corpo de prova

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
ESCOLAS DE ENGENHARIA E CIENCIAS EXATAS
ENGENHARIA CIVIL
CIENCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
ENSAIO DE CORPO DE PROVA
MOSSORÓ – RN
2013
ISAIAS ALVES DA SILVA
TALLES ALEXANDRE CAMARA DA ROCHA
RIVANIA KEILA MUNIZ DE OLIVEIRA
RODRIGO DUARTE DE CARVALHO SANTIAGO
SUZY EMANUELA DE OLIVEIRA CASTRO
ENSAIO CORPO DE PROVA
Trabalho realizado como pré-requisito básico da disciplina de ciência dos materias, ministrado pelo professor Uberlândio no laboratório de engenharia sobre corpo de prova.
MOSSORÓ – RN
2013
Concretos fornecidos podem não estar com capacidade à resistência à compressão pedida nos projetos estruturais. Para saber se isso é verídico, faz-se o teste a compressão desse material.
Quando o concreto é recebido na obra, são coletadas amostras para realizar ensaios de resistência e verificar se o material está adequado para uso. Os chamados corpos de prova.
Quanto à amostra, A dosagem de um concreto é sempre feita com margem de segurança especificada em norma (NBR 12655). Para a essa dosagem, é importante ter a especificação da relação água / cimento, as características dos agregados e a especificação do cimento. A qualidade do concreto está diretamente relacionada com o fator (A/C). Quanto menor o valor da relação água / cimento, maior a resistência do concreto, menor sua permeabilidade e mais importante: maior é a sua durabilidade. Mas não que se deve pôr pouca agua ara obter a boa resistência, e sim em quantidades proporcionais, sendo assim, o conhecido TRAÇO.
Os corpos de prova são blocos moldados segundo padrão e ordens específicas. No formato cilíndrico. E devem ser produzidas próximo ao local que serão armazenados nas primeiras 24 horas.
Os moldes mais utilizados possuem dois tamanhos: 100 mm x 200 mm, preenchidos com concreto em duas camadas sucessivas, cada uma delas recebendo 12 golpes com a haste de socamento, e 150 mm x 300 mm, em que são aplicados 25 golpes em cada uma de suas três camadas de preenchimento. Conforme a NBR 5738. Os moldes podem ser de aço ou outros materiais que impossibilita a perda de agua amostra.
A barra para efetuar os golpes em cada camada da amostra deve ser de aço ou em outro material não absorvente, com 600 mm de comprimento e 60 mm de diâmetro. Possuir superfície lisa e extremidade esférica.
Em geral, são moldados 4 corpos de prova por carga de concreto, para os ensaios que serão realizados após 7, 14, 21 e 28 dias, períodos correspondentes às diversas etapas da cura. Os testes de resistência são realizados pela concreteira, mas é desejável que a construtora recolha amostras para realizar testes com laboratórios independentes.
O corpo de prova é produzido da seguinte maneira:
Untam-se os moldes com uma fina camada de óleo mineral ou desmoldante adequado;
Colocam-se os moldes em uma base nivelada, livres de vibrações e choques, 
Com a ajuda da concha, coloca-se a primeira amostra de concreto (esta foi feita com traço de 1:2:2 e molde de 100 x 200 mm) no molde e efetua 12 golpes com a hasta de aço. Após, coloca-se outra camada e efetua mais 12 golpes sem deixar ultrapassar até a primeira camada, totalizando 24 perfurações na massa. Aconselha-se a bater, levemente, na face exterior para melhor retificação e nivelar a marte mais externa.
Depois de fabricados os blocos, deixa-se descansar por cerca de 24 horas.
Passadas as 24 horas, retira o bloco do molde sem causar deformações ao corpo.
Transportá-lo para o laboratório, em caixas com serragem ou areia molhada.
Até o inicio do rompimento, o corpo deve ficar em taques de água ou em câmaras com 95% de umidade, a chamada CURA, que poderão ser retirados após 7, 14, 21, 28 dias.
Depois de passados os dias de descanso, o bloco deve ser retificado, ou seja, retira-se uma fina camada dos topos para nivelá-los e deixa-los uniforme, livres de qualquer ondulação para na prensagem, a carga ser distribuído igualmente.
Por fim, o corpo de prova é colocado na máquina de compressão axial, para o chamado rompimento - a máquina exerce pressão vertical sobre a peça até que se rompa. Assim, verifica-se a resistência máxima padronizada pelo traço de concreto ensaiado.
A Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal). Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.
Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm².
A resistência característica do concreto é obtida estatisticamente levando em conta o valor da resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de j dias ( fcj ), o desvio padrão ( s ) e do coeficiente de variação ( δ ). 
 Onde com 
O valor δ = 1,65 corresponde ao quantil de 5%, ou seja, apenas 5% dos corpos de prova possuem fc < fck, ou, ainda, 95% dos corpos-de-prova possuem fc ≥ fck.
Portanto, pode-se definir fck como sendo o valor da resistência que tem 5% de probabilidade de não ser alcançado, em ensaios de corpos-de-prova de um determinado lote de concreto.