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CCJ0035-WL-C-AMMA-02-Classificação da Competência

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I.
Aula 2 – COMPETÊNCIA.
Tema da Apresentação
NOME DA AULA – AULA1
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Conteúdo Programático desta aula
Competência em razão de valor e matéria. Competência funcional e territorial. Competência de Foro e Juízo. Conceito. 
Natureza jurídica. Classificação em absoluta e relativa. 
Possibilidades legais de modificação da competência. Lei. Eleição das partes. 
Conexão. Continência.  
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Competência: Conceito. Natureza jurídica.
 
O termo “competência” deriva do latim competentia, de competere (estar, no gozo ou no uso de, ser capaz, pertencer ou ser próprio) e tende a ser considerado de uma forma geral pela doutrina como sendo o “limite da jurisdição”. Usualmente, a mesma vem sendo considerada como pressuposto processual para desenvolvimento ou validade do processo, conforme sustenta um grande número de doutrinadores.
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Competência da Justiça, Foro e Juízo. 
De uma forma geral, o caminho a ser trilhado para identificar o órgão jurisdicional competente parte da fixação inicial de ser ou não a jurisdição brasileira adequada para a resolução de determinada questão. 
Assim, reconhecendo que a hipótese pode ser objeto da jurisdição nacional, se passa a fixação da Justiça competente, que pode ser tanto a Estadual, quanto a Federal, Trabalhista, Militar ou Eleitoral, o que demandará a análise de regras constantes na própria CRFB-88. 
Após, deve ser estabelecido o foro competente, ou seja, a base territorial em que o processo deverá ser instaurado e, por fim, caberá a fixação do juízo em que a demanda tramitará. 
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Critérios de fixação de competência.
A “competência material” é fixada por um dos critérios: pessoa, matéria, território e conteúdo econômico da obrigação. Já a “competência funcional” é aquela estabelecida em decorrência de critérios verificados na própria relação jurídica de direito processual, usualmente sendo classificada em horizontal e vertical.
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Incompetência absoluta e competência relativa. 
Uma classificação muito comum no seio doutrinário e que traz reflexos práticos de grande repercussão é aquela que distingue a competência “absoluta” da “relativa”. Na primeira delas, a competência do órgão jurisdicional denota a existência de um motivo de ordem pública, razão pela qual se constitui em uma norma cogente, já que não pode ser afastada pela vontade das partes. Já a competência “relativa”, ao revés, permite que a vontade dos interessados possa influir na sua fixação. Com efeito, tal afirmação se extrai da leitura do próprio art. 111 do CPC, que esclarece que os interessados podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo “foro” onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
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Causas de modificação da competência: conexão e continência. 
Durante o tramitar do processo, podem ocorrer certas situações que autorizam a alteração da competência do órgão jurisdicional a despeito da mesma já ter sido supostamente cristalizada, em decorrência da perpetuatio jurisdictionis (art. 87, CPC). 
A “continência”, por exemplo, tem uma abordagem relativamente mais tranqüila que a “conexão”, estando prevista no art. 104, que estabelece que: “dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras”.
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A “conexão”, ao revés, já suscita maiores dúvidas e vem sendo disciplinada pelo art. 103, que estabelece que: “reputam-se conexas duas ou mais ações, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir”. Este conceito, no entanto, vem sendo duramente criticado no seio doutrinário, que apregoa acertadamente que este instituto tem uma conotação muito mais ampla do que a literalidade do dispositivo sugere.
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Conflito de competência.
O conflito de competência é um incidente que tramita exclusivamente perante Tribunais e que tem como objetivo estabelecer qual o órgão integrante do Poder Judiciário que é competente para processar e julgar um determinado processo. É regulado, no CPC, entre o art. 115 e art. 124.
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1ªQuestão. Carlos é citado em demanda de cobrança de dívida proposta por Astolfo e que foi distribuída à 15 Vara Cível da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, onde este reside. Carlos reside em Niterói e ao procurar seu advogado, foi informado de que poder alegar a incompetência absoluta do juízo da 15ª Vara Cível da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, uma vez que a dívida era oriunda de um saldo não pago na venda de um terreno em Macaé, ainda que a retomada do imóvel não faça parte do pedido.  
Indaga-se:
a)     O caso concreto revela algum vício de competência? 
b)    Em que casos a competência de foro é tida por lei como de caráter absoluto?
c)     Em que casos a competência de foro é tida por lei como de caráter relativo?
d)    É possível às partes  modificar os critérios legais de competência previamente definidos ?
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2ª Questão. Sobre os mecanismos de controle de incompetência, marque a alternativa INCORRETA:
a)     A incompetência relativa pode ser alegada a qualquer momento, considerando sem matéria de ordem pública.
b)    A incompetência relativa não pode ser alegada pelas partes, mas apenas pelo Juiz e MP.
c)     O conflito de competência pode ser suscitado pela parte e pelo Juiz.
d)    Nos casos de foro de eleição, pode-se até alterar a competência absoluta. 
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E chegamos ao fim da aula... 
Dica de livro: HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria Geral do Processo. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br
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