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Universidade Federal Fluminense
Mário Henrique Nóbrega Martins
Conteúdo da Disciplina Introdução ao Estudo do Direito II
Professora: Mariana Marun
Niterói
2012
19/11/2012
Autores recomendados:
- Miguel Reale
- Hermes Lima
- Paulo Dourado de Gusmão
- Paulo Nader
- Orlando Secco
- Maria Helena Diniz
- Leoni
26/11/2012
Ementa
- Estrutura da norma jurídica
- Validade da norma jurídica
- Eficácia da norma jurídica
- Fatos Jurídicos
- Relação Jurídica
- Aquisição do Direito
- Modificação do Direito
- Extinção do Direito
- Exercício do Direito
- Noções processuais
- Noções contratuais
Existência da Norma Jurídica
	Para que uma norma ganhe existência, ela precisa ser elaborada. A elaboração das leis prevê que determinadas pessoas tenham / sejam autoridades competentes para criar leis. Essa determinação é prevista por uma norma maior e anterior.
	
- Princípio da separação dos poderes: Conceito de que os Poderes devem ser separados para que possam se auto-controlarem sem que haja uma superposição de um em relação à outra.
- Projeto de lei: Iniciativa (feita pelo Legislativo, por ser sua função típica).
 
- A vigência nem sempre começa a partir da publicação.
	A lei começa a ganhar existência com a premissa de sua elaboração, ou seja, a partir de um projeto de lei ou de uma proposta de emenda (no caso, emenda constitucional). Dado o aval político, chegamos à promulgação da lei. Como tem que se fazer valer o Princípio da Publicidade dos Atos, é a partir da publicação da lei que a sociedade a receberá com possíveis efeitos imediatos ou não. Caso negativo trata-se da vacância da lei (lapso temporal para que a lei entre em vigor). A partir de então, a lei surtirá efeitos sendo, portanto, eficaz.
	Outra temática importante é a questão da validade da lei, que deve, por conseguinte, respeitar requisitos e regras dispostas pela mesma. Para que efetivamente a lei gere eficácia, a validade, na maioria dos casos, é relevante.
* No tempo de vacância de uma nova lei, a lei aplicável é a que está vigendo (atual).
- Eficácia: Ela consegue atingir o seu objetivo e coincide com atos jurídicos perfeitos.
Atos do Estado: Podem ser Administrativos, Judiciais ou Legislativos.
Teoria da Norma
- Destinatários: 
	- “Súditos”: Referimos-nos aqui à coletividade que não deve alegar o desconhecimento da norma e, a bem da verdade, são os súditos aqueles que ditam o ritmo das regras a serem instituídas por aquela sociedade (em certos casos, os fatos vêm antes das leis que os regulam ou inibem).
	- Juízes e operadores outros: Terceiros; magistrados que julgam casos não resolvidos internamente pelas partes.
 ----( Pirâmide Kelseniana 
	- Origem da Norma: Cabe ao Estado a atribuição de competências para que a norma possa ser elaborada. Determinadas pessoas receberão essas competências dentro das respectivas funções estatais. Então, se determinadas normas são criadas, necessitam para tanto de uma Lei Maior que possibilite tais existências.
OBS: Cidadania – Dá-se pela capacidade eleitoral. Essa capacidade pode ser gozada plenamente aos 35 anos, quando é possível candidatar-se à presidência.
30/11/2012
Teoria da Norma (continuação)
Características da Norma
- Generalidade / Abstração (nesse caso, sinônimos)
Podemos compreender que as normas contem regra de conduta válida para uma generalidade de situações, dirigindo-se, pois, a todos os casos que se enquadrem na situação fática. A norma sai do campo abstrato (subjetivo) e vai para o concreto (objetivo). 
- Bilateralidade
	A norma jurídica estabelece direitos para uma pessoa e deveres para outra. Nesse caso, percebemos a presença de uma relação com a norma de direitos e deveres. Ambos os lados têm direitos e deveres, ainda que em proporções distintas.
- Imperatividade
	Existe um comando presente e não um conselho. Atribui-se a um sujeito uma exigência ou pretensão contra outro sujeito. Sendo assim, o dever jurídico se materializa na obrigação de observar um determinado comportamento sob pena de cumpri-lo por força direta da norma, ou seja, por meio de sanção. 
OBS: Posturas unilaterais – São práticas de determinada imposição em que o sujeito se encontra em estado de sujeição. Ex: Ato administrativo.
- Coercibilidade
	A inobservância da norma faz com que a força sancionadora a faça ser cumprida. É natural que a norma seja coercitiva.
Classificação da Norma
- Imperativa
- Facultativa
- De ordem pública
- De ordem privada
- Geral: São aquelas que abrangem todo o território nacional
- Local: Atingem somente o território para o qual foi destinada.
- Gerais
- Especiais: As normas especiais amparam-se nas normas gerais, porém, apresentam características específicas de uma determinada matéria. 
Ex: Código Civil (Geral) e Código de Defesa do Consumidor (Especial)
- Comuns: São as que naturalmente informam o ordenamento jurídico
- Excepcionais: São criadas para as situações de extraordinariedade no Estado. Ex: Estado de sítio / Lei da Copa.
03/12/2012
Relação Jurídica
	Ao direito posto dá-se o nome de Direito Objetivo. Comporta normas do direito material e processual (o processual instrumentaliza o direito material. O Direito Objetivo é de caráter muito mais público).
- Relações sociais
São relações universais. Todo o tipo de relação humana pode ser caracterizada como social. Necessita de, pelo menos, 2 pessoas.
- Relações jurídicas
Quando as relações sociais tomam um viés jurídico por determinado motivo, elas tornam-se relações jurídicas. Ou seja, são específicas do mundo jurídico.
	Com relação ao tema, podemos diagnosticar as relações meramente sociais e aquelas chamadas jurídicas porque são tuteladas / protegidas pelo ordenamento jurídico.
	As relações jurídicas traduzem situações fáticas, ou seja, verdadeiros casos concretos que poderão trazer conseqüências tanto na esfera privada quanto na esfera pública do Direito.
	
- Elementos da relação
Por uma questão lógica, a presença do sujeito de direitos e deveres é uma constante, uma vez que sem o homem ou as pessoas não se pode falar em relação. Além do mais, o objeto da relação deve ser lícito, possível e determinado.
- Legalidade e legitimidade
	A ideia de lícito é aquilo que se coaduna entre a legitimidade e a legalidade. Para determinado aspecto ser lícito, ele precisa ser legal e legítimo.
	A ideia de legalidade se pauta em um direito posto no ordenamento jurídico. Já a legitimidade se baseia no espírito social, em um caráter de aceitação popular de acordo com a ética.
Direito Subjetivo
	Também chamado de facultas agendi, pode ser entendido como aquele que nasce da incidência do regramento objetivo, para muito norma agendi. Cabe lembrar que, este direito, para ser exercido, deve respeitar determinado lapso temporal. Caso contrário, dizemos que a pretensão gerada a partir do já mencionado direito subjetivo se perde, extingue-se, não sendo mais oponível (possível de se fazer). Não confundir com o acesso franqueado ao Judiciário a qualquer tempo.
Classificação dos Direitos Subjetivos
- Público: A distinção entre o direito subjetivo público e privado tem por base a pessoa do sujeito passivo da relação jurídica. O direito subjetivo público costuma se dividir em: direitos da liberdade, direito de ação, direito de petição e direitos políticos.
- Privado: Sob o aspecto econômico, os direitos subjetivos privados dividem-se em patrimoniais e não patrimoniais.
- Patrimoniais: Subdividem-se em: direitos reais, obrigacionais, das sucessões e intelectuais.
- Não Patrimoniais: Podemos desdobrá-los em personalíssimos e familiais.
- Absolutos: Nestes direitos, a coletividade figura como sujeito passivo da relação (recebe o direito e deve respeitá-lo– relação erga omnis)
- Relativos: Podem ser postos apenas em relação a determinada pessoa (s) que participa (m) da relação jurídica (relação inter partes).
- Transmissíveis: São aqueles que podem ser passados de um titular para outro.
- Não transmissíveis: Neste caso, não ocorre a transferência por uma impossibilidade legal ou fática.
10/12/2012
- Principais: Os principais são independentes; autônomos.
- Acessórios: Encontram-se só na dependência do primeiro. Contudo, cabe lembrar que em determinadas disciplinas jurídicas o acessório pode existir sem o principal.
- Renunciáveis: São aqueles nos quais o sujeito ativo, por ato de vontade própria, pode deixar a condição de titular do direito sem a intenção de transferi-lo a outro.
- Irrenunciáveis: Neste, o fato acima é impraticável.
Ambiente Judicial (Judiciário)
S1 - Autor
S2 – Réu
Estado - Juiz 
- Estado na função Judiciária: Terceiro Interventor
- Citação: Primeiro chamamento do juiz.
Ambiente Extra-Judicial
Tribunal Arbitral 9307/96 (Lei de Arbitragem) – Ambiente privado.
Juiz arbitral é qualquer pessoa capaz e que tenha confiança entre as partes.
- Só pode levar direitos patrimoniais e renunciáveis.
- Relações consumeristas / relações ligadas a contratos.
Processo Administrativo Disciplinar do Servidor
- Ligado à Administração Pública
Processo Administrativo Tributário
PROCON
OBS: Decisões administrativas não têm trânsito em julgado.
OBS 2: As decisões tomadas no Judiciário operam em trânsito julgado. Com isso, não se pode sair do plano Judiciário para o Extra-Judiciário.
Relação Jurídica de Direito Processual
	É bom que se diga que temos dois ambientes distintos para que os conflitos sejam solucionados. A Lide presente fará com que seja iniciado um processo em um ambiente ou em outro. Não devemos esquecer-nos da possibilidade de processos nos quais não exista o conflito regido pela jurisdição voluntária.
	A partir de um conflito, o sujeito interessado ingressará por faculdade num ambiente extrajurídico e, caso não logre êxito, poderá buscar o Judiciário para reverter àquela decisão. No Judiciário, compreendemos a presença do Triângulo Processual e, a partir daí, o Estado será chamado de 3º Interventor na solução da Lide. As decisões judiciais operam a coisa julgada, não permitindo, portanto, alguma modificação.
	Caso o interessado tenha iniciado sua busca no ambiente judicial, não poderá rever a decisão aí apresentada no ambiente extrajurídico.
17/12/2012
Fato Jurídico (lato sensu)
- Conceito: É o acontecimento cuja ocorrência produzirá efeitos que estejam plenamente garantidos pelo Direito, ou seja, acontecimentos cujos efeitos estão previstos na norma jurídica.
Fato Jurídico em sentido estrito / involuntário
São aqueles fatos que independem da vontade humana. Isso pode acontecer com a incapacidade da pessoa.
Fato jurídico humano / voluntário (atos comissivos ou omissivos)
2.1. Ato jurídico / lícito
2.1.1. Ato meramente jurídico: Quando o sujeito age sem intenção; sem objetivo.
Ato jurídico em sentido estrito: Neste caso, a intenção é clara. Contudo, não há intenção da outra parte. Só o agente tem a intenção, não o atingido.
Negócio Jurídico: Existe a manifestação de vontade de ambas as partes.
2.2. Ato ilícito
É a negação da conduta devida como dever jurídico, sendo também a conduta humana violadora da ordem jurídica. Só pratica ilícito quem possui um dever jurídico e a ilicitude implica sempre na lesão a um direito pela quebra de um determinado dever jurídico.
2.2.1. Civil
Penal
Elementos de ato ilícito
- Objetivos
Conduta (atos comissivos e omissivos)
É a ação ou omissão humana causadora do dano.
Antijuridicidade
É a violação do direito de outrem ou dano a bem jurídico alheio. Ocorre quando se vai contra ao ordenamento jurídico.
- Subjetivos
Imputabilidade
É a responsabilidade do agente em face do ato, seja ele comissivo ou omissivo.
Culpabilidade
É a intenção do agente a praticar o ilícito.
2.1. Dolo
2.2. Preterdolo
2.3. Culpa
2.3.1 Imprudência
2.3.2. Negligência
2.3.3. Imperícia
21/12/2012
Dolo
Significa dizer a intenção do agente de forma clara em praticar o ato ilícito.
Preterdolo
Quando a intenção não tem o efeito esperado na prática, de modo a criar o ato ilícito.
Culpa
Não existe, nesse caso, a intenção em praticar o ilícito. Contudo, ele ocorre enquanto resultado.
Imprudência: Desrespeito às cautelas normais na prática do ato.
Negligência: Está ligada ao relaxamento, a falta de cuidado com pessoas ou objetos.
Imperícia: É a ausência de técnica para a prática.
Aquisição do Direito
- Conceito: É tornar-se titular do mesmo, ou seja, possuir o direito como coisa própria, apropriar-se dele.
Classificação
- Originária: Não houve antes qualquer relacionamento jurídico com outro sujeito enquanto titular anterior. Portanto, não há a passagem de um sujeito para outro. Ex: Peixes pescados no oceano.
- Derivada: Decorre da transmissão do direito de um titular para outro, sendo, portanto, a transferência de titularidade.
Derivação translativa: É a transferência total do direito para seu novo titular. Ex: Contrato de compra e venda.
Derivada Constitutiva: Existe ainda a manutenção de uma parcela do direito sobre o objeto transferido. Ex: Financiamento / compra a prestações.
Formas de Aquisição
- Ato próprio (próprio adquirente)
- Ato de outrem
	- Legal: A lei, a legislação pátria, orienta desta forma, ou seja, é uma forma obrigatória. Ex: Criança pode ser dona de bem imóvel, mas depende de seu responsável.
	- Voluntária: Decorre de uma faculdade do sujeito. Contudo, a lei dispõe sobre o assunto. Ex: Procuração a uma pessoa.
Momento de Aquisição
Atual: Trata dos direitos adquiridos no ato.
Futura: Ainda pendente de lapso temporal.
Modificação / Alteração / Transformação
- Subjetiva
Inter vivos: A titularidade passa de um sujeito para outro em função das relações jurídicas que trazem consigo a manifestação de vontade. 
 Ex: Venda de imóvel.
Mortis Causa: O direito transfere-se, modifica-se em função do falecimento de um dos sujeitos. Ex: Testamento / Falência.
- Objetiva
Quantitativa: Ocorre na medida em que sofre o objeto aumento ou diminuição. Ex: Aumento de patrimônio / Diminuição de patrimônio / Depredação de um carro / fracionamento de um terreno.
Qualitativa: A alteração do objeto acontece na sua essência. 
Ex: Aumento da potência de um carro.
07/01/201
Ilícito Civil (art. 186, CC)
	A responsabilização por um ilícito civil possui viés patrimonial. Ela deve ser, portanto, reparadora do dano causado. No ilícito civil, a pessoa natural ganha mais importância.
	Então, há 3 situações caracterizadoras:
Responsabilização pela reparação do dano, por ter agido com culpa (ato próprio);
Responsabilização por ato alheio, comprovada culpa;
2.1. Culpa in vigilando: responsabilidade dos pais, titulares, curadores pelos filhos, pupilos e curatelados. (FALTA DE VIGILÂNCIA)
2.2. Culpa in eligendo: responsabilidade do empregador pela má seleção de seus empregados. (MÁ ESCOLHA)
2.3. Culpa in custodiendo: Advém da falta de cautela ou atenção em relação a uma pessoa, animal ou objeto, sob os cuidados do agente.
Responsabilização por ato alheio; independente de culpa.
- Teoria Subjetiva ou Teoria da Culpa
	De acordo com esta teoria, só haverá responsabilidade se existir a culpa do sujeito. Não havendo culpa, não haverá ilicitude.
- Teoria Objetiva ou Teoria do Risco
	Já neste caso, há responsabilidade mesmo não havendo culpa, com embasamento de que se alguém terá proveito de alguma coisa, é justo que suporte os prejuízos que dela decorreram, ou seja, o ônus proveniente do risco da sua exploraçãoou seu uso. É importante verificar o dano, não a culpa. E, em havendo dano, a responsabilidade. (arts. 927, 931, 933, 936, CC).
Exercício do Direito
(início do Direito Processual – Subjetivo; de vontade)
Fases Do Processo
1ª fase: A relação é formada com a formal citação (citação exordial, vestibular, inicial). O autor é grande responsável por essa fase.
2ª fase: Instruem-se os laudos do processo.
3ª fase: É a sentença, na qual os ganhos podem ser totais ou parciais.
4ª fase: Não há sentença, mas um ACÓRDÃO, uma vez que se trata de um colegiado / plúrimo.
	Entendemos que para o processo ter início, faz-se necessária a documentalização da pretensão do autor, do querelante, do reclamante. A partir de então, o Estado, revestido da função judicial, irá chamar, por meio de uma citação regular, o réu aos autos.
	Assim, inicia-se a 2ª fase processual,, que irá construir o conhecimento daquele processo por meio das provas e de quaisquer outros atos que venham instruí-lo. Por isso, fase instrutória.
 	A sentença caracteriza a 3ª fase processual, chamada de decisória ou de julgamento. Ela ocorre a partir do momento em que houve o saneamento dos autos, o “arrumar da casa”.
	No intuito de reformar o já decidido na sentença, temos a fase recursal, recebendo em si o recurso de apelação. A essa nova decisão judicial recursal, atribuímos o nome de ACÓRDÃO.
25/01/2013
Questionário / Simulado para a prova
Sobre a Teoria da Norma, aborde suas características e classificações:
Classificações: De ordem pública ou privada; geral ou local; imperativa ou facultativa; geral ou especial; comum ou excepcional.
Características: Imperatividade; Coercibilidade; bilateralidade; Generalidade ou abstração; Constitucionalidade.
Trabalhe o direito subjetivo / objetivo de forma a trazer como consequência a relação jurídica de direito material e processual.
O direito objetivo, aquele emanado da norma, é usado para que o direito subjetivo (uma faculdade de ação) possa ser exercido em sua totalidade. Desse modo, quando alguém não atua à égide do direito objetivo ou quando não respeita o direito subjetivo de outra pessoa física ou jurídica, deve ser responsabilizado através de um direito processual que ai delegar as obrigações (sejam elas empresárias, civis ou de consumo) sob o direito material, que pode ser público ou privado.
A aquisição do direito pode ser relacionada com a transformação do direito?
Sim. Um direito originário, quando transmitido a outra pessoa, acaba por tornar-se direito derivado, por exemplo.
Crie 3 (três) assertivas nas quais as palavras VIGÊNCIA – EFICÁCIA – VALIDADE – EXISTÊNCIA possam ser usadas:
- Uma lei, apesar de ser existente e válida em todo o território, pode não ser vigente em determinado local.
- Por mais que uma lei exista, seja válida e vigente, ela pode não ser eficaz.
- Para que uma lei tenha eficácia, ela deve antes ser existente, vigente e válida.
Trabalhe a ilicitude do ato:
Ato ilícito é aquele que fere o direito objetivo posto ou que fere o direito subjetivo de certa (s) pessoa (s). A juridicidade é questionada, uma vez que alguns acreditam que o ilícito é jurídico e outros entendem que é jurígeno. O ilícito tem como consequência uma sanção punitiva para que os homens possam medir as motivações de seus atos com outro olhar. O ilícito pode se encaixar em algumas esferas do direito, tal qual a cível, a administrativa e a penal. Também há uma discussão no que tange à culpabilidade do ilícito, já que a culpa é considerada a única geradora de ilicitude, enquanto que para outros a ilicitude se relaciona também com o dano.
Dentro da ideia da responsabilidade civil por ato ilícito, explique a Teoria Objetiva.
A Teoria Objetiva entende que a responsabilidade civil vai além de somente o dolo. Esta também deve levar em consideração o dano gerado ao patrimônio ou à vida de outrem.
A fase processual que instrui os autos do processo pode ser explicada como?
A fase instrutória é a fase em que o magistrado colhe todos os dados de diferentes fontes para o julgamento do processo, para que o juiz possa ter um maior embasamento e, portanto, uma menor possibilidade de erro no julgamento. Com isso, diminui-se também a necessidade de uma quarta fase do processo, a fase recursal.
28/01/2012
Autotutela
Administrativa
É possível a presença da autotutela estatal na medida em que o Estado, na função executiva, coloca à disposição de seus administradores a possibilidade de dirimir seus conflitos dentro dessa estrutura. Dentre os poderes da administração pública, aqueles que permitem a autotutela são o poder de autotutela administrativa, o poder disciplinar e o poder de império.
Privada Individual
Em tese, não é permitida a autotutela individual privada, a não ser nas situações de estado de necessidade e legítima defesa. Para que se possam analisar os dois casos, é importante que no evento não tenha havido outra maneira de resolver o problema vivido e, no caso da legítima defesa, a necessidade de proporção ao revide.
Ações
São instrumentos judiciais processuais cabíveis com o intuito de, no ambiente judicial, fazer valer os direitos que não estão sendo exercidos adequadamente.
Classificação
- Anulatórias: Tem por escapo a desconstituição de um fato pré-constituído. Possui natureza desconstitutiva ou constitutivo-negativa.
- Condenatórias: São aquelas que visam que determinado sujeito deva fazer ou deixar de fazer algo a partir da sentença. A condenação pode ser pecuniária ou não (pode ser de qualquer área, não somente a penal).
- Declaratórias: É imprescritível. Neste caso, tal instrumento visa a declaração de existência ou de inexistência da relação jurídica. Com fulcro no artigo 4, CPC, podemos observar o antes confirmado.
- Mandamentais: Este tipo de ação trará como consequência uma decisão judicial que carrega em si natureza de cumprimento de uma determinada ordem, podendo basear-se na prática comissiva ou omissiva.
Decisões Judiciais
	As decisões judiciais representam o controle maior dos atos, ou seja, o Poder Judiciário recebeu de âmbito constitucional a competência enquanto estrutura última pára dirimir os conflitos sociais.
	Sabemos da existência da estrutura administrativa que permite que o julgamento dos seus atos possa ser revisto pelo Judiciário.
	Não existe uma ordem necessária para que o interessado, o legitimado, solucione seus conflitos nesses ambientes. Contudo, uma vez que a opção primeira seja o Judiciário, não haverá a possibilidade de reapreciação pela esfera administrativa.
22/02/2013
Ação
Classificação
Elementos:
- Sujeito Ativo: O sujeito que detém o poder de agir.
- Sujeito Passivo: O sujeito que recebe a demanda refletida no poder de agir do outro.
- Causa de pedir: As razões daquilo que se pede.
- Objeto: Pedido.
	A jurisdição civil contenciosa e voluntária é exercida pelos juízes em todo o território nacional conforme as disposições (art. 1º, CPC)
Extinção do Direito
Classificação
- Quanto ao objeto:
	- Perda / perecimento
	- Alienação
- Quanto ao sujeito:
	- Morte do sujeito
	- Provocada
25/02/2013
Decadência
A decadência pode ser conceituada de diversas formas. Entretanto, os pontos em comum de cada conceituação passam pela ideia da perda do direito em si pelo decurso do prazo. Por óbvio, cada disciplina jurídica, seja de Direito Privado, seja de Direito Público tratará de maneira própria o tema em tela.
- Características
O direito já nasce impondo um prazo para o seu exercício.
Ocorre o decurso do prazo sem que se tenha a devida iniciativa.
Acontece a caducidade em face de o prazo não ter sido exercido.
Prescrição
À bem da verdade só cabe a análise deste instituto se o direito não decair. É como se fosse um segundo passo. Neste caso, estamos falando sim no exercício do direito, contudo, nasua impossibilidade. Cabe salientar que não se deve confundir a impossibilidade de ingressar com a respectiva ação com a perda da pretensão para tal e, no último caso, este último dado é o que vale.
- Características
Relaciona-se com uma ação judicial protetora de um direito com o estabelecimento de um prazo dentro do qual poderia ser proposta, ajuizada.
Ocorre o decurso do prazo estabelecido sem que tenha havido qualquer iniciativa do titular do direito de ação.
Ocorre a extinção da pretensão à ação e não, simples e puramente, ao direito de agir.
Exercícios
Diferencie decadência de prescrição:
A decadência se relaciona muito mais à perda do direito de agir frente ao sujeito passivo. Quando decai um determinado direito, pode-se dizer que ele não foi adquirido totalmente, muito por conta da omissão do sujeito ativo. Uma vez que o sujeito ativo adquiriu completamente determinado direito, mas este foi violado pelo sujeito passivo que não agiu com seu dever jurídico, o sujeito ativo tem certo lapso temporal para reclamar tal direito subjetivo, a chamada pretensão. Se, porém, houver a omissão durante esse lapso, o direito subjetivo não é mais protegido pelo ordenamento jurídico e, portanto, ocorre a prescrição;
Caio, de acordo com o Código Consumerista, possui 30 dias para reclamar o dever jurídico do lojista com relação à entrega do produto que comprou e não foi realizada. Analise o instituto da decadência e também o da prescrição:
Nesse caso, Caio tem 30 dias para reclamar com o lojista. Caso contrário, ocorre a decadência do direito. Entretanto, reclamando o direito, caso o lojista não cumpra com o seu dever jurídico de entregar o produto, Caio terá um prazo determinado para ter seu direito subjetivo, que foi lesado, em prática. Caso Caio não o fizer dentro do prazo prescricional, a pretensão se perde.
Clara adquiriu determinado bem móvel e, após chegar em casa, detectou um defeito que, por sua vez, não permitiu a boa utilização do mesmo. Não pensou em reclamá-lo e, quando a ideia surgiu, já havia passado 80 dias da aquisição. A partir da negativa da loja em resolver o problema, acionou a Justiça. Comente:
Clara não possuía o direito de reclamar, uma vez que foi omissa ao lapso temporal de 30 dias que se tem para reclamar com a loja, deixando o direito decair.
Determinado contribuinte gerou um fato relativo a determinado encosto em 2013. A Fazenda realizou levantamento em 2019 e, passando o prazo estipulado para o pagamento tributário, notou-se que o mesmo não ocorreu. Então, a Fazenda entrou com a respectiva execução fiscal no intuito de receber os créditos que não ingressaram no erário. Analise o caso:
A execução fiscal não pode ser realizada, visto que a Fazenda foi omissa em cobrar o encosto nos 5 anos os quais a norma exibe para tal caso de prazo decadencial.
01/03/2013
Direitos Fundamentais
Direito à vida (artigo 5º, caput, CRFB)
- Teoria da concepção: Igreja Católica
- Art.2º, CC: 	Nascimento com vida, personalidade civil.
		Geração: Direitos do nascituro.
- Eutanásia: É o chamado homicídio por piedade ou morte digna.
- Aborto:
	- Eugenésico: Quando exista risco de vida para a prole.
	- Terapêutico: Quando não há outra forma de salvar a gestante.
	- Sentimental ou humanitário: Quando decorre de estupro.
- Suicídio: Não é crime, mas se alguém auxiliar, este se denota incriminado.
- Estado de necessidade / legítima defesa: No primeiro, temos como exemplo o naufrágio e a bóia. No segundo, deve haver uma propensão entre os danos gerados pelos sujeitos envolvidos no evento e deve ter havido ameaça de agressão.
- Pena de morte: Não é permitida, somente em casos de estado de exceção.
Direito à liberdade
- Liberdade de expressão (artigo 5º, IV, IX, CF)
Limites: Direito à imprensa, identidade pessoal, bom nome e intimidade da vida privada.
- Liberdade de religião (de crença e culto) (artigo 5º, VI, VIII e artigo 150, VI-b, CF): Ocorre por conta da laicização do Estado.
- Liberdade de informação: Com relação a informações sobre si mesmo nos setores públicos, quando negada, impetra-se o habeas data, que significa dizer a garantia constitucional para tal objetivo. Existe ainda o direito de prestar a informação, respeitando-se, contudo, dependendo do contexto, o sigilo da fonte. (artigo 5º, XIV, XXXIII, LXXII)
- Liberdade de profissão (artigo 5º, XIII): As restrições de alguns cargos não ferem esta liberdade.
- Liberdade de locomoção (ir e vir) (artigo 5º, XV, LXVI, LXVIII)
	- Exceção: Estado de sítio e de defesa.
- Liberdade de reunião (difere de associação) (artigo 5º, XVI)
- Liberdade de associação (artigo 5º, XVII, XVIII, XIX, XIX, XX, XXI)
04/03/2013
	
Direito à segurança (intimidade – vida privada – honra – imagem)
- Direito à imagem (artigo 5º, XX)
Direito de não ter o seu retrato exposto em público sem o prévio consentimento
Direito de não ver a sua imagem retorcida por meio de montagem (que não prejudique a honra).
Obs.: Caricatura como arte não é distorção de imagem.
Direito à intimidade e à vida privada (no lar, não. Em público, sim).
- Inviolabilidade do Domicílio
	 - Exceção: De noite, em casos de flagrante ou delito e desastre ou prestação de socorro. De dia, por conta de notificação.
- Inviolabilidade das comunicações (artigo 5º, XII): Correspondência, fax, comunicação de dados, sigilo bancário, sigilo fiscal, comunicação telefônica, dados.
Direito à propriedade (artigo 5º, XXII, XXV)
Garante a propriedade privada. Mas há casos de ocupação temporária, em que o Estado intervém temporariamente para determinado fim, como na requisição administrativa, na limitação administrativa, na servidão administrativa, na expropriação ou desapropriação (que pode ser geral ou como sanção, conforme os arts. 182/184/243, CF).
Questão Espacial
Questão
Regulamentacional
Questão Temporal
Leis: Nacionais; Federais; Municipais; Estaduais; Distritais.

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