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CCJ0034-WL-D-AMMA-12-Lei de Tortura - Lei 94551997

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DIREITO PENAL IV
Aula 12 - Crimes Hediondos. Lei n.8072/1990
Aspectos Gerais. Parte I.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
OBJETIVOS
Ao final da aula o aluno será capaz de:
● Conhecer o plano de aula.
● Compreender, nos casos concretos apresentados, as
políticas criminais adotadas na Lei n.8072/1990 e sua
necessária subsunção aos princípios norteadores do Estado
Democrático de Direito consubstanciado na Constituição da
República de 1988.
● Compreender, nos casos concretos apresentados, os
conflitos de Direito Intertemporal e seus reflexos na Lei de
Crimes Hediondos
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
ESTRUTURA DE CONTEÚDO.
Movimento da Lei e da Ordem e Crimes Hediondos –
confronto com o sistema Penal Garantista consubstanciado na
Constituição da República de 1988. Crimes Hediondos –
Assento Constitucional. Lei n. 8072/1990. Controle de
constitucionalidade e alterações legislativas. Direito
Intertemporal e a Lei n.11.464/2007 - as denominadas normas
“híbridas”. Critérios de tipificação.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
1. Movimento da Lei e da Ordem e Crimes Hediondos –
confronto com o sistema Penal Garantista
consubstanciado na Constituição da República de 1988.
1.1. Movimento da Lei e da Ordem e a Teoria da
Vidraça Quebrada.
Face ao cenário de degradação social e
alto índice de criminalidade vislumbrado
na década de 80, os cientistas políticos
americanos James Q. Wilson e
George Kelling desenvolvem a denominada
“teoria da vidraça quebrada”
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
segundo a qual, se “uma vidraça quebrada em um edifício
não é logo reparada, a aparência de abandono e descaso
irá fazer com que os passantes se sintam encorajados a
quebrar outras vidraças, de forma que, em breve, todas as
janelas do edifício estarão também quebradas”.
Desta forma, defendem que a repressão imediata e
severa das menores infrações na via pública, a tolerância
zero para com qualquer tipo de violação da lei, como forma
de controle social penal e prevenção da prática de delitos
mais graves, tendo tal Política criminal sido instituída, no
início da década de 90, pelo prefeito de Nova York,
Rudolph Giuliani.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Da teoria da Vidraça quebrada e da política criminal de
tolerância zero surge o movimento da Lei e da Ordem como
instrumento de Controle Social Penal no qual o Direito Penal
deixa de ser de Intervenção Mínima e, portanto, preconiza a
criação, pelo Estado, de Leis Simbólicas e que,
consequentemente, restrinjam direitos e garantias fundamentais.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
1.2. A Criação de Leis penais simbólicas.
Nas palavras de Zaffaroni e Nilo Batista têm por
fundamento:
O maior poder do sistema penal não reside na pena, mas sim
no poder de vigiar, observar, controlar movimentos e idéias,
obter dados da vida privada e pública, processá-los, arquivá-
los, impor penas e privar liberdade sem controle jurídico,
controlar e suprimir dissidências, neutralizar as coalizações
entre desfavorecidos etc
(ZAFFARONI, Eugenio Raul,
BATISTA, Nilo, ALAGIA, Alejandro,
SLOKAR, Alejandro. Direito Penal
Brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, 2003,
p 98)
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
1.3.Confronto entre a Função instrumental e simbólica.
Para Pierre Bourdieu: sistemas simbólicos são instrumentos
de comunicação que tem como função política de imposição
ou legitimação da dominação de uma classe sobre outra
(domesticados).
2. Crimes Hediondos: Assento Constitucional e
Momento Histórico.
Art. 5º, XLIII: a lei considerará crimes inafiançáveis e
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura,o tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se
omitirem.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
2.1. Critérios de tipificação.
O texto legal da Lei n. 8072/1990 não conceituou “crime
hediondo”, tendo o legislador optado pela adoção de um
critério taxativo, no qual selecionou figuras típicas previstas no
Código Penal e as “rotulou” como hediondas.
► Não há que se falar em nova lei
incriminadora, mas, sim, novatio legis in pejus,
na medida em que trouxe uma série de restrições
aos direitos e garantias fundamentais, restrições
estas, que, gradativamente, foram objeto de
alteração face à incidência do
Controle de Constitucionalidade.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
► Para a doutrina, por sua vez, considera-se hediondo, o 
delito que se mostre “repugnante, asqueroso, sórdido, 
depravado, abjecto, horroroso, horrível” (SILVA, Antônio de 
Morais apud FRANCO, Alberto Silva. Crimes Hediondos. 7ed. 
Revista dos Tribunais: São Paulo, 2011, p 166).
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos
tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
- Código Penal, consumados ou tentados:
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de
grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e
homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V);
II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine);
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o);
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159,
caput, e §§ lo, 2o e 3o);
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).
VII-A – (VETADO)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de
produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273,
caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no
9.677, de 2 de julho de 1998).
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de
genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de
outubro de 1956, tentado ou consumado.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
3. A Lei n. 8072/1990 e seu Controle de Constitucionalidade:
alterações legislativas.
3.1. Direito Intertemporal e a Lei n.11.464/2007 - as
denominadas normas “híbridas”.
Tal discussão tem relevância no que concerne à
vedação à progressão de regimes, inicialmente prevista no
art.2º, da Lei n.8072/1990, sua posterior alteração pela Lei
n.11464/2007 e, consequente, conflito
de Direito Intertemporal.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Sobre o tema, interessante apresentar a teoria do Professor da
Faculdade de Direito do Porto, Taipa de Carvalho, segundo a
qual, através da realização de uma hermenêutica teleológico-
material, no caso de conflito de leis penais no tempo, deve-se
diferenciar normas processuais penais materiais e normas
processuais formais.
► Para Taipa de Carvalho, as normas “híbridas” ou “mistas”,
embora , formalmente sejam processuais, seu conteúdo é de
natureza material, razão pela qual devem ser aplicadas das
regras de Direito Penal no caso de Conflito de Leis Penais no
Tempo.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Qual a relevância do tema para a Lei de
Crimes Hediondos?
Os critérios adotados para a progressão de regimes
de cumprimento de pena aos condenados por
crimes hediondos ou equiparados perpetrados antes
da entrada em vigor da Lei n.11464/2007.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Redação original da Lei
n.8072/1990
Art. 2º Os crimes hediondos,
a prática da tortura, o tráfico
ilícito de entorpecentes e
drogas afins e o terrorismo
são insuscetíveis de:
[...]
§ 1º A penapor crime
previsto neste artigo será
cumprida integralmente em
regime fechado.
Redação dada pela Lei
n.11464/2007
[...]
§ 1o A pena por crime
previsto neste artigo será
cumprida inicialmente em
regime fechado.
§ 2o A progressão de regime,
no caso dos condenados aos
crimes previstos neste
artigo, dar-se-á após o
cumprimento de 2/5 (dois
quintos) da pena, se o
apenado for primário, e de
3/5 (três quintos), se
reincidente.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Da referida alteração passamos a ter problemas em relação
ao disposto no art.112, da Lei de Execuções Penais (Lei
n.7210/1984), segundo o qual:
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em
forma progressiva com a transferência para regime menos
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver
cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e
ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo
diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam
a progressão.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
EM SÍNTESE:
Com a entrada em vigor da lei n.8072/1990, passou a ser
vedada a progressão de regimes aos condenados pela prática
de delitos hediondos. Em 1997, com o advento da Lei n.9455 foi
concedida a progressão de regimes aos condenados pelos
crimes de tortura e, segundo o verbete de súmula n. 698 do
Supremo Tribunal Federal, por força do princípio da
especialidade, somente a estes seria possível a progressão de
regimes.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
A celeuma a respeito era tanta em decorrência dos
princípios da dignidade da pessoa humana, individualização
das penas, proporcionalidade, dentre outros, que a Lei de
Crimes Hediondos foi alterada, vindo a permitir a referida
progressão, desde que, preenchidos determinados requisitos
específicos. Desta forma, o entendimento dominante é no
sentido de que a lei n.11464/2007 configura novatio legis in
mellius.
Desta forma, pode-se auferir que a questão versa
sobre o confronto entre a alteração legislativa ocorrida na Lei
n. 8072/1990, segundo a qual, passou a ser permitida a
progressão de regimes de cumprimento de pena para os
condenados a crimes hediondos e equiparados,
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
todavia, a nova redação estabeleceu prazo diverso daquele
previsto na lei de execuções penais (1/6 de cumprimento de
pena), a saber: cumprimento de, no mínimo 2/5 de pena se o
apenado for primário e, 3/5, se reincidente.
A controvérsia tem como ponto nodal a decisão proferida
pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal, em sede de Habeas
Corpus, na qual o art. 2º, § 1º da Lei 8.072/90, que vedava o
cumprimento progressivo da pena, foi declarado
inconstitucional, tendo recebido nova redação pela Lei
11.464/07, sendo estabelecidos novos critérios para a
progressão que,
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
segundo entendimento dos Tribunais Estaduais e Superiores,
para os crimes praticados antes da vigência da Lei 11.464/07
a obtenção da progressão de regime ocorrerá na forma do art.
112 da L.E.P., mais benéfico, ou seja, a Lei 11.464/07, no que
concerne à progressão de regimes, vem sendo considerada
novatio legis in pejus de modo a não retroagir para atingir
fatos praticados antes de sua vigência.
À Guisa de exemplificação, vejamos
o
caso concreto da nossa 
semana de aula.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Caso concreto
Alex Sandro, companheiro de Belízia, foi preso em flagrante
delito, tendo sido sua prisão convertida em preventiva, por ter
sido surpreendido por Belízia, mediante denúncia de uma
vizinha - Cláudia, em sua cama, despido, ao lado de Bianca,
filha de Belízia de 13 anos. Em sede de investigação
preliminar, foram colhidos relevantes indícios da materialidade
e autoria em desfavor do paciente pela prática de delitos
contra a dignidade sexual, bem como, consoante depoimento
prestado pela ofendida perante a autoridade policial restou
demonstrado que Alex Sandro a submetia a práticas sexuais
desde seus seis anos de idade, sendo que, a partir dos nove
anos, era compelida à conjunção carnal, sempre no horário
em que sua genitora estava trabalhando.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Salientou que sofria constantes ameaças, caso as práticas
chegassem ao conhecimento de terceiros. Disse que, certo dia,
sua mãe voltou do trabalho mais cedo e o surpreendeu. O
referido relato restou confirmado pelos dizeres de sua genitora
e por Cláudia.
Inconformado com a manutenção da prisão preventiva, bem
como pelo indiciamento como incurso nas condutas de
estupro, atentado violento ao pudor e estupro de vulnerável
contra a filha de sua companheira, inpetrou habeas corpus
perante o Tribunal de Justiça.
Ante o exposto, face às recentes alterações legislativas do
Sistema Penal, analise as condutas de Alex Sandro, bem como
a incidência dos institutos repressores da Lei n. 8072/1990.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Ainda, sobre o tema, para fins de análise dos
nossos casos concretos, vide o disposto na Súmula
Vinculante n.26, a saber:
PARA EFEITO DE PROGRESSÃO DE
REGIME NO CUMPRIMENTO DE PENA POR CRIME
HEDIONDO, OU EQUIPARADO, O JUÍZO DA EXECUÇÃO
OBSERVARÁ A INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º DA
LEI N. 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990, SEM PREJUÍZO
DE AVALIAR SE O CONDENADO PREENCHE, OU NÃO, OS
REQUISITOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS DO BENEFÍCIO,
PODENDO DETERMINAR, PARA TAL FIM, DE MODO
FUNDAMENTADO, A REALIZAÇÃO DE EXAME
CRIMINOLÓGICO.
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Posteriormente, a fim de sanar quaisquer dúvidas, o
Superior Tribunal de Justiça sumulou o Verbete n.471, que teve
por precedentes o Habeas Corpus (HC) 134.518, de relatoria
do ministro Og Fernandes, que apontou a inconstitucionalidade
da vedação da progressão de regime. O mesmo foi reforçado
pelo desembargador convocado Celso Limongi, no HC 100.277,
o qual também destacou a inaplicabilidade nos crimes
anteriores à Lei n. 11.464/07. O ministro Felix Fischer
considerou, em decisão no HC 147.905, que se tornou
impossível aplicar essa regra a partir do momento que o STF
decidiu que a não progressão era inconstitucional. No HC
83.799, a ministra Maria Thereza de Assis Moura teve o mesmo
entendimento, destacando que a Lei de Crimes Hediondos
ganhou novos parâmetros para progressão do regime.( STJ,
notícias, disponível em 01/03/2011).
AULA 12. Crimes Hediondos. Aspectos Gerais
DIREITO PENAL IV
Súmula 471, STJ, de 28/02/2011:
Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados
cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se
ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução
Penal) para
a progressão de regime prisional.

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