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O RIM NA REGULAÇÃO DO VOLUME E DA TONICIDADE DO FLUIDO EXTRACELULAR

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O RIM NA REGULAÇÃO DO 
VOLUME E DA TONICIDADE DO 
FLUIDO EXTRACELULAR II 
Leidianne Martins 
Natália de Oliveira 
Natália Salles 
VAMOS COMEÇAR.... 
OBJETIVOS: 
 
 Discorrer sobre: 
 Equilíbrio osmótico entre o fluido coletor e o 
interstício 
 Conservação da hipertonicidade medular 
 Controle hemodinâmico da secreção de ADH 
 Efeito dos diuréticos 
 
 
CONSERVAÇÃO DA HIPERTONICIDADE 
MEDULAR 
 
 
 
os principais solutos encontrados no interstício da região externa 
cortical e medular são o Na e Cl; e a ureia fica no interstício da região 
medular interna. A concentração vai aumentando progressivamente 
em direção a papila, tanto que no final ela soma 50% osmolaridade ou 
seja, 600mosm de ureia e os outros de Na e Cl juntos. Como vimos a 
ureia é proveniente do metabolismo proteico, ou seja, ao consumir 
mais proteína isso vai aumentando também, subentende dizer que 
quanto mais proteína ingerida mais urina será produzida. 
A elevação da ureia é por conta da sua difusão a favor do gradiente 
de concentração do túbulo para o interstício. o homônimo antidiurético 
tem um papel central nesse processo, pois ele aumenta a 
permeabilidade à água, esse efeito permite que a ureia se difunda 
passivamente do coletor para o interstício. A ureia então na presença 
do hormônio antidiurético, a concentração de seu líquido tanto urinaria 
como intersticial é mantida em altos níveis e na ausência o acumulo é 
diminuído, porque há uma ausência de reabsorção da água o que 
impede o aumento da concentração de ureia. 
A outra fração dessa ureia vai para os vasos retos, e esses vasos vai 
remover NaCl e água, então nesse ritmo de acrescimento pelo túbulo 
e remoção pelos vasos devem se equilibrar a fim de conservar 
a hipertonicidade medula. 
ARTIGO 
 Diabetes insipidus Nefrogênico:Conceitos atuais de Fisiologia e Aspectos 
Clínicos(Juliane L. Rocha Eitan Friedman- Wolfanga L. Bolson Luiz de Marco) 
CONTROLE HEMODINÂMICO DA SECREÇÃO DE 
ADH 
CONTROLE HEMODINÂMICO DA SECREÇÃO DE 
ADH 
CONTROLE HEMODINÂMICO DA SECREÇÃO DE 
ADH 
 
 O hormônio antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina, é um 
importante fator para o controle de longo prazo da pressão arterial. 
 O ADH trabalha em duas situações diferentes: quando há privação de água 
(H2O) no organismo e quando há ingesta excessiva de água. 
 Quando existe privação de água, através da não ingestão da mesma ou de 
hemorragia, a osmolaridade (concentração do sangue; relação entre massa e 
volume) tende a se elevar. E, por isso, a pressão arterial diminui. Com o 
aumento da osmolaridade, os osmorreceptores são estimulados no 
hipotálamo anterior e estes induzem a sede. Ao mesmo tempo em que o 
mecanismo de sede é ativado, a hipófise posterior (neurohipófise) é 
estimulada a liberar ADH. O ADH aumentará a permeabilidade da água 
ingerida no túbulo contorcido distal e no ducto coletor. Por essa causa, o 
volume urinário diminuirá. Com isso, o corpo reabsorverá mais água, e a 
osmolaridade diminuirá, ou seja, voltará ao normal. 
 Já quando H2O está em excesso no organismo, a osmolaridade sanguínea 
diminui. Aumentando, assim, a pressão arterial. Os osmorreceptores são 
inibidos no hipotálamo posterior, diminuindo a sensação de sede. Com isso, 
há menor ingesta de água. A liberação de ADH é inibida pela neurohipófise. 
Como não tem hormônio antidiurético, a água não será reabsorvida pelo tubo 
distal e pelo ducto coletor e isso fará com que haja maior formação de urina. 
A osmolaridade sanguínea aumentará. 
 
 
 
O QUE SÃO DIURÉTICOS? 
  são medicamentos que atuam no funcionamento dos 
rins, interferindo no processo de filtração e reabsorção 
de água e sais e aumentando a quantidade de urina 
produzida pelo organismo. 
EFEITO DOS DIURÉTICOS 
 
 hipertônico- é quando a concentração do soluto é maior que a concentração do 
solvente. 
Hipotônica- solução que apresenta menor concentração de solutos 
Antidiurético- Atua sobre os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo e a 
concentração de íons e, consequentemente, elevando a pressão arterial. 
Diurese- é a produção de urina pelo rim 
Cágua- quantidade de água livre de soluto que o rim excreta. 
Tcágua- volume de água livre de soluto reabsorvido pelo coletor na mesma 
unidade de tempo 
EFEITO DOS DIURÉTICOS 
 Efeito dos diurético no Cágua e no tcágua 
 Diuréticos aumento o fluxo de urina.A maioria deles inibe a reabsorção 
tubular de sódio,e com isso aumentam o Cosm.Eles tem locais e mecanismos 
diferentes de ação. 
 Métodos para saber onde esses diuréticos agem (é utilizado antes e depois 
do indivíduo ingerir o diurético): 
 Cágua -quando o indivíduo esta em diurese aquosa (com urina hipotônica e 
sem hormônio antidiurético circulante) 
 Tcágua-quando o mesmo indivíduo está em antidiurese(com urina hipertônica 
e hormônio antidurético circulante) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cágua túbulo proximal 
 Alça de Henle 
 Túbulo distal convoluto 
 
 Tc água Túbulo proximal 
 Alça de Henle 
 Túbulo distal convoluto 
 Atuação dos diuréticos no túbulo proximal: 
 Inibem a reabsorção de sódio,causando a passagem de mais sódio para os 
segmentos posteriores do néfron fazendo com que o ramo ascendente 
reabsorva maior quantidade desse íon. 
 Se o indivíduo estiver em: 
 - Diurese aquosa- O diurético aumentará a formação de água livre,com 
aumento de Cágua. 
 -Antidiurese- devido a maior reabsorção de sódio pelo ramo ascendente,o 
diurético provocará mais reabsorção de água no coletor,com aumento de 
Tcágua 
 Atuação dos diuréticos na alça de Henle: 
 Inibem o transporte de sódio,potássio e cloro (NKCC2),presentes na 
membrana luminal da alça grossa ascendente. 
 Se o indivíduo estiver em: 
 -Diurese aquosa- o diurético realizará a formação formação de água livre na 
alça ascendente,provocando queda do Cágua. 
 -Antidiurese- o diurético irá provocar queda da concentração do interstício 
medular(causará diminuição da reabsorção de água no ducto coletor caindo o 
Tcágua. 
 
Atuação dos diuréticos no túbulo distal convoluto: 
 Atua inibindo a reabsorção de sódio 
 Se o indivíduo estiver em: 
 -Diurese aquosa- reduzirá a produção de água livre porque o sódio 
ficará na urina,diminuindo o Cágua. 
 -Antidiurese- não vai ter ação sobre a concentração urinária,não 
alternando o Tcágua 
ARTIGO:DIURÉTICOS(DIURETICS) 
 MICHEL BATLOUNI1 
 REV BRAS HIPERTENS VOL.16(4):211-214, 2009. 
 
  Objetivos do artigo:Discutir os principais efeitos 
colaterais do uso crônico dos diuréticos,bem como as 
consequências de algumas interações medicamentosas 
como outros agentes anti-hipertensivos e fármacos em 
geral. 
 
 Os diuréticos tem sido utilizados a anos no tratamento 
da hipertensão,pois eles apresentam efeitos redutores 
de pressão arterial.Mas esses medicamentos 
apresentam reações adiversas relacionadas a distúrbios 
eletrolíticos e metabólicos,porem, essas reações estão 
tornando-se menos frequentes e menos intensas com a 
utilização de doses menores. 
 
REAÇÕES ADVERSAS: 
  Hipocalemia( concentração baixa de potássio no sangue) 
 Balanço de calcio(Os diuréticos tiazídicos diminuem a 
excreção urinária de cálcio) 
 Metabolismo Glicidico(alterações no metabolismo da glicose) 
 Hi p e r c o l e s t e r o l e m i a(elevar as concentrações de 
colesterol) 
 Hi p e r u r i c e m i a(é a presença de níveis altos de ácidoúrico no sangue) 
 Ot o t o x i c i d a d e( perda auditiva neurossensorial bilateral, 
simétrica, em todas as freqüências e zumbido.) 
 Im p o t ê n c i a 
 Gi n e c o m a s t i a(é uma Neoplasia benigna ou maligna 
que leva ao crescimento das mamas nos homens) 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO DOS DIURÉTICOS COM OUTROS A 
N T I-HI P E R T E N S I V O S 
  Muitas dessas combinações são beniguinas 
causando efeitos positivos e diminuindo os efeitos 
colaterais dos diuréticos,porem algumas interações 
causam um efeito ainda pior do que o do diuréticos 
isolados. 
 CONCLUSÕES: 
 Os diréticos são de extrema importancia no 
tratamento da hipertensão,mas suas doses devem 
ser controladas pois podem causar diversos efeitos 
colaterais. 
 A interação desses diuréticos com outros anti-
hipertensivos podem causar efeitos negativos e 
positivos,dependendo da combinação de ambos os 
farmacos. 
 
REFERÊNCIAS 
 AIRES, Margarida M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
1991. 
 BATLOUNI, Michel. Diuréticos. Revista brasileira de hipertensão, 
2009. 
 GUYTON, Arthur. Fisiologia Humana. 6a ed., Rio de Janeiro: 
Guanabara, 1985. 
 FLUMINENSE, Arquivo da Universidade Federal. Integração: 
Regulação da volemia e fisiopatologia da hipertensão arterial. 
 MACEY, Robert I. Fisiologia Humana. São Paulo: Ed. Blucher, 1983. 
 ROCHA, Juliane L. Diabetes Insipidus Nefrogênico: Conceitos Atuais 
de Fisiopatologia e Aspectos Clínicos. Minas Gerais: Belo Horizonte, 
2000. 


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