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Resumo Teoria Política G2

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Resumo – Política
Rousseau 
- Rousseau fala da política, de forma a propor o exercício do poder soberano do Estado pelo povo (aqui, as camadas baixas e pobres), para assim concretizar a sua libertação e o fim das desigualdades. Aliás, ele avalia a desigualdade, mesmo que não conseguindo apontar a sua origem, ele ataca a sua legitimação. Sendo assim, ele nos fala do império da lei, a qual deve ser formulada pelo povo e deve ser obedecida por ele, visando seu próprio bem e o fim da desigualdade que o aflige.
- O contrato social para ele, é uma forma de que o homem, o qual nasce livre e bom, é corrompido pelas paixões e aprisionado pela vida em sociedade, encontra para poder preservar sua liberdade e ao mesmo tempo ser capaz de manter as relações sociais com seus pares, sem comprometer seu bem-estar e sua segurança. Deste modo, instituindo um processo de justiça e paz, seria mais um passo para chegar a igualdade na sociedade.
- Segundo o pensador, o governo, o corpo administrativo, é um funcionário do povo soberano, não um corpo autônomo e independente. Seja qual for o regime do Estado, o que importa é que o chefe de governo e os representantes sejam funcionários do povo.
- Ele fala também da representação política, criticando-a, pois quando o povo delega representantes, já não é mais livre. Mas, ele compreende que, em nível de governo, se faz necessária tal representação, sendo, desta maneira, assim como o executivo,é vigiado e submisso ao povo, os representantes também o são.
Burke
- Burke critica a Revolução Francesa, por ser uma ruptura violenta a ordem natural, um atentado as tradições sociais acumuladas pela sociedade. Contrapondo-se a isso, ele exalta o Constitucionalismo inglês, por ser o “lar” das tradições e das experiências históricas do seu povo e da política nacional.
- Devido a influência religiosa, Burke fala na ordem natural do universo, criado por Deus e regido pelas leis por Ele instituídas. Desse pensamento, deriva a hierarquização da sociedade, a desigualdade e as relações entre governantes e governados. Dessas condições, se origina a sociedade civil.
- O estado de natureza, para Burke, é o estado de sociedade. E esta sociedade, naturalmente, seguindo a ordem natural das coisas, possui uma desigualdade derivada da hierarquia, estendida a todos os homens. Logo, a Rev. Francesa, ao promover a igualdade, foi contra a ordem natural e a existência da sociedade civil.
- Ele venera o Estado inglês, pois, segundo o pensador, o país passou por uma série de situações que eram propícias ao acontecimento de uma revolução aos moldes do que houve na França, mas o Estado foi forte e capaz de fazer um arranjo, de se reformar, preservando a ordem natural e valorizando a continuidade das tradições, do poder e a constituição.
- O constitucionalismo, é por Burke apontado como um imperativo estendido a todos, um contrato voluntário da sociedade, cujo poder se irradia a todos, sem restrições ou privilégios, buscando preservar a história e as experiências do povo inglês. A Constituição é o que garante equilíbrio entre o poder do rei e o poder do parlamento, não retira o poder real, respeitando a hierarquia e a ordem natural, mas garante ao parlamento o seu papel de contrapeso, controlador dos abusos do rei.
- Ao falar da representação, Burke entende que o representante, não deve seguir os interesses de sua base eleitoral, mas deve agir de forma independente durante o seu mandato, conforme o seu próprio julgamento e visão, mas seguindo os interesses gerais da nação. Ainda no campo da representação, ele fala sobre o papel dos partidos políticos, dando a eles a sua concepção moderna, de que não são facções pretendendo tomar o poder do rei e que buscam o próprio interesse, pelo contrário, são homens reunidos, os quais, seguindo uma ideologia a que todos concordam, buscam a promoção dos ideais nacionais e o bem comum de seu povo.

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