cálculo de um desvio médio não diferencia os três grupos pelo fato de apresentarem o mesmo total zero. Repetição Variáveis (Grupos) (� − 7) (� − 7) (� − 7) Animal 1 5 − 7 = −2 2 − 7 = −5 7 − 7 = 0 Animal 2 7 − 7 = 0 8 − 7 = 1 7 − 7 = 0 Animal 3 9 − 7 = 2 11 − 7 = 4 7 − 7 = 0 TOTAL 0 0 0 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Uma alternativa que possibilitaria a qualificação dessa instabilidade média seria obter a média dos quadrados dos desvios. Repetição Variáveis (Grupos) � − 7 � � − 7 � � − 7 � Animal 1 5 − 7 � = 4 2 − 7 � = 25 7 − 7 � = 0 Animal 2 7 − 7 � = 0 8 − 7 � = 1 7 − 7 � = 0 Animal 3 9 − 7 � = 4 11 − 7 � = 16 7 − 7 � = 0 TOTAL 8 42 0 (DESVIO)2MÉDIO 8 3 = 2,67 42 3 = 14 0 3 = 0 DESVIO MÉDIO 8 3 = 1,63 42 3 = 3,74 0 = 0 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este procedimento permite caracterizar grupos com diferentes instabilidades pela avaliação do desvio médio obtido pelo valor: ∑ ���� � � � ��� , ∑ ��� � � � ��� e ∑ ��� � � � ��� Repetição Variáveis (Grupos) � − 7 � � − 7 � � − 7 � Animal 1 5 − 7 � = 4 2 − 7 � = 25 7 − 7 � = 0 Animal 2 7 − 7 � = 0 8 − 7 � = 1 7 − 7 � = 0 Animal 3 9 − 7 � = 4 11 − 7 � = 16 7 − 7 � = 0 TOTAL 8 42 0 (DESVIO)2MÉDIO 8 3 = 2,67 42 3 = 14 0 3 = 0 DESVIO MÉDIO 8 3 = 1,63 42 3 = 3,74 0 = 0 MÉDIA A definição do valor mais provável da variável �, ou seja, a média de �, representada por ��, é: �� = ∑ �� � ��� � onde � é o número de observações. � Note que para se estimar o valor de � foi necessário � resultados observados. � Maiores contingentes amostrais (� maiores) retratariam um valor de � mais acurado com relação ao verdadeiro valor médio populacional � lim �→� �� = � MÉDIA Exemplo. Foi observado a espessura em micra do epitélio da mucosa vaginal em 10 porcas diestro, conforme tabela seguinte. Determine a média amostral da espessura em micra do epitélio da mucosa vaginal em porcas diestro. Solução. Note que � = 10, assim: �� = ∑ �� � ��� � �� = ������������ ���� ���������� �� �� = ��� �� �� = 40,5 43 58 17 39 62 38 23 31 45 49 DESVIO PADRÃO O cálculo do desvio padrão utiliza em sua estrutura o valor estimado da média, obtida por sua vez de uma amostra restrita. � Quando a amostra é abrangente e engloba todo o universo possível de respostas, e portanto o valor da média real é � , persiste a fórmula para a avaliação da instabilidade de uma variável. Assim, � = ∑ �� − � �� ��� � DESVIO PADRÃO Nos estudos feitos com amostras limitadas � que expressam parte da população cada valor estimado obtido pelo estudo e utilizado em outras estimativas diminui em uma unidade o tamanho da amostra utilizada. Se uma variável foi descrita através de 30 observações; � A estimativa de sua média foi descrita através de 30 graus de liberdade. � Entretanto, a estimativa de seu desvio padrão será obtida a partir de 29 graus de liberdade �Pois, um grau de liberdade será cobrado pela estimativa anterior daquela média, utilizada no cálculo do desvio. DESVIO PADRÃO Assim sendo, a fórmula para definir a instabilidade de uma variável (ou o desvio padrão de uma variável), obtida a partir de uma amostra restrita é: � = ∑ �� − �� �� ��� � − 1 uma fórmula alternativa é: � = ∑ �� �� ��� − ∑ �� � ��� � � � − 1 DESVIO PADRÃO Exemplo. Foi observado a espessura em micra do epitélio da mucosa vaginal em 10 porcas diestro, conforme tabela seguinte. Tínhamos que �� = ∑ �� � ��� � = ��� �� = 40,5 Determine o desvio padrão da variável espessura em micra do epitélio da mucosa vaginal em porcas diestro. Solução. ∑ �� � � � = 43 + 58 + 17 + 39 + 62 + 38 + 23 + 31 + 45 + 49 = 18.227 ∑ �� � � � = 405 ⇒ ∑ �� � � � = 405 = 164.025 Assim, o desvio padrão da espessura do epitélio vaginal em porcas durante o diestro, seria: � = ∑ �� � � � − ∑ �� � � � � � − 1 = 18.227 − 164.025 10 10 − 1 = 18.227 − 16.402,5 9 = 14,24 43 58 17 39 62 38 23 31 45 49 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Para julgar a magnitude da instabilidade de uma variável, os valores de sua média e desvio padrão são imprescindíveis. � Para o peso ao nascer de bezerros machos da raça Gir, a média é de 21 kg e o desvio padrão é de 3 kg. � A digestibilidade média do feno de capim Jaraguá cortado aos 28 dias e incubado por 48h no rúmen de bovinos fistulados é de 72% com um desvio padrão de 4%. Diante dessas informações, qual variável é mais istável???? COEFICIENTE DE VARIAÇÃO O coeficiente de variação �� nada mais é que a avaliação da instabilidade relativa. �� = � �� COEFICIENTE DE VARIAÇÃO � Considerando o peso ao nascer de bezerros machos da raça Gir, a média é de 21 kg e o desvio padrão é de 3 kg. �� = � �� = 3 21 = 14,3% � Na digestibilidade média do feno de capim Jaraguá cortado aos 28 dias e incubado por 48h no rúmen de bovinos fistulados é de 72% com um desvio padrão de 4%. �� = � �� = 4 72 = 5,6% Embora as duas variáveis anteriores descritas apresentem desvios próximos, o peso ao nascer traduz uma instabilidade maior em relação ao seu valor médio, e portanto deve ser considerado uma variável mais instável que a digestibilidade. COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Os valores do �� podem variar de 0% a 100% : � 0% → se não houver variação nas observações � 100% → quando se tratar de uma variável muito instável. �De modo geral os coeficientes de variação de respostas animais oscilam de 20% a 30%, o que classifica essas respostas comoMODERADAMENTE INSTÁVEL. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO Um lote de 300 suínos da raça Landrace, machos com 6 meses de idade concluiu a fase de terminação, em uma granja, o que os capacitaria ao abate comercial. � O menor peso observado entre eles foi 63kg e o maior 117kg. � Neste intervalo de variação, quão frequente ocorriam os demais valores nele contidos? A resposta a esta pergunta definirá o tipo de distribuição de frequência da resposta “peso final”. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO Um lote de 300 suínos da raça Landrace, machos com 6 meses de idade concluiu a fase de terminação, em uma granja, o que os capacitaria ao abate comercial. O menor peso observado entre eles foi 63kg e o maior 117kg. � Note que, a partir dos dados coletados � �� = 90 kg e � = 12 kg 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO As estatísticas de média e desvio padrão já nos fornecem algumas informações: � O valor mais provável de uma resposta deste tipo é de 90kg com uma variação média de 12kg. � o intervalo 90 ± 12 (de 78 kg a 102 kg) parece sugerir que os resultados estariam ali contidos. 5. TIPOSDE DISTRIBUIÇÃO Para conferir essas informações e posteriormente formar as bases probabilísticas da inferência estatística, o estudo de distribuição de frequência é realizado sobre uma coleção de dados observados. � Um estudo eficiente exige que haja mais de 100 observações e que as mesmas tenham sido obtidas sob as mesmas condições; �como foi o caso dos 300 animais Landrace com 6 meses de idade criados em uma mesma granja. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO O estudo consiste em representar graficamente os valores observados de peso final e suas respectivas frequências. � Sendo uma v.a. contínua, o peso final não se repetirá com um mesmo valor quando o número de observações se referir a apenas uma amostra restrita, ainda que 300. � neste caso, será necessária a definição de classes de peso final para que a frequência de observações nelas contidas possa ser representada mais adequadamente revelando o tipo de distribuição. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO O número de classes a ser definido dependerá do tamanho da amostra disponível para o estudo. � Um número reduzido de classes não discriminaria a distribuição com detalhes. � Assim como um número excessivo de classes iria reduzir as frequências observadas em cada classe, zerando-as ou reduzindo-as a apenas uma observação. O número de classes �� é dado pela fórmula de Yule, em função do número de observações: �� = 2,5 �� 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO A caracterização de cada classe poderá ser feito após o cálculo do intervalo de confiança da classe (��������). �������� = ��� �� � �� �� ���� ��� �� �� ������� �ú���� �� � � ����� sendo �������� ��� ���� � ������� �� ������� = ���� �á���� �� ������� − ���� �í������ ������� � Assim: �������� = � � − � �� 2,5 �� � No caso dos pesos ao abate de suínos Landrace com 6 meses de idade temos: �������� = 117 − 63 2,5 300 � = 54 11 = 4,909 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO O número de decimais considerado na escolha do IC deverá ser sempre o mesmo contido nas observações. � Considerando um intervalo de classes de 5 kg, e havendo 11 classes, a amplitude do gráfico será 5 × 11 = 55 kg, quando na realidade foi 117 − 63 = 54 kg. � Observe um excesso de 1kg, que poderá ser partilhado entre os dois extremos da amostra, ou seja: �Valor inicial para peso ao abate no gráfico: 63 − 0,5 = 62,5 kg �Valor final para peso ao abate no gráfico: 117 + 0,5 = 117,5 kg 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO A partir do valor inicial, por adição sucessiva do intervalo, as 11 classes ficarão definidas como: Classes de peso (kg) Frequência Observada 62,5 ⊣ 67,5 06 67,5⊣72,5 12 72,5⊣77,5 25 77,5⊣82,5 38 82,5⊣87,5 44 87,5⊣92,5 52 92,5⊣97,5 47 97,5⊣102,5 34 102,5⊣107,5 23 107,5⊣112,5 14 112,5 ⊣ 117,5 05 Maior contingente na classe central, com distribuição simétrica de frequência para as classes extremas. Se isto ocorrer no experimento, a distribuição será dita normal. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO Após o computo das frequências de cada classe (de deve somar 300), podemos apresentá-las no histograma abaixo. Este tipo de distribuição é o mais observado em respostas biológicas. Frequência observada segundo a classe de peso final de suínos ao abate. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO Para � infinitamente grande, o número de classes aumentaria muito reduzindo o intervalo de classes até que fosse um só valor. � Neste caso o histograma seria apresentado pela manifestação de uma linha contínua, definida como a função de distribuição normal, proposta por Gauss: �� = 1 � 2� e � ����� � ��� onde �� é a ordenada vertical de um peso ��. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO Para a variável peso ao abate �� � 90 e � 12 k� , se � fosse infinito, a representação gráfica seria: Distribuição de frequência da variável peso ao abate de suínos, com media 90kg, desvio padra 12kg e n infinito. � Pela representação gráfica da distribuição normal percebe-se que os 95% serão definidos por uma área, estendida simétrica e lateralmente em torno da média. 5. TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO � Pela representação gráfica da distribuição normal percebe-se que os 95% serão definidos por uma área, estendida simétrica e lateralmente em torno da média. � Como a média ocupa o valor central, e a função é simétrica em torno dela, haverá 47,5% de indivíduos considerados típicos, maiores que a média e outros 47,5% menores que a média. � Essa limitação de 95% das respostas possíveis é necessária para a execução de futuros procedimentos de comparação de médias em uma pesquisa, com um erro de apenas 5%. EXERCÍCIO 1 Se fossem registradas a relação peso/comprimento (em g/cm) de 168 peixes adultos, machos (Astyanax bimaculatus lacustris), o menor valor sendo 2,5 e o maior 5,3, como poderíamos estudar o tipo de distribuição dessa variável? EXERCÍCIO 1 Solução. � = 168, ���� = 5,3 e ���� = 2,5 � O número de classes �� é dado pela fórmula de Yule, em função do número de observações é dado por �� = 2,5 �� , logo �� = 2,5 168 � = 9 � A caracterização de cada classe poderá ser feito após o cálculo do intervalo de confiança da classe, dado por: ������� = ���� ��� �, � � . Assim: ������� = 5,3 − 2,5 9 = 2,8 9 = 0,311 � Se adotarmos o valor 0,31 algumas observações poderiam não estar contidas no estudo. � Se o intervalo de classe (�������� ) for aproximado para 0,32 a amplitude total seria 9 × 0,32 = 2,88, obtendo assim um excesso de 0,08 sobre o real. EXERCÍCIO 1 � Distribuindo esse excesso de forma igual nos dois extremos da amostragem obtemos a seguinte tabela. Classes de peso (kg) Frequência Observada 2,46 ⊣ 2,78 2,78 ⊣ 3,10 3,10 ⊣ 3,42 3,42 ⊣ 3,74 3,74 ⊣ 4,06 4,06 ⊣ 4,38 4,38 ⊣ 4,70 4,70 ⊣ 5,02 5,02 ⊣ 5,34 Se tivermos um maior contingente na classe central, com distribuição simétrica de frequência para as classes extremas, a distribuição será dita normal. EXERCÍCIO 2 O intervalo entre partos de vacas leiteiras em uma fazenda apresentou um valor médio de 840 dias e um desvio padrão de 275 dias. Sendo uma variável que depende de fator hormonal, entre muitos outros, seu coeficiente de variação deve ser elevado. Calcule-o. EXERCÍCIO 2 Solução. �� = 840dias e s = 275 dias O coeficiente de variação �� nada mais é que a avaliação da instabilidade relativa. �� = � �� Assim: � = 275 840 = 0,327 Dessa maneira, o coeficiente de variação é de 32,7 %, o que pode não parecer muito elevado. � Mas devemos considerar que no processo seletivo usualmente feito nos rebanhos de leite, muitas vacas são descartadas por não retornarem ao cio em tempo pré-estabelecido pelo manejo da fazenda. EXERCÍCIO 3 Os dez valores a seguir correspondem ao teor de colesterol sérico em cães machos normais, medidos em mg/10ml. a) Calcule a média e o desvio padrão amostral. b) Caracterize essa variável. Teor de colesterol sérico em cães machos normais (mg/100 ml) 250 265 140 380 300 230 320 163 280 261 EXERCÍCIO 3 a) Calcule a média e o desvio padrão amostral. � Lembrando que a média de uma variável � é dada por �� = ∑ �� � �� onde é o número de observações. Temos que: �� = 250 + 265 + 140 + 380 + 300 + 230 + 320 + 163 + 280 + 261 10 �� = 2589 10 = 258,90 mg/100 ml Logo, o valor médio da variável teor de colesterol sérico em cães machos normais foi de 258,90 mg/ 100 ml EXERCÍCIO 3 a) Calcule a média e o desvio padrão amostral. � Lembrando que o desvio padrão de uma variável � é dada por � = ∑ � �� ��� − ∑ � ���� � − 1 Temos que: ���� � ��� = 250 � + 265 � + 140 � + 380 � + 300 � + 230 � + 320 � + 163 � + 280 � + 261 � ���� � ��� = 62.500 + 70.225 + 19.600 + 144.400 + 90.000 + 52.900 + 102.400 + 26.569 + 78.400 + 68.121 = 715.115 e ��� � ��� � = 250 + 265 + 140 + 380 + 300 + 230 + 320 + 163 + 280 + 261 � = 2589 � = 6.702.921 Portanto: � = 715.115 − 6.702.921 10 10 − 1 = 715.115,00 − 670.292,10 9 = 44.822,90 9 = 4.980,32 = 70,57mg/100 ml Assim, o desvio padrão da variável teor de colesterol sérico em cães machos normais foi de 70,57 mg/ 10 ml. EXERCÍCIO 3 b) Caracterização da variável “teor de colesterol sérico em cães machos normais”. RESPONDA!!! � O teor de colesterol sérico em cães machos normais é uma RESPOSTA: � Quanto à categoria: é uma variável QUANTITATIVA ou QUALITATIVA ? � Quanto à continuidade: é uma variável CONTÍNUA ou DESCONTÍNUA ? � Quanto ao tipo de frequência, no universo amostral pleno: é uma variável com distribuição NORMAL ou NÃO NORMAL? � Quanto a instabilidade, ou seja, capacidade de variação dentro do universo possível de resposta: é uma variável ESTÁVEL ou INSTÁVEL ? EXERCÍCIO 3 b) Caracterização da variável “teor de colesterol sérico em cães machos normais”. RESPOSTA. � O teor de colesterol sérico em cães machos normais é uma RESPOSTA: � Quanto à categoria: é uma variável QUANTITATIVA � Quanto à continuidade: é uma variável CONTÍNUA � Quanto ao tipo de frequência, no universo amostral pleno: é uma variável com distribuição NORMAL � Quanto a instabilidade, ou seja, capacidade de variação dentro do universo possível de resposta: é uma variável MODERADAMENTE INSTÁVEL – pois (CV entre 20 e 30%) . �� = � �� = 70,57 258,9 = 0,273 Que equivale a um coeficiente de variação de 27,3%. Logo essa variável é uma resposta QUANTITATIVA, CONTÍNUA, NORMAL e MODERADAMENTE INSTÁVEL. EXERCÍCIO 4 Os dez valores a seguir correspondem também ao teor de colesterol sérico em cães normais, desta vez em fêmeas, medidos em mg/10ml. a) Calcule a média e o desvio padrão amostral. b) Caracterize essa variável. c) Compare os valores do desvio padrão obtidos nos exercícios 3 e neste exercício. Teoricamente eles deveriam ser iguais? Explique. Teor de colesterol sérico em cadelas normais (mg/100 ml) 255 290 254 170 150 280 386 308 237 147 EXERCÍCIO 4 a) Calcule a média e o desvio padrão amostral. � Lembrando que a média de uma variável � é dada por �� = ∑ �� � �� onde é o número de observações. Temos que: �� = 255 + 290 + 254 + 170 + 150 + 280 + 386 + 308 + 237 + 147 10 �� = 2477 10 = 247,70 mg/100 ml Logo, o valor médio da variável teor de colesterol sérico em cães machos normais foi de 247,70 mg/ 100 ml EXERCÍCIO 4 a) Calcule a média e o desvio padrão amostral. � Lembrando que o desvio padrão de uma variável � é dada por � = ∑ � �� ��� − ∑ � � ��� � − 1 Temos que: ���� � ��� = 255 � + 290 � + 254 � + 170 � + 150 � + 280 � + 386 � + 308 � + 237 � + 147 � ���� � ��� = 65.025 + 84.100 + 64.516 + 28.900 + 22.500 + 78.400 + 148.996 + 94.864 + 56.169 + 21.609 = 665.079 e ��� � ��� � = 255 + 290 + 254 + 170 + 150 + 280 + 386 + 308 + 237 + 147 � = 2.477 � = 6.135.529 Portanto: � = 665.079 − 6.135.529 10 10 − 1 = 665.079,00 − 613.552,10 9 = 51.526,10 9 = 5.725,12 = 75,66mg/100 ml Assim, o desvio padrão da variável teor de colesterol sérico em cães machos normais foi de 75,66 mg/ 100 ml. EXERCÍCIO 4 b) Caracterização da variável “teor de colesterol sérico em cadelas normais”. RESPONDA!!! � O teor de colesterol sérico em cadelas normais é uma RESPOSTA: � Quanto à categoria: é uma variável QUANTITATIVA ou QUALITATIVA ? � Quanto à continuidade: é uma variável CONTÍNUA ou DESCONTÍNUA ? � Quanto ao tipo de frequência, no universo amostral pleno: é uma variável com distribuição NORMAL ou NÃO NORMAL? � Quanto a instabilidade, ou seja, capacidade de variação dentro do universo possível de resposta: é uma variável ESTÁVEL ou INSTÁVEL ? EXERCÍCIO 4 b) Caracterização da variável “teor de colesterol sérico em cães machos normais”. RESPOSTA. � O teor de colesterol sérico em cadelas normais é uma RESPOSTA: � Quanto à categoria: é uma variávelQUANTITATIVA � Quanto à continuidade: é uma variável CONTÍNUA � Quanto ao tipo de frequência, no universo amostral pleno: é uma variável com distribuição NORMAL � Quanto a instabilidade, ou seja, capacidade de variação dentro do universo possível de resposta: é uma variável INSTÁVEL – pois (CV entre 20 e 30%) . �� = ��� = 76,66 247,7 = 0,305 Que equivale a um coeficiente de variação de 30,5%. Logo essa variável é uma resposta QUANTITATIVA, CONTÍNUA, NORMAL e INSTÁVEL. EXERCÍCIO 4 c) Compare os valores do desvio padrão obtidos nos exercícios 3 neste exercício. Teoricamente eles deveriam ser iguais? Explique. � Os dois valores deveriam ser iguais, pois a instabilidade é uma característica inerente a variável e não ao grupo (sexos distintos). � O grupo pode exercer efeito sobre o valor da media, mas não sobre o desvio padrão. � Neste caso os dois valores obtidos são próximos e a diferença ter sido causada pela amostragem restrita. � Se aumentássemos o número de animais por grupo, as medias encontradas deveriam ser mantidas e os desvios iriam convergir para valores cada vez mais próximos.
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