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7_Instabilidade_e_crise_no_capitalismo_e_a_teoria_Keynesiana(kaique)

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JONH MAYNARD KEYNES
Basicamente podemos dividir o pensamento keynisiano em duas partes ,seus mecanismos teóricos e seu fundamento social, pois pelas suas ideias o mecanismo teórico de seu pensamento podem ser utilizadas nas economias socialistas, já pelo argumento social suas teorias refutam as ideias marxista.
No texto em questão as ideias kenysianas são dividas em cinco ideias fundamentais, Ideias geral a teoria de Keynes,o papel do dinheiro , relação entre juros e dinheiro ,investimento e incerteza com relação ao futuro
Teoria Geral: tal teoria tem como um de seus objetivos explicar o que determina o volume de emprego em determinado momento. Por ser as ideias de Keynes ideias clássicas a questão do emprego é auto reguladora ,uma auto adaptação. Segundo uma situação normal no capitalismo com uma situação flutuante economicamente (estável o máx possível) pode percorrer do pleno emprego ate o desemprego total (ou seja ñ flw porra nenhuma),o desemprego mesmo que comum não é inevitável, a inflação e o desemprego dependem da procura efetiva, quanto tem pouca procura tem-se o desemprego, por conta da sobra de produtos, logo a sobra da mão de obra produtora e quando tem se muita procura gera-se inflação (lei da oferta e procura) portanto Keynes define a inflação de modo simplório e defeituosa e ainda conflita com a teoria clássica e a teoria de Keynes , a primeira diz que o pleno emprego é algo normal e Keynes acredita que o emprego incompleto é que é normal, a teoria clássica acredita num equilíbrio estático, isto é , de forma a combinar só com determinados fatores, já Keynes defende um equilíbrio cambiante, ou seja equilíbrio de forma a combinar com outros fatores, determinados ou não.
Outro fator na teoria Geral de Keynes é o que se refere ao volume de emprego e a produção, segundo Keynes esses dois fatores agem em conjunto , já a teoria clássica descreve que o sistema econômico age de forma singular.
Teoria de uma economia Monetária: nessa teoria monetária Keynes discorre as três funções do dinheiro : meio de troca, unidade de conta e reserva de valor. Para Keynes a acumulação do valor é o mais relevante, pois os que possuem mais renda e riqueza do que consomem podem acumular esses excedentes de diversas maneiras, como entesourar a grana, emprestar a grana ou inverter em algum tipo de bem de capital(algo semelhante ao investimento, parcial ou total sendo o mais incerto dos três).
Na acumulação de riqueza (em dinheiro) não obtém rendimento, ou seja, mantem o que sempre teve, sem gerar lucro com isso. Já com o juros tem se rendimento através dos juros do empréstimos e por fim com o investimento espera-se obter lucro com ele. No primeiro caso o rendimento não é acumulativo já nos dois últimos casos pode se obter rendimento a partir de juros ou lucros.
Há uma questão e jogo, é que a maioria das pessoas preferem acumular dinheiro de forma estéril, para isso Keynes responde que o dinheiro é a forma mais segura de acumular riqueza, já que nos dois outros casos há incertezas quanto ao futuro dos investimentos, além do mais outro fator que leva as pessoas a acumular riqueza é o futuro econômico incerto , pois se pudesse predizer o futuro econômico as pessoas optariam por investir e não por acumular o tesouro. 
Juros como premio para não entesourar o dinheiro:
Keynes descreve que os juros é o premio que é dado pela não armazenação do dinheiro em forma liquida, a taxa dos juros se dão de acordo com o desejo de entesourar ( preferencia de liquidez), quanto maior for a taxa de preferencia de liquidez maior sera a taxa de juros a ser paga. O juros é regulado de acordo com o mercado, se por exemplo o publico deseja possuir dinheiro, as taxas de juros são aumentadas , podendo ser quantitativo ao dinheiro, portanto quando o conjunto do publico quer possuir mais dinheiro e não pode obter, a necessidade de obter o dinheiro faz com que o publico disponha a pagar um premio maior a quem obtém o dinheiro que será emprestado, entretanto os empreendimentos que poderiam ser feitos a juros baixos não serão realizados, por consequência o aumento da taxa de juros tende a reduzir a procura já existente, e em tempos normais ocasionar desemprego, isto pela não circulação do dinheiro do mercado de forma vívida.
Embora se tendo a acumulação de juros como premio para não entesourar, isto é acumular e não circular o dinheiro, pareça comum, do ponto de vista do leigo é mais raro do ponto de vista das teoria econômicas. Atualmente para os economistas os juros são uma recompensa pelo adiamento do consumo, e não como um premio em contrapartida a acumulação do dinheiro. Na ausência de qualquer forma de riqueza Keynes defende a auto adaptação no quesito do pleno emprego, embora segundo Keynes o juros e o dinheiro são responsáveis fundamentais do desemprego
Investimento como fator mais importante fator determinante de emprego:
 A sociedade é caracterizada pela grande desigualdade quanto a acumulação de riqueza, sendo assim a capacidade econômica de consumo é limitada. Os ricos tem mais rendimento do desejam consumir, e os pobre obtém pouco rendimento para consumo , pois seus limites são insuficientes ( e o motivo todo mundo já conhece, é que o de cima sobe e o de baixo desce!), como consequência há um excesso do que é necessário para produzir bens de consumo , tal excesso deverá ser utilizadas no que não é de consumo cotidiano, a produção em excesso que é consumido denomina-se investimento, tais investimentos se dão pelo que denominamos progresso como por exemplo linhas férreas, novas fabricas, casas , enfim os bens que não serão consumidos rápidos.
Para Keynes o emprego dependo do numero de investimentos, logo o desemprego é resultado de investimentos insuficientes, ou seja , os investimento de forma demasiadamente simplificada faz com que a economia gire, o emprego existe porque existe o investimento , o desemprego existe porque o investimento foi inadequado.
A irracionalidade psicológica como causa da instabilidade:
O investimento não é a produção de bens para o consumo imediato, assim esta relacionado intrinsecamente com o futuro, posto que o investimento possa a produzir bens de consumos duráveis como os já citados no item a cima ,isto é de modo não imediato, como vivemos numa sociedade onde a produtividade depende de investimento em grande escala em bens duráveis ( já descritos no item acima como progresso), tomamos decisões relativas ao futuro, esse por sua vez é incerto. Entretanto no capitalismo moderno o investimento é fundamental para a prosperidade de todo o sistema econômico.
Na vida econômica há de se fazer abstrações quanto ao futuro a longo prazo, como por exemplo a bolsa de valores, o mercado de ações ec, todos estão organizados numa síntese acerca do futuro, o que Keynes chama de juízos convencionais são sínteses acerca do futuro, o que é uma base para o comportamento do mercado, são convencionais porque ajunta uma coincidência de opiniões .
O pensamento super racionalista dos economistas induz a um comportamento falso do mercado, e não levam em conta o papel do dinheiro, como ligação do presente com o futuro, assim não se leva demasiadamente em conta a reserva de valor.
Num mundo econômico de incertezas , onde o dinheiro é uma forma de acumulação, o nível de empregos dependem de lucros e investimentos , se há confiança quanto ao futuro haverá investimentos e consequentemente empregos. Quando falta certezas com relação ao futuro , as expectativas nos juros são sombrias ( teorias descritas na teoria geral nos primeiros intens.) e assim os investimentos serão baixas tendo como consequência o desemprego.

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