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Glicólise: O Processo de Degradação da Glicose

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Glicólise
João Carlos Marques Ponte
Metabolismo
Metabolismo significa mudança em grego.
Metabolismo
O metabolismo representa a soma das alterações químicas que convertem
nutrientes, ou seja, a matéria-prima necessária para nutrir os organismos
vivos, em energia;
O metabolismo consiste em literalmente centenas de reações enzimáticas
organizadas em vias de degradação;
Essas reações enzimáticas procedem de uma maneira passo-a-passo, onde os
produtos de uma reação química são substratos em uma próxima etapa do
processo.
Gasto energético – Níveis macroscópicos
O que ocorre em níveis microscópicos
Todas as células para gerar o seu metabolismo 
precisam 
de energia. Há células 
em que o consumo 
energético é moderado, 
como o caso das células 
do cérebro, no entanto, 
células como os glóbulos vermelhos, 
por não possuírem mitocôndrias, apresentam 
necessidades energéticas elevadas.
Em Suma, a energia é necessária e é nos
alimentos que ela se encontra. 
Cabe-nos a nós, Seres 
Heterotróficos Obtê-la.
A Glicólise, funciona assim 
Como o primeiro e principal 
Processo de degradação da 
glicose, uma molécula 
potencialmente energética.
Visão Geral do Metabolismo
Glicólise – Considerações Históricas
No decurso da primeira metade do séc. XX, a Glicólise foi estudada 
por alguns dos mais renomeados Bioquímicos:
 1860: Pasteur postula que a Fermentação é catalisada por enzimas 
indissociáveis das estruturas celulares
 1897: Buchner descobre que as enzimas da fermentação podem actuar 
independemente das estruturas celulares
 1905: Harden e Young identificam uma Hexoxe bisfofato como 
intermediaria da Glicólise e verificaram a necessidade de certas coenzimas 
(NAD, ADP e ATP)
 Anos 30: Embden postulou a separação da frutose 1,6 - Bisfosfato
 1938 – Warburg et al. Demonstraram a capacidade de conservar energia 
sob a forma de ATP
Glicólise – Definição
Glycolysis tem a sua origem no Grego
em que glyk = Doce + Lysis =
Dissolução
Na actualidade podemos definir a
Glicólise como a sequencia de reacções
que converte a Glicose em Piruvato,
havendo a produção de Energia sob a
forma de ATP
Glicólise – Visão geral 1 açúcar de 6 C
2 açúcares de 3 C
A partir deste ponto 
as reações são 
duplicadas
2 moléculas de 
Piruvato (3C)
Saldo
2 moléculas de 
ATP
2 moléculas de 
NADH
Onde a Glicólise ocorre?
No Citoplasma das Células
Importância Biomédica da Glicólise
1 – Principal meio de degradação da Glicose
2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias
Principais Razões:
• Outras Razões:
-Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida 
na glicose em ATP
-A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-CoA
-A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser 
esclarecido, contribuindo o seu estudo para a melhor 
compreensão dos processos enzimáticos e de metabolismo 
intermediário
Etapas da Glicólise
A Glicólise divide-se em duas partes principais:
1- Fase preparatória, ou de ativação, com a fosforilação da
glicose e sua conversão a gliceraldeído-3-fosfato e
Dihidroxiacetona-fosfato
2- Fase de pagamento, ou de transformação do Gliceraldeído
em Piruvato, com geração de ATP
1. Fase Preparatória
Nesta Primeira Fase temos:
- Utilização de ATP
(2 Moléculas)
- Formação de duas
Moléculas de Triose-
Fosfato: Dihidroxicetona
Fosfato e Gliceraldeído
3-Fosfato
• Glicose + ATP Glicose -6-Fosfato + ADP
 A Glicose é uma molécula quimicamente inerte, assim 
para se iniciar a sua degradação é necessário que seja 
activada
G
a
s
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o
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g
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a
 Depois de entrar na Célula a Glicose é fosforilada pela 
Hexocinase produzindo Glicose-6-P pela transferência do 
Fosfato Terminal do ATP para o grupo Hidroxilo da 
Glicose
 Reacção Exorgónica
 Reacção irreversível
 Permite a entrada da Glicose no Metabolismo 
Intracelular dado que Glicose-6-P não é transportado 
através da membrana Plasmática 
• Glicose -6- Fosfato Frutose -6- Fosfato
 Conversão da Glicose -6- Fosfato 
em Frutose -6- Fosfato pela 
Fosfohexose Isomerase
• Frutose -6-P + ATP Frutose 1,6-BiFosfato + ADP
G
a
s
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r
g
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a
∞ A Frutose -6-P é Fosforilada a 
Frutose -1,6-Bifosfato pela 
Fosfofructocianase 
∞ Esta é a Primeira Reacção Especifica 
da Glicolise
• Frutose 1,6-BiFosfato Gliceraldeído 3-P + Dihidrocetona Fosfato
× A Frutose 1,6- Bifosfato é dividida 
pela aldoase em duas trioses fosfatadas 
ficando cada uma com um fosfato
× As duas trioses são: 
Gliceraldeído 3-Fosfato e a 
Dihidroxicetona Fosfato
• Frutose 1,6-BiFosfato Gliceraldeído 3-P + Dihidrocetona Fosfato
× A Frutose 1,6- Bifosfato é dividida pela 
aldoase em duas trioses fosfatadas ficando cada 
uma com um fosfato
× As duas trioses são:
Gliceraldeído 3-Fosfato e a
Dihidroxicetona Fosfato
Resumo da Via Preparatória
2. Fase de Pagamento
Nesta Segunda Fase 
temos:
- Formação de ATP
- Oxidação da Molécula do 
Gliceraldeído 3-P
- Redução do NAD+
- Formação do Ácido Pirúvico
• Gliceraldeído 3-P + NAD + Pi 1-3 Bisfosfoglicerato + NADH + H
φ O Gliceraldeído 3-P é Convertido num Composto 
intermédio potencialmente energético
φ Enzima Interveniente: Desidrogenase do 
Gliceraldeído 3-P
φ Grupo Aldeído (-CHO) oxidado em Grupo 
Carboxílico (-COOH)
φ Grupo Carboxílico formado, forma uma ligaçao 
Anídrica com o fosfato
φ O NADH intervirá na Formação de ATP
φ O Grupo Fosfato deriva de um Fosfato 
Inorgânico
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a
ESTRUTURA DO NAD
Nicotinamida adenina dinucleotídio
NAD+ (oxidada) NADH (reduzida)
• 1-3 Bisfosfoglicerato + ADP 3-Fosfoglicerato + ATP
Ω Formação de ATP
Ω Enzima interveniente: Cinase 
Fosfoglicerato
Ω Fosforilação ao Nível do 
Substrato
P
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a
• 3-Fosfoglicerato 2-Fosfoglicerato
P
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a
Ж O 3-Fosfoglicerato é Isomerado 
a 2-Fosfoglicerato pela 
Fosfoglicerato Mutase 
(“Mutase”, pois muda o Grupo 
Fosfato de Posição dentro da 
Molécula)
• 2-Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato + H O2 
P
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o
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E
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a
© Há Desidratação e redistribuição 
da Energia
© A Enzima Responsável é a 
Enolase
• Fosfoenolpiruvato + ADP Piruvato + ATP
P
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a
 Ultima Reacção
 É Catalizada pela Cinase do Piruvato
 Transferencia do Grupo Fosfato do Fosfoenolpiruvato 
para o ADP
 Produto intermédio 
Enol-Piruvato que é 
Convertido à forma 
Ceto Piruvato
 Reacção Exorgónica Irreversível
7. Controlo Da Glicólise
A necessidade glicolítica varia de acordo com os 
diferentes estados fisiológicos
Há uma activa degradação deste açúcar após uma 
refeição rica em hidratos de carbono, assim como 
uma acentuada redução durante o Jejum.
Deste Modo, o grau de conversão de Glicose para 
o Piruvato é regulado, por forma a satisfazer as 
necessidades celulares
Controlo Da Glicólise
 O Controlo a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no 
fígado, é efectuado a partir de alterações na quantidade de 
Enzimas glicolíticas. Este contido terá reflexos nas taxas de 
síntese e degradação
 O Controlo a Curto Prazo é feito por alteração alostérica 
(concentração de Produtos) reversível das enzimas e também 
pela sua fosforilação.
As enzimas mais propensas a serem locais de controlo são as 
que catalisam as reacções irreversíveis:
-Hexocinase
-Fosfofrutocinase
-Cinase do Piruvato
Importância Clínica
Detecção de tumores 
PET-SCAN
Lipídiosde Membranas biológicas
Glicerofosfolipídios:
2 cadeias de ácidos graxos + grupo fosfato = fosfolipídio
ácido graxo – sem carga elétrica (apolar) hidrofóbica
grupo fosfato – carregado eletricamente (polar) 
hidrofílica
Glicerofosfolipídio
Distintos Glicerofosfolipídio
Membranas Biológicas
Membranas Biológicas
Esteróides
Colesterol
O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente em 
nosso organismo, fundamental para o seu funcionamento normal
O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso 
corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e 
coração
Em nosso organismo, desempenha funções essenciais, como produção de 
hormônio e vitamina D. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é 
prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Colesterol

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