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GABARITO SIMULADO psicopatologia I

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C		11. 	Certo / Errado		20	Logorreia
A		12. 	C				Anedonia
E		13 	B				Delírio de Grandeza
D		14	C				Interceptação do pensamento
C		15	B				Fuga de ideias
C		16	C
B		17	D
C		18	C
E		19	B
B
GABARITO
SIMULADO – PSICOPATOLOGIA GERAL
1. CITE E CARACTERIZE OS GRAUS DE REBAIXAMENTO DA CONSCIÊNCIA.
Obnubilação ou turvação da consciência
Trata-se do rebaixamento da consciência em grau leve a moderado. À inspeção inicial, o paciente pode já estar claramente sonolento ou parecer desperto, o que dificulta o diagnóstico. De qualquer forma, há sempre diminuição do grau de clareza do sensório, com lentidão da compreensão e dificuldade de concentração. O paciente encontra-se um tanto perplexo, com a compreensão dificultada, podendo o pensamento estar ligeiramente confuso.
Sopor
É um estado de marcante turvação da consciência, no qual o paciente pode ser despertado apenas por estímulo enérgico, sobretudo de natureza dolorosa. Embora ainda possa apresentar reações de defesa, ele é incapaz de qualquer ação espontânea. A psicomotricidade encontra-se mais inibida do que nos estados de obnubilação. 
Coma
É o grau mais profundo de rebaixamento do nível de consciência. No estado de coma, não é possível qualquer atividade voluntária consciente. 
2. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DELIRIUM?
É o termo atual mais adequado para designar a maior parte das síndromes confusionais agudas. O delirium é uma das síndromes mais frequentes na prática clínica diária, principalmente em pacientes com doenças somáticas e em idosos. Refere-se aos vários quadros com rebaixamento do nível de consciência, acompanhados de desorientação temporoespacial, dificuldade de concentração, perplexidade, ansiedade em graus variáveis, agitação ou lentificação psicomotora, discurso ilógico e confuso e ilusões e/ou alucinações, quase sempre visuais. Trata-se de um quadro que oscila muito ao longo do dia.
3. DESCREVA A DIFERENÇA ENTRE DELIRIUM E DELÍRIO.
Não se deve confundir delirium (quadro sindrômico causado por alterações do nível de consciência, em pacientes com distúrbios cerebrais agudos) com o termo delírio (idéia delirante; alteração do juízo encontrada principalmente em psicóticos esquizofrênicos).
4. CITE E CARACTERIZE AS ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA.
Estados crepusculares
É um estado patológico transitório no qual uma obnubilação da consciência (mais ou menos perceptível) é acompanhada de relativa conservação da atividade motora coordenada. Há estreitamento transitório do campo da consciência, afunilamento da consciência (que se restringe a um círculo de idéias, sentimentos ou representações de importância particular para o sujeito acometido), com a conservação de uma atividade psicomotora global mais ou menos coordenada, permitindo a ocorrência dos chamados atos automáticos. Caracteriza-se por surgir e desaparecer de forma abrupta e ter duração variável, de poucos minutos ou horas e algumas semanas. São conferidas causas orgânicas (intoxicações, traumatismo craniano). Durante esse estado, ocorrem, com certa frequência, atos explosivos violentos e episódios de descontrole emocional (podendo haver implicações legais de interesse à psicologia e à psiquiatria forense).
Estado hipnótico
É um estado de consciência reduzida e estreitada e de atenção concentrada, que pode ser induzido por outra pessoa (hipnotizador). Nesse estado, podem ser lembrados cenas e fatos esquecidos e podem ser induzidos fenômenos como anestesia, paralisias, rigidez muscular, alterações vasomotoras. 
Experiência de quase-morte
É verificado em situações críticas de ameaça grave à vida, como parada cardíaca, hipoxia grave, isquemias, acidente automobilístico grave, entre outros, quando alguns sobreviventes afirmam ter vivenciado as chamadas experiências de quase-morte. São experiências muito rápidas (de segundos a minutos) em que um estado de consciência particular é vivenciado e registrado por essas pessoas. 
5. DEFINA MEMÓRIA.
A memória é a capacidade de registrar, manter e evocar as experiências e os fatos já ocorridos. A capacidade de memorizar relaciona-se intimamente com o nível de consciência, com a atenção e com o interesse afetivo. Tudo o que uma pessoa aprende em sua vida depende intimamente da capacidade de memorização. 
6. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE PARAMNÉSIAS? DIFERENCIE-OS.
 Ilusões mnêmicas
Há o acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro de memória. Ocorre na esquizofrenia, na paranóia, na histeria grave, nos transtornos de personalidade (borderline).
Fabulações
Elementos da imaginação do doente ou mesmo lembranças isoladas completam artificialmente as lacunas de memória, produzidas, em geral, por déficit da memória de fixação. O doente não é capaz de reconhecer como falsas as imagens produzidas pela fantasia. As fabulações são invenções, que preenchem um vazio da memória, e ocorrem frequentemente na síndrome de Korsakoff, secundária ao alcoolismo crônico, associado ao déficit de tiamina (vitamina B1), traumatismo craniano, encefalite herpética, intoxicação pelo monóxido de carbono, etc. 
7.QUAIS SÃO OS TIPOS DE AMNÉSIA? CARACTERIZE-OS.
Amnésia psicogênica ( há perda de elementos mnêmicos focais, os quais têm valor psicológico específico (simbólico, afetivo).O indivíduo esquece, por exemplo, um evento de sua vida (com significado especial), mas consegue lembrar de tudo o que ocorreu ao seu “redor”.
Amnésia orgânica ( trata-se de amnésia menos seletiva que a psicogênica. Perde-se primeiramente a capacidade de fixação (memórias imediatas e recentes); em estados avançados da doença, o indivíduo começa a perder conteúdos antigos. 
	Amnésia anterógrada 
	O indivíduo não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do evento que causou o dano cerebral. Por exemplo, o indivíduo não se lembra do que ocorreu nas semanas (ou meses) depois de um trauma cranioencefálico.
	Amnésia retrógrada
	O indivíduo perde a memória para fatos ocorridos antes do início da doença (ou trauma).
Amnésia retroanterógrada
Déficits de fixação para os fatos que ocorreram dias, semanas ou meses antes e depois do evento patógeno.
8. CARACTERIZE AS ALTERAÇÕES DO HUMOR: DISTIMIA, PUERILIDADE E IRRITABILIDADE PATOLÓGICA.
Distimia
É o termo que designa a alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no sentido da exaltação. Não se deve confundir o sintoma distimia com o transtorno distimia que é um transtorno depressivo leve e crônico. 
Puerilidade
É uma alteração do humor que se caracteriza pelo aspecto infantil, simplório, regredido. O indivíduo ri ou chora por motivos banais; sua vida afetiva é superficial, sem afetos profundos, consistentes e duradouros. É característico na esquizofrenia hebefrênica, em indivíduos com déficit intelectuais, em alguns quadros histéricos e em personalidades imaturas de modo geral. 
Irritabilidade patológica
Hiper-reatividade desagradável, hostil e, eventualmente, agressiva a estímulos (mesmo leves) do meio exterior. Qualquer estímulo é sentido como perturbador, e o indivíduo reage prontamente de forma disfórica. 
9. ESTABELEÇA A DIFERENÇA ENTRE A ANSIEDADE, ANGÚSTIA E MEDO.
Ansiedade 
	É definida como estado de humor desconfortável, apreensão negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável. Inclui manifestações somáticas e fisiológicas (dispnéia, taquicardia, vaso constrição ou dilatação, tensão muscular, tremores, sudoreses, tontura, etc.) e manifestações psíquicas (inquietação interna, apreensão, desconforto mental, etc.)
Angústia
	Relaciona-se diretamente à sensação de aperto no peito e na garganta, de compressão, sufocamento. Assemelha-se muito à ansiedade, mas tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado.
Medo
	Caracterizado por referirem-se a um objeto mais ou menos preciso, diferencia-se da ansiedade e da angústia, que não se referem a objetos precisos (o medo é, quase sempre, medo de algo).10. ESTABELEÇA A DIFERENÇA ENTRE OS VÁRIOS TIPOS DE ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS.
Apatia 
	É a diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva. Os pacientes queixam-se de não poderem sentir nem alegria, nem tristeza, nem raiva, nem nada... Na apatia, o indivíduo, apesar de saber da importância afetiva que determinada experiência deveria ter para ele, não consegue sentir nada.
Hipomodulação do afeto
	Incapacidade do paciente de modular a resposta afetiva de acordo com a situação existencial, indicando rigidez na sua relação com o mundo.
Inadequação do afeto ou paratimia
	Reação completamente incongruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando desarmonia profunda da vida psíquica, contradição profunda entre a esfera ideativa e a afetiva.
Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo
	Perda progressiva e patológica das vivências afetivas. Há, aqui, o empobrecimento relativo à possibilidade de vivenciar alternâncias e variações sutis na esfera afetiva.
Embotamento afetivo e devastação afetiva
	Perda profunda de todo tipo de vivência afetiva. Ao contrário da apatia, que é basicamente subjetiva, o embotamento afetivo é observável, constatável por meio da mímica, da postura e da atitude do paciente. 
11. QUAIS SÃO AS ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA SENSOPERCEPÇÃO?
Hiperestesia 
No sentido psicopatológico, é a condição na qual as percepções se encontram anormalmente aumentadas em sua intensidade ou duração. Os sons são ouvidos de forma muito amplificada; um ruído parece um estrondo; as imagens visuais e as cores tornam-se mais vivas e intensas. Ocorre nas intoxicações por alucinógenos, como o LSD, em algumas formas de epilepsia, na enxaqueca, no hipertireoidismo e em certos quadros maníacos.
Hipoestesia
No sentido psicopatológico, é observada em alguns pacientes depressivos, nos quais o mundo circundante é percebido como mais escuro; as cores tornam-se mais pálidas e sem brilho; os alimentos não têm mais sabor; e os odores perdem sua intensidade.
Anestesias táteis
Perda da sensação tátil em determinada área da pele. Usa-se, com frequência, o termo anestesia para indicar também analgesias (perda das sensações dolorosas) de áreas da pele e partes do corpo. Tais alterações ocorrem em pacientes com transtornos histéricos, em sujeitos com alto grau de sugestionabilidade e em alguns quadros depressivos e psicóticos graves.
12. QUAIS SÃO AS ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA SENSOPERCEPÇÃO?
Ilusão 
Caracteriza-se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente. Na ilusão, há sempre um objeto externo real, gerador do processo de sensopercepção, mas tal percepção é deformada, adulterada, por fatores patológicos diversos.
Alucinação
Percepção de um objeto, sem que este esteja presente, sem o estímulo sensorial respectivo. Alucinação é a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença do objeto estimulante real.
Alucinose
É o fenômeno pelo qual o paciente percebe tal alucinação como estranha à sua pessoa. Na alucinose, embora o doente veja a imagem ou ouça a voz ou o ruído, falta à crença que comumente o alucinado tem em sua alucinação. O indivíduo permanece consciente de que aquilo é um fenômeno estranho, patológico, não tem nada a ver com a sua pessoa, estabelecendo distanciamento entre si e o sintoma. Ocorre com maior freqüência em quadros psico-orgânicos; por isso, foram também denominadas alucinações neurológicas.
13. ESTABELEÇA A DIFERENÇA ENTRE ILUSÃO E ALUCINAÇÃO.
Ilusão Caracteriza-se pela percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente.
 Alucinação Percepção de um objeto, sem que este esteja presente, sem o estímulo sensorial respectivo.

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