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Aula 07 PSICOLOGIA

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Aula 07 PSICOLOGIA –  Desenvolvimento Humano dos Sete aos Onze Anos – Parte I
Desenvolvimento Biossocial
A fase escolar, entre os sete e os onze anos de idade da criança, é uma época de novos desafios para elas, porque são os anos em que suas potencialidades e fragilidades estarão expostas no ambiente escolar dos primeiros anos do fundamental.
A maioria das crianças em idade escolar é bastante saudável. Em geral, nos países desenvolvidos, as crianças entre sete e onze anos são os seres humanos mais saudáveis de todos, com menor probabilidade de vir a falecer, de contrair doenças graves ou de sofrer lesões físicas.
Mesmo os acidentes e os maus tratos sérios, que são as principais causas de mortalidade e morbidez durante esses anos, ocorrem muito menos do que nos anos pré-escolares ou na adolescência. Entretanto, as crianças se tornam mais conscientes de suas limitações e as dos outros.
A frequência escolar e o desempenho estável são aspectos importantes nesta fase, no sentido de tornar cada criança capaz de 
dominar o currículo básico. A prevenção destes problemas deve ser preocupação relevante de todo o educador. No Brasil este fato é 
prioritário, na medida em que as fases de idade posteriores têm sido vulneráveis ao abandono escolar.
Desenvolvimento das Habilidades
Toda habilidade motora envolve diversas aptidões, algumas exigindo apenas prática, outras envolvendo dimensões corporais, desenvolvimento cerebral ou talento. Por exemplo, o tempo de reação é um componente de diversas habilidades atléticas, mas as reações rápidas exigem um desenvolvimento mental que só é alcançado na adolescência.
A coordenação entre mãos e olhos, o equilíbrio e a noção de movimento são outras capacidades fundamentais que ainda estão se desenvolvendo durante os anos escolares. Crianças de doze anos são melhores que as de seis em todas essas aptidões.
No que se refere à diferença de gênero, um aspecto a ressaltar é o de que enquanto os meninos tendem a ter uma força maior nos braços, as meninas têm maior flexibilidade geral, por isso as meninas levam vantagem em esportes como ginástica e os meninos têm vantagem em futebol. Entretanto, na maior parte das atividades físicas não há fortes diferenças nesta faixa de idade.
Em relação aos aspectos culturais, a política nacional também afeta o desenvolvimento das habilidades motoras. 
As diferenças hereditárias (diferenças genéticas) também são fundamentais. Algumas crianças, por mais que tentem, nunca conseguem arremessar nem chutar uma bola com força e precisão quanto outras, fato que os pais, os professores, os treinadores e os companheiros de equipe às vezes esquecem. Em relação aos aspectos culturais, a política nacional também afeta o desenvolvimento das habilidades motoras. 
Os programas esportivos precisam incluir todos, talentosos ou não, para que as crianças vivam com alegria, sejam meninos ou meninas, gordos ou magros, talentosos ou desajeitados. 
O mesmo é válido para as habilidades finas. Algumas crianças escrevem naturalmente com mais capricho do que outras, e essas são as crianças com menos habilidades naturais.
Os adultos precisam proporcionar motivação e tempo extra para as crianças com menos habilidades naturais.
Para a verificação do desenvolvimento cerebral durante os anos escolares, geralmente são utilizados testes de aptidão que focalizam o uso da linguagem, a capacidade de raciocínio e a memória.
Esses testes são medidas de desempenho que é definido como o comportamento que um sujeito apresenta em circunstâncias reais e que é possível ser medido. A aptidão, que é definida como potencial inato para a aprendizagem, geralmente é medida por testes de inteligência, os denominados testes de QI (quociente de inteligência). Tais testes são utilizados na previsão do desempenho escolar. Por exemplo, uma discrepância de dois anos entre a aptidão e o desempenho é um indicador de que existem problemas de aprendizagem.
Gardner criou a teoria das inteligências múltiplas na qual descreveu, inicialmente, sete inteligências distintas e, posteriormente, acrescentou mais uma. Segundo o autor, toda pessoa pode ter aptidão básica para cada tipo de inteligência, mas cada um de nós é mais forte em algumas delas do que em outras.
Distúrbios de Aprendizagem
Os problemas de atraso no desenvolvimento cognitivo podem ocorrer de forma total ou parcial. Entre esses problemas temos a dislexia e a discalculia como veremos a seguir.
A dislexia é a dificuldade com a leitura. 
As crianças que apresentam dislexia parecem brilhantes e felizes durante os primeiros anos escolares, dão respostas espontâneas a perguntas às vezes difíceis, e realizam, normalmente, seus trabalhos. Entretanto, à medida que o tempo passa, fica evidente que estão lendo com grande dificuldade e por muitas vezes adivinham até mesmo palavras simples e explicam o que acabaram de “ler” falando sobre as figuras.
Crianças com dislexia têm problemas de leitura e de escrita e, muitas vezes, também de aritmética, porque podem confundir acima e abaixo, esquerda e direita.
A dislexia pode fazer parte de uma deficiência de linguagem mais geral. Supõe-se que a maioria dos casos de dislexia são resultados de um problema neurológico no processamento dos sons e da fala.
A dislexia caracteriza-se por uma incapacidade de reconhecer que as palavras consistem de unidades menores de som, que são representadas por letras impressas.
A discalculia é a dificuldade de fazer cálculos, ela é um distúrbio de aprendizagem muito frequente. 
Este distúrbio aparece, geralmente por volta dos oito anos, quando mesmo operações numéricas simples como 3+3=6 são memorizadas em um dia e esquecidas no outro.
Há, ainda, o transtorno de desenvolvimento pervasivo que se caracteriza por deficiência nas capacidades de comunicação e de interação social e pela presença de interesses e atividades repetitivos e estereotipados.
O transtorno de hiperatividade e déficit de atenção
(TDAH) é aquele em que a criança tem grande dificuldade de se concentrar por mais de alguns instantes de cada vez e, na verdade, está quase constantemente em movimento.
Este distúrbio se caracteriza por persistente desatenção, distração, impulsividade, baixa tolerância à frustração e excesso de atividade no momento e no lugar errados, como por exemplo, na sala de aula.
Embora os sintomas possam diminuir com a idade, é comum que as crianças com TDAH sejam problemáticas para os adultos e rejeitadas pelos colegas. A medicação, a terapia psicológica e as mudanças nos ambientes familiar e escolar podem ajudar algumas crianças.
Crianças acometidas de TDAH costumam desviar o olhar, fazer perguntas irrelevantes, levantar-se para pegar um copo de água, sentar, agitar-se, contorcer-se, tamborilar na mesa, sacudir as pernas e levantar-se de novo, insistir que precisa ir ao banheiro se um adulto tentar contê-la.
 Muitas vezes essa necessidade de distração e diversão é acompanhada de excitação e impulsividade. A criança tem grande dificuldade de concentrar-se para ler e recordar uma passagem de um livro, por exemplo.
	
	
	
	 
		
		
	CEL0241_EX_A7_201505449359
	   » de 50 min.
		
	 
	Lupa
	 
	Aluno: WELDER ROBERTO MONTEIRO DE FREITAS
	Matrícula: 201505449359
	Disciplina: CEL0241 - PSIC.DESENV.APREND. 
	Período Acad.: 2015.3 EAD (G) / EX
	
Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	
		1.
		João Carlos é professor do Ensino Médio e tem entre seus alunos Pedro Marcus que sempre se mostrou um jovem desinteressado, rebelde e sem concentração. O professor sabia que existia alguma dificuldade com a aprendizagem deste jovem, mas não percebia problemas cognitivos nele. Desta forma, tentouorganizar o ambiente de estudos de forma que Pedro se sentisse mais motivado a participar das atividades e sempre sentando-o perto do professor para receber uma mediação mais atenciosa. Das alternativas abaixo, quais ainda poderiam ser usadas pelo professor para melhorar todo o foco atencional de Pedro Marcus?
 I) Despertar a sua motivação através da premiação e do reconhecimento dos seus êxitos escolares.
 II) Acompanhar de forma sistemática todas as conquistas do jovem, trazendo para o processo educativo as mais exemplares punições quando ele não alcançar os objetivos propostos para a sua idade.
III)Iniciar o processo de exposição oral das matérias motivando-o, focando a sua atenção, através da sua participação sistemática em todo o processo explicativo. Estão corretas:
		
	
	
	
	
	Apenas a alternativa III
	
	 
	Apenas as alternativas I e III
	
	
	Todas as alternativas
	
	
	Apenas a alternativa I
	
	
	Apenas as alternativas I e II
	
	
	
		2.
		4) Pedro tem 10 anos de idade e no curso do quarto ano do ensino fundamental não consegue aprender matemática. A escola solicitou uma avaliação psicopedagógica, mas recebeu a recusa da mãe que não aceitou o encaminhamento do filho para uma psicopedagoga por ele ter várias características de discalculia e apresentar prejuízo acadêmico. A mãe escreveu uma carta indagando a escola se ela estava considerando seu filho incapaz. Em resposta a essa mãe, qual seria o único argumento correto que a escola poderia usar para respondê-la?
		
	
	
	
	
	Seu filho é muito querido nesta escola, mas não poderemos aceitá-lo como aluno sem a devida avaliação, pois preparamos candidatos para os principais concursos vestibulares e não poderemos diminuir o nível de complexidade das aulas e avaliações com um aluno que porte deficiências.
	
	
	Seu filho terá essa dificuldade ao longo da vida e temos até os 12 anos de idade para ensiná-lo as operações matemáticas, pois o cérebro pára de se desenvolver na adolescência.
	
	
	Pedro não é incapaz, mas como não conseguirá nunca aprender matemática, deverá ser avaliado e encaminhado para uma instituição para crianças com necessidades educativas especiais.
	
	
	Pedro tem esse problema porque herdou a incapacidade da aprendizagem matemática dos pais e como são responsáveis, terão que buscar um profissional especializado para sanar as deficiências herdadas da família.
	
	 
	Pedro já apresenta prejuízo acadêmico e em breve terá problemas de auto-estima por se perceber incapaz de compreender os conteúdos que parecem tão naturais para as demais crianças.
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Ser discalcúlico é um transtorno de aprendizagem que apresenta uma causa neurobiológica. Marque a única característica abaixo que NÂO faz parte do transtorno de aprendizagem matemática discalculia.
		
	
	
	
	
	É um transtorno na capacidade de contar, conhecer as relações monetárias, e ter noção de quantidade e ordenação.
	
	
	É uma dificuldade para calcular, bem como para executar funções operatórias, operações matemáticas e compreender toda a relação com os números, as quantidades e o dinheiro.
	
	
	É uma incapacidade que aparece também na participação de jogos de raciocínio e nos passos de uma dança.
	
	
	A criança com esse transtorno apresenta uma dificuldade na organização do pensamento matemático, chegando a trocar os sinais das operações, embora compreenda o que seja cada uma das operações matemáticas.
	
	 
	É uma dificuldade de aprendizagem que aparece no desenvolvimento da criança em decorrência da didática utilizada pelos professores
	
	
	
		4.
		A Discalculia atinge parte da população em idade escolar e não é muito diagnosticada por ser confundida com o medo/dificuldade que as crianças têm em relação à matemática. Das alternativas abaixo, marque a única que diferencia o transtorno de aprendizagem Discalculia da dificuldade de aprendizagem de matemática.
		
	
	
	
	
	Crianças com discalculia são provenientes de inserções culturais mais populares onde a utilização dos números e das operações matemáticas são restritas em função do pobre grau de alfabetização das pessoas.
	
	
	O Discalcúlico é um aluno que passou por muitas experiências malsucedidas de aprendizagem da matemática desde criança, por isso não consegue aprender os conceitos mais abstratos.
	
	
	Por ser uma criança com prejuízos cognitivos, o discalcúlico é menos inteligente e não consegue aprender operações básicas e cotidianas de matemática, como, por exemplo, as noções de tempo e espaço.
	
	 
	A criança com Discalculia nasce com uma predisposição genética e uma má formação em algumas áreas cerebrais que acarretam dificuldade nas operações, na classificação, na aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica.
	
	
	A criança portadora de Discalculia teve prejuízos sérios na alfabetização por sempre apresentar um quadro de dislexia, desta forma, a escola não pode ser responsabilizada pelas dificuldades cognitivas encontradas.
	
	
	
		5.
		A Secretaria Municipal de um Município planeja organizar um seminário para a formação permanente dos docentes do ensino fundamental este ano e o tema selecionado foi a Discalculia. Em conversa, os professores disseram ignorar o que significa esse transtorno de aprendizagem e como poderão reconhecê-lo entre seus alunos. Marque a única resposta que apresenta características básicas do Transtorno de Aprendizagem Discalculia.
		
	
	
	
	
	Os problemas são todos de ordem neurológica e se caracterizam pela desatenção e pela hiperatividade motora durante as aulas de matemática.
	
	 
	A criança vai apresentar dificuldade na execução dos cálculos matemáticos, bem como nas funções operatórias: seriação, classificação, ordenação, conservação entre outras.
	
	
	A criança apresenta dificuldade na linguagem escrita e na leitura fluente dos textos que se referem à matemática.
	
	
	Muito desatenta, a criança não consegue ler e compreender o que se pede nos problemas matemáticos.
	
	
	A criança terá notável dificuldade para ler e memorizar o que é solicitado nas operações matemáticas.
	
	
	
		6.
		Ao perceber que Michelle, aos 12 anos de idade, tem dificuldade em ver as horas em relógio analógico, não segue a sequência correta dos números arábicos e romanos, não difere esquerda e direita e, por fim, troca os sinais ao fazer as operações aritméticas, Ana solicitou uma avaliação psicopedagógica para investigar a possibilidade de discalculia. Ao ter o resultado positivo deste transtorno de aprendizagem no desenvolvimento de Michelle, Ana iniciou uma intervenção fundamentada nos símbolos matemáticos. Marque a única alternativa que NÃO contempla um trabalho pedagógico direcionado para desenvolver as habilidades espaciais, numéricas e de ordenação que atendam à necessidade de um aluno discalcúlico.
		
	
	
	
	 
	Listas com contas e tabuadas para serem resolvidas e decoradas, respectivamente com o objetivo de melhorar o desempenho matemático através da memorização dos sinais e das operações de multiplicação e divisão.
	
	
	Iniciar as aulas de matemática com jogos de tabuleiro (dama, xadrez, ludo e dominó) trabalhando as funções operatórias de tamanho, quantidade, ordenação e conservação.
	
	
	Aplicar o desafio semanal, no qual Michele deve levar para casa e elaborar no final de semana a resposta para um problema que envolva conhecimento matemático, bem como noções de lateralidade, espaço, distância e horas.
	
	
	Trabalhar com um relógio (despertador) e a cada dia ensinar uma operação matemática a partir do relógio (divisão de hora em minutos), ponteiros de horas e minutos ( tamanho), ordem dos números que formam as horas, entre outras.Ana elaborou o momento lúdico, uma atividade que é oferecida diariamente para Michelle que utiliza jogos e brinquedos de sucata que trabalham as funções operatórias: ordenação, conservação, tamanho, organização espacial e quantidade.
	 Gabarito Comentado

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