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TEORIAS DA LINGUAGEM Langue – parole – formas de uso da língua. O signo – relação triádica; Signo (1º) – Objeto (2º) – Interpretante (3º) Ícone – Um signo que é determinado por seu objeto dinâmico em virtude de sua natureza interna. (PIERCE) - Há uma relação de semelhança, de similaridade. Ex: Foto, Gravura, Pintura... Índice – Um signo determinado por seu objeto dinâmico em virtude da relação real que mantém com ele. (PIERCE) - Há uma relação direta de continuidade, signos reais. Ex: Fumaça – Fogo; Sirene – Atenção; Vermelho – Paixão. - CHUVA EU AQUI São expressões dêiticos – índice –símbolo convencionado ISTO (Elemento que tem por objetivo localizar o fato no tempo e espaço sem definí-lo. Alguns pronomes demonstrativos podem ser expressões dêiticas bem como certos advérbios.) Símbolo – Um signo que é determinado por seu objeto dinâmico no sentido no qual ele será identificado. (PIERCE) - Há uma relação convencional, continuidade instituída. Representação convencional Ex: Natal AMOR Línguas – Inglês; Português; Mandarim... O Estruturalismo Transcendendo a linguagem. Saussure introduz o conceito ao definir a linguagem como uma instituição e a palavra (fala) como um ato individual. Como instituição, a língua é um sistema (estrutura) organizado de signos que exprime ideias a partir de códigos. A noção de que a estrutura é subjacente à ação passou a ser utilizado em outras áreas, com destaque para a antropologia a partir das ideias de Claude Lèvi-Strauss. A Estrutura A língua é a linguagem menos a fala, um conjunto de hábitos linguísticos que permitem a compreensão. Língua = Linguagem – Fala Linguagem = Língua + Fala Fala = Linguagem – Língua Dicotomia – Compreende-se a ideia de estrutura de Saussure a partir das dicotomias (dualidades) que aponta no estudo da língua. Significado x Significante Langue x Parole Diacronia x Sincronia Paradigma (sistema) x Sintagma Denotação x Conotação (valor do signo não-saussuriana) não veio de Dicotomias Saussurianas Significado x Significante Significado (sentido, conceito) Diacronia – Observa a língua através dos tempos (sucessividade) Sincronia – Estuda a linguagem em um determinado momento (simultaneidade) [A variação temporal não é importante]. Paradigma – (Sistema x Sintagma) – Saussure chamou de relações associativas o que Hajemslev conceituou de paradigma. É o conjunto de unidades suscetíveis de aparecer em um mesmo contexto. O paradigma (relação associativa) é uma relação in absentia (em ausência). O Sintagma é uma relação in praesentia (em presença). O sintagma materializa na frase os termos presentes no paradigma. Ex: João é frio / João é bonito/ João é feio [materialização] - Ãojo é cadeira - [ não materialização] A língua dá possibilidades para o paradigma somente por situação - Paradigma – referências, base, modelo Denotação x Conotação A denotação consiste em utilizar o signo no sentido próprio e único, que não permite mais de uma interpretação. A conotação consiste em atribuir novos significados ao valor denotativo do signo. Ex: Maria ouviu um grito “Um grito de café fresco surgia na cozinha” – Lispector Denotar – indicar Conotar – atribuir novo sentido Ex: As coisas velhas estão no porão. “Eu acho coisas no meu sonho. No rico porão do sonho” - Adália Prado A opção pragmática A morfologia ocupa-se das condições de estruturas da parte significante dos signos – das regras que determinam suas possíveis variáveis., estrutura das palavras. A sintaxe trata das relações que as unidades constroem no enunciado. Seu ponto de partida é a combinação de forma livres, que segue dois princípios fundamentais: o da sucessão e a linearidade Estrutura das frases. A semântica é o estudo dos significados, se ocupa da significação ou dos sentidos veiculados pela linguagem/ relações de significação. A pragmática estuda os enunciados reais, o uso ao invés do significado. O estudo do desempenho e não da competência. Intenções dos usuários no contexto extralinguístico. Ex: José sempre diz palavrões ao jogar cartas com os amigos. / José nunca diz palavrões quando vai à igreja. CAMPOS DA PRAGMÁTICA: Estilística, Psicolinguistica, Análise do discurso. Competência pragmática: Capacidade de compreender as intenções do locutor. Alguns autores: John Langshaw Austin (precursor); Wittgeistein (jogos de linguagem); Habernas (agir comunicacional e agir estratégico).
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