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AULA 04 - Áudio e microfones

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Áudio e 
Microfones 
VALLE, S. Microfones, tecnologia 
e aplicação. Rio de Janeiro: 
Música e Tecnologia, 1998. 
CYSNE, L. F. Áudio, engenharia e 
sistemas. Rio de Janeiro: Música e 
Tecnologia, 1998. 
SOM 
• O som é o ar em movimento. 
• As partículas se movem da caixa de até o 
seu ouvido 
• O sistema auditivo registra a vibração e tudo 
termina com a interpretação do cérebro 
• Ex: festa 
SOM 
• Tudo o que chamamos de som são vibrações dos 
meios físicos, como o ar. Uma corda de violão ou 
nossas cordas vocais movimentam-se e pressionam o 
ar em vaivém. 
• Uma vibração ou um ciclo ocorre quando o ar é 
comprimido e rarefeito, voltando depois ao estado 
original. 
• Quando estas vibrações ocorrem entre 20 e 20 mil 
vezes por segundo ouvimos um ou mais sons. 
• O físico Hertz deu seu nome à medida „ciclos por 
segundo‟. Ouvimos então, do grave pro agudo, 
vibrações nas freqüências de 20 Hz até 20 kHz, 
aproximadamente. 
Desenho de ondas sonoras ou Oscilograma 
• Mostra a compressão e a descompressão do ar ao longo do 
tempo. Na vertical, a variação na pressão do ar determina os 
volumes do som. Na horizontal, o tempo decorrido. 
Volume do som 
Tempo decorrido 
SOM DIGITAL 
 
• Primeiras definições de som no computador 
nascem na década de 80. 
 
• Se música é a variação da pressão do ar, o 
som digitalizado é um gráfico da mudança da 
pressão do ar em um determinado tempo, 
marcado em 0 e 1. 
SOM DIGITAL 
Quando mandamos o som analógico para uma placa de 
som de computador ou para uma mesa digital, o sinal 
elétrico terá que ser digitalizado, ou convertido em 
informações expressas em números. Na entrada do 
aparelho onde plugamos o cabo há um conversor 
analógico/digital, ou AD. Na saída do aparelho, existe 
um respectivo conversor DA, digital/analógico. O AD 
precisa transformar voltagens em números. O DA faz o 
contrário, recriando o som analógico depois dele ter sido 
processado pelo computador para que o alto-falante 
possa nos mostrar o resultado. 
SOM DIGITAL 
• Som começa a aparecer na web a partir de 1995, 
ganhando espaço com a criação do Real Player e 
com a difusão do formato MP3. 
• Formato BASE para o som digital no PC é o WAV, 
abreviação de WAVE (onda). No AC, o AIFF é o 
correspondente. 
• WAV e AIFF são arquivos que têm variação de 
qualidade e são grandes (pesados) quando possuem 
boa qualidade. 
SOM DIGITAL 
- LEI BÁSICA – 
 
Quanto maior a qualidade sonora, maior o 
arquivo. Cada vez que você diminui o tamanho 
do arquivo, deixa ele com o som pior. 
 
 
 
*** EXEMPLOS PRÁTICOS *** 
SOM DIGITAL 
• FORMATOS 
SOM DIGITAL 
• Compressão k=1.000 
SOM DIGITAL 
MP3 (MPEG-1 Audio Layer-3) 
 
• Som do disco ou outra fonte é digitalizado 
pelo computador, que depois “dobra” em 
MP3; 
• Como MP3 dá pra “desdobrar”, é possível 
fazer CDs para ouvir no carro e aparelhos - 
dependendo da qualidade. 
SOM DIGITAL 
MP3 (MPEG-1 Audio Layer-3) 
• MP3 consegue pegar um arquivo de som 
bruto e diminuir ele cerca de 10 vezes no seu 
tamanho com leve perda de qualidade. Com 
as redes mais rápidas, as pessoas passaram 
a trocar músicas em rede; 
• MP3 é um formato aberto; 
• É possível transformar MP3 em som WAV ou 
AIFF (editável); 
SOM DIGITAL 
NORMALIZAÇÃO 
Processo de tratamento do som efetuado após a sua compressão. O 
processo de compressão torna o volume geral do som mais baixo do 
que no original, uma vez que os picos de volume são atenuados 
(juntamente com o aumento das partes mais baixas). A normalização 
promove o aumento do som como um todo. O resultado final do 
processo compressão + normalização pode ser excelente, desde que o 
som original esteja bem gravado. Caso contrário, ruídos indesejados de 
fundo serão também ampliados durante a modificação. Se isto ocorrer, 
é ainda melhor permanecer com o som original do que o modificado. A 
figura abaixo ilustra o que ocorre com o som após passar pelos 
processos de compressão e normalização. 
 Estúdio de áudio e microfones 
Estúdio de áudio e microfones 
Os estúdios de áudio são salas especialmente 
preparadas nas quais irão se desenvolver as 
atividades artísticas ou jornalísticas que serão 
transmitidas para as antenas de rádio ou 
gravadas e posteriormente utilizadas na própria 
rádio, na sonorização de programas de TV ou 
peças publicitárias. 
 
Têm tratamento acústico para absorção do som 
e controle de reverberação e reúne 
equipamentos variados de captação e 
tratamento do som. 
•A fonte sonora irradia o som em forma de ondas 
(pressure waves) 
 
•Alguns destes sons vão diretamente até o microfone. 
Outros sofrem uma reflexão e chegam ao microfone 
algum tempo depois como reverberações. 
 
•O microfone converte as variações de pressão do ar 
em variações elétricas – os sinais. As imperfeições 
originadas neste processo produzem distorções. O 
microfone e os outros componentes também produzem 
ruídos eletrônicos indesejáveis – hummm, ssshiiiii etc. 
•Amplificadores podem ser introduzidos em cada estágio para 
compensar a perda de volume (potência) dos sinais elétricos. 
Pode haver também um conversor de sinais analógicos para 
digitais. 
 
•Equalizadores também podem ser introduzidos em cada 
estágio para compensar deficiências apresentadas nos 
componentes que precedem ou que sucedem o percurso dos 
sinais ( distorções de freqüência). 
 
•Reverberações artificiais (eco) podem ser adicionadas em 
cada componente ou na saída da mesa de mixagem. 
 
•Os sinais elétricos que chegam dos microfones, das fitas, 
discos, CDs são combinados na mesa de mixagem. 
•Um sistema de controle de volume, o VI (volume indicator), 
mais conhecido como medidor de VU (VU meter) é usado 
para assegurar que o nível dos impulsos elétricos esteja 
dentro dos limites especificados. 
A sigla VU vem do termo em inglês volume unit (unidade de 
volume), unidade de medida criada com a intenção de 
representar a percepção humana de audibilidade. 
 
•Para uma audição perfeita pode-se usar os fones de ouvido 
(por exemplo, em gravações externas). 
 
•Caixas de som ( monitoração de áudio ) são utilizadas para 
a avaliação do balanceamento do som. 
 
•O som pode ser enviado para um gravador de áudio 
analógico ou digital, e posteriormente transmitido por uma 
emissora de rádio ou televisão ou ainda em circuito fechado. 
Este material poderá ser também utilizado em filmes 
publicitários ou artísticos. 
Existem vários softwares disponíveis no mercado para a 
edição digital dos sons. 
•Veja esquema simplificado do percurso do som dentro 
do estúdio passando por vários equipamentos até chegar 
ao alto-falante: 
 
Microfone 
O microfone é um equipamento central e crucial de um estúdio de 
som. É um dispositivo eletromecânico utilizado para converter o som 
- energia mecânica/acústica - em energia elétrica. Os microfones têm 
muitas aplicações, como por exemplo, nos telefones, gravadores de 
fita, aparelhos auditivos e nas transmissões de rádio e televisão. Os 
modelos convencionais possuem um diafragma que vibra de acordo 
com as pressões exercidas pelas ondas sonoras. 
Há diversos tipos de microfones, mas todos têm uma membrana 
móvel - o diafragma. O diafragma recebe as ondas sonoras, e segue 
o movimento das partículas de ar que estão encostadas a ele, por 
isso vibra com a onda que o atinge. Esse movimento é traduzido num 
sinal elétrico. 
Estes impulsos elétricos podem ser gravados numa fita, numdisco ou 
transmitidos na velocidade da luz, em forma de ondas 
eletromagnéticas que por sua vez chegarão a um aparelho receptor - 
alto-falante - onde serão transformadas novamente em uma série 
de variações de pressão que irão vibrar um diafragma que irá 
reproduzir, quase fielmente, o som original. 
Características dos microfones 
Os microfones diferenciam-se principalmente por suas 
características técnicas, de direcionalidade e de usos. 
No que se refere à transdução do sinal sonoro acústico 
para sinal elétrico, os microfones podem ser 
classificados, basicamente, em dois tipos: dinâmico e 
capacitivo (condensador). 
 Nota: Transdutores são instrumentos que nos 
permitem transformar uma forma de energia ou sinal em 
outra. Os microfones e os alto-falantes são transdutores: 
os primeiros transformam sinais sonoros em sinais 
elétricos, os alto-falantes fazem o contrário. O sistema de 
funcionamento deles é, portanto muito semelhante, mas 
atuam no sentido contrário um do outro. 
Microfone dinâmico 
Consiste de um diafragma fino acoplado a uma bobina móvel dentro 
de um campo magnético. Quando o som atinge o diafragma, este se 
move para dentro e para fora, e este movimento da bobina dentro 
de um campo magnético produz uma variação de corrente na 
bobina (e conseqüentemente uma variação de tensão em seus 
terminais) análoga à variação da pressão atuando no diafragma. 
Os microfones dinâmicos são mais baratos e mais robustos, não 
necessitam de alimentação externa e são indicados para uso em 
locais onde as condições de captação forem mais severas, como 
shows e reportagens. Aceitam grandes pressões sonoras sem 
distorção. Têm menor sensibilidade a ruídos de manuseamento. 
Excelentes para gravação de vozes em exteriores, eliminando o 
ruído ambiente. 
Veja dois modelos da marca Shure 
 
 
 
Microfone capacitivo (condensadores) 
 
É também conhecido como microfone "condenser". 
 Os microfones capacitivos possuem alta sensibilidade e 
menor saturação do sinal. Sua utilização, entretanto, requer 
alimentação elétrica, através de bateria interna ou "phantom 
power" ( o sinal vem do microfone para a mesa de som e a 
alimentação de 48Volts vai da mesa de som até o microfone. 
Tudo pelo mesmo fio). São muito pequenos, extremamente 
sensíveis para baixas e altas freqüências, têm uma melhor 
faixa dinâmica e menor nível de ruído. O seu pré-amplificador 
permite que eles tenham uma saída mais alta do que os 
dinâmicos. São recomendados para a captação de som de 
alta qualidade. 
Direcionalidade dos microfones 
 
A direcionalidade indica como um microfone responde aos ângulos 
de chegada do som. Alguns microfones captam o som, igualmente 
bem, de todos os ângulos enquanto outros favorecem a captação de 
sons que venham de uma determinada direção. 
OMNI-DIRECIONAIS – captam os sons igualmente em todas as 
direções. São ideais para captação de orquestras e corais. 
 
BI-DIRECIONAIS – São sensíveis igualmente na parte 
frontal e na posterior. Deve ser colocado entre os dois 
emissores de sons. Numa entrevista, por exemplo, a 
posição deste tipo de microfone será entre o entrevistador 
e o entrevistado. Ele também é conhecido como “ figura 8 
“ . 
 
DIRECIONAIS – São os microfones que captam os sons provenientes de 
uma única direção. Eles se subdividem em: cardióides, supercardióides e 
hipercardióides. 
Cardióides - O campo de captação é em formato de coração (cardio). 
Adequados para captação de vozes ou instrumentos 
Supercardióides - São mais sensíveis que os cardióides. Têm uma 
pequena sensibilidade na área de trás. 
Hipercardióides - Conhecidos também como “ canhões “. Apresentam 
enorme sensibilidade para captação de sons que chegam frontalmente. 
Têm, no entanto, uma pequena sensibilidade na parte de trás. Muito 
utilizados para captação de voz a distância. Veja abaixo as ilustrações dos 
três tipos citados: 
 
 
Usos dos Microfones 
Para cada aplicação, existe um tipo específico de microfone, 
como segue: 
 
Microfone de Mão : O microfone de mão é o tipo mais 
comum. Muito usado em entrevistas e por cantores, além de 
permitir ser segurado pelo usuário, pode ser fixado em um 
pedestal, pendurado ou mesmo ser deixado no chão. O ideal 
é que ele tenha um amortecedor interno para diminuir os 
ruídos com a manipulação e ser bem robusto. Para uma 
captação melhor, o microfone de mão deve ser posicionado a 
uma distância de 15 a 30 cm da boca do locutor e num ângulo 
de 45 graus. Em geral os microfones de mão são do tipo 
dinâmico. 
Microfone de Lapela : Projetado para ser usado junto do 
corpo humano, também chamado de Lavalier, é outro tipo 
muito utilizado. De formato muito pequeno, é preso à 
roupa deixando o usuário com as mãos livres. Ele pode 
ser facilmente escondido atrás de qualquer objeto, neste 
caso o som deve ser equalizado para parecer natural. Os 
microfones de lapela podem ser ligados diretamente ou 
através de emissores/receptores sem fio. Quando usamos 
Lavalier sem fio, um pequeno transmissor é colocado na 
roupa do usuário. Se ele for duplo são usados dois 
transmissores com freqüências diferentes. 
 
Microfone ShotGun ou canhão : O Shotgun é projetado 
para captar sons de distâncias maiores e o operador de 
microfone o posiciona na direção desejada ficando fora 
do campo visual da câmera. Deve-se evitar apontá-lo 
para superfície dura, como uma parede de azulejos ou 
de tijolos, porque elas podem refletir sons de fundo ou 
deixar o som oco. Muito utilizado na captação de cenas 
externas de novelas. No entanto o Shotgun é muito 
sensível ao barulho causado pelo vento, por isto deve 
ser movimentado com cuidado e, sempre que possível, 
ser operado com quebra-vento de espuma (luva). 
Microfone Sem Fio : O microfone sem fio, também chamado de 
microfone de rádio ou de RF, é, na verdade, uma estação de rádio 
em miniatura. Ele pode ser de uma ou duas peças. No de uma 
peça, o microfone, a bateria, o transmissor e a antena estão no 
mesmo corpo. No de duas peças, o microfone é conectado a uma 
unidade de transmissão separada. A unidade do microfone (que 
pode ser do tipo dinâmico ou de condensador) converte as ondas de 
som em um sinal elétrico. O sinal é enviado para um transmissor de 
baixa potência que o encaminha à um receptor que, por sua vez, 
converte o sinal de radiofreqüência novamente em áudio. A saída do 
receptor é conectada na entrada de um mixer ou gravador, através 
de cabos. 
Receptores com duas antenas oferecem menos interrupções no 
som do que os de uma única antena. Eles possuem um circuito 
inteligente que seleciona o melhor sinal que chega a cada uma das 
antenas. Veja imagem abaixo. 
 
Microfone Sennheiser sem Fio Lapela EW 112P-G2

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