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Filosofia, Lógica e Ética - UNIDADE IV

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0 
 
 
UNIDADE IV 
 
FILOSOFIA 
LÓGICA E ÉTICA 
 
1 
 
 
 
 
Caro estudante, 
 
Queremos lhe dar as boas-vindas e 
cumprimentá-lo pela oportunidade de participar 
 dessa modalidade de ensino-aprendizagem 
presente no currículo do curso que escolhestes 
estudar. 
Você está participando de um momento 
importante na instituição e no nosso país, pois a 
Educação a Distância – EAD está se expandindo 
cada vez mais, por ser uma modalidade que 
busca atender as novas demandas educacionais 
decorrentes das mudanças na nova ordem 
econômica mundial. 
As características fundamentais da 
sociedade contemporânea que têm impacto 
sobre a educação são, pois, maior 
complexidade das relações sócio-produtivas, 
uso mais intenso de tecnologia, 
redimensionamento da compreensão das 
relações de espaço e tempo, trabalho mais 
responsabilizado, com maior mobilidade, 
exigindo um trabalhador multicompetente, 
multiqualificado, capaz de gerir situações de 
grupo, de se adaptar a situações novas e sempre 
pronto a aprender. 
Em suma, queremos que a partir do 
conhecimento das novas tecnologias de 
interação e do estudo independente, você, caro 
estudante, torne-se um profissional autônomo 
em termos de aprendizado e capaz de construir 
e reconstruir conhecimentos, afinal esse é o 
trabalhador que o mercado atualmente exige. 
Dessa forma, participe de todas as 
atividades e aproveite ao máximo esse novo tipo 
de relação com os seus colegas, tutores e 
professores, e nos ajude a construir uma FATE e 
uma sociedade cada vez melhor. 
 
Malverique Neckel – Diretor Acadêmico FATE 
 
 
2 
 
 Unidade IV 
Objetivo da unidade 4 
1. Definir o que é globalização e identificar as suas vantagens e 
desvantagens. 
 
2. Analisar a influencia das idéias neoliberais no cotidiano dos cidadãos. 
 
 
3. Ver até que ponto ela afeta a minha vida pessoal e profissional. 
 
O mundo globalizado 
 
O que é globalização 
 
Introdução 
Texto extraído do livro: Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1994 
 
Se olharmos a história da humanidade, veremos que as sociedades 
tradicionais mudam muito lentamente, o que permite às novas gerações a 
adaptação segura à herança recebida. 
A extrema rapidez das mudanças, porém tem nos deixado 
perplexos. Na sociedade contemporânea, as noticias não chegam como 
antigamente, no “lombo dos burros”, ao contrário, podem se disseminar 
instantaneamente por todo o globo, pelas infovias. 
Do mesmo modo, as crenças solidificadas perdem a força que dava 
segurança às decisões importantes, enquanto a diversidade das culturas 
 
3 
 
oferece a possibilidade de adesão a idéias mais díspares, colocando em xeque 
a visão de mundo com aspirações à “verdade absoluta”. 
Vivemos o tempo da globalização, como se o mundo fosse uma 
grande aldeia. 
 
Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e 
econômica mundial visíveis desde o final do século XX. Trata-se de um 
fenômeno que criou pontos em comum na vertente econômica, social, 
cultural e política, e que consequentemente tornou o mundo interligado, uma 
Aldeia Global. 
O processo de globalização é a forma como os mercados de 
diferentes países interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A quebra de 
fronteiras gerou uma expansão capitalista onde foi possível realizar 
transações financeiras e expandir os negócios - até então restritos ao mercado 
interno - para mercados distantes e emergentes. 
O complexo fenômeno da globalização teve início na Era dos 
Descobrimentos e se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Foi 
resultado da consolidação do capitalismo, dos grandes avanços tecnológicos 
(Revolução Tecnológica) e da necessidade de expansão do fluxo comercial 
mundial. 
As inovações nas áreas das Telecomunicações e da Informática 
(especialmente com a Internet) foram determinantes para a construção de um 
mundo globalizado. 
 
4 
 
O surgimento dos blocos econômicos - países que se juntam para 
fomentar relações comerciais, por exemplo, Mercosul ou União Europeia - foi 
resultado desse processo econômico. 
O impacto exercido pela globalização no mercado de trabalho, no 
comércio internacional, na liberdade de movimentação e na qualidade de vida 
da população varia a intensidade de acordo com o nível de desenvolvimento 
das nações. 
A sociedade em rede 
Essa transformação radical ocorrida nas últimas décadas deve-se, 
principalmente, ao impacto das novas tecnologias eletrônicas, que 
revolucionaram os meios de comunicação de massa, tais como rádio, televisão, 
vídeo, jornal, revistas de grande circulação, redes informatizadas como internet 
etc. 
Os novos meio são responsáveis pela rápida e ampla difusão da 
informação, ao mesmo tempo que trazem o risco de massificar e 
homogeneizar, podendo descaracterizar as culturas tradicionais e diluir as 
diferenças individuais. 
Modernidade e liquidez: o diagnóstico de uma época Para Bauman 
(2001) o momento presente pode ser caracterizado como a era da liquefação 
do projeto moderno, a modernidade líquida. Desde o século XIX, já com Marx e 
Engels, mas também com muitos outros pensadores, a modernidade era tida 
como um processo social, econômico, político e cultural amplo que ao longo de 
sua marcha histórica derretia todos os sólidos existentes. O grupo de 
parentesco, a comunidade tradicional fechada e isolada, os laços e obrigações 
sociais fundados na afetividade e na tradição, a religião, dentre outros, foram, 
de certa forma, “derretidos” pelo progresso moderno. 
 O momento atual da modernidade é caracterizado justamente pela 
dissolução das forças ordenadoras que permitiam ativamente reenraizar e 
reencaixar os antigos sólidos em novas formas sociais modernas. Os padrões 
sociais de referência que balizavam a ordem social da modernidade tornaram-
 
5 
 
se liquefeitos, a classe, o Estado-nação, a cidadania, juntamente com a livre 
expansão global das forças de mercado e o retrocesso da veia totalitária da 
ordem moderna libertaram os indivíduos de seus grilhões atados a uma ordem 
rígida e racional-instrumental. Conforme Bauman: 
O “derretimento dos sólidos”, traço permanente da modernidade, 
adquiriu, portanto, um novo sentido, e, mais que tudo, foi redirecionado a um 
novo alvo, e um dos principais efeitos desse redirecionamento foi a dissolução 
das forças que poderiam ter mantido a questão da ordem e do sistema na 
agenda política. Os sólidos que estão para ser lançados no cadinho e os que 
estão derretendo neste momento, o momento da modernidade fluida, são os 
elos que entrelaçam as escolhas individuais em projetos e ações coletivas – os 
padrões de comunicação e coordenação entre as políticas de vida conduzidas 
individualmente, de um lado, e as ações políticas de coletividades humanas, de 
outro (BAUMAN, 2001, p. 12). 
Para Bauman (2001) a modernidade entrou numa fase aguda de 
privatização e individualização que desvinculou os poderes de derretimentos 
dos sólidos da tradição de seu reenraizamento na ordem moderna, e, dessa 
forma, possibilitou uma cisão entre a construção individual da vida, a “política-
vida” e a construção política da sociedade. O fenômeno mais aparente dessa 
desvinculação é o processo de desregulamentação política, social e econômica 
que se manifesta na expansão livre dos mercados mundiais, no 
desengajamento coletivo e esvaziamento do espaço público. 
Na modernidade líquida os indivíduos não possuem mais padrões de 
referência, nem códigos sociais e culturais que lhes possibilitassem, ao mesmo 
tempo, construir sua vida e se inserir dentro das condições de classee 
cidadão. Chega-se no entender de Bauman (2001) a era da comparabilidade 
universal, onde os indivíduos não possuem mais lugares pré- estabelecidos no 
mundo onde poderiam se situar, mas devem lutar livremente por sua própria 
conta e risco para se inserir numa sociedade cada vez mais seletiva econômica 
e socialmente. 
 
6 
 
Para Aranha (1994) desde o final dos anos de 1960 e meados de 
1970, teve início a revolução da tecnologia da informação, inaugurando o 
mundo novo da sociedade em rede. O sociólogo catalão Manuel Castelli cita 
alguns exemplos de redes, como seus conjuntos de nós interconectados, em 
que cada nó depende do tipo de rede em que se encontram. 
1. Rede dos fluxos financeiros globais: mercados de bolda de 
valores e suas centrais de serviços auxiliares. 
2. Rede global da nova mídia: sistemas de TV, estúdios de 
entretenimento, meios de computação gráfica, equipes para cobertura 
gráfica e equipamentos móveis. 
3. Rede política que governa a União Europeia: conselhos 
nacionais de ministros e comissários europeus. 
4. Rede de tráfico de drogas: campo de coca e de papoula, 
laboratórios clandestinos, pistas de aterrissagem financeiras para 
lavagem de dinheiro. 
E assim por diante, poderíamos dar uma infinidade de exemplos. 
Essa forma inédita de organização global em rede tem exercido 
influência capital em vários setores da atuação humana, gerando mesmo um 
novo tipo de sociedade. 
 A arte da vida na modernidade líquida: a ilusão da felicidade 
consumidora 
O paradoxo é que sociedades como a nossa, que a cada dia tornam-
se mais ricas, também tem a cada dia pessoas menos felizes. A riqueza parece 
não ser o principal motivo da felicidade, justamente parece ocorrer o contrário, 
a correlação entre riqueza e felicidade é inversa. O crescimento econômico 
acelerado parece não provocar um surto concomitante de felicidade, mas ao 
inverso, é a taxa de criminalidade que é crescente e uma ascendente sensação 
de incerteza quanto ao destino de cada um. 
Os bens necessários a uma vida feliz não podem ser comprados 
com dinheiro. Não se compra no shopping com cartão de crédito, o amor, a 
 
7 
 
amizade, os prazeres da vida doméstica, o companheirismo, a autoestima por 
um bom trabalho, o respeito mútuo etc. Tais bens, intangíveis por natureza, 
não podem ser adquiridos no mercado, por isso a felicidade não pode ser 
comprada. 
No entanto, os mercados vendem a felicidade, ou mais 
precisamente, vendem outros bens que podem substituir àqueles intangíveis e 
não-negociáveis. 
Um dos efeitos de manter a busca da felicidade atrelada ao 
consumo de mercadorias é tornar essa busca interminável e a felicidade 
sempre inalcançada. Se não se pode chegar a um estado de felicidade 
duradouro, então a solução é continuar comprando, com a esperança de que a 
próxima linha de produtos superfáceis de usar ou a nova tendência outono-
inverno redima os incansáveis buscadores de felicidade. 
A grande cartada dos mercados foi transformar o sonho da felicidade 
de uma vida plena e satisfatória em uma busca incessante de “meios” para se 
chegar a isso. Os principais meios para atingir uma vida feliz são mercadorias, 
mas não apenas objetos que servem ao consumo. Quem busca uma marca, 
uma grife um logo, deseja o reconhecimento que isso irá lhe proporcionar 
perante os outros. 
Marcas e grifes são palavras de uma “linguagem de 
reconhecimento” (BAUMAN, 2009, p. 21). Essas são as principais 
preocupações para os buscadores da felicidade na época líquido-moderna. 
Essa característica da busca frenética da felicidade através do reconhecimento 
social tem impactos importantes na identidade. 
Na modernidade sólida, as identidades eram sim autoconstruídas, 
no entanto, eram também feitas para durar. No caso da experiência dos 
indivíduos na versão líquida da modernidade, a identidade é continuamente 
montada e desmontada. E tem de ser assim, visto que a busca fugaz da 
felicidade exige adaptabilidade e mudança constante, portanto prender-se a 
uma “identidade” pode ser o desfecho final de um destino infeliz. 
 
8 
 
Uma nova sociedade 
As grandes descobertas tecnológicas no campo da automação, da 
robótica e da mecroeletrônica transformaram radicalmente não só as fábricas, 
como o setor de serviços, a cidade e o campo, as residências, os transportes e 
a comunicação. A influência esmagadora da mídia e da informação no 
cotidiano das pessoas faz mudar a maneira de sentir e de pensar, devido ao 
predomínio da imagem e da informação abundante e fragmentada, fatores que 
provocam inclusive alterações na percepção de tempo e de espaço. 
Vejamos o que de fato mudou na produção, na política, nas relações 
interpessoais e na cultura, entre tantos outros campos que passaram por 
alterações significativas. 
Ser um indivíduo responsável por suas escolhas não é uma escolha, 
mas um destino. (aqui escutamos ecos de Sartre) A vida humana é uma 
perpétua luta contra as condições externas, contra a realidade e série de 
tentativa de superação dos desafios impostos em busca de uma “vida boa”. A 
imagem desta “vida boa” pode ser expressa na metáfora de Ricouer. A boa 
vida é uma nebulosa. 
Cheia de estrelas-guia e trilhas embaçadas pela poeira. Nada 
garante que a estrela escolhida para indicar o caminho seja a correta. Na 
nebulosa também não há caminho de volta, apenas um ir em direção ao 
caminho de uma de suas milhões de estrelas. 
Na nebulosa, a única saída é a responsabilidade de escolher qual 
estrela irá ser a guia do caminho. A diferença intergeracional se manifesta na 
experiência da arte da vida. Para as gerações antigas, a arte da vida girava em 
torno de um plano prévio, de coisas permanentes, as quais vinham se associar 
os eventos, as casualidades e os apetrechos descartáveis. 
Para as gerações jovens, a arte da vida funciona como os “ 
happenings ” e as “instalações”, tudo é movimentado, desmontado e montado, 
tendo em vista o momento presente e as incertezas, que são as únicas coisas 
permanentes. A arte da vida no mundo líquido-moderno caracteriza- se pelas 
 
9 
 
sublevações intermitentes. A modernidade líquida encontra-se em estado de 
“revolução permanente”. 
Esse golpe de sorte ao encontrarmos o destino, no entanto não vem 
acompanhado na modernidade líquida pela massa pesada de trabalho duro e 
esforço acumulado para se atingir os objetivos. 
Até o espírito de sacrifício, que marcava a arte da vida na 
modernidade sólida, tende a desaparecer substituído pelo “talento” excepcional 
a ser descoberto por um mecenas de muito dinheiro. Mas não apenas requer 
talento, a arte da vida líquida espera também dos seus artistas a contínua e 
ininterrupta mudança e adaptabilidade. 
Comunidade e identidade líquidas: o cabide dos ricos e a trincheira 
dos pobres 
 
 
Fonte: Só filosofia charge. 
 Você deve estar se perguntando o que é realmente o que é 
Globalização, 
portanto, a Globalização é um dos processos de aprofundamento da integração 
econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo 
 
10 
 
barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo. 
 Mas, veja que na charge as pessoas ainda são desmoralizadas pelas 
suas aparências (Pessoas Pobres), tendo em vista que mesmo sendo uma 
festa em que poderia estar presente todas as pessoas só entrariam pela porta 
da frente pessoas da alta classe. 
http://portifoliodegeografialucianolucas.blogspot.com.br/2012/05/char
ge-sobre-globalizacao.html 
 
Os significados atrelados à palavra “comunidade” sempre remetem a 
alguma coisa boa. Um lugar seguro, quente e aconchegante. A sociedade 
pode ser má,mas a comunidade não. Viver em comunidade possibilita a 
experimentação de prazeres que não se encontram mais acessíveis. Todos 
estão seguros e têm a certeza de que estão livres de perigos ocultos. Todos se 
entendem bem, não há a preocupação decorrente da falta de confiança ou da 
surpresa. Na comunidade pode-se contar com a ajuda alheia sempre que for 
necessário. A única obrigação na vida comunitária é ajudar uns aos outros. Por 
fim, a comunidade é o tipo de mundo altamente desejável, mas que não se 
encontra mais ao alcance, “paraíso perdido ou paraíso ainda esperado” 
(BAUMAN, 2003, p. 09). 
O preço a ser pago, portanto, para a vida em comunidade é a 
liberdade individual. Se desejares segurança (comunitária) abdica de tua 
liberdade (identidade) e seja fiel. Essa é a regra primeira de toda comunidade 
imaginada que se transformou em realmente existente. 
Para sobreviver à comunidade deve-se requerer a lealdade de seus 
membros, mas fazendo isso se sacrifica a própria liberdade e autonomia de 
construção da vida. Para ilustrar isso, Bauman (2003) nos conta mitos. Tântalo, 
filho de Zeus era um ser humano que ousou adquirir e compartilhar um 
conhecimento proibido, descobrindo coisas que estavam vedadas à 
humanidade, sendo apenas de sabedoria divina. 
A punição divina que recebeu foi ficar eternamente mergulhado num 
regato, mas quando ficasse com sede e tentasse beber a água, esta 
 
11 
 
desaparecia. Quando ficasse com fome e fosse pegar algumas frutas que 
estavam amarradas numa coroa em sua cabeça, o vento soprava e as levava 
para longe. A mensagem do mito é que a felicidade se encontra na inocência. 
Quando perderem a inocência, os seres humanos não serão mais felizes. Não 
se satisfarão com o que já tem, sempre buscando mais e cada vez menos 
satisfeitos quando conseguirem os seus desejos, pois quando os realizarem, o 
seu apetite não ficará satisfeito e procurarão outros objetos de apreço para 
buscar. 
O mito judeu do Gênesis é outra história parecida. Enquanto viviam 
na inocência do paraíso, os seres humanos não necessitavam realizar 
escolhas e perseguir seus objetivos, pois tudo estava à mão. Eles viviam sem 
problemas, porque não estavam conscientes de sua condição. 
Quando comeram o fruto proibido do conhecimento do bem e do 
mal, perderam a inocência e receberam o castigo de Deus de trabalharem para 
perpetuar sua própria vida. Do mesmo modo que Tântalo, Adão e Eva 
deveriam trabalhar para garantir seu sustento que jamais lhes estaria 
assegurado pelo resto de suas vidas. A diferença entre a comunidade antiga e 
a sociedade moderna em ascensão era um entendimento compartilhado por 
todos os membros. 
No entanto, esse entendimento era tácito, não-construído, 
espontâneo, evidente e natural. Tal entendimento estava na base de todos os 
acordos, o “ponto de partida” de qualquer união, era inquestionável porque 
comum e óbvio para todos. Na versão antiga da comunidade, as lealdades não 
eram dadas por uma relação de cálculo, mas por uma lógica social interna de 
compartilhamento. 
 
 
 
12 
 
 
O Pensador Moderno por Andy Singer (1965) Cartunista norte-
americano. www.andysinger.com A charge em questão foi retirada do site 
http://catalogodeindisciplinas.wordpress.com/2011/03/06/os-cartuns-de-andy-
singer Andy Singer é um cartunista americano nascido em 1965. O trabalho de 
Singer critica o mundo tecnológico e a indústria moderna, a poluição e o 
transporte urbano em particular. São dele os desenhos que ilustram o livro ?A 
Tirania do Automóvel?, Publicado pela Conrad. 
A cultura diante dos processos de globalização 
 
O processo de globalização cultural é fortemente marcado pela 
divulgação dos valores da indústria cultural ocidental, principalmente da norte-
americana. Ou seja: como na economia e na política, os processos de 
globalização não são simétricos, não são abertos para todos, de modo 
igualitário. Pelo contrário, dão oportunidades para que o poder dos países 
centrais se exerça, alargando mercados, trazendo novos valores, modos de 
vida, sonhos de consumo. 
Para melhor compreender esses processos, vamos examinar dois 
modos complementares pelos quais se produz a globalização. 
 
13 
 
Para Aranha (1994) primeiro dele é o que o sociólogo Booaventura 
de Sousa Santos chama de localismo globalizado: quando determinado 
fenômeno cultural local [e globalizado com sucesso. 
É o caso da língua inglesa como língua mundial, especialmente na 
internet; da difusão do fart-food como modo de alimentação, não só em 
metrópoles, mas também nas pequenas cidades; dos padrões do cinema 
comercial de Hollywood, que também promove o “modo americano de viver” 
desde o final da Segunda Guerra Mundial; dos padrões de música popular; dos 
parques temáticos etc. 
O que se globaliza, nesse caso, é a cultura dos vencedores, que 
valorizam as manifestações culturais dos países centrais em detrimento da 
cultura dos lugares periféricos. 
A vitória traz a possibilidade de ditar os termos da integração, da 
competição e da exclusão de culturas diferentes, mas somente como 
subalternas e alternativas. Na verdade, esses processos de aculturação tanto 
podem ser assimilação quanto de incorporação. 
 
Fonte: Só filosofia charge. 
 
 
14 
 
A arte da vida na versão líquida da modernidade desincumbe o 
indivíduo de se identificar. Ele pega o que desejar e achar necessário e segue 
em frente. A potência de se transformar num pessoa diferente torna-se uma 
obrigação. A identidade individual encontra- se em contínuo estado de 
nascimento, não podendo se erguer muito além disso. 
Os ídolos servem para atestar a experiência comum de fluidez e 
instabilidade na autoconstrução da vida individual. Eles possibilitam aos seus 
fãs e admiradores a vivência do sonho de fazer parte quando na verdade estão 
todos solitários. Na comunidade estética, a experiência de união é sentida 
como real sem que os laços necessários à permanência da comunidade sejam 
de fato estabelecidos. A comunidade estética também pode ser entendida 
como um “cabide” onde os solitários construtores depositam seus sonhos de 
fazer parte de algo e amenizam os seus pesadelos de uma vida realmente 
solitária. No entanto, dada a natureza da construção da identidade, esses 
cabides são totalmente descartáveis e descartados. 
 
Por uma globalização alternativa 
Texto extraído do livro: Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1994 
Vivemos hoje um tipo de globalização comandado pelas forças do 
capitalismo neoliberal, que apesar de ser um sistema econômico capaz de 
produzir riqueza e acelerar o processo, com significativo poder político, 
mostrou-se incapaz de destruí-la de maneira justa. 
 O mundo sofre com problemas como fome, mortalidade infantil, falta 
de saneamento básico devido à concentração de renda e de terras nas mãos 
de poucos. A pobreza dos inúmeros países periféricos contrasta com a 
situação das nações poderosas, as quais não chegam a uma dezena: basta ler 
nos jornais quando os G7 ou G8-grupo dos sete países mais ricos mais a 
Rússia – reúnem-se para decidir nossos destinos. 
 
 
15 
 
 
Fonte: Só filosofia charge. 
As 20 profissões do futuro 
Estudo da empresa de tendência Sparks & Honey indica as 20 
atividades que irão figurar no novo mercado de trabalho do presente e do 
futuro. São carreias mais complexas, colaborativas e especializadas. 
 
16 
 
 
A companhia indicou uma lista de 20 carreiras que farão sucesso 
nos próximos anos. A maior parte delas têm a ver com consultorias 
personalizadas ou que ajudam profissionais a se guiar no mundo virtual. 
Algumas já existem, mas terão uma demanda maiorno futuro. Outras têm um 
grande potencial e ainda deverão ser criadas. 
 
Uma das profissões é o conselheiro de produtividade. A atividade 
leva em consideração que as pessoas vão precisar, cada vez mais, de 
melhorar a sua produtividade, com a combinação de saúde, bem-estar, gestão 
do tempo e aconselhamento de carreira. 
O crescimento da visibilidade de moedas virtuais gera a 
oportunidade para um profissional que vá se dedicar a estudar esse mercado. 
Outra função apontada como tendência é o arquivista pessoal, que 
vai contratar um especialista para organizar, catalogar e tentar extrair o melhor 
dos conteúdos pessoais. 
Um faz tudo em 3D será um especialista bastante procurado pelas 
pessoas. Ele vai poder fabricar o que o cliente pedir em impressora 3D. 
Fonte: Jornal O Povo-23.09.13. 
A crítica da liberdade líquida 
 O grande dilema da teoria crítica tradicional era conceber a 
possibilidade da libertação do indivíduo, diante do totalitarismo de Estado e da 
rotina embrutecedora da fábrica fordista. Na modernidade líquida, porém, a 
tarefa crítica deve assumir outro compromisso. 
A modernidade líquida pode ser entendida como um processo de 
individualização e privatização do espaço público, relacionado com a nova 
dominação econômica extraterritorial. A crítica deve então lidar primeiramente 
com a problemática da liberdade ilusória dos indivíduos produto do processo de 
individualização. 
 
17 
 
Por que ilusória? A tão sonhada liberdade, na modernidade líquida, 
assume a forma de uma liberdade compulsiva e obrigatória. Aos indivíduos é 
dada a tarefa de autoconstrução de sua vida sem qualquer apelação, visto que 
são culpados pelo que se tornam, sem qualquer garantia social contra os 
infortúnios que por vezes podem acontecer. 
Não existem mais parâmetros, condições e códigos que pudessem 
regular essa autoconstrução. A volatilidade identitária, a fluidez dos 
relacionamentos construídos no decorrer da vida, a dificuldade de vislumbrar 
um futuro seguro e estável (seja no trabalho ou em outros aspectos da vida), 
tornam a liberdade “líquida”, na verdade, uma sutil e ardilosa prisão. 
 A tarefa da crítica diante dessa situação deve se concentrar no 
desmonte dessa liberdade ilusória. Para Bauman (2001) quanto mais o sistema 
capitalista avança no seu domínio dos espaços planetários, mais o fosso entre 
os chamados indivíduos de jure e indivíduos de facto aprofunda-se e alarga-se. 
 Os primeiros são justamente os seres humanos comuns que foram 
na verdade condenados a serem livres. A sua autonomia e autodeterminação é 
pouca ou inexistente e ainda eles são culpados pelos seus próprios infortúnios 
(desemprego, pobreza, depressão, drogas). Os indivíduos de jure compõem a 
massa crescente da população mundial que se ilude com a expectativa de ser 
incluída na sociedade de consumo, mas que na verdade, apenas encontra-se 
incluída em sua própria solidão impotente. 
 
 
 
18 
 
 
Fonte: Só filosofia charge. 
 
Para refletir 
Fonte: Morin, Edgar, A cabeça bem feita; Repensar a reforma, 
repensar o pensamento. Bertrand Brasil, 2003. 
 
O desenvolvimento da inteligência geral requer que seu exercício 
seja ligado à dúvida, fermento de toda atividade crítica, que, como assinala 
Juan de Mairena, permite “repensar o pensamento”, mas comporta também “a 
dúvida de sua própria dúvida”. Deve recorrer à ars cogttandi, a qual inclui o 
bom uso da lógica, da dedução, da indução – a arte da argumentação e da 
discussão. Comporta também essa inteligência que os gregos chamavam de 
métis 3, “conjunto de atitudes mentais... que conjugam o „faro‟, a sagacidade, a 
previsão, a leveza de espírito, a desenvoltura, a atenção constante, o senso de 
oportunidade”. 
 
19 
 
Enfim, seria preciso partir de Voltaire e Conan Doyle, e, mais 
adiante, estudar a arte do paleontólogo ou do arqueólogo, para se iniciar na 
serendipididade. arte de transformar detalhes, aparentemente insignificantes, 
em indícios que permitam reconstituir toda uma história. Como o bom uso da 
inteligência geral é necessário em todos os domínios da cultura das 
humanidades – também da cultura científica – e, é claro, na vida, em todos 
esses domínios é que será preciso valorizar o “pensar bem”, que não leva 
absolutamente a formar um bem-pensante. 
O ensino matemático, que compreende o cálculo, é claro, será 
levado aquém e além do cálculo. Deverá revelar a natureza intrinsecamente 
problemática das matemáticas. O cálculo é um instrumento do raciocínio 
matemático, que é exercido sobre o problem settings o problem solving, em 
que se trata de exibir “a prudência consumada e a lógica implacável”. 
No decorrer dos anos de aprendizagem, seria preciso valorizar, 
progressivamente, o diálogo entre o pensamento matemático e o 
desenvolvimento dos conhecimentos científicos, e, finalmente, os limites da 
formalização e da quantificação. 
A filosofia deve contribuir eminentemente para o desenvolvimento do 
espírito problematizador. A filosofia é, acima de tudo, uma força de 
interrogação e de reflexão, dirigida para os grandes problemas do 
conhecimento e da condição humana. A filosofia, hoje retraída em uma 
disciplina quase fechada em si mesma, deve retomar a missão que foi a sua – 
desde Aristóteles a Bergson e Husserl – sem, contudo, abandonar as 
investigações que lhe são próprias. 
Uma cabeça bem-feita é uma cabeça apta a organizar os 
conhecimentos e, com isso, evitar sua acumulação estéril. 
Todo conhecimento constitui, ao mesmo tempo, uma tradução e 
uma reconstrução, a partir de sinais, signos, símbolos, sob a forma de 
representações, idéias, teorias, discursos. A organização dos conhecimentos é 
realizada em função de princípios e regras que não cabe analisar aqui 5; 
 
20 
 
comporta operações de ligação (conjunção, inclusão, implicação) e de 
separação (diferenciação, oposição, seleção, exclusão). 
O processo é circular, passando da separação à ligação, da ligação 
à separação, e, além disso, da análise à síntese, da síntese à análise. Ou seja: 
o conhecimento comporta, ao mesmo tempo, separação e ligação, análise e 
síntese. 
Nossa civilização e, por conseguinte, nosso ensino privilegiaram a 
separação em detrimento da ligação, e a análise em detrimento da síntese. 
Ligação e síntese continuam subdesenvolvidas. E isso, porque a separação e a 
acumulação sem ligar os conhecimentos são privilegiadas em detrimento da 
organização que liga os conhecimentos. 
Como nosso modo de conhecimento desune os objetos entre si, 
precisamos conceber o que os une. Como ele isola os objetos de seu contexto 
natural e do conjunto do qual fazem parte, é uma necessidade cognitiva inserir 
um conhecimento particular em seu contexto e situá-lo em seu conjunto. De 
fato, a psicologia cognitiva demonstra que o conhecimento progride menos pela 
sofisticação, formalização e abstração dos conhecimentos particulares do que, 
sobretudo, pela aptidão a integrar esses conhecimentos em seu contexto 
global. A partir daí, o desenvolvimento da aptidão para contextualizar e 
globalizar os saberes torna-se um imperativo da educação. 
O desenvolvimento da aptidão para contextualizar tende a produzir a 
emergência de um pensamento “ecologizante”, no sentido em que situa todo 
acontecimento, informação ou conhecimento em relação de inseparabilidade 
com seu meio ambiente – cultural, social, econômico, político e, é claro, 
natural. Não só leva a situar um acontecimento em seu contexto, mas também 
incita a perceber como este o modifica ou explica de outra maneira. Um tal 
pensamento torna-se, inevitavelmente, um pensamento do complexo, pois não 
basta inscrever todasas coisas ou acontecimentos em um “quadro” ou uma 
“perspectiva”. 
Trata-se de procurar sempre as relações e inter-retro-ações entre 
cada fenômeno e seu contexto, as relações de reciprocidade todo/partes: como 
 
21 
 
uma modificação local repercute sobre o todo e como uma modificação do todo 
repercute sobre as partes. Trata-se, ao mesmo tempo, de reconhecer a 
unidade dentro do diverso, o diverso dentro da unidade; de reconhecer, por 
exemplo, a unidade humana em meio às diversidades individuais e culturais, as 
diversidades individuais e culturais em meio à unidade humana. 
Enfim, um pensamento unificador abre-se de si mesmo para o 
contexto dos contextos: o contexto planetário. 
Para seguir por esse caminho, o problema não é bem abrir as 
fronteiras entre as disciplinas, mas transformar o que gera essas fronteiras: os 
princípios organizadores do conhecimento. 
Pascal já formulara a necessidade de ligação, que hoje é o caso de 
introduzir em nosso ensino, a começar pelo primário: “Sendo todas as coisas 
causadas e causadoras, ajudadas e ajudantes, mediatas e imediatas, e todas 
elas mantidas por um elo natural e insensível, que interliga as mais distantes e 
as mais diferentes, considero impossível conhecer as partes sem conhecer o 
todo, assim como conhecer o todo sem conhecer, particularmente, as partes...” 
(Pensamentos, Éd. Brunschvicg, II, 72). Para pensar localizadamente, é 
preciso pensar globalmente, como para pensar globalmente é preciso pensar 
localizadamente. 
O problema chave permanece: quais são os princípios que poderiam 
elucidar as relações de reciprocidade entre partes e todo, bem como 
reconhecer o elo natural e insensível que liga as coisas mais distantes e as 
mais diferentes? 
A filosofia da vida 
 Para Morin (2003) o aprendizado da vida deve dar consciência de 
que a “verdadeira vida”, para usar a expressão de Rimbaud, não está tanto nas 
necessidades utilitárias – às quais ninguém consegue escapar –, mas na 
plenitude de si e na qualidade poética da existência, porque viver exige, de 
cada um, lucidez e compreensão ao mesmo tempo, e, mais amplamente, a 
mobilização de todas as aptidões humanas. 
 
22 
 
É para o aprendizado da vida que o ensino da filosofia deve ser 
revitalizado. Então, ele poderia fornecer o indispensável suporte dos dois 
produtos mais preciosos da cultura européia: a racionalidade crítica e a 
autocrítica, que permitem, justamente, a auto-observação e a lucidez; e, por 
outro lado, a fé incerta, que será objeto do capítulo seguinte. 
A filosofia, ao contribuir para a consciência da condição humana e o 
aprendizado da vida, reencontraria, assim, sua grande e profunda missão. 
Como já acusam as salas e os bares de filosofia, a filosofia diz respeito à 
existência de cada um e à vida quotidiana. A filosofia não é uma disciplina, mas 
uma força de interrogação e de reflexão dirigida não apenas aos 
conhecimentos e à condição humana, mas também aos grandes problemas da 
vida. Nesse sentido, o filósofo deveria estimular, em tudo, a aptidão crítica e 
autocrítica, insubstituíveis fermentos da lucidez, e exortar à compreensão 
humana, tarefa fundamental da cultura. 
A MAIOR CONTRIBUIÇÃO de conhecimento do século XX foi o 
conhecimento dos limites do conhecimento. A maior certeza que nos foi dada é 
a da indestrutibilidade das incertezas, não somente na ação, mas também no 
conhecimento. “Um único ponto quase certo no naufrágio (das antigas certezas 
absolutas): o ponto de interrogação”, diz o poeta Salah Stétié. 
Uma das maiores conseqüências desses dois aparentes defeitos – 
de fato, verdadeiras conquistas do espírito humano – é a de nos pôr em 
condição de enfrentar as incertezas e, mais globalmente, o destino incerto de 
cada indivíduo e de toda a humanidade. 
Aqui, convém fazer a convergência de diversos ensinamentos, 
mobilizar diversas ciências e disciplinas, para ensinar a enfrentar a incerteza. 
 
BIBLIOGRAFIA 
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Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003. _____. Arte da vida. Rio de janeiro: Jorge 
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