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Monografia Kervelly e Jose Luiz (1)

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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS 
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO LTDA 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
KERVELLY DE SOUZA SILVA 
JOSÉ LUIZ PEREIRA DE CARVALHO JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE UM TALUDE DE TERRA NA TO - 255. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO NACIONAL - TO 
2016
ii 
 
 
KERVELLY DE SOUZA SILVA 
JOSÉ LUIZ PEREIRA DE CARVALHO JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE UM TALUDE DE TERRA NA TO - 255. 
 
 
 
 
 
 
Monografia submetida ao curso de 
Engenharia Civil Instituto Tocantinense 
Presidente Antônio Carlos Porto Ltda, 
como requisito parcial para obtenção do 
título de bacharel em Engenharia Civil. 
 
Orientador (a): Prof. Me Mauro Alexandre 
Paula de Sousa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO NACIONAL - TO 
2016 
iii 
 
 
KERVELLY DE SOUZA SILVA 
JOSÉ LUIZ PEREIRA DE CARVALHO JÚNIOR 
 
 
 
 
 
VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE UM TALUDE DE TERRA NA TO - 255. 
 
 
 
Monografia submetido ao curso de Engenharia Civil do Instituto Tocantinense 
Presidente Antônio Carlos Porto Ltda, como requisito parcial para obtenção do título 
de bacharel em Engenharia Civil. 
 
 Monografia apresentado e defendido em _____/_____/_______ pela Banca 
examinadora constituída pelos professores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
__________________________________________________________________ 
Orientador: Prof. Me Mauro Alexandre Paula de Sousa 
 
 
 
__________________________________________________________________ 
 
 
__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO NACIONAL 
2016 
iv 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
Deus nada seria possível sem ti, o seu amor nos salvou e nos concedeu a 
oportunidade de sonharmos juntos, nos levou a lugares que chamais chegaríamos 
sem o seu amor, por isso não poderia começar essa dedicatória de maneira 
diferente, obrigado o pai por tudo que tem feito em nossas vidas. Dedicamos aos 
nosso pais por ter sempre acreditado nos nossos sonhos, pelas cobranças pelas 
broncas por terem sidos os melhores pais do mundo, aos nosso colegas, amigos e 
professores pelas forças e por ter feito essa caminha mais gostosa sem vocês essa 
jornada teria sido vazia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Hoje, ao finalizar esse trabalho, me reporto nesse espaço, às pessoas 
essenciais, sem as quais a escrita dessa monografia não seria possível e a elas 
meus sinceros agradecimentos. 
Agradecemos a Deus que permitiu que tudo isso fosse possível, 
agradecemos aos nossos pais José Luiz e Jovelina a Francisco e Eva, pelo caráter, 
Hombridade e por ter nos dado tanto amor, pela força, por acreditar e mostrar um 
caminho justo, agradecemos aos nossos amigos pois essa caminhada não seria 
possível sem vocês, agradecemos aos nossos professores pelo sopro de 
conhecimentos passados a nós. 
Agradecemos ao nosso Professor Orientador Mauro Alexandre de Paula 
por ter nos acolhido e pelas contribuições e auxílio na elaboração deste trabalho. 
Aos leitores deste trabalho Silvia Gomes e Karita Kanaiama por aceitarem 
dedicar parte do seu tempo a esse estudo! 
A todos que contribuíram para que nós pudéssemos subir mais esse 
degrau não canso de agradecer. Não podemos dizer que este é o fim. Este é apenas 
o começo da próxima jornada. Até a próxima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vi 
 
 
RESUMO 
 
O talude á ser analisado nesse trabalho é um talude de terra localizado na TO – 255 
entre as cidades de Porto Nacional – TO e Fatima – TO e terá o uso de 
geossintéticos do tipo geogrelhas e/ou geotêxtil para aumentar o fator de segurança 
dos maciços de terras e ajudar a estabilizar os taludes. Nesse trabalho foram 
realizados ensaios de caracterização do solo que são massa especifica limite de 
liquidez, limite de plasticidade e granulometria, além de ensaios mecânicos que são 
cisalhamento direto, adensamento e fraco de areia para determinar a coesão, o 
ângulo de atrito e o índice de compressão das amostras coletadas. E para analisar a 
estabilidade dos taludes foi utilizado o método das fatias para determinar o fator de 
segurança para determinara a estabilidade do talude. Para isso foi utilizado uma 
planilha eletrônica para auxiliar na análise e comprovar se o talude de terra esta 
estável ou precisa-se de reforço. 
 
Palavras-Chave: taludes. Estabilidade. Geossintéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vii 
 
 
ABSTRACT 
 
The slope will be analyzed in this work is an earth embankment located in TO - 255 
between the cities of Porto Nacional - TO and Fatima - TO and will have the use of 
geosynthetics type geogrids and / or geotextile to increase the massive safety factor 
land and help stabilize embankments . In this work will be performed soil 
characterization tests which are specific mass liquid limit , plastic limit and 
granulometry , besides mechanical tests that are direct shear , high density and poor 
litter to determine the cohesion, friction angle and index compression of the samples 
. And to analyze the stability of embankments will be used the method of slices to 
determine the safety factor will determine the stability of the slope to do so will be 
used a spreadsheet to assist in the analysis and see if the earth slope is stable or 
needs , reinforcement . 
 
keywords: embankments. Stability. Geosynthetics. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
viii 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 – Escorregamento devdo á saturação do talude ..................................... 20 
FIGURA 2 – Superficie de ruptura no talude devido a saturação do solo ................. 20 
FIGURA 3 – Criterio de ruptura de Mohr-Coulomb ................................................... 21 
FIGURA 4 – Ensaio de Cisalhamento direto com geossintético . .............................. 22 
FIGURA 5 – Ensaio de cisalhamento direto com base rígida ................................... 22 
FIGURA 6 – Localização do talude de terra na TO - 255 .......................................... 31 
FIGURA 7 – Talude de terra ...................................................................................... 31 
FIGURA 7 – Ensaio de limites de altemberg ............................................................. 32 
FIGURA 8 – Ensaio de massa espeficica ................................................................. 33 
FIGURA 9 – Ensaio de granulometria ....................................................................... 33 
FIGURA 10 – Ensaio de cisalhamento Direto ........................................................... 34 
FIGURA 11 – Ensaio de adensamento ..................................................................... 35 
FIGURA 12 – Ensaio de frasco de areia . ................................................................ 35 
FIGURA 13 – Ensaio de speed ................................................................................. 36 
FIGURA 14– Fluxograma dos materiais e métodos .................................................. 36 
FIGURA 15 – Grafico de granulometria ................................................................... 37 
FIGURA 16 – Envoltoria de resistencia do cisalhamento direto ................................38 
FIGURA 17 – Curva de adensamento ....................................................................... 39 
FIGURA 18 – Superfície de ruptura .......................................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix 
 
 
LISTA DE QUADROS E TABELAS 
 
QUADRO 1 – Geossintéticos ................................................................................... 15 
TABELA 1 – Resultados dos limites de Altterberg ................................................... 37 
TABELA 2 – Tabela de massa especifica ................................................................ 38 
TABELA 3 – Tabela de índices físicos ..................................................................... 39 
TABELA 4 – Tabela de fatores de seguraças .......................................................... 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
x 
 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 
𝜏 - máxima resistência ao cisalhamento. 
𝜎𝑛 - tensão que atua no plano de ruptura 
𝑅- Resultante das forças resistentes 
𝑆- Resultante das forças atuantes a favor do movimento de ruptura 
FS- Fator de Segurança 
Ʃ – Somatório 
C - Coesão 
u- Poro – Pressão 
𝜙 – Ângulo de Atrito 
W- Peso da Fatia de Solo 
𝛼 – Ângulo Tangente ao Centro da Fatia com a Horizontal 
b – Largura da Base da Camada de Solo 
𝑓0 – Fator de Correção empírico 
𝐿 – Linha de força (força por unidade de comprimento) 
𝑙- Comprimento linear da fatia 
β - Inclinação Constante do Talude 
𝛾 – Peso especifico do solo 
Z – Espessura da Camada de Solo 
Cc – Índice de Compressão 
Cr – Índice de recompressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
xi 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 12 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 14 
2.1 TALUDES .......................................................................................................... 14 
2.2 GEOSSINTÉTICOS ........................................................................................... 14 
2.3 ESTABLIDADE DOS TALUDES ........................................................................ 17 
2.4 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO ................................................................ 19 
2.5 ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO ............................................................ 21 
2.6 MÉTODOS DE ANALISES DE ESTABILIDADE DE TALUDES ......................... 23 
2.6.1. ANÁLISE DE TALUDE INFINITO ..................................................................... 24 
2.6.2. METODO DE BISHOP ..................................................................................... 25 
2.6.3. MÉTODO DE SPENCER ................................................................................. 26 
2.6.4. MÉTODO DE JANBU ....................................................................................... 27 
3 OBJETIVOS ......................................................................................................... 30 
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 30 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 30 
4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 31 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 37 
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 41 
7 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 42 
8 APÊNDICE ........................................................................................................... 45 
1 INTRODUÇÃO 
O talude é uma superfície inclinada do solo, que podem ser natural ou artificial. 
O talude Natural é o maciço formado pela natureza através de ação geológica 
ou ação de intemperes, já o talude artificial é aquele constituído pelo homem, 
através de cortes ou aterros para alguma finalidade, é fácil encontrar taludes em 
vários lugares como em estradas, barragens reservatórios de agua entre outros. 
O estudo do processo de estabilização dos taludes cada vez mais tem ganhado 
ênfase, devido a problemas acarretados por efeito de deslizamento provoca. 
No Brasil já aconteceram muitas tragédias e perdas devidos a grandes 
desmoronamentos de encostas como os que aconteceram nas cidades de Nova 
Friburgo, Teresópolis, Petrópolis Sumidouro e São Jose do Vale do Rio Preto no dia 
12 de Janeiro de 2011 matando centenas de pessoas. 
Pode-se citar como fatores agravantes desse tipo de movimento de terra o 
aumento da população em áreas de encostas, os desmatamentos dessas áreas, o 
aumento das precipitações de chuvas são coisas que agravam ainda mais a 
possibilidade de um desastre desse tipo acontecer. 
 As principais causas das movimentações de terra nos taludes são; o aumento 
da inclinação do talude; deposição de material ao longo da crista do talude; efeitos 
sísmicos aumento da pressão da água intersticial; decréscimo da coesão; liquefação 
espontânea; erosão interna; variação do nível da agua. 
A inclinação do talude deve obedecer a parâmetro de resistência do solo como 
ângulo de atrito e coesão do solo, pois essas grandezas determinam a resistência 
do solo ao cisalhamento, isto é, quanto maiores for o ângulo de atrito e a coesão 
maior será a resistência ao cisalhamento do solo. 
As movimentações de terra em taludes podem ser classificadas conforme a 
velocidade na qual acontece. São classificadas em três classes; desmoronamento, 
os escorregamentos e os rastejos 
A cada dia que passa com o aumento das obras de terra e com constantes 
desastres vem sendo pensadas varias soluções para em pregação de técnicas 
eficientes para estabilizar os taludes. 
No Brasil houve um grande desastre devido ao rompimento do talude que 
barrava os rejeitos de minério de ferro das Barragens de fundão e de Santarém 
ambas localizadas em Mariana MG, espalhando milhares de metros cúbicos de 
13 
 
 
minério de ferro na natureza além de matar algumas pessoas e deixar centenas 
desabrigadas. 
As soluções mais utilizadas são a terra armada, solos grampeados, muros de 
arrimo, cortina atirantada, uso de materiais alternativos, entre outros, para conter o 
solo e aumentar sua resistência. 
 Uma solução pensada foi o utilizar o geossintéticos como; geotêxtis tecido e 
não tecido, geogrelhas, geotiras, geofibras, geoxpandido e a geocélula. Outro fator 
que é muito relevante no emprego desses materiais é seu preço relativamente baixo 
quando associado aos benefícios que tem, como ótimas características físicas e 
mecânicas, pelo solo ter elevadas resistências a compressão e baixa resistência a 
tração 
 Os geossintéticos atuam absorvendo e redistribuindo os esforços do solo 
assim limitando as deformações laterais nos taludes. 
O uso do geossintético e bem viável, pois seu custo beneficio é bom pelo fato 
do material não ter preço elevado sua vida útil é bastante grande mesmo sobre 
efeitos de intempéries. Sendo assim bastante recomendados para obras de terra. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 TALUDES 
 Define-se Talude a um termo dado a qualquer superfície inclinada que 
limita um maciço terroso rochoso ou de ambas. Podendo ser Natural quando criado 
pela natureza, no caso de encostas ou vertentes, e artificialquando constituídos pelo 
homem no caso de cortes e aterros. 
 Segundo a ABNT (2006) “Os taludes podem ser naturais quando 
formando pela natureza, sem interferências humanas, ou artificiais, quando 
modificados por obras resultantes de cortes ou aterros”. 
 Segundo Fiori e Carmignani (2015) o talude é uma massa de solo 
submetida a três campos de força distintos: forças devidas ao peso dos materiais 
incorporados em sua composição, forças devidas ao peso do escoamento da água 
em seu interior e forças devidas à resistência ao cisalhamento. 
2.2 GEOSSINTÉTICOS 
 De acordo com Santos (2014) os geossintéticos são materiais 
poliméricos, são muito utilizados em obras Civis. Nas suas mais variadas aplicações, 
os geossintéticos podem estar expostos a um grande período de tempo e a vários 
intempéries, tais como: ações climatéricas, ações químicas e orgânicas entre outras. 
 Avesani Neto e Bueno (2009) descrevem que o uso do geossintéticos 
vem se mostrando muito eficiente em diversas áreas da engenharia Civil, 
principalmente na área da engenharia geotécnica. A partir de varias matérias primas 
os geossintéticos podem ajudar em diversos problemas da engenharia tais como: 
estabilidades de talude, impermeabilização de áreas e reforços e melhorias dos 
solos. A atuação desses materiais na estabilização de encostas destaca-se devido 
as suas características físicas e mecânicas. 
 De acordo com Santos (2014) pode-se observar que a utilização dos 
materiais geossintéticos em obras civis geotécnicas vem crescendo muito 
ultimamente, por diversos fatores como: 
• velocidade de execução da obra; 
• materiais com facilidade de instalação; 
• não necessita de mão de obra muito especializada; 
• controle de qualidade; 
15 
 
 
• redução de custos; 
• possibilidade de substituição de materiais de construção tradicionais como solo, 
areia, brita, reduzindo o volume de material de área de empréstimo. 
 
Material Especificação Imagem 
 
 
 
 
Geotêxteis 
São folhas contínuas de tecido , não 
tecido,de malha, de fibras ou fios 
ponto -ligado . As folhas são flexíveis 
e permeável e, geralmente, têm a 
aparência de um tecido. Geotêxteis 
são utilizados para a separação, por 
filtração, aplicações de drenagem, 
reforço e controle de erosão. 
 
 
 
 
Geogrelhas 
 
 
São materiais geossintéticos que têm 
uma aparencia de grelha. O principal 
aplicaão da geogrelhas é em reforço 
do solo. 
 
 
 
 
 
 
Georredes 
 
 
São materiais semelhante as grelhas 
abertas formadas por dois conjuntos 
de mebros de cadeias poliméricas em 
um ângulo agudo constante . A rede 
forma uma folha com alta porosidade 
sendousada para conduzir elevada 
vazão de fluido ou gás. 
 
 
 
 
Geomembranas 
 
 
São folhas flexíveis e continuas 
fabricado a partir de um ou mais 
materiais sintéticos. Tem baixa 
permeabilidade e são utilizados como 
forros para fluido ou gás. 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geocompostos 
 
 
São feitas a partir de uma 
combinação de dois ou mais tipos de 
geossintéticos. Exemplo: geotêxtil - 
georrede ; geotêxtil - geogrelha ; 
geomenbrana ; ou de um 
geocomposto de drenos verticais e 
são formadas por uma drenagem de 
plástico 
rodeado por um filtro geotêxtil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geocompostos 
argilosos 
 
 
São pré-fabricados com uma camada 
de argila bentonítica tipicamente 
incorporada entre uma camada de 
geotêxtil superior e inferior ou ligados 
a uma geomembrana ou camada 
única de geotêxtil. Quando hidratado 
eles são eficazes como uma barreira 
para o líquido ou gás e são muito 
utilizados em aterro, aplicações 
marítimas. E muitas vezes sao 
aplicadas com geomembranas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geotubos 
São tubos feitos de polímeros usados 
para drenagem de líquidos ou gases, 
Muito utilizados em aterros sanitários. 
 
 
 
 
Geocélula 
 
 
São tiras de folhas poliméricas, as 
tiras são juntadas para se formar 
células interligadas e são integradas 
e preenchidas com solo ou concreto. 
 São Blocos ou caixa de espuma de 
poliestireno para formar uma rede de 
baixa densidade. É utilizado para 
isolamento termico, é preenchido com 
 
17 
 
 
 
 
 
Geoespuma 
camadas para deduzir os preços das 
paredes com o solo. 
 
 
 
QUADRO – 1 – Geossintéticos 
Fonte: adaptado de BATHURST (2013) 
 
2.3 ESTABILIDÁDE DOS TALUDES 
 A estabilidade dos maciços deve, necessariamente, levar em conta o 
equilíbrio entre essas forças, uma vez que as duas primeiras se somam, e tendem a 
movimentar a massa de solo encosta abaixo agravando o risco dá encosta deslizar, 
enquanto a última atua como um freio a essa movimentação. Além do mais, é muito 
importante compreender exatamente o mecanismo de atuação de cada força, para 
poder projetar medidas preventivas a escorregamentos. 
 De acordo com Borges (1995) depois da invenção da técnica de terra 
amarrada, o conceito de solo reforçado vem se modificando, sendo possível hoje, 
realizar além de sistemas unidimensionais dos sistemas metálicos, sistemas 
multidimensionais com grande variedade de materiais como os geossintéticos. 
 Para Borges (1995) dependendo das características dos elementos, 
obtêm-se dois tipos de solo reforçado: 
 Solos Macro – Reforçado: que utilizam elementos de reforço de grandes 
dimensões comparados ao tamanho da granulometria do solo, cada elemento 
influencia em um aumento significativo no volume do solo sendo assim 
suficiente um volume limitado de elementos de reforço. 
 Solos Micro – Reforçado: utilizam elementos de pequenas dimensões, sendo 
nesse caso não interferindo muito no aumento do volume de solo mais tendo 
assim quer ter um elevado numero de elementos para se fazer o reforço. 
De acordo com Sieira (2009) os solos possuem elevadas resistências a 
compressão, porem a resistência a tração é muito baixa por isso os geossintéticos 
são tão úteis. Os geossintéticos trabalham absorvendo os esforços e redistribuindo a 
matriz do solo limitando as deformações laterais da estrutura do solo. A diferença de 
tensões é controlada por dois fatores: a resistência á tração dos geossintéticos sob 
18 
 
 
condições confinadas e a resistência ao arrancamento do geossintético a massa de 
solo. 
 As camadas superiores, uma ou duas, são constituídas por materiais 
betuminosos, subjacentes a estas encontram-se a camada de base constituída por 
material granular estabilizado com ligante hidráulico, apresentando ainda uma 
camada de sub-base, geralmente, constituída por material granular de granulometria 
extensa, estabilizado mecanicamente (MASSAD, 2003). 
 De acordo com Augusto Filho e Virgili (1998) as principais características 
que influenciam nas movimentações de massas, é a natureza do material, tipo e 
velocidade do movimente e a quantidade de água presente no material. As 
movimentações de massa são classificadas em: 
  Escoamento: Corresponde a uma deformação do maciço, ou a movimentação 
contínua, com ou sem superfície definida de movimentação. A movimentação do 
escoamento pode acontecer nas formas de fluído viscoso ou plástico. 
 Escorregamentos: Corresponde a uma movimentação de massa finita ao longo de 
uma superfície definida de deslizamento e se classificam em dois tipos: 
escorregamentos rotacionais ou translacionais. 
  Subsidências: Corresponde a uma movimentação de massa finita, ou deformação 
continua de direção vertical e quando a movimentação de massa é rápido, trata-se 
de um desabamento. 
  Rastejos: São movimentações lentas e contínuas de materialdas encostas, de 
carácter hidrodinâmico. Podem mover grandes massas de solo, sem que haja 
diferenciação entre materiais movimentados e materiais estacionários. E a 
Movimentação é dada pela ação da gravidade. 
 Torrentes: são formas rápidas de escoamento, de carácter hidrodinâmico. E são 
ocasionadas por perda de atrito no interior do maciço, devido à destruição da 
estrutura do solo, por excesso de água no interior do maciço. 
  Avalanches: São movimentos catastróficos de massas constituídas por uma 
mistura de solo e rocha. São movimentos bruscos, que se iniciam sob a forma de 
escorregamentos normais, mas que se tornam acelerados devido à elevada 
inclinação da encosta. 
19 
 
 
2.4 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO 
 
 A resistência ao cisalhamento é a propriedade do solo em suportar cargas 
e conservar a estabilidade do material, toda massa de solo rompe quando a 
resistência ao cisalhamento é excedida. Essa resistência se compõe basicamente 
de dois componentes que são a coesão e o atrito. 
 Caputo (1988) diz que a resistência ao cisalhamento das areias saturadas 
é muito baixa, com o aumento da pressão neutra pode ocorrer o escoamento do 
fluido ocorrendo o decréscimo da resistência ao cisalhamento acontecendo o efeito 
da liquefação das areias. Já cisalhamento dos solos coesivos acontece pelos 
principais fatores: o estado do adensamento do solo, a sensibilidade da sua 
estrutura as condições de drenagem e a velocidade de aplicação das cargas 
Segundo Mendes (2008) as encostas naturais formadas por solos 
residuais não saturados tem sua margem de segurança relacionada á sucção 
matricial, que proporciona um significativo na parcela de resistência ao cisalhamento 
do solo. Mais no, entanto as infiltrações da agua da chuva prolongada podem 
produzir sucção matricial em um determinado ponto da encosta e torna – lá instável 
e propensa à escorregamentos. 
 De acordo com Departamento de Estradas de rodagem de São Paulo – 
DER – SP (2001) os escorregamentos devido a saturação do solo ocorrem devido a 
elevação do lençol freático ou devido à saturação temporária do solo, ocorrida pela 
infiltração decorrente durante prolongados períodos de chuva, isso leva a 
instabilizarão dos materiais por aumento das pressões neutras e o efeito que a água 
faz como redutor da resistência dos materiais envolvidos (FIGURA 1). 
 
20 
 
 
 
FIGURA 1 - Escorregamento devido à saturação do talude 
Fonte: DER – SP, (1991). 
 
Com a saturação do solo no talude de terra, cria – se uma superfície 
estável entre duas massas de solo onde indica-se um plano mais propício a 
deslizamentos das massas (FIGURA 2). Estabelecendo assim uma superfície de 
ruptura ocasionada pela saturação do maciço (CALLE,2000). 
 
 FIGURA 2 – Superfície de ruptura no talude devido saturação do solo 
 Fonte: DER – SP, (1991). 
 
Segundo Fiori e Carmignani (2015) um dos mais conhecidos critério de 
ruptura é o critério de Mohr-Coulomb, que possui uma reta envelope tangenciada ao 
circulo de Mohr, que representa as combinações criticas dos esforços principais 
(FIGURA 3) . A equação dada nessa reta é dada por: 
21 
 
 
 
𝜏 = 𝑐 + 𝜎𝑛𝑡𝑔 ∅ EQUAÇÃO 1 
Onde: 
𝜏 - Representa o máximo esforço cisalhante ou máxima resistência ao 
cisalhamento. 
∅ - Representa o ângulo de atrito 
∁ - Representa a coesão 
𝜎𝑛 - Representa a tensão que atua no plano de ruptura 
 
 
Figura 3 – Critério de ruptura de Mohr-Coulomb 
 Fonte: FIORI e CARMIGNANI, (2015). 
 
 
2.5 ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO 
 De acordo com Pimentel (2008) O ensaio mais antigo para determinar a 
resistência ao cisalhamento dos solos é o ensaio de cisalhamento direto (FIGURA 
4), é ele é baseado pelo critério de Coulomb. 
 
22 
 
 
 
Figura 4 - Ensaio de cisalhamento direto com geossintéticos entre duas caixas de solo 
 Fonte: AGUIAR, (2003). 
 
Aguiar (2003) descreve que no ensaio de cisalhamento direto em solos 
com adição de geossintéticos, consiste em colocar uma massa de solo dentro de 
uma caixa e botar na parte superior ao geossintético tendo – se no inferior um 
suporte rígido ou outra caixa preenchida de solo (FIGURA 5). A parte superior da 
caixa desliza-se sobre o geossintético que sofre ação de uma tensão normal. 
 
 
Figura 5 - Ensaio de cisalhamento direto com geossintético em base rígida 
 Fonte: AGUIAR, (2003). 
 
 
De acordo com Pimentel (2008) o procedimento para execução do ensaio 
de cisalhamento direto pode ser dividido em três fazes: preparação dos corpos de 
23 
 
 
prova, hidratação sob confinamento e cisalhamento. A fase da preparação do corpo 
de prova é a fase inicial onde é coletado o material para ser analisada, a fase da 
hidratação é a fase onde o material é sobreposto a água até que ocorra a saturação, 
depois vem a faze do cisalhamento onde serão aplicadas as tensões para verificar a 
resistência. 
Segundo Maia (2011) a vantagem do cisalhamento direto é a facilidade de 
execução, mais esses ensaios possuem limitações como a ocorrência da rotação da 
superfície cisalhante ocasionada pelo deslocamento vertical diferenciado entre as 
partículas do corpo de prova, e isso pode acontecer devido as deformações tensões 
ao longo das superfícies de cisalhamentos não uniformemente distribuídos devido a 
rigidez superior e inferior da caixa de cisalhamento dependendo do tipo e das 
dimensões transversais dos equipamentos, dos pontos de aplicação e reações das 
características dos materiais e da densidade do corpo de prova. 
O ensaio deve ser repedido algumas vezes para diferentes tensões, para 
que se possa definir uma relação entre as tensões de cisalhamento e a tensões 
normais. A partir desses dados é gerada a envoltória de resistência e se obtém os 
dados da adesão e o ângulo de atrito solo - geossintético (AGUIAR 2003) 
Os valores de resistência do solo obtidos pelo ensaio são plotados em 
função da tensão vertical efetiva dessa maneira são obtidas as envoltórias de 
resistência para vários níveis de sobrecarga. 
2.6 MÉTODOS DE ANÁLISE DE ESTABILIDADES DE TALUDES 
A analise da estabilidade de taludes parte do pressuposição do equilíbrio 
entre as forças, atuantes no maciço de solo, sendo assim, as forças atuantes na 
instabilidade do talude deve ser menor que a força resistentes do solo. Quando as 
cargas atuantes são maiores que as forças resistentes o talude é considerado 
instável com grande risco de desabamento. Quando esse nível é atingindo o talude 
gera sinais que ajudam a identificar o estado de instabilidade (SOUZA FILHO, 
SANTOS; CARNEIRO, 2014). Tais como: 
 embarrigamento de sua face, 
 Aparecimento de trincas e fissuras na sua crista 
 Perca de verticalidade ou prumo de árvores ou postes que estejam 
sobre a superfície do talude 
 Arraste de água e partículas de solo para fora do maciço terroso 
24 
 
 
 
A análise da estabilidade de talude envolve na obtenção de um fator de 
segurança. O fator de segurança é obtido através das forças de resistência a ruptura 
e as forças atuantes tangencialmente a superfície de ruptura, se o fator de 
segurança for de menor unidade tem-se um estado de equilíbrio limite, onde o talude 
encontra-se frágil e muito instável. Se o fator de segurança for de maior unidade o 
talude encontra-se estável ( OLIVEIRA ; ALMEIDA, 2011). 
Segundo Oliveira e Almeida (2011) o fator de segurança representa a 
estabilidade ou a ruptura de uma determinada massa de solo. Por essa razão deve-
se diminuir a resistência ao cisalhamento de um solo para trazer ao estado de um 
equilíbrio limite ondeo fator de segurança é dado pela equação 2: 
 
𝐹𝑆 = 
𝑅
𝑆
 EQUAÇÃO 2 
Onde: 
 𝐹𝑆 – Fator de segurança 
 𝑅- Resultante das forças resistentes 
 𝑆- Resultante das forças atuantes a favor do movimento de ruptura 
Existem algumas metodologias para calcular a analise de estabilidade de 
talude, essas metodologias são caracterizadas quanto a forma da superfície de 
ruptura, quanto a equação de equilíbrio empregada e quanto as hipóteses entre as 
forças nas fatias do talude (HORST 2007). Os principais métodos são: 
 Análise de Talude Infinito 
 Método de Bishop 
 Método de Spencer 
 Método de Janbu 
 Método das fatias 
 
2.6.1. ANÁLISE DE TALUDE INFINITO 
 
Esse método trata–se de taludes naturais de grandes extensões, e de 
manto com reduzida espessura, a ruptura ocorrente nesses tipos de taludes é dos 
25 
 
 
tipo planar com linha critica de ruptura situada no contato com do solo firme 
(MASSAD 2003). 
Hipótese: 
 O talude é considerado infinito para ambos os lados 
 A superfície de deslizamento é paralela á superfície de deslizamento 
 As tensões em cada face lateral A-A’ B-B’, são iguais em direção e 
intensidade e oposta no sentido 
Campo de Aplicação: 
 Taludes homogêneos de solos não coesivos, em que a estratigrafia não 
permita a formação de uma superfície de escorregamento em forma de 
concha. 
Equação do Fator de segurança: 
 
FS = 
𝑐+[𝛾.𝑧.𝑐𝑜𝑠𝛽−𝑢 ].𝑡𝑔𝜙
𝛾.𝑧.𝑠𝑒𝑛𝛽.𝑐𝑜𝑠𝛽
 EQUAÇÃO 3 
 
Onde : 
FS- Fator de Segurança 
C - Coesão 
β - Inclinação Constante do Talude 
u- Poro – Pressão 
𝜙 – Ângulo de Atrito 
𝛾 – Peso especifico do solo 
Z – Espessura da Camada de Solo 
 
2.6.2. METODO DE BISHOP 
 
Esse método divide as massas a cima da superfície de ruptura em fatias, os 
esforços atuantes nas fatias são representados pelo seu peso. Para determinar o 
valor do fator de segurança utiliza-se a tensão de ruptura o equilíbrio de forças nas 
duas direções e o equilíbrio do momento (SANTOS; VILAR, 2004). 
Hipótese: 
 A superfície de deslizamento é circular 
26 
 
 
 Não há forças de corte entre as fatia, dando que as forças de interação entre 
elas são consideradas horizontais. 
 As forças verticais são consideradas em equilíbrio. 
Campo de Aplicação: 
 Possível de estender este método a taludes não homogêneos com valores de 
c e de 𝜙 não nulos em qualquer superfície de deslizamento é 
aproximadamente circular. 
Equação do fator de Segurança: 
 
FS = 
Ʃ(𝑏𝑐+𝑊−𝑢𝑏).𝑡𝑔𝜙
1
𝑚𝛼
Ʃ 𝑊.𝑠𝑒𝑛𝛼
 EQUAÇÃO 4 
 
Onde: 
 
𝑚𝛼 = 𝐶𝑂𝑆𝛼 [1 +
𝑡𝑔𝛼.𝑡𝑔𝜙 
𝐹𝑠
] EQUAÇÃO 5 
Onde: 
FS- Fator de Segurança 
Ʃ – Somatório 
C - Coesão 
u- Poro – Pressão 
𝜙 – Ângulo de Atrito 
W- Peso da Fatia de Solo 
b – Largura da Base da Camada de Solo 
𝛼 – Ângulo Tangente ao Centro da Fatia com a Horizontal 
 
2.6.3. MÉTODO DE SPENCER 
 
Segundo Resende (2013) o método de Spencer é um método rigoroso, 
Primeiramente era utilizado para superfície circular, mas foi ajustado também para 
superfícies com formas irregulares. pois atende a todas as equações de equilíbrio de 
forças e de momentos. Também consideram – se que que todas as forças podem 
27 
 
 
ser substituídas por uma resultante, formando um ângulo satisfazendo o equilíbrio 
dos momentos. 
Hipótese: 
 As forças da interação tem as mesmas direções 
 A reação normal atua no centro da base da fatia 
 O método é resolvido por interação 
Campo de Aplicação 
 Taludes não Homogêneos com qualquer geometria 
Equação do Fator de Segurança 
 
FS = 
Ʃ 𝑐.𝑙.𝑐𝑜𝑠𝛼+(𝑊−𝑢.𝑙).𝑡𝑔𝜙.𝑐𝑜𝑠𝛼 
Ʃ 𝑊.𝑠𝑒𝑛𝛼+Ʃ𝑘.𝑊±𝐴−𝐿.𝑐𝑜𝑠𝜔
 EQUAÇÃO 6 
 
FS- Fator de Segurança 
Ʃ – Somatório 
C - Coesão 
u- Poro – Pressão 
𝜙 – Ângulo de Atrito 
W- Peso da Fatia de Solo 
𝛼 – Ângulo Tangente ao Centro da Fatia com a Horizontal 
𝐿 – Linha de força (força por unidade de comprimento) 
𝑙- Comprimento linear da fatia 
 
2.6.4. MÉTODO DE JANBU 
 
O método é adotado tanto para superfície circular quanto para superfície 
irregular, esse método se baseia no equilíbrio das forças e momentos e possui um 
fator de correção empírica que depende do tipo de solo e a forma da superfície de 
ruptura ( XAVIER DOS SANTOS, 2009). 
Hipótese: 
 As forças da interação entre as fatias têm uma inclinação horizontal 
Campo de Aplicação 
28 
 
 
 Taludes não Homogêneos 
Equação do Fator de Segurança 
 
FS = 
𝑓0
Ʃ 𝑤.𝑡𝑔𝛼
 Ʃ[𝑐.𝑏+(𝑤−𝑢𝑏)𝑡𝑔𝜙]
𝑐𝑜𝑠𝛼.𝑚𝛼
 EQUAÇÃO 7 
Onde: 
 
𝑚𝛼 = 𝐶𝑂𝑆𝛼 [1 +
𝑡𝑔𝛼.𝑡𝑔𝜙 
𝐹𝑠
] EQUAÇÃO 8 
 
Onde: 
FS- Fator de Segurança 
Ʃ – Somatório 
C - Coesão 
u- Poro – Pressão 
𝜙 – Ângulo de Atrito 
W- Peso da Fatia de Solo 
𝛼 – Ângulo Tangente ao Centro da Fatia com a Horizontal 
b – Largura da Base da Camada de Solo 
𝑓0 – Fator de Correção empírico 
 
 
2.6.5. MÉTODO DAS FATIAS 
 
Esse método divide o talude em fatias em locais de potencial 
deslizamento, nas quais podem ser definidas diferentes larguras para cada fatia de 
solo, esse método é um dos mais utilizados para analisar a estabilidade de um 
talude, a base de cada fatia é representada por uma reta ao invés de uma curva. O 
fator de segurança é definido pelo coeficiente entre o momento resistente, 
dependente da coesão e do ângulo de atrito. E o momento solicitante relativo ao 
centro da superfície circular de deslizamento (FREITAS, 2011). 
Hipótese: 
29 
 
 
 A superfície de deslizamento é circular 
 As forças de ambos os lados de cada fatia são ignorados 
Campo de Aplicação: 
 Possível de estender este método a taludes com valores de c e de 𝜙 não 
nulos 
Equação do Fator de Segurança : 
 
 
FS = 
Ʃ [𝑐(
𝑏
𝑐𝑜𝑠𝛼
)+(𝑤 𝑐𝑜𝑠𝛼−𝑢.(
𝑏
𝑐𝑜𝑠𝛼
)).𝑡𝑔𝜙]
Ʃ 𝑊.𝑠𝑒𝑛𝛼
 EQUAÇÃO 9 
 
 Onde: 
FS- Fator de Segurança 
Ʃ – Somatório 
C - Coesão 
u- Poropressão 
𝜙 – Ângulo de Atrito 
W- Peso da Fatia de Solo 
𝛼 – Ângulo Tangente ao Centro da Fatia com a Horizontal 
b – Largura da Base da Camada de Solo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
3 OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL 
 
Realizar análise de estabilidade de talude com o uso de geossintéticos, 
de modo a aferir a variação do fator de segurança para a atividade global para o 
maciço de solo. 
 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Verificar na literatura e através de ensaios o acréscimo de resistência 
adequada com o uso dos geossintéticos. 
 Realizar análises do fator de segurança através dos métodos das fatias. 
 Propor um layout de projeto para recuperação de taludes em estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 MATERIAIS E MÉTODOS 
 O maciço analisado encontra- se no trecho da TO 255 que se localiza – 
se entre as cidades de Porto Nacional - TO e Fatima – TO (Figura 6) 
 
Figura 6 – Localização do talude de terra na TO - 255 
Fonte: GOOGLE EARTH, (2012) 
 
 Para a elaboração dessa pesquisa foram realizados ensaios geotécnicos 
em laboratório. Para isso foram coletadas amostras deformadas e indeformadas no 
macico de solo (FIGURA 7), para que seja possível determinar os índices físicos, 
como coesão e ângulo de atrito do solo que compõem os taludes de terra da TO-
225.
 
Figura 7 – Taludede terra 
Fonte: Arquivo próprio 
32 
 
 
 
Os ensaios de caracterização foram: limites de Atterberg de acordo com a 
NBR 6457/2016, massa específica conforme a NBR 7185/2016 e analise 
granulométrica seguindo as recomendações da NBR 11355/2015. 
O Ensaios de limites de Atterberg (figura 7) se divide-se em dois; o 
primeiro é o limite de liquidez que é realizado da seguinte maneira: coloca - se parte 
da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos se adiciona água até a 
homogeneização da massa, depois passa-se para a concha do aparelho de 
casagrande certa quantidade dessa massa com a espátula, de tal forma que a parte 
central fique com 1 cm de espessura, depois faz-se com o cinzel uma ranhura no 
meio da massa, no sentido do maior comprimento do aparelho, após Retira-se uma 
pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se tocaram 
para a determinação da umidade. Após retira-se uma pequena quantidade do 
material no local onde as bordas da ranhura se tocaram para a determinação da 
umidade. 
O segundo é o limite de plasticidade que consiste em colocar parte da 
amostra no recipiente de porcelana e vai-se adicionando água até a 
homogeneização da massa; molda-se certa quantidade da massa em forma 
elipsoidal rolando-a em seguida sobre a placa de vidro, até que fissure em pequenos 
fragmentos quando essa atingir dimensões de 3mm de diâmetro e 10cm de 
comprimento, coletam-se alguns fragmentos fissurados para a determinação da 
umidade; repete-se o processo no mínimo por mais quatro vezes. 
 
 
Figura 8 – Ensaios de Limites de Atterberg 
Fonte: Arquivo Próprio 
 
O ensaio de massa especifica dos grãos (Figura8) foi realizado, lavando a 
amostra e secar em estufa a 105±5ºC por 24 h ou até constância de massa, foi 
colocado a amostra em água a temperatura ambiente por no mínimo 24 horas, secar 
33 
 
 
superficialmente a amostra com pano úmido e determinar a massa Ms (Massa 
saturada superfície seca), foi colocar a amostra em um recipiente para a 
determinação da massa saturada superfície seca submersa (Ma), colocando para 
secar novamente a amostra em estufa a 105±5ºC por 24 H ou até constância de 
massa e pesar determinando a massa seca (M) 
 
 
 Figura 9 – Ensaio de massa específica dos grãos 
 Fonte: Arquivo Próprio 
 
O ensaio de Granulometria ( Figura 9) foi realizado, secando a amostra 
em estufa a 110ºC, até constância de peso, coloca - se a amostra sobre a peneira 
superior do conjunto, tampar e agitar, até a completa classificação do material. 
Colocar a amostra sobre a peneira superior do conjunto, tampar e agitar, até a 
completa classificação do material, retirou – se as peneiras e removeu o material 
retido para uma cápsula, determinando sua massa. 
 
 
 Figura 10 – Ensaio de Granulometria 
 Fonte: Arquivo Próprio 
 
Além destes ensaios foram realizados os ensaios de cisalhamento direto 
com amostras indeformadas. Este ensaio será realizado de acordo com a ASTM 
34 
 
 
D3080/2011, Adensamento e foi realizado de acordo com a NBR 12007/1990 e o de 
Frasco de Areia e de speed que foram realizados de acordo com a NBR 7185/1986. 
O ensaio de cisalhamento direto (Figura 10) consiste na primeira parte 
com a coleta da amostra que é feita in loco com, 3 moldes de em forma quadrada, 
após isso cada corpo de prova é submetido a ficar 24 horas sobre uma prensa 
hidráulica suportado por uma determinada carga, após passar pela prensa é botado 
no equipamento de cisalhamento direto para poder cisalhar. 
 No equipamento de cisalhamento direto são conferidos a superfície de 
deslizamento e o valor da tensão necessária para provocada deformação no corpo 
de prova. Esse método é repetido três vezes cada vez aumentando a tensão do 
corpo de prova na prensa. 
Com isso obtivesse os resultados do ângulo de atrito e a coesão. 
 
Figura 11 – Ensaio de Cisalhamento Direto 
Fonte: Arquivo Próprio (2016) 
 
O ensaio de adensamento (Figura 11) também é dividido em duas partes 
a primeira consiste na coleta do corpo de prova in loco, utilizando um molde 
cilíndrico e após enrolado em papel filme para não perder a umidade. 
Após ter sido feita a parte da coleta a amostra é colocada no equipamento 
de adensamento, onde o material irá sofrer esforços de compressão a cada 24 
horas, aumentando por 5 dias com cargas determinadas. 
 Após os 5 dias ira sofrer descompressão a cada 24 horas, diminuindo as 
cargas por 3 dias. 
Com isso foi analisado a capacidade no material em ser comprimido e 
descomprimir. Com isso temos os resultados de índice de compressão (Cc) e índice 
de Recompressão (Cr). 
 
35 
 
 
 
Figura 12 – Ensaio de Adensamento 
Fonte: Arquivo Próprio (2016) 
 
O ensaio de Frasco de Areia (Figura 12) consiste na escavação de um 
cilindro de 20 centímetros de profundidade feita em cima de um base de metal com 
furo no meio onde é o local para ser escavado. 
Após a escavação é pesado o material dentro do frasco de areia e 
colocando no furo escavado, depois é pesado o resto do material que ficou no frasco 
e diminui para saber o peso do material que ficou no furo, depois também pesa o 
matéria real do maciço que foi escavado no furo, e com isso é obtido os valores de 
massa especifica do local 
 
Figura 13 – Ensaio de Frasco de Areia 
Fonte: Arquivo Próprio (2016) 
 
O ensaio de speed (figura 13) consiste em pegar uma amostra de 10 
gramas a uma profundidade de 20 centímetros, após é colocando a amostra dentro 
do equipamento de speed é colocado junto com duas esferas metálicas e uma 
capsula de carbureto e balança o equipamento por aproximadamente 10 minutos. 
36 
 
 
Em cima do equipamento speed, contêm um anel de pressão que mede a 
pressão exercida dentro do equipamento com o valor da pressão é utilizado em uma 
tabela onde é dada o resultado da umidade do solo. 
 
 Figura 14 – Ensaio de Speed 
 Fonte: Arquivo Próprio (2016) 
 
Após isso foi implementado em uma planilha eletrônica o método de 
estabilidade de taludes conhecido como método das fatias. Pelo qual foi 
determinado o fator de segurança do maciço. 
A planilha eletrônica foi feita no Excel onde foi produzido em forma de 
calcular o fator de segurança usando os dados dos índices físicos dos ensaios 
anteriores e também para determinar a superfície de ruptura do maciço. 
 
 
Figura 15 – Fluxograma dos Materiais e métodos 
 Fonte: Arquivo Próprio (2016) 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Após a realização dos ensaios de caracterização foi possível classificar o 
solo, os resultados obtidos para estes quesitos estão descritos na tabela 1 e na 
Figura 15. 
 
TABELA 1 – Resultados dos Limites de Atterberg 
RESULTADOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS 
Limite de Liquidez WL 38 
Limite de Plasticidade WP 30 
Índice de Plasticidade IP 8 
Massa Específica dos Sólidos 2,850 g/cm³ 
Fonte: Elaboração Própria (2016) 
 
 
Na Figura 15 é mostrada a curva granulométrica onde é possível observar 
que a maior parcela de solos encontra-se na fração de silte com (64%) seguido por 
argila (26%). Entretanto de acordo com o Sistema Unificado de Classificação do solo 
(SUCS) como base nos resultados descritos na tabela 1 o solo pode ser classificado 
como uma argila inorgânica de baixa compressibilidade. 
 
Figura 16 – Gráfico de Granulometria 
Fonte: Elaboração Própria (2016) 
 
Foram realizados ensaios mecânicos para obtenção de parâmetros de 
resistências como, coesão, ângulos de atrito, umidadedo solo em estado natural, 
38 
 
 
peso especifico para as mesmas condições de umidades já citados como pode ser 
visto na Figura 16 e na tabela 2. 
 
 
Figura 17 – Envoltória de Resistencia do Cisalhamento Direto 
Fonte: Elaboração próprio (2016) 
 
 TABELA 2 – Tabela de Massa Específica 
MASSA ESPECÍFICA DO SOLO 
Massa Específico do Solo Natural ρ 1,911 (g/cm³) 
Massa Específico do Solo Natural seca w 1,649(g/cm³) 
 Fonte: Elaboração Própria (2016) 
 
A coesão encontrada em laboratório foi satisfatória já o ângulo de atrito 
pode ter sofrido interferência do efeito da sucção matricial no maciço. 
O ensaio de adensamento foi feito na condição natural de umidade e é 
mostrada na curva da figura 17. 
39 
 
 
 
Figura 18 – Curva de Adensamento. 
Fonte: Elaboração próprio (2016) 
 
Para os carregamentos (200 kPa, 300kPa, 400kPa, 500kPa e 600 kPa), 
não foi possível identificar qual valor da tensão de pré – adensamento, pois o 
primeiro carregamento encontra – se no trecho da reta virgem mas foi possível 
identificar o índice de compressão (Cc) e o índice de recompressão (Cr) (Tabela 3). 
 
 TABELA 3 – Índices Físicos 
ÍNDICES FÍSICOS 
Índice de Compressão Cc 0,830 
Índice de recompressão Cr 0,088 
 Fonte: Elaboração Própria (2016) 
 
 
 
Pelo ensaio de adensamento não foi possível identificar qual o valor da 
tensão de pré-adensamento, entretanto sabe-se que o talude não apresenta 
sobrecarga, então fez-se o cálculo da tensão efetiva até a base, visto que era 
conhecido os valores do peso especifico e da cota entre a base e o topo do talude, 
assim pode-se encontrar a tensão atuante, a qual sugere-se que seja próximo da 
tensão de pré-adensamento seja próximo a este valor, isto é, 152 kPa. 
A partir desses parâmetros foi possível averiguar quais eram as 
condições do talude em forma natural. 
40 
 
 
Simulando na planilha eletrônica conseguimos encontrar a superfície de 
ruptura mostrada na Figura 18. 
 
 
 Figura 19 – Superfície de Ruptura 
 Fonte: Elaboração próprio (2016) 
 
Calculado os fatores de segurança de acordo com os métodos de 
Fellenius e de Bishop obtivemos os resultados os resultados do fator de segurança 
na tabela 3. 
 
 TABELA 4 – Tabela de Fatores de segurança. 
FATOR DE SEGURANÇA 
Fellenius 5,12 
Bishop 4,41 
 Fonte: Elaboração Própria (2016) 
 
 
Com esses resultados de fatores de seguranças mostra – se que a 
resistência é bem maior que a solicitação, então indica – se o geossintéticos do tipo 
geogrelhas e/ou geotêxtil para contenção de erosões de modo que seja garantidas a 
segurança e estabilidade na base do talude, fazendo – se que ele não diminua seu 
fator de segurança. 
Outro fator que pode influencia é o nível d’água, entretanto não foi 
encontrado na cota de analise do talude, por se tratar de um trecho de maior 
altitude.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
6 CONCLUSÃO 
 
 
 A estabilidade do talude depende de vários fatores que contribuem para 
sua resistência. Os principais são o ângulo de atrito, Coesão que são parâmetros 
físicos de resistência do solo e o nível da agua que entra pelos capilares dos grãos 
de solos fazendo com que diminua a resistência e encharcando o solo fazendo com 
que ele aumente seu peso. 
 Mesmo tratando-se de um solo fino nas condições naturais de campo, foi 
possível realizar taludes com maiores inclinações. Outro fator que podem garantir 
isso é a presença de solos não saturados uma vez que o gral de saturação para a 
humidade encontrada em campo é inferior a 100%. 
Os parâmetros de resistência do solo (Coesão e ângulo de atrito), 
encontrados no ensaio de cisalhamento direto também influenciam no aumento da 
inclinação do talude. Os valores de resistências encontrados foraa de 53° para o 
ângulo de atrito e de 9 kPa para coesão 
A estabilidade do talude de solo com 8 metros de altura, peso especifico de 
19 kN/m3 foram aferidas pelos métodos de Fellenius e Bishop que obteve o valor de 
segurança 5,12 e 4,41 respectivamente. 
A estabilidade ainda é garantida uma vez em que os fatores de segurança 
obtidos pelos dois métodos foram superiores a 1,5, ficando garantida a estabilidade 
do talude desde que as condições adotadas para os cálculos deste talude sejam 
mantidas. 
É importante controlar a erosão superficial do talude fazendo o uso de 
mecanismos que combatam a forma agressiva com que a água e o vento agem 
sobre a partículas de solo mais fino. Recomenda-se utilizar o geossintéticos em toda 
extensão do talude em especial próximo ao pé do talude para que não haja erosão 
dessa região e comprometimento da estabilidade do mesmo. 
Os geossintéticos mais aconselháveis são do tipo geogrelha ou do tipo grama 
armada de modo seguida do plantio de vegetação do tipo gramínea como auxilio de 
cobertura vegetal. 
 
 
42 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11682: 
Estabilidade de taludes. Rio de Janeiro, 2006. 
 
 
AGUIAR, V.R Ensaio de Rampa para o Estudo de Resistencia de Interfaces Solo 
– Geossintético. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do 
Sul, Porto Alegre, 2003. 
 
 
AUGUSTO FILHO, O; VIRGILI, J. Geologia de Engenharia: Estabilidade de 
Taludes. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia e Engenharia, 1998. 
 
 
AVESANI NETO, O; BUENO, B. O. Estabilização de Encosta com Muros de 
Gravidade de Geocélula. Rio de Janeiro: COBRAE, 2009. 
 
 
BATHURST, R.J. Funções e Classificações do Geossintéticos. IGS (International 
Geosynthetics Society). Disponível em: 
<http://www.geosyntheticssociety.org/Resources.aspx>. Acesso em: 04 de mar. 
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 APÊNDICE A 
 
LOCAL : rS (g/cm
3) : 2,850
PROF. (m) : DATA : AM nº :
POÇO : BLOCO nº : OPER. :
IDENT, :
Cápsula nº 45 48 DC nº 96
S + T + A g 104,33 97,78 93,10 g 96,04
S + T g 101,68 95,76 90,89 % 3,25
Tara (T) g 25,34 24,85 26,21 g 93,02
Água (A) g 2,65 2,02 2,21
Sólidos (S) g 76,34 70,91 64,68
w % 3,47 2,85 3,42
PENEIRA MASSA RETIDO RET. AC. PASSADO
nº (g) (%) (%) (%)
4 0,00 0,0 0,0 100,0
10 (1,2mm) 0,03 0,0 0,0 100,0
30(0,6mm) 0,37 0,4 0,4 99,6
40(0,42mm) 0,45 0,5 0,9 99,1
60(0,25mm) 0,23 0,2 1,2 98,8
100(0,15mm) 0,23 0,2 1,4 98,6
200(0,075mm) 0,29 0,3 1,7 98,3
Prato 0,02 0,0 1,7 98,3
TEMPO (t) T m.10-4 z Di P(<Di)
(min) (ºC) (Pa.s) (cm) (mm) (%)
0,5 43,0 25,0 8,96 4,75 -3,61 0,0375 39,4 65,2
1 42,0 25,0 8,96 5,02 -3,61 0,0273 38,4 63,6
2 38,0 25,0 8,96 6,08 -3,61 0,0212 34,4 56,9
4 35,0 25,0 8,96 6,88 -3,61 0,0160 31,4 52,0
8 31,0 25,0 8,96 7,94 -3,61 0,0121 27,4 45,4
15 29,0 25,0 8,96 8,47 -3,61 0,0091 25,4 42,0
30 23,0 25,0 8,96 10,07 -3,61 0,0071 19,4 32,1
60 23,0 26,0 8,77 10,07 -3,39 0,0049 19,6 32,5
120 21,0 26,0 8,77 10,60 -3,39 0,0036 17,6 29,2
240 20,0 27,0 8,57 10,87 -3,15 0,0025 16,9 27,9
480 19,0 25,0 8,96 11,13 -3,61 0,0019 15,4 25,5
1440 16,0 25,0 8,96 11,93 -3,61 0,0011 12,4 20,5
r(H)
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA CONJUNTA - NBR 6502
TIPO :
VOLUME (cm3) :
SOLUÇÃO P. A.
r(H)-rw(H)
Recipiente
S + A
DADOS DO SOLO
UMIDADE (w) MASSA INICIAL
118/08/2016
w média
PENEIRAMENTO
PROVETA nº :
DADOS DO ENSAIO
ASTM 151 - H
Sólidos
DENSÍMETRO nº :
TIPO :
881433
rw(H)
0,5
HEXAMETAF. SÓDIO
c (m) :
DEFLOCULANTE :
125,0
--
OBS. :
SEDIMENTAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nº (mm) (%)
4 4,76 100,0 0,002 0,06 0,2 0,6 2 0
10 2,00 100,0 0,002 0,06 0,2 0,6 2 5
16 1,20 99,6 0,002 0,06 0,2 0,6 2 10
30 0,60 99,1 0,002 0,06 0,2 0,6 2 15
50 0,297 98,8 0,002 0,06 0,2 0,6 2 20
100 0,149 98,6 0,002 0,06 0,2 0,6 2 25
200 0,074 98,3 0,002 0,06 0,2 0,6 2 30
0,0375 65,2 0,002 0,06 0,2 0,6 2 35
- 0,0273 63,6 0,002 0,06 0,2 0,6 2 40
- 0,0212 56,9 0,002 0,06 0,2 0,6 2 45
- 0,0160 52,0 0,002 0,06 0,2 0,6 2 50
- 0,0121 45,4 0,002 0,06 0,2 0,6 2 55
- 0,0091 42,0 0,002 0,06 0,2 0,6 2 60
- 0,0071 32,1 0,002 0,06 0,2 0,6 2 65
- 0,0049 32,5 0,002 0,06 0,2 0,6 2 70
- 0,0036 29,2 0,002 0,06 0,2 0,6 2 75
- 0,0025 27,9 0,002 0,06 0,2 0,6 2 80
- 0,0011 20,5 0,002 0,06 0,2 0,6 2 85
0,002 0,06 0,2 0,6 2 90
0,002 0,06 0,2 0,6 2 95
0,002 0,06 0,2 0,6 2 100
612111
 GRANULOMETRIA 
881433
87275
8621855
692411
AREIA 
MÉDIA
%
DENSÍMETROS
AREIA 
GROSSA
ARGILA SILTE
AREIA 
FINA
CURVA DE DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA - CONFORME NBR 6502 / 65
47 
 
 
APÊNDICE B 
 
LOCAL : ρS (g/cm
3
) :2,821
PROF: (m) DATA : AM nº : 0,1
POÇO : - BLOCO nº : - OPER.
IDENTIF :
PONTO
DESLOCAMEN
TO 
HORIZONTAL 
(mm)
LEITURA DO 
ANEL (mm)
DESLOCAME
NTO 
VERTICAL 
(mm)
ÁREA 
CORRIGIDA 
(cm²) 
TENSÃO 
NORMAL 
CORRIGID
A(kpa)
FORÇA 
TAMGECIA
L (N)
TENSÃO 
TANGENCIA
L (kpa)
0 0,070 0,010 1994,4 26,13 50,07 23,70 9,07
1 0,130 0,030 1994,5 26,10 50,13 71,10 27,24
2 0,220 0,040 1994,5 26,05 50,22 94,80 36,39
3 0,330 0,050 1994,5 25,99 50,32 118,50 45,59
4 0,410 0,050 1994,5 25,95 50,40 118,50 45,66
5 0,490 0,050 1994,5 25,91 50,48 118,50 45,73
6 0,590 0,060 1994,5 25,86 50,58 142,20 54,99
7 0,700 0,060 1994,5 25,81 50,69 142,20 55,11
8 0,810 0,060 1994,5 25,75 50,80 142,20 55,23
9 0,910 0,060 1994,5 25,70 50,91 142,20 55,34
10 1,000 0,070 1994,5 25,65 51,00 165,90 64,67
11 1,110 0,070 1994,5 25,60 51,11 165,90 64,82
12 1,270 0,070 1994,5 25,51 51,27 165,90 65,02
13 1,330 0,070 1994,5 25,48 51,33 165,90 65,10
14 1,430 0,070 1994,5 25,43 51,44 165,90 65,23
15 1,560 0,070 1994,5 25,37 51,57 165,90 65,40
16 1,660 0,070 1994,5 25,31 51,68 165,90 65,54
17 1,790 0,080 1994,5 25,25 51,81 189,60 75,10
18 1,910 0,080 1994,5 25,19 51,94 189,60 75,28
19 2,010 0,080 1994,5 25,14 52,05 189,60 75,43
20 2,130 0,080 1994,5 25,07 52,17 189,60 75,62
21 2,270 0,080 1994,5 25,00 52,32 189,60 75,83
22 2,390 0,080 1994,5 24,94 52,45 189,60 76,02
23 2,510 0,080 1994,5 24,88 52,58 189,60 76,21
24 2,600 0,080 1994,5 24,83 52,68 189,60 76,35
25 2,710 0,080 1994,5 24,78 52,80 189,60 76,52
26 2,860 0,080 1994,5 24,70 52,96 189,60 76,76
27 3,000 0,080 1994,5 24,63 53,12 189,60 76,98
28 3,070 0,080 1994,5 24,59 53,19 189,60 77,10
29 3,210 0,080 1994,5 24,52 53,35 189,60 77,32
ÁREA DA AMOSTRA (cm²) 26,16
ANEL MAIS SOLO (g)
VELOC.(mm/min)
FORÇA NORMAL (kn)
LADO DO ANEL(cm): 5,115
ALTURA DA AMOSTRA (cm) 1,98 0,13082
3213
0,06
TENSÃO (kpa) : 50
1/4.CISALHAMENTO DIRETO
09/08/20160,70
MASSA DO ANEL (g)
DADOS
ANEL CALIBRAÇÃO : 2,37 122,3
48 
 
 
 
 
LOCAL : ρS (g/cm
3
) :2,821
PROF: (m) DATA : AM nº : 0,1
POÇO : - BLOCO nº : - OPER.
IDENTIF :
PONTO
DESLOCAMENTO 
HORIZONTAL 
(mm)
LEITURA 
DO ANEL 
(mm)
DESLOCAM
ENTO 
VERTICAL 
(mm)
ÁREA 
CORRIGID
A (cm²) 
TENSÃO 
NORMAL 
CORRIGID
A(kpa)
FORÇA 
TAMGECIA
L (N)
TENSÃO 
TANGENCIA
L (kpa)
0 0,030 0,020 1994,4 26,15 100,06 47,40 18,13
1 0,070 0,040 1994,5 26,13 100,14 94,80 36,28
2 0,140 0,060 1994,5 26,09 100,27 142,20 54,50
3 0,200 0,070 1994,5 26,06 100,39 165,90 63,66
4 0,260 0,080 1994,5 26,03 100,51 189,60 72,84
5 0,320 0,090 1994,5 26,00 100,63 213,30 82,04
6 0,390 0,090 1994,5 25,96 100,77 213,30 82,15
7 0,450 0,100 1994,5 25,93 100,89 237,00 91,39
8 0,530 0,110 1994,5 25,89 101,05 260,70 100,69
9 0,600 0,120 1994,5 25,86 101,19 284,40 109,99
10 0,670 0,120 1994,5 25,82 101,33 284,40 110,14
11 0,740 0,130 1994,5 25,78 101,47 308,10 119,49
12 0,800 0,130 1994,5 25,75 101,59 308,10 119,63
13 0,870 0,130 1994,5 25,72 101,73 308,10 119,80
14 0,950 0,140 1994,5 25,68 101,89 331,80 129,22
15 1,010 0,140 1994,5 25,65 102,01 331,80 129,37
16 1,070 0,140 1994,5 25,62 102,14 331,80 129,5317 1,140 0,150 1994,5 25,58 102,28 355,50 138,98
18 1,230 0,150 1994,5 25,53 102,46 355,50 139,23
19 1,290 0,150 1994,5 25,50 102,59 355,50 139,39
20 1,380 0,150 1994,5 25,46 102,77 355,50 139,65
21 1,460 0,150 1994,5 25,42 102,94 355,50 139,87
22 1,560 0,160 1994,5 25,37 103,15 379,20 149,50
23 1,660 0,160 1994,5 25,31 103,35 379,20 149,80
24 1,770 0,160 1994,5 25,26 103,58 379,20 150,13
25 1,860 0,160 1994,5 25,21 103,77 379,20 150,41
26 1,960 0,160 1994,5 25,16 103,98 379,20 150,71
27 2,050 0,170 1994,5 25,11 104,18 402,90 160,42
28 2,140 0,170 1994,5 25,07 104,37 402,90 160,72
29 2,240 0,170 1994,5 25,02 104,58 402,90 161,05
30 2,360 0,170 1994,5 24,96 104,84 402,90 161,44
31 2,470 0,170 1994,5 24,90 105,07 402,90 161,81
32 2,560 0,170 1994,5 24,85 105,25 402,90 162,11
33 2,560 0,170 1994,5 24,85 105,27 402,90 162,11
34 2,680 0,170 1994,5 24,79 105,53 402,90 162,51
35 2,720 0,170 1994,5 24,77 105,62 402,90 162,64
36 2,850 0,170 1994,5 24,71 105,90 402,90 163,08
37 2,950 0,170 1994,5 24,65 106,12 402,90 163,42
1/4.
ANEL MAIS SOLO (g)
0,70 09/08/2016
DADOS
ANEL CALIBRAÇÃO : 2,37 MASSA DO ANEL (g)
CISALHAMENTO DIRETO
TENSÃO (kpa) : 100
ÁREA DA AMOSTRA (cm²) 26,16
LADO DO ANEL(cm): 5,115 VELOC.(mm/min)
ALTURA DA AMOSTRA (cm) 1,98 FORÇA NORMAL (kn) 0,26163
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOCAL : ρS (g/cm
3
) :2,821
PROF: (m) DATA : AM nº : 0,1
POÇO : - BLOCO nº : - OPER.
IDENTIF :
PONTO
DESLOCAMENT
O 
HORIZONTAL 
(mm)
LEITURA 
DO ANEL 
(mm)
DESLOCAME
NTO 
VERTICAL 
(mm)
ÁREA 
CORRIGID
A (cm²) 
TENSÃO 
NORMAL 
CORRIGIDA
(kpa)
FORÇA 
TAMGECIA
L (N)
TENSÃO 
TANGENCIAL 
(kpa)
0 0,070 0,050 1994,4 26,13 150,21 118,50 45,35
1 0,130 0,080 1994,5 26,10 150,38 189,60 72,65
2 0,150 0,100 1994,5 26,09 150,44 237,00 90,85
3 0,480 0,150 1994,5 25,92 151,42 355,50 137,16
4 0,680 0,170 1994,5 25,82 152,02 402,90 156,07
5 0,750 0,170 1994,5 25,78 152,23 402,90 156,29
6 0,880 0,190 1994,5 25,71 152,63 450,30 175,12
7 0,920 0,200 1994,5 25,69 152,75 474,00 184,49
8 1,010 0,210 1994,5 25,65 153,02 497,70 194,06
9 1,300 0,210 1994,5 25,50 153,91 497,70 195,19
10 1,480 0,210 1994,5 25,41 154,47 497,70 195,90
11 1,600 0,220 1994,5 25,34 154,84 521,40 205,72
12 1,680 0,220 1994,5 25,30 155,09 521,40 206,06
13 1,780 0,220 1994,5 25,25 155,41 521,40 206,47
14 1,840 0,230 1994,5 25,22 155,60 545,10 216,12
15 1,910 0,230 1994,5 25,19 155,82 545,10 216,43
16 2,030 0,230 1994,5 25,12 156,20 545,10 216,96
17 2,110 0,230 1994,5 25,08 156,45 545,10 217,31
18 2,240 0,230 1994,5 25,02 156,87 545,10 217,89
CISALHAMENTO DIRETO
0,70 09/08/2016
DADOS
ANEL CALIBRAÇÃO : 2,37 MASSA DO ANEL (g)
1/4.
TENSÃO (kpa) : 150 ANEL MAIS SOLO (g)
ÁREA DA AMOSTRA (cm²) 26,16
LADO DO ANEL(cm): 5,115 VELOC.(mm/min)
ALTURA DA AMOSTRA (cm) 1,98 FORÇA NORMAL (kn) 0,39245
50 
 
 
 
LOCAL :
PROF: (m) DATA : AM nº : 0,1
POÇO : BLOCO nº : - OPER. TEC.
IDENTIF :
TENSÃO 
NORM AL INICIAL 
(kpa)
DESLOC. HORIZ. 
PICO (mm)
TENSÃO 
TANGENCIAL 
(kpa)
TENSÃO NORM AL 
CORRIGIDA(kpa
50 77,32 53,35
100 163,42 106,12
150 217,89 156,87
53 9 9,504360657
0,70 09/08/2016
-
ÂNGULO DE ATRITO ° : COESÃO (kPa)
CISALHAMENTO DIRETO 4/4.
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
T
E
N
S
Ã
O
 T
A
M
G
E
N
C
IA
L
 (
k
P
a
)
DESLOCAMENTO HORIZONTAL (mm)
DESLOCAMENTO HORIZONTAL X TENSÃO TANGENCIAL
TENSÃO (kpa) : = 50 TENSÃO (kpa) :=100 TENSÃO (kpa) :=150
y = 1,3597x + 9,5044
R² = 0,9862
0
50
100
150
200
250
25 45 65 85 105 125 145 165
T
E
N
S
Ã
O
 
T
A
N
G
E
N
C
I
A
L
 
(
k
P
a
)
TENSÃO NORMAL CORRIGIDA (kPa)
ENOLTÓRIA DE RESISTÊNCIA
51 
 
 
APÊNDICE C 
 
 
pg:1/1
PROJETO:
LOCAL DO ENSAIO:
ENSAIO (N°)1 2 3 4 5
ESTACA (N°) - - - - -
AFASTAMENTO (M) - - - - -
CAMADA (N°) BASE - - - -
COTA (ELEV) - - - - -
PROFUNDIDADE (M) - - - - -
FRASCO DE AREIA (N°)1 2 3 4 5
PESO INICIAL DO FRASCO (g) 5061,20
PESO FINAL DO FRASCO (g) 2831,3
PESO DESLOCADO (g) 2229,9
PESO DA AREIA NO FUNIL (g) 538,8
PESO DA AREIA NO FURO (g) 1691,1
DENSIDADE DA AREIA (g/cm³) 1,303
VOLUME DO FURO (cm³) 1297,85
PESO DO SOLO + TARA (g) 2579,8
PESO DA TARA (g) 100
SOLO RETIRADO DO FURO (g) 2479,8
UMIDADE DO SOLO (ESPEEDY) % 15,9
ρ (g/cm³) 1,911
MASSA ESP. APAR. SECO (g/cm³) 1,649
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (g/cm³) 1,925
UMIDADE ÓTIMA (%) 18,5
GRAU DE CCOMPACTAÇÃO (%) 86
VARIAÇÃO DE UMIDADE (%) -2,6
COMPACTAÇÃO SATISFATÓRIO
UMIDADE SATISFATÓRIO 
OPERADOR TÉCNICO:
RESULTADO DE COMPACTAÇÃO LABORATÓRIO
OBS:
ENSAIO DE DENSIDADE IN-SITU METODO FRASCO DE AREIA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO FURO
DETERMINAÇÃO DA DENSAIDADE
X
SIM SIM SIM SIM SIM 
NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
X
SIM SIM SIM SIM SIM 
NÃONÃO
NÃO NÃO NÃO
52 
 
 
APÊNDICE D 
 
 
LOCAL:
SOLO:
PROF.: m DATA: AM nº:
POÇO: BLOCO nº: OPER.:
Determ. nº 1 2 3 4 5 6 7
Cápsula nº 36 3 14 20 24
S + T + A g 16,46 13,91 16,44 14,69 18,46
S + T g 14,09 12,11 13,95 12,79 15,69
Tara (T) g 8,28 7,44 7,32 7,50 7,62
Água (A) g 2,37 1,80 2,49 1,90 2,77 
Sólidos (S) g 5,81 4,67 6,63 5,29 8,07 
w % 40,8 38,5 37,6 35,9 34,3 
Golpes nº 11 15 28 38 50
Determ. nº 1 2 3 4 5 6 7
Cápsula nº 50 15 29 38 38
S + T + A g 12,37 9,57 10,98 11,09 10,63
S + T g 11,28 9,00 10,09 10,41 9,83
Tara (T) g 7,70 7,01 7,09 7,98 7,22
Água (A) g 1,09 0,57 0,89 0,68 0,80 
Sólidos (S) g 3,58 1,99 3,00 2,43 2,61 
w % 30,4 28,6 29,7 28,0 30,7 
Nº de Determ. 5 WL 38
Nº de Determ. 4
WP 30
WP médio 29,5 28,0 ----- 31,0
WP médio 29,9 28,4 ----- 31,3 IP 8
WP - LIMITE DE PLASTICIDADE - MB 31
WL - LIMITE DE LIQUIDEZ - MB 30
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DE VALORES
INTERVALO DE VARIÇÃO
LIMITES DE CONSISTÊNCIA
28
33
38
43
48
w
 (
%
)
Nº DE GOLPES
LIMITE DE LIQUIDEZ
10 20 40 5025
53 
 
 
APÊNDICE E 
 
 
 
LOCAL :
SOLO :
PROF. (m) : DATA : AM nº :
POÇO : BLOCO nº : OPER. :
Cápsula nº 45 48 DC INICIAL 01 INICAL 02
S + T + A g 104,33 97,76 93,11 Recip. nº S TO
S + T g 101,68 95,76 90,89 S + T (M1) g 50,17 50,04
Tara (T) g 25,34 24,85 26,21 w media %
Água (A) g 2,65 2,00 2,22 Sólidos g 48,51 48,38
Sólidos (S) g 76,34 70,91 64,68 FINAL 01 FINAL 02
w % 3,47 2,82 3,43 Recip. nº U Y
59,89 59,86
nº 5 5
g 221,85 221,85
ºC 19,4 19,4
g 737,73 737,73
g/cm3 0,99832 0,99832
nº 1 2
ºC 16,0 18,0
g/cm3 0,99894 0,99859
g 776,98 776,68
g 738,05 737,87
g 59,89 59,86
g/cm3 2,857 2,839
- 1,0007 1,0004
g/cm3 2,859 2,841
Determ: n
1 2,859
2 2,841
 (g/cm3)
0,40
UMIDADE (w)
DADOS DO SOLO 
0,1
SÃO FELIX TO
Massa Espec. Sólidos (20 ºC)
18/08/2016
satisfatório
MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS - ABNT - 6508 
Picnômetro+Água em T0 [M3]
Picnômetro
Picnômetro [Mp] 
Temperatura [T0]
CALIBRAÇÃO DO PICNÔMETRO
rW
MASSA DE SÓLIDOS (MS)
MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS - rS(20) 2,850
rS médio (g/cm
3)
DADOS DO ENSAIO
Intervalo Variação
CRITÉRIO DE REJEIÇÃO DE VALORES
Determinações:
Pic. + Sólidos + Água (M2)
Massa Espec. Sólidos TºC
menor
3,43
Fator K
rW em T0
Picnômetro + Água (M3)
Massa Final de Sólidos (MS)
Temperatura(Ti)

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