Dirofilariose e Cisticercose

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Resumo para prova de Enfermidades Parasitárias
Teníase- Cisticercose
A cisticercose possui distribuição mundial, havendo grande impacto econômico, devido a presença do cisticerco na musculatura do animal, havendo assim, condenação parcial ou total da carcaça, significando grande prejuízo para o produtor.
Espécies: 
- Taenia saginata: Larva=Cysticercus celulose; Hosp. Definitivo: homem e hosp. intermediário: bovinos, ovino/caprinos, homem, estando mais frequentemente presentes na musculatura.
- Taenia solium: Larva= Cysticercus bovis; Hosp. Definitivo: homem e intermediário: suínos, cão, gato e outros, presentes tanto na musculatura como também no SNC.
Localização do parasita: No hospedeiro definitivo o parasita se localiza no intestino delgado. Já no hospedeiro intermediário localiza-se nos músculos. Havendo diferenciação de localização quanto a larvas também, onde a larva do Cysticercus celullose, está presente nos músculos da face, língua, diafragma, músculo cardíaco e cérebro. E a do Cysticercus bovis, podemos encontrar no coração, língua, músculos da face e intercostais, pulmões e fígado e em caso avançados no músculo esquelético.
Taenia solium: Particularidades
A cisticercose adquire-se através da ingestão acidental de ovos nas hortaliças mal lavadas. Já a teníase, adquire-se através da ingestão de carne mal passada ou crua. Os ovos ficam viáveis no ambiente por até 12 meses.
- Sinais Clínicos:
* HD: falta de apetite ou apetite exagerado, náuseas, vômitos, diarreias alternadas com constipação, dores abdominais, perda de peso, manifestações alérgicas e neurológicas.
* HI: sinais inaparentes. Em humanos, olhos, cérebro, tecido subcutâneo podem ser atingidos.
Diagnóstico:
*HD: exame visual através da presença de proglotes nas fezes, cama, roupas íntimas; exame de fezes; detecção de cisticerco através de tomografia e RX; parasitológico.
*HI: Não é feito in vivo, apenas na necropsia e pela inspeção (S.I.F).
Tratamento:
Não há eficácia na eliminação do cisticerco no animal.
Profilaxia:
A prevenção se faz através da inspeção de carcaças para localizar os cisticercos. As carcaças dependendo do grau de infecção recebem tratamento pelo frio, calor, sal, sendo assim de tal forma tratados ou eliminado.
Controle:
Evitar que os animais consumam alimentos contaminados com esgoto de origem humana;
Inspeção sanitária em abatedouros;
Educação sanitária- orientação para consumo de carne inspecionada, evitar consumir carne mal passada ou crua, importância do destino correto das excretas.
Dirofilaria immitis
Nome comum: verme do coração.
Predileção: SCV, os adultos se localizam no VD, AD, na artéria pulmonar e na veia cava posterior, causando insuficiência cardíaca.
Patogenia:
- Muitos cães com pequeno número de D. immitis não exibem efeitos mórbidos aparentes e apenas infecções crônicas maciças é que ocorrem problemas circulatórios por obstrução do fluxo sanguíneo normal, levando a desenvolver a insuficiência cardíaca, devido a isso, dividiu-se a dirofilariose canina em 3 classes:
* Classe I: animais assintomáticos= subclínica, as L5 estão nas A.P., geralmente os animais são assintomáticos, havendo poucas alterações nas A.P. e no parênquima pulmonar.
* Classe II: doença moderada, animais adultos tratados anteriormente com vermicidas, podem ser assintomáticos ou sintomáticos- tosse, aumento da câmara cardíaca direita, aumento da A.P., alterações laboratoriais (anemia, leucocitose, eosinofilia e proteinúria)
* Classe III: doença grave, tratamentos anteriores pode gerar complicações. Sintomas- sinais pulmonares, tosse persistente, polidpsia e dispneia, ICCD, ascite, jugular distendida, hemoptise, aumento das camâras, artérias pulmonares, nefropatias, sindorme da veia cava caudal.
Diagnóstico: 
- Epidemiológico (animais que viajam para o litoral e origem dos animais desses, devem ser levado em consideração);
- Fisico: sinais clínicos e patogenia;
- Exames complementares: eletrocardiograma, radiologia, ecodopplercardiografia;
- Exames laboratoriais: parasitológico, histoquímica, citologia, testes antigênicos (ELISA, imunoenzimático);
- Necrópsia;