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Vibrio cholerae

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Docente: Jonas Almada  
Discentes:
Aparecida Larissa;
Bruna Priscila;
Jakeline Simões;
Lídia Rejane.
Vibrio cholerae
Morfologia
Vibrio cholerae
 O gênero Vibrio pertence à família Vibrionaceace;
 Tem formato Bacilar;
 Gram- negativo; 
 Possui um único flagelo polar;
 Produzem oxidase e catalase;
 Fermentam glicose sem produção de gás;
 Das 38 espécies que fazem parte do gênero, 10 são consideradas patogênicas para o homem. 
Vibrio cholerae
 Filo proteobacteria 
 Gênero vibrionales
 Classe Gammaproteobacteria 
 Anaerobio facultativo
 Possui de 1,4 a 2,6 micrômetros de comprimento
Temperatura: 10 e 43°C e ótima entre 30 e 37 °C
 PH: 5 e 9,6 e ótima de 7,8 
 Aa: 0, 97 e ótimo de 0,98 
Vibrio cholerae
 Apresentam antígenos de parede sendo a espécie dividida em mais de 100 sorogrupos diferentes. 
 Até recentemente, associava-se à epidemia de cólera somente as cepas capazes de produzir toxina e pertencentes ao sorogrupo O1. 
 Por essa razão, as cepas de Vibrio cholerae eram classificadas em Vibrio cholerae O1 e Vibrio cholerae não O1. 
Vibrio cholerae 
 	Em 1993, houve o primeiro relato de uma nova doença, semelhante à cólera, na região da Índia e Bangladesh.
 Sorogrupo O139 e sinônimo Bengal. 
Cólera 
	A cólera é uma doença presente na Índia desde tempos imemoriais. No entanto, só foi reconhecida em 1817 quando se espalhou por outros países, causando a Primeira pandemia. 
 Segunda pandemia (teve início em 1829)
 Terceira pandemia (teve início em 1852)
 Quarta pandemia (teve início em 1864 até 1875)
 Quinta pandemia (teve início em 1887 a 1896)
 Sexta pandemia ( teve início em 1902 a 1923)
Cólera 
 Em 1961, teve início a sétima pandemia que dura até o momento. 
 V. cholerae O1, biotipo El Tor, sorotipo Inaba.
 Em 1991, atingiu a América do Sul, com os primeiros casos ocorrendo no peru e em outros países. 
Cólera 
 A epidemia de cólera causada por V. cholerae O139, iniciada em fins de 1992, talvez possa vir a ser considerada a oitava pandemia, caso outros surtos da doença continuem a ocorrer. Partindo da Índia e Bangladesh, o microrganismo disseminou-se Paquistão, Nepal, China, Tailândia, Casaquistão, Afeganistão e Malásia. 
Cólera
 O vibrião colérica, libera uma toxina chamada CTX, que se liga às paredes intestinais, onde ela interfere diretamente no fluxo normal de sódio e cloreto do organismo.
 A transmissão de cólera 
 O período de incubação da cólera 
 Pessoas infectadas com o vibrião 
Cólera
 A terapia indicada é a reposição de fluidos, através da injeção intravenosa de solução de lactato de Ringer ou outra solução semelhante. Nos casos moderados, usa-se reidratação oral. O antibiótico de escolha é a tetraciclina. 
Habitat
 O V. cholerae pode ser encontrado naturalmente em diversos ecossistemas
 A espécie também pode ser encontrada dentro de comunidades multicelulares conhecidas como biofilmes.
Mecanismo de patogenicidade 
 O Vibrio cholerae penetra no organismo humano através da via oral e, após vencer a acidez estomacal, atravessa o piloro atingindo o intestino delgado. 
 Nesse local produz uma exotoxina, toxina da cólera que atua nas células da mucosa intestinal localizadas na cripta das vilosidades. 
 Essas células da mucosa apresentam bombas de transporte de íons (Na+ Cl-, HCO3-, K+), que normalmente mantêm um forte controle sobre o fluxo de íons através de mucosa intestinal. 
Mecanismo de patogenicidade 
 O Vibrio cholerae apresenta um único flagelo polar que movimenta a bactéria em direção a mucosa intestinal. 
 A aderência da bactéria a essa mucosa ocorre através de longos filamentos pili presentes em sua superfície 
 Esses pilis foram denominados Tcp pili (para toxin coregulated pili). 
Mecanismo de patogenicidade 
nos alimentos 
 A transmissão é fecal-oral e se dá através da água e de alimentos contaminados pelas fezes ou pela manipulação de alimentos por pessoas infectadas, sejam elas sintomáticas ou não. 
 Já foram registrados casos em que peixes, frutos do mar, como ostras e mexilhões, crus ou mal cozidos, e gelo fabricado com água não tratada foram veículos de transmissão da doença. 
A enfermidade é de notificação compulsória às autoridades de saúde.
Epidemiologia 
 Em algumas regiões do globo terrestre, a cólera ainda é uma doença endêmica, como ocorre na Índia e partes da Ásia e África. O reservatório da bactéria, comprovado até o momento, é o homem sendo que o ciclo de transmissão homem meio ambiente mantém a doença. 
 Em áreas endêmicas, a água contaminada com fezes torna-se, provavelmente, o veículo de infecção. 
 Em surtos, no entanto, pode haver associação com uma fonte comum de alimento. 
 
Epidemiologia
 O Vibrio cholerae cresce naturalmente em estuários e ambientes marinhos no mundo inteiro. É capaz de sobreviver e se multiplicar em águas contaminadas com elevada salinidade e temperatura variando de 10 a 30 ºC.
 Em frutos do mar sobrevive por 45 dias. Esses períodos de tempos, no entanto, variam conforme a temperatura de armazenamento, sendo que a refrigeração tende a prolongá-los. 
 Os seres humanos com infecção assintomática podem também constituir um importante reservatório desses microrganismos em áreas onde a doença causada pelo Vibrio cholerae é endêmica.
Medidas de controle 
As principais medidas de controle da cólera visam:
 Garantir o acesso da população aos serviços de diagnóstico e tratamento, bem como a qualidade desses procedimentos;
 Garantir os procedimentos de limpeza e desinfecção nos serviços de saúde com vistas a prevenir a disseminação da doença nos serviços e entre os profissionais de saúde;
 Garantir o destino adequado e tratamento dos dejetos;
 Garantir a coleta e destino adequado do lixo;
Medidas de controle 
 Promover a vigilância dos casos;
 Promover a vigilância dos meios de transporte como terminais rodoviários, ferroviários, portos e aeroportos;
 Promover medidas que visem à redução do risco de contaminação de alimentos, em especial do comércio de alimentos por ambulantes, ou da venda de frutos do mar;
 Promover a divulgação da doença e outras atividades educativas junto à população e especialmente nas áreas de risco para prevenção e controle da doença.
Vídeo sobre a cólera
Débora Rodrigues SILVEIRA, Camile MILAN, Janaina Viana da ROSA, Cláudio Dias TIMM
Fatores de patogenicidade de Vibrio spp. de importância
em doenças transmitidas por alimentos
Arq. Inst. Biol., v.83, 1-7, e1252013, 2016 
Artigo vibrio.pdf
 Resumo 
 O objetivo desta revisão foi sintetizar o conhecimento disponível na literatura sobre os fatores de patogenicidade de V. vulnificus, V. parahaemolyticus, V. cholerae e V. mimicus.
 As bactérias do gênero Vibrio habitam ambiente tipicamente marinho e estuarino, sendo comumente isoladas de pescados.
 O Vibrio cholerae causa surtos, epidemias e pandemias relacionados com ambientes estuarinos.
Introdução 
 Vibrio cholerae produz a enzima neuraminidase
 A presença de flagelo em Vibrio cholerae
 Cepas vacinais vivas
Conclusão 
 Vibrio spp. possuem ampla distribuição em ambientes aquáticos naturais e podem se tornar fatores de risco para o homem, como agentes de doenças transmitidas por alimentos. No entanto, ainda é escasso o conhecimento sobre o impacto desse gênero para a saúde pública, sendo necessários novos estudos com vistas ao melhor entendimento da patogenia de cada espécie. 
Referências
Disponível em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Vibrio_cholerae >
acesso em: 31 de janeiro de 2017. 
Disponível em:< https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/colera/> acesso em: 31 de janeiro de 2017. 
Disponível em:< http://www.todabiologia.com/doencas/colera.htm > acesso em: 01 de fevereiro 2017.
Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/colera/col-iv.html > acesso em: 01 de fevereiro de 2017.
Referências
Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/colera.html> acesso em: 08 de fevereiro de 2017.
Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/colera.php acesso em: 01 de fevereiro de 2017.
Disponível em: <http://noticias.r7.com/saude/noticias/colera-e-transmitida-por-agua-e-alimentos-contaminados-20100801.html > acesso em: 02 de fevereiro de 2017.
Referências
Disponível em: < http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/outras/diversos/vibrio-cholerae-colera/> acesso em: 14 de fevereiro de 2017.
Franco, Bernadette D. Gombossy de Melo; LANDGRAF, Mariza. Microbiologia dos Alimentos, Ed. Atheneu – São Paulo, 2004.

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