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Apanhado de questões de Radiologia - Álef Lamark Alves Bezerra

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Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Autor: Álef Lamark Contato:www.facebook.com/alef.lamark Página 1
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
Paciente obesa com suspeita de calculo, qual o melhor exame? USG.
Mulher com 32 semanas que dá para ver placenta etc. Qual o exame e a via? USG
obstétrica por via suprapúbica.
Paciente gestante de 30 semanas, quais exames radiológicos podem ser feitos nela? RM
e Ultrassom.
Paciente de 25 anos sofre acidente de moto e apresentou possível TCE, qual o melhor
exame? TC do crânio sem contraste.
Para visualizar o canal vertebral, as estruturas anatômicas presentes nele, medula, cauda
equina, etc. Qual a sequencia da RM, T1 ou T2? E quais as características de TE e TR
nessa sequencia?
Porque não se deve usar incidência AP em radiografia do tórax? Porque em AP nos dá
impressão de uma falsa cardiomegalia, pois ocorre uma magnificação da área cardíaca
na imagem estudada. Então a melhor incidência para avaliação da área cardíaca é a
incidência em PA.
Quais os meios de contrastes utilizados na radiologia geral, TC e RM e suas vias de
adminsitração? (3 VEZES) TC: iodo (VO ou EV) e bário (VO); RM: iodo (VO ou EV)
e gadolínio (EV).
Qual o melhor exame para calculo no ducto colédoco? E qual o melhor exame para
calculo na vesícula biliar? Ducto colédoco: Colangioressonância; Vesícula Biliar: USG.
Qual a melhor incidência para diagnóstico de derrame pleural? E a incidência em PA
identifica derrames pleurais a partir de que volume? Decúbito Lateral; 175 ml.
NEURORRADIOLOGIA
Quais os achados radiológicos na RM de lesão vascular isquêmica? (2 VEZES)
Aumento da distorção dos giros cerebrais, associados a estreitamento e obliteração dos
sulcos no território comprometido. RMT2: hipersinal. RMT1: hipossinal.
O que é a área de penumbra que podemos caracterizar radiologicamente nos acidentes
vasculares isquêmicos? (2 VEZES) Área hipoperfundida, isquemia que ainda pode ser
salva. Ou seja, uma área ao redor de uma área já em processo de morte onde a
restauração rápida do fluxo de sangue pode levar a recuperação completa ou quase
completa do tecido cerebral, limitando a área de morte e consequentemente as sequelas.
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Paciente do sexo feminino, 64 anos, apresentando parestesias e perda de força em
membros inferior e superior direitos. Realiza TC de crânio evidenciando lesão
hiperdensa em lobo parietal esquerdo associada a halo hipodenso. Qual a hipótese
diagnóstica? (2 VEZES) AVC hemorrágico.
Quais as diferenças radiológicas de hemorragia extradural e subdural? (2 VEZES)
Hemorragia extradural: densidade heterogênea e aspecto biconvexo com efeito de
massa sobre o parênquima cerebral; Hemorragia subdural: densidade heterogênea e
aspecto crescente com efeito de massa.
Quais os achados de imagem dos cistos aracnoides na TC e RM? Lesão com densidade
e sinal compatível ao liquor.
Paciente vem ao consultório e mostra um exame que diz que ele está com um tumor,
com pouca impregnação pelo contraste, de localização cortical e subcortical,
hipoatenuante frontal direita com calcificações grosseiras de permeio. Qual o provável
diagnóstico? Oligodendromioma.
Discorra sobre a microangiopatia.
Paciente idoso, normotenso, com pontos hemorrágicos em áreas profundas do encéfalo.
Qual o diagnóstico? Angiopatia amiloide. Qual a sequencia de RM pra visualizar? T2
Estrela.
TÓRAX
Cite 5 estruturas anatômicas vistas na radiografia do tórax. Arco da aorta, Veia cava
superior, Tronco pulmonar, Ventrículo Esquerdo, Átrio direito. 
Descreva radiologicamente as linhas de contorno do mediastino.
Quais os parâmetros que podemos utilizar para verificar se um Raio X de tórax está de
boa qualidade técnica? Boa penetração (visualização de pelo menos 3 corpos vertebrais
acima do botão aórtico, não sendo possível uma completa definição destes atrás da
sombra cardíaca), centralização (clavículas alinhadas na mesma altura e equidistantes
do processo espinhoso) e inspiração (consegue-se contar 9~10 arcos costais posteriores
ou 6~7 arcos costais anteriores).
O que é sinal da silhueta? Quando duas estruturas de densidades semelhantes se tocam,
passando a apresentar contorno único.
O que é broncograma aéreo? Imagem hipodensa tubuliforme no interior da
consolidação.
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Cite 5 causas de pneumoperitôneo. Perfuração de víscera oca (como uma ulcera
gástrica); Lesão do esfíncter de Oddi; Processo inflamatório-infeccioso com bactéria
produtora de gás; Apendicite ou diverticulite que perfurou; Trauma abdominal fechado
ou aberto.
Quais os cânceres que mais frequentemente apresentam metástase em pulmão (Aspecto
de bola de canhão)? Câncer de mama, Osteossarcoma, Sarcoma de Ewing, Câncer de
bexiga, Câncer de Ureter.
Quais os achados radiológicos do pneumotórax? Visualização do folheto visceral
separado do folheto parietal, presença de ar no espaço pleural, ausência de campos
pulmonares na região subpleural; sinais secundários graves (desvio do mediastino para
o lado contralateral, rebaixamento do diafragma e alargamento do espaço intercostal);
acúmulo de ar até pneumotórax hipertensivo.
Quais as características radiológicas do enfisema pulmonar? Aumento do diâmetro
torácico, aumento do espaço intercostal, retificação da cúpula diafragmática e
visualização da borda inferior do coração (aspecto “em gota”).
Quais os achados radiológicos que podemos encontrar em um paciente com
tuberculose?
Defina consolidação e atelectasia, e como elas se apresentam no Raio-X. Consolidação
é a ocupação ou substituição do ar no espaço aéreo, e isso se traduz na radiografia e na
TC como aumento homogêneo da atenuação do parênquima pulmonar que obscurece as
margens dos vasos e as paredes das vias aéreas; Atelectasia é a redução do espaço aéreo
(redução volumétrica do lobo pulmonar), aumento da densidade na área afetada, desvio
mediastinal e traqueal para o lado da atelectasia, elevação da cúpula diafragmática e
deslocamento das fissuras.
ABDOMEN
Criança com 3 anos de idade, apresenta distensão gasosa, vômito, massa abdominal
palpável localizada em flanco direito, e fezes com coloração avermelhada, em “geleia
de framboesa”. Diga a principal hipótese diagnóstica e qual o melhor exame para
confirmação. Hipótese diagnóstica: Intussuscepção ou invaginação intestinal; Melhor
exame: USG.
Paciente icterica com dor em hipocondrio direito, há 1 mês, fez ultrasson e viu imagem
hiperecogênica dentro do colédoco, qual o diagnóstico? Coledocolitíase.
Descreva a classificação de Bosniak para cistos renais. A classificação de Bosniak
consiste em 5 categorias (I, II, IIF, III e IV) que estão respectivamente em ordem de
risco de malignidade: I, cisto simples benigno com fina parede sem septos; II, cisto com
septos; IIF, cisto com múltiplos septos finos; III, massas císticas indeterminadas que
apresentam parede ou septos espessos irregulares; IV, massas malignas com todos os
critérios da categoria III, mas também contém realce de componentes de tecidos moles
adjacentes.
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Quais os achados radiológicos da pielonefrite? TC: áreas hipoatenuantes mal definidas
parenquimatosas, aumento de volume renal, dilatação pielocalicial, mudança da
densidade do parênquima, densificação da gordura perirrenal, espessamento da fáscia
renal e presença de abscessos; USG: hidronefrose, urolitíase, aumento do volume renal,
perda da diferenciação corticomedular e heterogeneidade do parênquima, lesão focal
hipoecogênica (abscesso) e apagamento da gordura perirrenal.
Quais os achados radiológicos da pancreatite aguda? TC: pâncreascom dimensões
aumentadas, densificação (borramento) da gordura peripancreática, podendo haver
coleções líquidas e peripancreáticas, área focal ou difusa hipodensa (hipoperfundida).
Quais os aspectos clínicos-radiológicos da colecistite aguda? Clinico: dor em
hipocôndrio direito, náuseas, vômitos, febre baixa e leucocitose. Radiológicos: USG:
aumento das dimensões da vesícula biliar, espessamento parietal difuso, líquido
perivesicular e presença de cálculos; espessamento da parede da vesícula biliar e
borramento da gordura perivesical.
O que é esteatose hepática e quais os achados de imagem que podemos encontrar na TC
e na USG? TC: hipoatenuação difusa ou focal do parênquima hepático; USG:
hiperecogenicidade difusa ou áreas hiperecogênicas focais.
Paciente com história de dispneia há cerca de 15 meses, sem outras queixas
significativas. Vai ao gasteoenterologista que solicita uma USG e uma TC de abdômen.
Observa-se no exame fígado de dimensões preservadas exibindo uma
hiperecogenicidade difusa do parênquima hepático na USG e hipodensidade na TC com
redução de sua densidade difusamente, sem efeito de massa, sem realce pelo meio de
contraste e sem distorção arquitetural. Que hipótese diagnóstica sugere? Esteatose
hepática.
Paciente vai ao médico com queixas de dispneia. O médico já sabe que o paciente é
portador de DPOC, mas solicita uma TC do abdome para descartar alguma patologia
abodminal. Observa-se no exame fígado de dimensões preservada, exibindo uma lesão
hipodensa, sem efeito de massa, com realce centrípeto pelo meio de contraste, ficando
homogêneo com o parênquima nas fases tardias. Que hipótese diagnóstica você sugere?
Hemangioma hepático
Paciente do sexo masculino, 49 anos, com queixa de hematúria, vai ao pronto-socorro,
onde o médico o examina e solicita uma TC que demonstra lesão em córtex renal,
arredondada com discreto realce pelo meio de contraste iodado, exibindo áreas de
densidade baixa de permeio (-60UH). Qual a hipótese diagnóstica? Justifique.
Angiomiolipoma?
Radiografia com contraste mostra uma falha do enchimento do tubo gastrointestinal
pela presença de um tumor, através de uma imagem de “maçã mordida”. Qual a
principal hipótese diagnostica? Adenocarcinoma.
Diferencie Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa. Doença de Crohn: Doença
inflamatória eu compromete todas as camadas da parede da alça, ou seja, transmural.
Ocorre espessamento parietal da alça, predispõe a formação de fístulas e abscessos, e as
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lesões são intercaladas (descontínuas). Retocolite Ulcerativa: Doença inflamatória que
também possui espessamento parietal, mas não é transmural, ela compromete
predominantemente o intestino grosso. Outra diferença é que na retocolite ulcerativa, a
lesão é contínua e também não tem predisposição a formação de fistulas e abscessos.
MUSCULO ESQUELÉTICO
Atleta que há tempos vem sentindo dor na região do joelho , qual a hipótese diagnóstica
e os melhores exames e os achados radiológicos? Osteoartrite, pois acomete de forma
progresiva. TC para os ossos e RM para as partes moles. Achados radiológicos:
osteofitose marginal, redução do espaço articular, esclerose e cistos subcondrais.
Paciente com dor lombar irradiando para os MMII. Qual o possível diagnóstico e os
dois exames? Hérnia discal, TC e RM
Quais os achados radiológicos da gota. Formação de tofos com aumento do volume de
partes moles e erosões ósseas marginais periarticulares.
Paciente do sexo masculino, 54 anos, exibindo fortes dores nos pés e mãos há cerca de
2 anos. Fez exame radiográfico que evidenciou, erosões ósseas marginais
perivasculares, associada a componente de partes moles com aspectos articulares
preservados e sem osteoporose perivascular. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Gota.
Quais os achados clínicos e radiológicos da esclerose múltipla? TC: focos hipodensos;
T2 e FLAIR: hipersinal; realce pelo meio de contraste (processo em atividade).
Quais os achados radiológicos da osteomielite (pelo menos 5 achados)? (3 VEZES)
Reação periosteal, presença de gás, lesão osteolítica, abscesso de Brodie (lesão
osteoblástica com halo esclerótico), alterações do trabeculado ósseo, espessamento da
cortical e sequestros 
Quais os aspectos clínicos e radiológicos da artrite reumatoide (pelo menos 5 achados
radiológicos)? (3 VEZES) Estreitamento simétrico das articulações, edema de partes
moles, sinovite, osteoporose periarticular, erosões ósseas marginais, anquilose dos ossos
do carpo e luxações e subluxações articulares.
Diferencie as espondiloartrites quanto á forma de apresentação da sacroileíte.
Espondilite anquilosante: sacroileíte bilatearl e simétrica; Artrite psoriática: sacroileíte
bilateral e assimétrica; Artrite reativa (Síndrome de Reiter): sacroileíte unilateral; DII
(Crohn e RCIU): sacroileíte uni ou bilateral.
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Quais os aspectos radiológicos da artrite psoriática? Sacroileíte bilateral e assimétrica,
comprometimento assimétrico das articulações, osteólise em ponta de lápis e erosão de
falanges.
Quais os aspectos clinico-radiológicos da espondilite anquilosante? Clínico:????????
Radiológicos: sacroileíte bilateral e simétrica, calcificação dos ligamentos
paravertebrais (coluna em bambu), sindesmófitos e corpos vertebrais em forma
quadrangular.
Paciente do sexo masculino, 31 anos, com fortes dores na lombar e limitação da
movimentação da coluna. O médico suspeita de espondilite anquilosante, o que
devemos encontrar nos exames de imagem desse paciente? (2 VEZES) Sacroileíte
bilateral e simétrica, calcificação dos ligamentos paravertebrais (coluna em bambu),
sindesmófitos e corpos vertebrais com forma quadrangular.
Quais as complicações secundárias das fraturas? Infecção, pseudoartrose, osteoporose
por desuso, miosite ossificante, lesão nervosa e vascular, distúrbio do crescimento e
derrame articular.
Diferencie Sarcoma de Ewing de Osteossarcoma. Sarcoma de Ewing: tumor originário
da medula óssea vermelha, pico de incidência entre 10~25 anos de idade, destruição
óssea, ruptura de cortical, reação periosteal e é associado a um grande componente de
partes moles; Osteossarcoma: pico de incidência aos 20~30 anos e em torno dos 60
anos, caracteriza-se por uma lesão heterogênea, com destruição óssea, ruptura de
cortical, intensa reação periosteal e associada a um componente de partes moles.
MAMA
MAMA: SABER SE UMA UGS E/OU MAMOGRAFIA..SABER A IDADE QUE USA
OS EXAMES.ELE MOSTRA UMA CASO PARA SABER SE USA UM OU OUTRO
OU AMBOS. SABER CLASSIFICAÇÃO DE BIRRADS! ELE DAR UM CASO
CLÍNICO PARA SABER COMO VAI SER O SEGUIMENTO DA PACIENTE (
QUESTÃO DE MARCAR). SABER OS ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO CA DE
MAMA.
Descreva a classificação BIRRARDS.
Melhor exame para a paciente de um caso clínico: USG+PAF

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