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CCJ0035-WL-D-AMMA-08-AV1

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
Aula 08 – DISTINÇÃO ENTRE 
PROCESSO E 
PROCEDIMENTO. 
PROCEDIMENTOS COMUNS E 
ESPECIAIS.
NOME DA AULA – AULA1
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
Disposições gerais sobre processo e 
procedimento.
Procedimentos em espécie. 
Comum ordinário e sumário. 
Procedimentos especializados.
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Distinção entre processo e procedimento.
Para a ciência processual, o termo “processo” realmente pode ser 
considerado como a sequência de atos processuais ordenados que tem 
como finalidade a obtenção de uma tutela jurisdicional. No entanto, 
este processo não se desenvolve livremente, eis que o mesmo deve 
observar certas etapas ou fases, assim determinadas por lei. Portanto, 
“procedimento” nada mais seria do que esta sequência, definida em 
lei, da ordem em que os atos processuais devem ser praticados.
Procedimentos comuns e especiais.
Os procedimentos existentes são os mais distintos possíveis, dependendo 
do tipo de processo ou mesmo de alguma ou outra peculiaridade 
eventualmente existente na relação jurídica de direito material. 
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No processo de conhecimento, é possível se falar em procedimento
“comum” ou “especial”. O procedimento “comum” é o ordinário ou
sumário, nos termos do art. 272. Já o procedimento “especial” pode
se encontrar previsto no próprio CPC ou em leis especiais. A ação
monitória, que tem previsão entre o art. 1.102a e o art. 1.102c, é um
exemplo de procedimento especial de jurisdição contenciosa, pois
define uma ordem para a prática dos atos processuais que é distinta
do procedimento comum. Por outro lado, a Lei nº 9.099/95 criou a
competência e o procedimento para as demandas que forem
propostas perante os Juizados Especiais Cíveis Estaduais,
caracterizando-o como um rito especial já que previsto em lei própria
que, por óbvio, acaba prevalecendo no confronto com as normas
gerais previstas no CPC (art. 271). Destaca-se, ainda, que quando o
procedimento específico não tiver regra clara à respeito de
determinada situação, deverá ser aplicado o rito ordinário
subsidiariamente (art. 272, parágrafo único).
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Por fim, deve ser ressalvado que o procedimento, em regra, não pode
ser objeto de escolha pelos litigantes. Vale dizer, não poderia, por
exemplo, o demandante demandar observando o procedimento comum
ordinário se a situação for uma daquelas previstas como sendo de
procedimento comum sumário (art. 275, incisos I e II). Recomenda-se,
inclusive, que o magistrado determine de oficio as medidas necessárias
para a correção desta situação.
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1a Questão.
Augusto demanda em face de Paulo, em razão de acidente 
automobilístico ocorrido com os veículos em uma importante 
avenida da cidade onde residem. O advogado de Augusto pretende 
utilizar o procedimento comum sumário, com que não concorda o 
cliente, insistindo pelo uso do procedimento comum ordinário, por 
entender ser mais proveitoso, conforme orientou seu primo 
Manolo, estudante do 5º período de direito.
INDAGA-SE
a) Está correta a posição do advogado de Augusto ?
b) Qual a diferença entre processo e procedimento ?
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2a Questão.
As ações previstas pela Lei de Locações – Lei 8.245/91 obedecem:
a) ao rito especial e sumário.
b) ao rito sumário.
c) às regras do CPC, pelo princípio da especialidade.
d) às regras do CPC, em caráter subsidiário, uma vez que tem 
procedimento especial previsto na própria lei.
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E chegamos ao fim da aula... 
Texto extraído do livro: HARTMANN, Rodolfo 
Kronemberg. Teoria Geral do Processo. Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br

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