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G1 DE INTRODUÇÃO - Resumo

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G1 DE POLÍTICA 
CONCEITO DE DIREITO:
-Historicidade:
A definição de direito não pode ser válida para toda a humanidade e para todos os tempos. “O ordenamento jurídico está em permanente fluxo” (Kohler 1919)
A definição de direito muda com o decorrer do tempo e não pode ser universalizada, já que varia de sociedade para sociedade.
Universalistas: “Ubi societas ibi ius” -> Onde há sociedade há direito
Críticas ao universalismo: Definição extremamente ampla e objetiva legitimar o direito atual.
-Características do Direito das sociedades modernas:
.Criadas por autoridade competente.
.Objetivam a manutenção da estrutura social.
.Garantida pela coação
.Reconhecidas como vinculantes pela maioria da população que acredita na legitimidade do direito estatal.
.Escritas e veiculadas em publicações estatais a cargo do Estado.
Conceitos (Sentidos)
.Direito como mandamento justo
.Direito subjetivo (Relacionado à faculdade, omissão ou prestação)
.Direito como ciência
.Direito objetivo (Normas jurídicas)
Para Reale: Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais na medida do bem comum.
Teoria Tridimensional do Direito:
Onde quer que haja um fenômeno jurídico haverá sempre um fato subjacente, um valor que confere determinada significação a esse fato ou determina a ação do homem e a norma correspondente à relação entre o fato e a norma. 
Dialética da implicação-polaridade: Fato e valor se correlacionam de tal modo que se mantém irredutíveis um ao outro e ao mesmo tempo se exigindo mutuamente, o que dá origem a norma como momento de realização do direito.
DIREITO E POLÍTICA
Sociedades Pré-Modernas:
Direito posto por Deus, não há separação entre as normas jurídicas e as normas religiosas. A percepção era de que toda norma obrigatória estava vinculada à vontade de Deus, sendo assim, toda norma jurídica era indiscutivelmente justa. A política não se ocupa da criação, do conteúdo da norma, ela somente aplicava o direito.
Modernidade:
Esforço para se tornar o mundo menos religioso. Constatação de que o homem poderia produzir as normas. Tomam, assim, para si, a construção do seu próprio destino. Necessidade de um poder soberano desvinculado à igreja. Direito passa a ser posterior à política
Revoluções burguesas:
No Estado absoluto, a política cria o direito, sem regulamentação alguma, o soberano faz o que bem entende. Com as revoluções burguesas, a justiça das normas passa a ser questionada, devido ao irrestrito poder do soberano ao criá-las. Assim, a decisão, com o advento das revoluções burguesas, deve ser tomada de acordo com uma norma jurídica. Há, a partir daqui, a regulamentação na criação. A justiça continua criando o direito, mas de forma regulamentada.
Separação: Aplicação e Criação
A criação do direito é um ato político, a aplicação não. A aplicação é um ato jurídico, independente da política, via Poder Judiciário.
O legislador não participa da aplicação da lei. A ideia de que o juiz é a “boca da lei” cai por terra no final do século XIX e início do século XX. A constatação a que se chega é que o juiz também sofre influências políticas, participando de certa forma, de uma espécie de criação da lei.
Judicialização da política:
Cai por terra a ideia de que o juiz é boca da lei. A criação da lei também decorre do poder judiciário já que os juízes também sofrem influência, na hora de aplicar, de seus ideais políticos.
Exemplos de que o direito não está completamente subordinado à política: A independência dos juízes na aplicação e a vinculação da administração à lei.

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