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Apostila Simone - Identificação anatômica

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Albizia pedicellaris (DC.) L. Rico
�Família: Leguminosae-Mimosoideae.
Nomes populares: Ingá-de-porco, carapatinho, cazenza, escurrega-macaco, favinha, ingá-favo, jaguarana, jucirana-branca, jueirana, mapuxiqui-vermelho, visgueiro.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne rosado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por parênquima marginal. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas; ou em faixas. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais. Paratraqueal. Vasicêntrico; ou aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração alaranjada; ou amarelada. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 1254, 1357, 2335, 4630.
Sinonímias: Inga pedicellaris DC.; Balizia pedicellaris (DC.) Barneby & J.W. Grimes; Feuilleea pedicellaris (DC.) Kuntze; Macrosamanea pedicellaris (DC.) Kleinhoonte; Pithecellobium pedicellare (DC.) Benth.; Samanea pedicellaris (DC.) Killip ex Record.
�
Alexa grandiflora Ducke
�Família: Leguminosae-Papilionoideae.
Nomes populares: Melancieira, sucupira-pepino.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor; ou indistintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento indistintas; ou pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura grossa. Figura presente. Causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m); ou grandes (maiores de 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos; ou confluente em trechos longos tendendo a formar faixas.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 228, 243, 1164, 2032,.
�
Allantoma decandra (Ducke) S.A. Mori, Ya Y.Huang & Prance
�Família: Lecythidaceae.
Nomes populares: Tauari, tauari-vermelho.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne rosado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento indistintas; ou pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Desagradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas reticuladas.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: MGw 1130.
Sinonímias: Cariniana decandra Ducke.
�
Allantoma lineata (Mart. & O. Berg) Miers
�Família: Lecythidaceae.
Nomes populares: Tauari, tauari-vermelho, cheru, ripeiro-cheru, castanha-da-serra.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne acinzentado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Desagradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2); ou média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas reticuladas.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica leve (menor que 0,50g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espéciesmais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 1170, 1173, 1244, 2285.
Sinonímias: Couratari lineata Mart. & O. Berg.
�
Amburana cearensis (Allemão) A.C. Sm. var. cearensis
�Família: Leguminosae-Papilionoideae.
Nomes populares: Cerejeira, amburana, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cerejeira-esverdeada, cerejeira-rajada, cerejeira-rajada-e-preta, cumaré, cumaru-decheiro, emburana, imburana, imburana-de-cheiro, umburana, umburana-de-cheiro.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita; ou entrecruzada ou revessa. Textura grossa. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas. Paratraqueal. Vasicêntrico; ou aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. A olho nu na superfície transversal; ou apenas com lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 544, 2773, 3553, 4508.
�
Amburana cearensis var. acreana (Ducke) J.F. Macbr.
�Família: Leguminosae-Papilionoideae.
Nomes populares: Cerejeira, amburana, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cerejeira-esverdeada, cerejeira-rajada, cerejeira-rajada-e-preta, cumaré, cumaru-decheiro, emburana, imburana, imburana-de-cheiro, umburana, umburana-de-cheiro.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura grossa. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas. Paratraqueal. Vasicêntrico; ou aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. A olho nu na superfície transversal; ou apenas com lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol positivo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região centro-oeste.
Status de conservação: Incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 3107, 3202, 3108, 4316.
Sinonímias: Torresea acreana Ducke; Amburana acreana (Ducke) A.C. Sm.
�
Anacardium spruceanum Benth. ex Engl.
�Família: Anacardiaceae.
Nomes populares: Caju-açú, caju, caju-da-mata, cajuí, cajuí-da-mata.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne acinzentado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento indistintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Macia ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Grandes (maiores de 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2); ou média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Vasicêntrico.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica leve (menor que 0,50g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região centro-oeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 258, 260, 363, 1146.
�
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
�Família: Leguminosae-Mimosoideae.
Nomes populares: Angico-vermelho, angico-branco, angico-branco-liso, angico-bravo, angico-cambuí, angico-do-campo, angico-fava, angico-liso, angico-preto, angico-pretorajado, angico-rajado, cambuí-ferro, cambuí-angico, cambuí-branco, curupaíba.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado. Com alteração acentuada de cor por foto-oxidação. Mudando para avermelhado. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Em faixas causadas pelas camadas de crescimento (podendo formar "V" ou "U").
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não emfaixas; ou em faixas. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais. Paratraqueal. Vasicêntrico.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal é formado por uma linha muito fina, sendo de difícil visualização.
Material analisado: FPBw 570, 2613, 3260, 3259.
Sinonímias: Mimosa colubrina Vell.; Piptadenia colubrina (Vell.) Benth.
�
Apeiba echinata Gaertn.
�Família: Tiliaceae.
Nomes populares: Pente-de-macaco, embira-pente-de-macaco, pau-de-jangada.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne acinzentado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Macia ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média. Figura ausente; ou presente. Causada por faixas longitudinais devido ao parênquima axial.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2); ou média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas; ou em faixas. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais. Apotraqueal. Difuso em agregados.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica leve (menor que 0,50g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 305, 306, 310, 1154.
�
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr.
�Família: Leguminosae-Caesalpinioideae.
Nomes populares: Guarapeira, amarelão, barajuba, cumarurana, garapa, grápia, maraúba, miraúba, muirajuba, muiraruíra, muiratanã, muiratauá, pau-cetim, sapucajuba.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarelado; ou amarronzado. Com alteração acentuada de cor por foto-oxidação. Mudando para amarronzado. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Em faixas causadas pelas camadas de crescimento (podendo formar "V" ou "U").
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada; ou substância de aspecto oleoso.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas; ou em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Presentes. Regulares. 4 listras por mm axial.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 2034, 3628, 4567, 4642.
Sinonímias: Leptolobium leiocarpum Vogel; Apoleya leiocarpa (Vogel) Gleason.
�
Arapatiella trepocarpa Rizzini & A. Mattos
�Família: Leguminosae-Caesalpinioideae.
Nomes populares: Arapati, faveca-vermelha, arapoca.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne avermelhado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura grossa. Figura presente. Em faixas causadas pelas camadas de crescimento (podendo formar "V" ou "U"); ou de aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada; ou substância de aspecto oleoso.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas; ou em faixas. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão longa; ou aliforme losangular; ou confluente em trechos longos tendendo a formar faixas.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada; ou esverdeada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região nordeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
�
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
�Família: Araucariaceae.
Nomes populares: Pinheiro-do-paraná,araucária, pinhão, pinheiro, pinheiro-araucária, pinheirobranco, pinheiro-brasileiro, pinheiro-cajová, pinheiro-chorão, pinheiro-da-pontabranca, pinheiro-das-missões, pinheiro-elegante, pinheiro-macaco, pinheiro-machofêmea, pinheiro-monóico, pinheiro-preto, pinheiro-rajado, pinheiro-rajado, pinho, pinho-nacional.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne esbranquiçado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Macia ao corte transversal manual. Grã direita. Textura fina. Figura presente. Em faixas causadas pelas camadas de crescimento (podendo formar "V" ou "U").
Vasos/poros: Ausentes ou invisíveis a olho nu.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Muito pouco frequentes (menos de 5 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração azulada. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 567, 2048.
Sinonímias: Columbea angustifolia Bertol.
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Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müll. Arg.
�Família: Apocynaceae.
Nomes populares: Araracanga, araraíba, araraúba, araraúba-da-terra-firme, jacamim,.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne alaranjado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura fina. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de aspecto oleoso.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: Apesar do pqrênquima ser visível sob lente, em algumas amostras, esta se dá com dificuldade.
Material analisado: FPBw 4269, 4575.
Sinonímias: Macaglia desmantha (Benth. ex Müll. Arg.) Kuntze.
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Aspidosperma dispermum Müll. Arg.
�Família: Apocynaceae.
Nomes populares: Peroba-osso, pereiro-da-serra.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada; ou esverdeada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região centro-oeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Sinonímias: Macaglia disperma (Müll. Arg.) Kuntze.
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Aspidosperma macrocarpon Mart.
�Família: Apocynaceae.
Nomes populares: Peroba-de-mico, bucheira, guatambu, guatambu-do-cerrado, moela-de-ema, muirajuçara, panacéia, pau-pereira, pereira, pereiro, peroba, peroba-amarela, peroba-amarga, peroba-cetim, peroba-do-campo, peroba-mica.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração esverdeada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Sinonímias: Macagliamacrocarpa (Mart.) Kuntze.
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Aspidosperma polyneuron Müll. Arg.
�Família: Apocynaceae.
Nomes populares: Peroba-rosa, pau-caboclo, perobaçu, peroba-amargosa, perobaamarela, peroba-branca, peroba-comum, peroba-de-campos, peroba-de-são-paulo, peroba-do-rio, peroba-do-sul, peroba-mirim, peroba-miúda, peroba-recessa, perobaverdadeira.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne avermelhado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Característico. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração alaranjada; ou amarelada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Sinonímias: Thyroma polyneura (Müll. Arg.) Miers.
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Aspidosperma pyrifolium Mart.
�Família: Apocynaceae.
Nomes populares: Peroba-branca, guatambu, guatambu-peroba, guatambu-rosa, guatambu-vermelho, pau-pereira, pequié-da-restinga, pereiro, pereiro-de-saia, pereiro-preto.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Característico. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada; ou esverdeada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 2558, 4509.
Sinonímias: Macaglia pyrifolia (Mart.) Kuntze.
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Astronium gracile Engl.
�Família: Anacardiaceae.
Nomes populares: Guaritá, aderno, aroeira, gibatão, guaribu-preto, muiracatiara.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã ondulada. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Não observado; ou observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região centro-oeste; ou região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal em linhas muito finas é de difícil visualização, não sendo observado em algumas amostras.
Material analisado: FPBw 743, 2099, 4560, 4749.
�
Astronium graveolens Jacq.
�Família: Anacardiaceae.
Nomes populares: Aroeira-do-campo, aderno, aderno-vermelho, aroeira, gibatão, gibatão-vermelho, gonçalo-do-mato, guaribu-preto, guaritá.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne rosado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã ondulada. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Não observado; ou observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial dasespécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal em linhas muito finas é de difícil visualização, não sendo observado em algumas amostras.
Material analisado: FPBw 3351, 3491, 4035.
�
Astronium lecointei Ducke
�Família: Anacardiaceae.
Nomes populares: Muiracatiara-rajada, aderno-preto, aroeira, aroeirão, gibatão-rajado, gomável, gonçaleiro, gonçalo-alves, guarabu-do-campo, guarabu-rajado, guaribu-preto, guaritá, guaritá-vermelho, muiracatiara, muiracatiara-branca, muiracatiara-preta, muiracatiara-vermelha, pau-gonçalo, sanguessugueira.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Não observado; ou observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal em linhas muito finas é de difícil visualização, não sendo observado em algumas amostras.
Material analisado: FPBw 954, 3065, 4598, 4758.
Sinonímias: Myracrodruon urundeuva Allemão.
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Astronium ulei Mattick
�Família: Anacardiaceae.
Nomes populares: Muiracatiara, maracatiara.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne rosado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento indistintas. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Não observado; ou observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal em linhas muito finas é de difícil visualização, não sendo observado em algumas amostras.
Material analisado: FPBw 649, 737.
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Astronium urundeuva (Allemão) Engl.
�Família: Anacardiaceae.
Nomes populares: Aroeira-verdadeira, aderno, aroeira, aroeira-da-serra, aroeira-d’água, aroeirado-cerrado, aroeira-do-sertão, aroeira-legítima, aroeira-prata, aroeira-preta, aroeiraverdadeira, aroeira-vermelha, gibatão, gonçalo-alves, muiracatiara-branca, muiracatiara, orindeúva, urundeúva.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado; ou avermelhado. Com alteração acentuada de cor por foto-oxidação. Mudando para avermelhado. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em cadeias radiais. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Não observado; ou observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x na superfície transversal; ou invisível mesmo sob lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal em linhas muito finas é de difícil visualização, não sendo observado em algumas amostras.
Material analisado: FPBw 2638, 2735, 3544, 3546.
�
Auxemma oconcalyx (Allemão) Baill.
�Família: Boraginaceae.
Nomes populares: Pau-branco-preto, louro-branco, malvão, pau-branco.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado; ou enegrecido. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por distribuição de vasos em anéis semi-porosos ou porosos. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média. Figura presente. Em faixas causadas pelas camadas de crescimento (podendo formar "V" ou "U").
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu; ou visíveis apenascom lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m); ou médios (de 100 a 200?m). Distribuídos em anéis porosos. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em cadeias tangenciais; ou em padrão dendrítico. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Vasicêntrico; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. A olho nu na superfície transversal; ou apenas com lente de 10x na superfície tangencial. Contrastados na superfície radial. Médios (entre 100 e 200?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura); ou altos (maior do que 1mm de altura). Muito pouco frequentes (menos de 5 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica leve (menor que 0,50g/cm3).
Distribuição geográfica: Região nordeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: Madeira com anel poroso tendo no limite do anel uma linha unisseriada de elementos de vaso de diâmetro médio. No lenho tardio, os vasos são de diâmetro pequeno dispostos em padrão dendrítico.
Material analisado: FPBw 1774, 3557, 3558.
Sinonímias: Cordia oncocalyx Allemão.
�
Bagassa guianensis Aubl.
�Família: Moraceae.
Nomes populares: Amarelão, bagaceira, garrote, tatajuba-de-belém.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarelado; ou amarronzado. Com alteração acentuada de cor por foto-oxidação. Mudando para amarronzado. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã direita; ou entrecruzada ou revessa. Textura média; ou grossa. Figura presente. Causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Grandes (maiores de 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Não observado.
Raios: Observados. A olho nu na superfície transversal; ou apenas com lente de 10x na superfície tangencial. Pouco contrastados na superfície radial. Médios (entre 100 e 200?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Muito pouco frequentes (menos de 5 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração esverdeada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 528, 2063, 4242, 4662.
�
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.
�Família: Rutaceae.
Nomes populares: Pau-marfim verdadeiro, gramixinga, guarataia, guantanbu-branco, marfim, mucambo, pau-cetim, pau-de-chumbo, pau-liso, pau-marfim, pequiá-branco, pequiá-mamão, pequiá-mamona, pequiá-marfim, pereiro-preto.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne esbranquiçado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por parênquima marginal. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Predominantemente em múltiplos radiais (mais que 2/3). Com menos de 4 vasos. Dispostos em cadeias radiais. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Em faixas. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada; ou esverdeada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região centro-oeste; ou região sudeste; ou região sul.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 2038, 2559, 3097.
Sinonímias: Esenbeckia riedeliana Engl.
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Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.
�Família: Lecythidaceae.
Nomes populares: Castanheira, amendoeira-da-américa, castanha, castanha-do-brasil, castanha-do-maranhão, castanha-do-pará, castanheira-rosa, noz-do-brasil.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne rosado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas pelo decréscimo da frequência de faixas de parênquima, resultando em uma zona fibrosa distinta. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média. Figura presente. Causada por canais traumáticos.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Presentes. Formadas por canais intracelulares de origem traumática.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: As linhas de parênquima axial são irregulares, muitas vezes onduladas, formando com os raios uma trama irregular.
Material analisado: FPBw 380, 1989, 2576, 2732.�
Bixa arborea Huber
�Família: Bixaceae.
Nomes populares: Urucu-da-mata, urucu-arbóreo, urucu-bravo, urucurana-da-mata.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne rosado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Macia ao corte transversal manual. Grã direita. Textura média. Figura presente. Em faixas causadas pelas camadas de crescimento (podendo formar "V" ou "U").
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2). Predominantemente em múltiplos radiais (mais que 2/3). Com menos de 4 vasos. Dispostos em cadeias radiais. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Vasos desobstruídos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Apotraqueal. Difuso; ou difuso em agregados.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Presentes. Regulares. 3 listras por mm axial.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração azulada. Massa específica básica leve (menor que 0,50g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 250, 432, 1143.
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Bowdichia nitida Spruce ex Benth.
�Família: Leguminosae-Papilionoideae.
Nomes populares: Sucupira-preta, cutiúba, macanaíba, matanaíba, sapupira, sapupira-damata, sebepira, sepipira, sucupira, sucupira-amarela, sucupira-da-mata, sucupirada-terra-firme, sucupira-pele-de-sapo, sucupira-vermelha.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarronzado; ou enegrecido. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média; ou grossa. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor enegrecida.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Presentes. Irregulares. 3 listras por mm axial.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região centro-oeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 996, 2234, 3062, 4565.
Sinonímias: Cebipira nitida (Spruce ex Benth.) Kuntze.
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Bowdichia virgilioides Kunth
�Família: Leguminosae-Papilionoideae.
Nomes populares: Sucupira-do-cerrado, cutiúba, macanaíba, matanaíba, sapupira, sapupira-damata, sebepira, sepipira, sucupira, sucupira-amarela, sucupira-da-mata, sucupirada-terra-firme, sucupira-do-cerrado, sucupira-do-igapó, sucupira-pele-de-sapo, sucupira-roxa, sucupira-verdadeira, sucupira-vermelha.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne amarelado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada; ou substância de cor enegrecida.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Presentes. Irregulares. 4 listras por mm axial.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: As confluências do parênquima, muitas vezes, estão arranjadas diagonalmente.
Material analisado: FPBw 571, 1685, 3039, 4440.
Sinonímias: Cebipira virgiliodes (Kunth) Kuntze.
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Brosimum acutifolium Huber
�Família: Moraceae.
Nomes populares: Mururé, mercúrio-vegetal, muirapiranga, muriri, mururé-da-terra-firme, mururé-branco.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne rosado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. A olho nu. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão longa; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial.Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada; ou esverdeada. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: Apesar de não serem observadas estruturas secretoras em nível macroscópico, esta espécie possui canais laticíferos radiais.
Material analisado: FPBw 1271, 2342, 4666, 4709.
Sinonímias: Brosimopsis acutifolia (Huber) Ducke; Piratinera acutifolia (Huber) Pittier.
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Brosimum paraense Huber
�Família: Moraceae.
Nomes populares: Muirapiranga, amapá-doce, amaparana, amargo-de-conduru, canduru, conduru, conduru-de-sangue, conduru-vermelho, falso-pau-brasil, gonduru, gunduru, muirapiranga, pau-rainha, pau-vermelho, uanta.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne avermelhado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas; ou distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão longa.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Sinonímias: Piratinera paraensis (Huber) Benoist.
�
Brosimum parinarioides Ducke
�Família: Moraceae.
Nomes populares: Amapá-doce, amapá, amapá-amargo, amapá-roxo, amaparana, leiteira, mururerana.
Características gerais: Cerne/alburno indistintos pela cor. Cerne rosado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m); ou grandes (maiores de 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: Apesar de não serem observadas estruturas secretoras em nível macroscópico, esta espécie possui canais laticíferos radiais.
Material analisado: FPBw 4599, 4623, 4680, 4725.
Sinonímias: Alicastrum rubescens (Taub.) Taub.; Piratinera rubescens (Taub.) Pittier.
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Brosimum potabile Ducke
�Família: Moraceae.
Nomes populares: Amapá-doce.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne esbranquiçado; ou amarronzado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento indistintas; ou pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura ausente.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência baixa (até 5 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: Apesar de não serem observadas estruturas secretoras em nível macroscópico, esta espécie possui canais laticíferos radiais.
Material analisado: FPBw 18, 368, 370 1429.
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Brosimum rubescens Taub.
�Família: Moraceae.
Nomes populares: Conduru-vermelho, amapá-doce, amaparana, amargo-de-conduru, canduru, conduru, conduru-de-sangue, conduru-vermelho, falso-pau-brasil, gonduru, gunduru, muirapiranga, pau-rainha, pau-vermelho, uanta.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne avermelhado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento pouco distintas. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantementesolitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: Apesar de não serem observadas estruturas secretoras em nível macroscópico, esta espécie possui canais laticíferos radiais.
Material analisado: FPBw 3531, 3587, 4796.
�
Buchenavia grandis Ducke
�Família: Combretaceae.
Nomes populares: Mirindiba-grande, cuiarana, cuiarana-amarela, mirindiba, mirindibaamarela, tanibuca, tanibuca-grande.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne oliváceo. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras; ou por parênquima marginal. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por tilos; ou substância de cor esbranquiçada.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas; ou em faixas. Em faixas estreitas ou em linhas; ou marginais ou simulando faixas marginais. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte; ou região nordeste.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 464, 1130, 2210, 4342.
�
Buchenavia huberi Ducke
�Família: Combretaceae.
Nomes populares: Tanibuca-preta, amarelinho, cuiarana-de-caroço, imbiridiba, ipê-dobrejo, ipê-verde, jundiaí-preto, loirinho, merindiba-bagre, pequi, periquiteira, piábanha, piá-banheira, piquiá, piúna, tanibuca, timburivá.
Características gerais: Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne oliváceo. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura média. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis a olho nu. Médios (de 100 a 200?m). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por tilos; ou substância de cor esbranquiçada.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta; ou confluente em trechos curtos oblíquos.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Pouco contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Ausentes.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região norte.
Status de conservação: Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Material analisado: FPBw 461, 1162, 1168.
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Caesalpinia echinata Lam.
�Família: Leguminosae-Caesalpinioideae.
Nomes populares: Pau-brasil, arabutá, árvore-do-brasil, brasileto, ibirapitanga, ibirapitinga, pau-de-pernambuco, pau-vermelho.
Características gerais: Cerne/alburno distintos pela cor. Cerne alaranjado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Camadas/anéis de crescimento distintas. Individualizadas por zonas fibrosas tangencias mais escuras; ou por parênquima marginal. Madeira com brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro imperceptível. Dura ao corte transversal manual. Grã entrecruzada ou revessa. Textura fina. Figura presente. Causada por manchas ou faixas de cores distintas.
Vasos/poros: Presentes. Visíveis apenas com lente de 10x. Pequenos (menores que 100?m). De distribuição difusa. Frequência alta (mais de 30 vasos por 2mm2). Proporções semelhantes de vasos solitários e em múltiplos radiais. Com menos de 4 vasos. Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração não observadas mesmo com lente de 10x. Vasos obstruídos. Por tilos.
Parênquima axial: Observado. Apenas com auxílio de lente de 10x. Não em faixas; ou em faixas. Em faixas marginais ou simulando faixas marginais. Paratraqueal. Aliforme linear de extensão curta.
Raios: Observados. Apenas com lente de 10x nas duas superfícies. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100?m de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).
Estruturas estratificadas: Presentes. Irregulares. 4 listras por mm axial.
Estruturas secretoras: Não observadas.
Variantes cambiais: Não observadas.
Testes químicos e físicos: Teste de cromazurol positivo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica pesada (maior que 0,72g/cm3).
Distribuição geográfica: Região nordeste; ou região sudeste.
Status de conservação: Incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Incluída no anexo II da CITES.
Dados sobre comercialização e uso: Não incluída na lista das 100 espécies mais comercializadas no Brasil em 2008.
Outras observações: O parênquima marginal é formado por linhas muito finas, em algumas amostras de difícil visualização.
Material analisado: FPBw 2670,

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