Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 7: Famílias botânicas Angiospermas Eudicotiledôneas (Malpighiales, Malvales e Brassicales) Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS IF 101 - DENDROLOGIA IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: MOBOT Eudicotiledôneas IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Malpighiales Fonte: MOBOT IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Malvales Fonte: MOBOT Brassicales EUPHORBIACEAE Distribuição predominantemente pantropical; Inclui cerca de 300 gêneros e 6000 espécies; Brasil: cerca de 70 gêneros e 1000 espécies; Uma das principais famílias da flora brasileira e uma das mais complexas do ponto de vista taxonômico; Diversas formações: Campinarana, Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ciliar, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Florestas Estacionais, Floresta Ombrófila, Restinga, Savana Amazônica, entre outros. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: MOBOT EUPHORBIACEAE Ervas, arbustos, árvores ou lianas. Às vezes afilas, semelhantes a cactáceas, espinescentes. Geralmente com látex, podendo ser incolor, branco, vermelho (Croton spp.). Folhas: o Alternas, raramente opostas ou verticiladas; o Simples ou menos frequentemente compostas (Hevea, Joannesia, por exemplo), com estípulas, margem geralmente inteira; o Frequentemente com nectários extraflorais no pecíolo ou na face abaxial (par de glândulas). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos EUPHORBIACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Par de glândulas Folhas simples Folha composta Sapium F o n te : L o re n zi, 2 0 0 8 . Ricinus Hevea Alchornea EUPHORBIACEAE Flores: o Não vistosas; o Inflorescência cimosa ou racemosa, às vezes reduzida, formando uma estrutura semelhante a uma única flor, denominada ciátio (Euphorbia, Chamaesyce, Pedylanthus). Fruto: o Geralmente tricoca (fruto seco, deiscente ou indeiscente, oriundo de um ovário sempre com três carpelos, cada um com uma ou poucas sementes); o Raramente baga, drupa ou sâmara. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos EUPHORBIACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Ciátio Tricoca F o n te : G o n çalve s e L o re n zi, 2 0 0 7 . Inflorescência não vistosa Aleurites Hevea Fonte: Braz et al., 2012. EUPHORBIACEAE Espécies de interesse econômico: o Seringueira (Hevea brasiliensis): borracha, responsável por um dos ciclos econômicos brasileiros; o Mamona (Ricinus communis): espécie africana invasora de culturas no Brasil, com sementes ricas em óleo de ampla aplicação na indústria e medicinal (óleo de rícino); o Alimentação: mandioca (Manihot esculenta). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos EUPHORBIACEAE Espécies de interesse econômico: o Ornamentais: atribuído às brácteas ou pela folhagem. • Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), coroa-de-cristo (Euphorbia millii), cróton (Codiaeum variegatum), rabo-de-gato (Acalypha hispida), candelabros (Euphorbia ingens, E. trigona e E. lactea). o Assacu (Hura crepitans): espécie nativa da Amazônia que fornece madeira leve, utilizada como bóia para casas flutuantes. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos EUPHORBIACEAE Outros destaques: o Nogueira-de-iguape (Aleurites moluccana) e purga-de-cavalo (Joannesia princeps): com sementes tóxicas ao homem, sendo comum os acidentes causados pela ingestão; o Aveloz, “cega-olho” (Euphorbia tirucalli): látex cáustico causando sérios acidentes em contato com os olhos. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos EUPHORBIACEAE Espécies comuns na flora brasileira: o Croton: gênero comum em quase todos os ecossistemas, com destaque para Croton urucurana, típico das florestas ciliares; o Tapiá (Alchornea triplinervia): espécie polimórfica de ampla distribuição, ocorrendo em quase todas as formações naturais. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos EUPHORBIACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Hevea brasiliensis (seringueira) Região Amazônica, na margem de rios e lugares inundáveis; Árvore lactescente; Altura de 20 a 30 metros, tronco de 30 a 60 cm de diâmetro; Folhas compostas trifolioladas; Frutos tricoca deiscente; Seu maior valor é o látex extraído do tronco, que é transformado em borracha de excelente qualidade; Até certo tempo o Brasil era o único produtor, até serem contrabandeadas semente para a Ásia; Madeira pode ser empregada em tabuado, forros e caixotaria. F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . EUPHORBIACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Alchornea triplinervia (tapiá) Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta pluvial da encosta atlântica; Planta dióica; Altura de 15 a 30 metros; Folhas simples, alternas, elípticas, margens denteadas, com três nervuras principais saindo da base onde estão inseridas de 2-4 glândulas avermelhadas; Frutos com arilo vermelho que envolve as sementes; Seus frutos são procurados por pássaros, sendo então ótima para reflorestamentos de áreas degradadas. F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . CLUSIACEAE Distribuição pantropical; Inclui cerca de 30 gêneros e 1000 espécies; Brasil: 18 gêneros e cerca de 150 espécies; Diversas formações: Campo de Altitude, Campo Rupestre, Floresta Ciliar, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Florestas Estacionais, Floresta Ombrófila, Restinga, entre outros. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: MOBOT CLUSIACEAE Arbustos ou árvores, raramente epífitas (algumas Clusia). Com látex de coloração variada: o Branco (Clusia spp.), amarelo (Tovomita spp.). Tronco: o Às vezes com raízes escoras. Folhas: o Opostas, raramente alternas ou verticiladas; o Simples, sem estípulas, margem inteira; o Frequentemente carnosas ou coriáceas; o Nervuras intersecundárias (tipo clusia). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: Braz et al., 2012. CLUSIACEAE Flor: o Geralmente vistosas; o Inflorescência cimosa, raramente reduzida a uma única flor, geralmente terminal. Fruto: o Drupa (Calophyllum), cápsula ou baga (Garcinia). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: Braz et al., 2012. CLUSIACEAE Alimentação: o Os frutos de algumas espécies são comestíveis; o Mangostão (Garcinia mangostana), bacupari (Garcinia gardneriana) e o bacuri (Platonia insignis), estas duas últimas nativas. A família é facilmente encontrada na maioria das formações naturais. o Cerrado: destacam-se espécies de Kielmeyera, de flores róseas (K. rubriflora) ou brancas (K. coriacea); o Restingas: destacam-se espécies de Clusia, como C. criuva e C. fluminensis. IF 101 DENDROLOGIA– Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Região Amazônica até o norte de Santa Catarina, principalmente na floresta pluvial atlântica. Ocorre em áreas alagáveis; Altura de 20 a 30 metros; Folhas simples, opostas, coriáceas; Frutos baga globosa, com polpa carnosa amarelada, consumidos por várias espécies da fauna; Indicado para reflorestamento de áreas ciliares; Madeira de boa qualidade, considerada a primeira madeira-de-lei brasileira, utilizada durante o governo imperial para construção naval; Madeira também utilizada em construção civil, marcenaria, carpintaria, etc. Calophyllum brasiliense (guanandi) CLUSIACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . CHRYSOBALANACEAE Distribuição pantropical; Inclui cerca de 20 gêneros e 500 espécies; Brasil: sete gêneros e cerca de 250 espécies, a maioria na Amazônia; Diversas formações: Campinarana, Floresta Ciliar, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila, Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: MOBOT CHRYSOBALANACEAE Subarbustos, arbustos, árvores ou lianas. Tronco: o Casca interna geralmente avermelhada. Folhas: o Alternas, simples, com estípulas, margem inteira; o Algumas espécies com pilosidade. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos CHRYSOBALANACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Licania Pilosidade CHRYSOBALANACEAE Flor: o Frequentemente vistosas; o Inflorescência racemosa, paniculada ou cimosa. Fruto: o Drupa. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: Braz et al., 2012. CHRYSOBALANACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Espécies de destaque: o Oiti (Licania tomentosa): árvore utilizada em arborização urbana, cultivada em ruas e praças; o Maçãzinha-da-praia (Chrysobalanus icaco), pajurá (Couepia bracteosa): espécies que produzem frutos comestíveis; o Parinari e Licania: algumas espécies com madeira utilizada na construção civil. Licania tomentosa (oiti) Ceará até o norte do Espírito Santo e vale do Rio Doce em Minas Gerais, na floresta pluvial atlântica; Altura de 6 a 15 metros, com copa frondosa; Folhas simples, alternas, tomentosas na face inferior e pulverulentas na superior; Frutos drupas ovóides amareladas, procurados pela fauna em geral; Madeira própria para construção civil, obras externas, obras hidráulicas, etc.; Fornece ótima sombra, sendo utilizada para plantios de praças, jardins e ruas. CHRYSOBALANACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . CARYOCARACEAE Distribuição neo-tropical; Inclui dois gêneros e cerca de 25 espécies; Brasil: dois gêneros e 13 espécies; Ocorre em poucos tipos de formações: Cerrado (lato sensu), Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: MOBOT CARYOCARACEAE Árvores, raramente subarbustos ou arbustos. Folhas: o Alternas (Anthodiscus) ou opostas (Caryocar), compostas, trifolioladas; o Com ou sem estípulas, margem geralmente serreada. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: arbolresdeosa CARYOCARACEAE Flores: o Vistosas; o Estames numerosos; o Inflorescência cimosa ou racemosa. Fruto: o Drupa. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: arbolresdeosa CARYOCARACEAE Família com dois gêneros, ambos encontrados no Brasil: o Caryocar (10 espécies); o Anthodiscus (3 espécies). As espécies nativas de Anthodiscus ocorrem na Amazônia e na Mata Atlântica do sul da Bahia, sendo A. amazonicus a espécie mais distribuída. Embora grande parte da família seja nativa da Região Amazônica, o maior destaque, sendo uma das espécies mais marcantes da flora brasileira, é nativa do Cerrado e considerada a mais característica desse tipo de formação – Caryocar brasiliense (Pequi). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos CARYOCARACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Caryocar brasiliense (Pequi) Cerrado, em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso; Altura de 6 a 10 metros, tronco tortuoso; Folhas compostas trifolioladas, folíolos velutinos, margem serreada; Frutos drupas com sementes espinescentes; Os frutos são comestíveis e muito apreciados. O caroço com a poupa são cozidos com arroz, além da poupa ser usada também para preparo de licores e extração de manteiga. F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . MALVACEAE Distribuição predominantemente pantropical; Inclui cerca de 250 gêneros e 4200 espécies; Brasil: cerca de 80 gêneros e 400 espécies; Diversas formações: Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Rupestre, Floresta Ciliar, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Florestas Estacionais, Floresta Ombrófila, Floresta Ombrófila Mista, Manguezal, Restinga, Savana Amazônica, Vegetação Aquática, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos, entre outros. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos MALVACEAE Ervas, arbustos, lianas ou árvores. Tronco: o Às vezes com sapopemas, anomalias, casca esverdeada, presença de acúleos (Ceiba). Folhas: o Alternas, simples ou compostas, com estípulas, margem inteira ou serreada; o Às vezes com tricomas estrelados; o Às vezes com venação actinódroma (partindo do mesmo ponto), camptódroma (nervuras secundárias se curvam antes de atingir a margem), ou com nervuras secundárias geralmente atingindo os dentes das folhas. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos MALVACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Sapopemas Pseudobombax Acúleos Ceiba Casca esverdeada MALVACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Base e ápice do pecíolo dilatados Folha composta Folha simples Venação actinódroma Theobroma Pachira Luehea Fonte: Braz et al., 2012. MALVACEAE Flores: o Geralmente vistosas; o Inflorescência cimosa ou racemosa, frequentemente reduzida a uma única flor. Fruto: o Baga, cápsula, esquizocarpo, sâmara ou drupa; o Frequentemente com paina (fibras brancas que envolvem as sementes). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos MALVACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Flores vistosas Estames numerosos Paina Pachira Eriotheca F o n te : L o re n zi, 2 0 0 8 . Pseudobombax Sterculia Hibiscus Fonte: Braz et al., 2012. MALVACEAE Foram incluídos nesta família gêneros de Sterculiaceae, Tiliaceae e Bombacaceae. o Malvaceae: Pavonia, Bastardiopsis, Hibiscus; o Sterculiaceae:Sterculia, Pterygota, Guazuma, Theobroma; o Tiliaceae: Luehea, Apeiba, Heliocarpus; o Bombacaceae: Ceiba, Pseudobombax, Eriotheca, Pachira, Bombacopsis. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: Braz et al., 2012. MALVACEAE Espécies de interesse econômico: o Algodão (Gossypium spp.); o Alimentação: cacau (Theobroma cacao), quiabo (Abelmoschus esculentus), cupuaçu (Theobroma grandiflorum); o Ornamentais: hibisco (Hibiscus spp.), malvavisco (Malvaviscus penduliflorus), lanterna-japonesa (Abutilon spp.), malva-rosa (Alcea rosea); o Outro destaque: baobá (Adansonia digitada), espécie africana considerada uma das árvores mais robustas do planeta. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos MALVACEAE Destaque nos ecossistemas naturais: o Luehea: espécies geralmente conhecidas como açoita-cavalo, comuns em florestas estacionais; o Pseudobombax (imbiruçu): espécies que ocorrem em diversos tipos de vegetação; o Pavonia: comum nos campos rupestres; o Hibiscus pernambucensis (hibisco-do-mangue): comum na borda de manguezais; o Cavanillesia spp. (barrigudas): comum na Caatinga, com tronco espessado na região mediana; o Helicteres: gênero de destaque no Cerrado e em áreas alagadas; o Pachira aquatica: comum na Amazônia, em terrenos anualmente inundáveis. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Ceiba speciosa (paineira) MALVACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e norte do Paraná; o Altura de 15 a 30 metros, ritidoma estriado e com acúleos; o Folhas compostas digitadas, 5-7 folíolos, margem serreada; o Flores grandes e vistosas, fruto cápsula deiscente com sementes envoltas por painas; o Árvore extremamente ornamental no período de floração, ocorrendo com a planta sem folhas, e fornecedora de ótima sombra quando com folhas; o Paina já foi usada no enchimento de colchões e travesseiros. Fonte: Lorenzi, 2008. Theobroma cacao (cacau) MALVACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos o Toda a região Amazônica; o Altura de 4 a 6 metros; o Folhas alternas, simples, elípticas, com pecíolo dilatado no ápice e na base; o Fruto contém muitas sementes envoltas por polpa branca e doce; o Os frutos são comestíveis. In natura é consumido sua polpa e utilizado no preparo de refrescos, licores. Seu principal valor vem industrialmente, com as castanhas transformadas em chocolate. F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . CARICACEAE Distribuição neotropical; Inclui quatro gêneros e cerca de 30 espécies; Brasil: dois gêneros e cerca de 10 espécies; Diversas formações: Campinarana, Campo Rupestre, Floresta Ciliar, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual e Semidecidual, Floresta Ombrófila, Floresta Ombrófila Mista, Restinga. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Fonte: MOBOT CARICACEAE Arbustos, árvores ou raramente ervas ou lianas. Ocasionalmente lactescentes. Folhas: o Alternas, simples ou compostas (Jacaratia), frequentemente lobadas; o Estípulas ausentes ou presentes, às vezes modificadas em espinhos; o Margem inteira ou serreada. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos CARICACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Marca das folhas no tronco Folha simples Carica CARICACEAE Flores: o Vistosas; o Inflorescência cimosa, às vezes reduzida a uma única flor. Fruto: o Baga. IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Carica CARICACEAE Gêneros nativos do Brasil: Carica e Jacaratia. Espécies comuns nas florestas do interior do Brasil: o Mamoeiro-do-mato (Vasconcella quercifolia, sinônimo de Carica quercifolia); o Jaracatiá (Jacaratia spinosa). No geral, Caricaceae é uma família relativamente rara na flora brasileira. A principal espécie de interesse econômico é uma das principais culturas agrícolas, em especial no Nordeste: mamão (Carica papaya). IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos Jacaratia spinosa (jaracatiá) CARICACEAE IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos o Sul da Bahia até o Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, em várias formações florestais; o Altura de 10 a 20 metros, planta lactescente, dióica, espinhenta, casca lenticelada; o Folhas compostas digitadas; o Frutos bagas amarelas, aromáticas e comestíveis; procurados por pássaros e macacos; o Planta pioneira adaptada à luminosidade, deve ser presença obrigatória em reflorestamentos de áreas degradadas. F o n te : L o re n zi , 2 0 0 8 . Prova Teórica I o Conteúdo estudado até esta aula. Boa semana!!! Próxima aula... IF 101 DENDROLOGIA – Prof. Pollyanna Rodrigues de O. dos Santos
Compartilhar