Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GUIA DE ESTUDO PARA MICROSCOPIA ÓTICA Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Microscope Figure 1.1-1: Optical imaging of a crystal by a biconvex lens Placed at the shortest distance of focused vision, the object is seen at the largest possible visual angle and thus with the highest possible magnification. Fine structures of an object, when observed at the shortest distance of vision, can only be resolved, however, if they appear at visual angles larger than 1’ (about 0.02°). Structural details that remain below this limit of vision can still be resolved through further magnification with a magnifying glass (loupe) or microscope. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 2 Imagem ótica de um cristal por uma lente biconvexa O Microscópio Petrográfico Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Microscope R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 1.1- 2: Magnification of a crystal by a biconvex lens (magnifying glass, loupe, ocular) 4 O Microscópio Composto Magnificação de um objeto em um microscópio pela combinação de duas lentes biconvexas Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Microscope R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 1.1-3: Two-step magnification of a crystal by the compound microscope. 5 O Microscópio Composto Dois passos na magnificação de um cristal por um microscópio composto Duas lentes biconvexas: objetivas e oculares Tuesday, October 23, 12 Objetivas Objetiva • Magnificação • Abertura numérica (B) • Aberração (A) Aberração de uma raio de luz no vidro de cobertura (A) (B) Abertura da objetiva (N.A.) Medida da quantidade de luz que entra na objetiva N.A. = n.sen α Tuesday, October 23, 12 Oculares Objetiva (Exemplo: Nikon CFI Achromat 20x P) e ocular (Leica Periplan com retículo) Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Microscope R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 1.2-3: Design of polarized-light microscopes (Nikon Eclipse 50/Pol; Leica Laborlux 12 Pol) 12 Leica Laborlux 12 Pol Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Microscope R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 1.2-3: Design of polarized-light microscopes (Nikon Eclipse 50/Pol; Leica Laborlux 12 Pol) 12 Nikon Eclipse 50 /Pol Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Microscope Figure 1.4-1: Orthoscopic and conoscopic ray paths in the microscope A: Orthoscopic illumination mode. In finite tube-length microscopes, the objective produces a real inverted image (intermediate image) of the specimen which then is viewed with further enlargement through the ocular (A-2). In infinity-corrected microscopes, the objective projects the image of the specimen to infinity, and a second lens placed in the tube (tube lens) forms the intermediate image which then is viewed through the ocular (A-1). This imaging design allows to insert accessory components such as analyzer, compensators or beam splitters into the light path of parallel rays between the objective and the tube lens with only minor effects on the image quality. B: Conoscopic illumination mode. Parallel rays of the light cone which illuminates the specimen create an image in the upper focal plane of the objective (B). In the case of anisotropic crystals, an interference image is generated which can be viewed as an enlargement by inserting an auxiliary lens (Amici-Bertrand lens). The interference image can also be directly observed in the tube through a pinhole which replaces the ocular. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 13 Trajetórias ortoscópica e conoscópica dos raios Tuesday, October 23, 12 Ajustes do Microscópio Centralização das objetivas Centralização do diafragma Tuesday, October 23, 12 Ajustes dos Polarizadores Tuesday, October 23, 12 Medida do ângulo α entre duas direções de clivagem A determinação de um mineral desconhecido ou a determinação da composição de uma solução sólida pode requerer a medida do ângulo entre duas feções lineares ou planares específicas Tuesday, October 23, 12 Calibração do micrometro da ocular e medida de distâncias Tuesday, October 23, 12 Propriedades morfológicas Formas dos cristais e simetria Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry Figure 3.1-1: Crystal systems R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 31 Tuesday, October 23, 12 Propriedades morfológicas Formas dos cristais e simetria Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry Figure 3.1-3: Habit of crystalsRa ith , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 33 Formas dos Cristais e simetria Tuesday, October 23, 12 Formas dos Cristais e simetria Tuesday, October 23, 12 Formas dos Cristais e simetria Tuesday, October 23, 12 Formas dos Cristais e simetria Tuesday, October 23, 12 Formas de cristais euédricos A: Augite (basalt), B: Sanidine (trachyte); C: Zircon (syenite pegmatite); D: Plagioclase (basalt); E: Garnet (garnet-kyanite micaschist); F: Leucite (foidite). Hábito dos minerais Formas de grãos e simetria Tuesday, October 23, 12 A: Amphibolite B: Biotite-muscovite schist C: Olivine in basalt Formas de Grãos Subédricas Hábito dos minerais Formas de grãos e simetria Tuesday, October 23, 12 Granoblastic textures of quartzite (A to C), marble (D), anorthosite (E) and fayalite fels (F). Formas de Grãos anédricas Hábito dos minerais Formas de grãos e simetria Tuesday, October 23, 12 Formas de grãos esqueletais A: Olivine (basalt); B, C, D: Diopside, ferriclinopyroxene and kirschsteinite (slags); E: Atoll garnet (gneiss); F: Quartz in microcline (graphic granite). Hábito dos minerais Formas de grãos e simetria Tuesday, October 23, 12 Cristais esferulíticos, dendríticos e radiais A: Chlorite spherulites (charnockite) B: Spherules of radiating zeolite showing Brewster crosses (limburgite; +Pol); C: Spherules (obsidian, Lipari); D: Dendritic devitrification domains (basalt) E: Fan-shaped spherulitic devitrification (obsidian, Arran) F: Microlites with dendritic,fan-shaped devitrification domains (obsidian, Arran) G: Chalcedony (agate); H: Baryte rosettes with Brewster crosse I: Anhydrite rosette (anhydrite, Zechstein) Tuesday, October 23, 12 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Tuesday, October 23, 12 Seções de cristais euédricos Formas de grãos e simetria Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9: Sections of euhedral crystals 36 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9: Sections of euhedral crystals 36 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e SimetriaTuesday, October 23, 12 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9: Sections of euhedral crystals 36 Tuesday, October 23, 12 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9: Sections of euhedral crystals 36 Tuesday, October 23, 12 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9 contd.: Sections of euhedral crystals 37 Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9 contd.: Sections of euhedral crystals 37 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Crystal shape and symmetry R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 3.1-9 contd.: Sections of euhedral crystals 37 Seções de cristais euédricos Formas dos Cristais e Simetria Tuesday, October 23, 12 Relação entre formas cristalinas e seções transversais usando clinopiroxênio (titanoaugita) com exemplo. Luz polarizada plana. Formas dos Cristais e simetria Tuesday, October 23, 12 Clivagem Fratura A. Augita: Seção ortogonal ao eixo c. Planos de clivagem {110} formam ângulos de 87˚ e 93˚ B Hornblenda: Seção ortogonal ao eixo c. Os planos de clivagem f{110} formam ângulos de 56˚ e 124˚. C. Cianita: Duas seções aproximadamente ortogonal a c mostra padrão típico de uma clivagem muito boa {100} e uma clivagem distinta {010} D. Silimanita: Seção ortogonal a c mostra um clivagem boa {100} A. Devido ao resfriamento rápido de material vitirificado (obsidiana) fraturas de tensão concentricas são desenvolvidas B. Piropo: Fraturas radiais emanando de um inclusão de coesita em grande parte transformada para quartzo. A causa do fraturamento é o aumento de volume decorrente da tranformação coesta-quartzo, resultante do aumento de pressão imposta a granada C. Granada: Planos de fratura orientados paralelamente a juntas espaçadas em um granulito básico D. Nefelina: fraturas de tensão provocadas por resfriamento rápido Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Cleavage and fracture 3.2 Cleavage and fracture Numerous minerals display cleavage. Mechanical force imposed on mineral grains, during a rock’s geological history or during thin section preparation, can generate crystallographically defined planar fractures (i.e., cleavage). Abundance and quality of cleavage are mineral- specific, but are also dependent on the level of stress to which minerals were exposed. Cleavage is an important morphological property for mineral identification and, at the same time, a criterion for the orientation of a mineral in thin section (Figs. 3.1-10, 3.2-1). For exact positioning of cleavages and measuring of cleavage angles see Ch. 2.1 and Fig. 2.1-1. In mineral cross-sections under the microscope, cleavage is recognised as – in the ideal case – straight traces of planes dissecting the grain. If the cleavage planes are oriented parallel to the viewing direction they appear as thin dark lines. With increasing tilt the lines broaden and the traces appear increasingly blurry in the direction of tilting. If the cleavage orientation is at a small angle to thin section plane, cleavage traces may not be observed. Many minerals only show poor cleavage or no cleavage at all. If exposed to external mechanical stress or internal stress during rapid cooling such mineral grains develop irregular fractures. These may still have a preferred orientation. Cleavage and fracturing are dependent on grain size. Minerals forming small grains commonly show neither cleavage nor fracture. Figure 3.2-1: Cleavage A. Augite: Section orthogonal to c axis. The {110} cleavage planes form angles of 87° and 93°. B. Hornblende: Section orthogonal to c axis. The {110} cleavage planes form angles of 56° and 124°. C. Kyanite: Two sections approximately orthogonal to c show the typical pattern of very good cleavage {100} and distinct cleavage {010}. D. Sillimanite: The section orthogonal to c shows the good cleavage {100}. Figure 3.2-2: Fracture A. Perlite: Due to quenching of the glassy material (obsidian) concentrically curved tension cracks developed. B. Pyrope: Radial cracks emanating from coesite inclusions now largely transformed to quartz. The cause of the fracturing is the volume increase from the coesite-quartz transformation, resulting in increased pressure imposed on the garnet host. C. Garnet: Fracture planes oriented parallel to narrow- spaced jointing in a basic granulite. D. Nepheline: Irregular tension cracks caused by rapid cooling. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 39 Clivagem Tuesday, October 23, 12 Fratura Guide to Thin Section Microscopy Cleavage and fracture 3.2 Cleavage and fracture Numerous minerals display cleavage. Mechanical force imposed on mineral grains, during a rock’s geological history or during thin section preparation, can generate crystallographically defined planar fractures (i.e., cleavage). Abundance and quality of cleavage are mineral- specific, but are also dependent on the level of stress to which minerals were exposed. Cleavage is an important morphological property for mineral identification and, at the same time, a criterion for the orientation of a mineral in thin section (Figs. 3.1-10, 3.2-1). For exact positioning of cleavages and measuring of cleavage angles see Ch. 2.1 and Fig. 2.1-1. In mineral cross-sections under the microscope, cleavage is recognised as – in the ideal case – straight traces of planes dissecting the grain. If the cleavage planes are oriented parallel to the viewing direction they appear as thin dark lines. With increasing tilt the lines broaden and the traces appear increasingly blurry in the direction of tilting. If the cleavage orientation is at a small angle to thin section plane, cleavage traces may not be observed. Many minerals only show poor cleavage or no cleavage at all. If exposed to external mechanical stress or internal stress during rapid cooling such mineral grains develop irregular fractures. These may still have a preferred orientation. Cleavage and fracturing are dependent on grain size. Minerals forming small grains commonly show neither cleavage nor fracture. Figure 3.2-1: Cleavage A. Augite: Section orthogonal to c axis. The {110} cleavage planes form angles of 87° and 93°. B. Hornblende: Section orthogonal to c axis. The {110} cleavage planes form angles of 56° and 124°. C. Kyanite: Two sections approximately orthogonal to c show the typical pattern of very good cleavage {100} and distinct cleavage {010}. D. Sillimanite: The section orthogonal to c shows the good cleavage {100}. Figure 3.2-2: Fracture A. Perlite: Due to quenching of the glassy material (obsidian) concentrically curved tension cracks developed. B. Pyrope: Radial cracks emanating from coesite inclusions now largely transformed to quartz. The cause of the fracturing is the volume increase from thecoesite-quartz transformation, resulting in increased pressure imposed on the garnet host. C. Garnet: Fracture planes oriented parallel to narrow- spaced jointing in a basic granulite. D. Nepheline: Irregular tension cracks caused by rapid cooling. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 39 Tuesday, October 23, 12 Geminação Tipos de geminação Tuesday, October 23, 12 Geminação A. Estaurolita, geminação de penetração em (320) B. Cianita, geminação simples em (100) C. Titanita, simples em (100) D. Simpels e lamelar em grãos de condroditos E-G. Simples e lamelar (100) em augita, H. Pigeonita geminada em (100) e invertida a ortopiroxênio com lameas de exosolução de augita em (001) I. Anfibólio com geminação simples em (100). J. Cordierita com geminação em setor (triplet). K. Cordierita em tiiplet com geminação em lamelas L. Geminação lamelar em cordierita, Tuesday, October 23, 12 Geminação A. Cloritóide, geminação lamelar em (001); B. Clorita rica em Mg (clinocloro), geminação lamelar em (001); C. Cumingtonita, delgadas lamelas de geminação em (100); D. Ripas de plagioclásio com geminações polissintéticas lamelares E-G. Geminações polssintéticas em plagioclásios H. Sanidina com geminação Carslbad; I. Feldspato-K com geminação de crescimento Baveno J. Microclina com geminação em grade; K. Microclina com conjunto de maclas; L. Albita tabuleiro de xadrez, formada por albitização da microclina Tuesday, October 23, 12 Geminação A-C. Leucite with complex lamellar twinning D. Grossular (anomalous- birefringent) with concentric- oscillating zoning and sector twins E. Uvarovite (anomalous- birefringent) with sector twins F. Larnite with thin polysynthetic twins on (100) and (010 G-H. Calcite with polysynthetic glide twins on {01-12} I. Corundum with twin lamellae on {10-11} Tuesday, October 23, 12 Inclusões, intercrescimentos e produtos de alteração A,B: Fluid inclusions in quartz C: Melt inclusions in plagioclase D: Melt inclusions in leucite E: Albite porpyroblasts with sigmoidal inclusion trails defined by tiny graphite particles F: Cordierite porphyroblast showing inclusion trails that are identical to matrix foliation G: Staurolite poikiloblast H: Skeletal garnet; I: Chloritoid with minute inclusions forming an hour-glass structure J: Andalusite with fine-grained inclusions (chiastholite) K: Nosean (dark domains contain minute exsolved opaque phases and fluid inclusions) L: Apatite, clouded interior due to tiny fluid inclusions. Tuesday, October 23, 12 Estruturas de Exsolução A: Augite twin on (100) with pigeonite lamellae on (001) B: Bronzite with thin augite lamellae on (100) C: Exsolution lamellae in grunerite D-H: Perthitic unmixing in alkali feldspars: mesoperthite, film- like spindle perthite, network-like vein perthite; spindle perthite; coarse vein perthite I,J: Antiperthitic unmixing in plagioclase K,L: Embayed platelets and drop-like crystals of exsolved dolomite in calcite host M-O: Oriented precipitation of ilmenite platelets in orthopyroxene (M) and biotite (N), and rutile needles in garnet (O) Tuesday, October 23, 12 Texturas de Reação em Granulitos A-F. Desestabilização da Granada A. Franja radial de Hbl-Opx-Spl (granada peridotito) B,C. Simplectito Opx+Crd (Grt + Qz → Opx + Crd; Metapelito,) D.Simplectito Opx-Sil (Grt + Qz → Opx + Sil; Granulito Mg-Al, Kola Peninsula) → E..Simplectito Opx-Spr (Grt + “Mg” → Opx + Spr; Granulito Mg- Al, Eastern Ghats, India) F. Crd + Qz Simplectito G-H. Desintegração da Sil para forma Spr-Crd simplectito (Opx + Sil → Spr +Crd; Granuite) I. Hercinita com borda de Crd finamente pigmentada (Spl + Qz → Crd, metapelito J. Sil + Grt entre quase Spl e Qz K,L:quase Spl e Coronitic and skeletal Gr in Pl (Cpx +Fa +Pll→Grt) Tuesday, October 23, 12 Text Texturas de Reação em Granulitos and Rochas Metamórficas HP - UHP A. Garnet coronas around clinopyroxene (Cpx+Pl →Grt+Qz; calcsilicate rock, B: Monticellite+wollastonite symplectite (åkermanite →Mtc+Wol; calcsilicate rock) C. Anorthite+calcite symplectite (meionite →An+Cal; calcsilicate rock, D: Cal+Qz aggregate (Wol+CO2→Cal +Qz) E: Periclase with brucite fringe (Per +H2O →Bru; calcsilicate marble) F: Diopside corona around forsterite (Fo +Cal+CO2→Di+Dol, marble) G: Pseudomorphic replacement of corundum by spinel (Crn+”MgO”→Spl; Corundum-anorthite rock) H: Fayalite+quartzsymplectite (ferrosilite→Fa+Qz;) I,J: Polymorphic transformation coesite→quartz K,L: Reaction omphacite +quartz→diopside+albite(eclogite) Tuesday, October 23, 12 Produtos de Alteração Secundárias e Outras Feições A-C. Serpentinisation: forsterite →serpentine+magnetite D,E. Chloritisation: garnet, biotite F. Reaction clinopyroxene →amphibole G. Saussuritisation: plagioclase →clinozoisite+albite; H. Sericitisation: plagioclase →muscovite I,J. Pinitisation: cordierite →muscovite (pinite); K. Breakdown of olivine to “iddingsite”(goethite and clay minerals L. Kaersutitic amphibole with microcrystalline alteration seam of magnetite+clinopyroxene(opacite) M-O. Pleochroic haloes around zircon and monazite inclusions in cordierite (M) and biotite (N,O). Tuesday, October 23, 12 Propriedades Óticas Príncipios Básicos • Natureza da Luz, Refração - Modelo de Onda: Cada onda de luz pode ser descrita como uma oscilação harmônica [y = A sin (φ.t)] - Cor: Luz visível pelo olho humano entre 400 e 800 nm. Espectro de cores do violeta ao azul, verde, amarelo e vermelho - Intensidade: Determinada pela amplitude da onda de luz. Pode ser modificada pela absorção - Polarização: A luz do sol ou emitida por uma fonte de luz consiste em ondas que vibram em direções aleatórias. Na luz plano-polarizada, as ondas vibram em uma direção definida. Nos microscópios modernos a luz polarizada-plana é gerada por filtros de polarização. As ondas de luz que entram nas seção delgada consistem enteiramente por ondas vibrando na direção E-W se o polarizador está precisamente ajustado - Interferência: Duas ondas de luz coerentes geradas pela mesma fonte de luz podem se superpor (i.e. interferir) se elas vibram no mesmo plano e tem a mesma velocidade. Isso acontece em minerais oticamente anisotrópicos quando dois raios de luz vibrando ortogonalmente, gerados pela refração dupla no interior do cristal, interferem no analisador quando saem da seção delgada. O grau de diferença de fase (atraso Δ) determina se as ondas interferindo são eliminadas ou produzem uma resultante de onda de intensidade diminuida ou aumentada. Esse fenomeno gera as cores de interferência Tuesday, October 23, 12 Tuesday, October 23, 12 Modelo de Onda de Luz Tuesday, October 23, 12 - Refração da Luz e Dispersão Tuesday, October 23, 12 Isotropia e Anisotropia Materiais Isotrópicos Substâncias oticamente isotrópicas (gases, liquidos e minerais cúbicos de alta simetria) mostram comportamento ótico que independe da direção de propagação da luz. Isso significa que as propriedades óticas (velocidade da luz, índice de refração e cor) são identicas em todas as direções. A propagação 3-D da luz nos materiais isotrópicos pode ser representada graficamente por um modelo 3-D de onda ou velocidade e índice de refração, ambos uma esfera, referida com indicatriz ótica, a qual descreve índice de refração como uma variável independente da direção Tuesday, October 23, 12 Comportamento da Luz ao passar através de uma substância isotrópica Em luz polarizada plana substâncias com vidro quimicamente homgieneos ou cristias de minerais cúbicos mostram a mesma cor independente da orientaçãoe rotação da platina (imagens B, C: MgFe-Espinélio; Imagem D: Almandina) Sob polarizadores cruzados (Imagen A), vidro e grãos minerais cúbicos aparecem escuros, independente da orientação e rotação da platina (Imagem E: almandina) Tuesday, October 23, 12 Materiais Anisotrópicos A propagação da luz em materiais anisotrópicos depende da direção Substâncias cristalinas não-cúbicas são oticamente anisotrópicas A luz ao entrar em um cristal isotrópico se separa em dois raiso que vibram ortogonalmente um ao outro (com execeção em direções específicas no cristal) As duas ondas de luz propagam através do cristal com diferentes velocidades. Esse fenômeno é conhecido como dupla refração Tuesday, October 23, 12 Simetria dos Cristais Hexagonal, Trigonal e Tetragonal A indicatriz ótica dos minerais desses sistemas é um elipsóide de revolução. nε > no: óticamente positivo e o elipsóide tem uma forma prolata nε < no: óticamente negativo e o elipsóide tem uma forma oblata O eixo de rotação (=eixo ótico) coincide com o eixo c Tuesday, October 23, 12 Cristais Óticamente Uniaxiais - Superfícies 3-D de v e n Tuesday, October 23, 12 Simetria dos Cristais Ortorrômbicos, Monoclínicos e Triclínicos A indicatriz ótica dos minerais desses sistemas é um elipsóide de três eixos X, Y e Z, ortogonais entre si. A geometria dos elipsóide triaxial é proporcional aos comprimentos dos índices de refração nx, ny e nz em X, Y e Z. A simetria do elipsóide é ortorrômbica e os índices de refração nα > nβ > nγ Tuesday, October 23, 12 Simetria dos Cristais Ortorrômbicos, Monoclínicos e Triclínicos Há duas seções circulares com raio nβ Ortogonalmente a essas seções a luz propaga-se com a mesma velociddae como se estivesse em uma meio isotrópico Essas duas direções correspondem aos dois eixos óticos Os cristais desses sistemas de baixa simetria são óticamente anisotrópicos biaxiais Tuesday, October 23, 12 Simetria dos Cristais Ortorrômbicos, Monoclínicos e Triclínicos Os eixos óticos estão contidos no plano ZX (= plano ótico PO) O Eixo Y é ortogonal ao PO (normal ótica NO). O ângulo entre os dois eixos óticos (2V) é especifico para cada mineral e varia de 0 a 90˚ Se Z bissecta o ângulo agudo (2Vz < 90˚) o mineral é biaxial positivo Se X bissecta o ângulo aguo (2Vx < 90˚) o minerais é biaxial negativo. Tuesday, October 23, 12 Simetria dos Cristais Ortorrômbicos, Monoclínicos e Triclínicos A relação espacial da indicatriz no cristal é definida pela simetria cristalina: • Nos cristais de simetria ortorrômbica, os eixos do elipsóide (X, Y, Z) correspondem aos eixos cristalográficos (a, b, c). Qual eixo da indicatriz é paralalo a cada eixo cristalográfico depende do tipo de mineral • Nos cristais de simetira monoclínica, somente o eixo cristalográfico b e um eixo da indicatriz (normalmente Y) são paralelos. Tuesday, October 23, 12 Simetria dos Cristais Ortorrômbicos, Monoclínicos e Triclínicos A relação espacial da indicatriz no cristal é definida pela simetria cristalina: • Nos cristais triclínicos, nenhum dos eixos da indicatriz ortorrômbica é paralelo a qualquer eixo cristalográfico. • Os ângulos entre os eixos da indicatriz e os eixos cristalográficos são especifíficos para cada espécie mineral Tuesday, October 23, 12 Propriedades Óticas usadas na Determinação Mineral Cor e Pleocroísmo Minerais oticamente isotrópicos geralmente mostram uma cor apenas independente da orientação (A-C: MgFe-Espinélio; hercinita; magnésio-ferrita; D,E: Melanita, Alamandina,; F: hauinita) Tuesday, October 23, 12 Cor e Pleocroísmo Relação entre cor e conteúdo dos componentes TiO2e Fe2O3 (wt. %) Tuesday, October 23, 12 Cor e Pleocroísmo Relação entre cor do mineral e e composição do espinélio no sistema magnetita- magnésioferrita -hercinita- espinélio Tuesday, October 23, 12 Substâncias Óticamente Anisotrópicas • Nessas substâncias (minerais não-cubicos) a absorção é uma propriedade direcional. Cristais de um mesmo mineral pode mostrar diferentes cores dependendo da sua orientação e das direções correspondentes de vibração da luz. Cores e pleocroísmo são propriedades específicas dos minerais • A maioria dos minerais não mostram pleocroísmo ou ele é fraco. • Minerais que mostram forte pleocroísmo: - Turmalina - Grupo dos anfilbólios - Biotitas ricas em Fe e Ti - Minerais menos comuns como piemontita, safirina, durmotierita Tuesday, October 23, 12 Cor e Pleocroísmo A. Piemontita B. Glaucofana C. Safirina D. Viridina E. Tulita F. Yoderita G. Cloritóide H. Biotita I. Ti-Biotita J. Lazulita K. Aegirina augita L.. Fe3+- Epidoto Tuesday, October 23, 12 Pleocroísmo em minerais de simetria tetragonal, hexagonal e trigonal • Minerais desses sistemas mostram duas cores de absorção (dicroísmo) paralelas as direções de vibração de ondas dos raios Extraordinários (E) e ordinário (O) • Seções ortogonais ao eixo cristalográfico c (= eixo ótico) geralmente mostra cor de absorção da onda O ao girar a platina do microscópio. • Seções paralelas ao eixo cristalográfico c (= eixo ótico) mostra alternância entre as cores de obsorção da onda E (orientação E-W do eixo c) e da onda O (orientação N-S do eixo c) para cada giro de 90˚ da platina Tuesday, October 23, 12 Minerais pleocróicos de simetria ortorrômbica, monoclínica e triclínica • Minerais com essas simetrias possuem três cores características de absorção (pleocroísmo) relacionadas às direções de vibração paralelas aos eixos principais da indicatriz , X, Y e Z. • A determinação dessas cores de ser feita em seções dos cristais que mostram dois dos três eixos. Cor de anfibólios de diferentes composições químicas (correlação entre cor de absorção e composição química), em relação a direção principal de vibração paralela a b Os grãos de anfibólios estão orientados de tal maneira qeu o eixo b está alinhado com o polarizador inferior. Nesses minerais, b é paralelo ao eixo da indicatriz Y. Assim, a cor mostrada correlaciona com Y Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Colour and pleochrosim R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.1-5: Determination of the colours relating to the vibration directions of the E- and O-waves of an optically uniaxial mineral, using tourmaline as an example. 61 Determinação das cores relativas às direções de vibração das ondas E e O de um mineral uniaxial, usando a turmalina como exemplo Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Colour and pleochrosim R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.1-7A-C: Change of absorption colour in crystal sections of biotite, actinolite and aegirine-augite as the stage is rotated 360°. Shown are the four positions in which the vibration directions of the two waves coincide exactly with the directions of the polarizers. In these orientations only the E-W vibrating wave passes the crystal; the N-S wave is not activated. Therefore, these crystal sections change their colour every 90° of rotation. In the actinolite and aegirine-augite sections, these are the colours relating to the ny and nx’ waves, and in biotite, the colours relating to the nz§y and nx waves. As far as clinoamphiboles are concerned, the absorption colours parallel to X, Y and Z are determined in two specific sections (Figs. 4.2.1-8,9,10): (1) In crystal sections parallel to (010), the vibration directions Z and X are in the viewing plane, except for some rare alkaline amphiboles. Such sections are commonly prismatic in shape and can be recognised by their high interference colours (G = nz-nx)(see Ch. 4.2.3). (2) In crystal sections perpendicular to c, the vibration directions Y (parallel to b) and X’ are in the viewing plane. These crystal sections are recognised by the characteristic intersection of the {110} cleavage planes. Crystal sections perpendicular to one of the two optic axes appear in a single colour corresponding to Y as the stage is turned (ny wave only). 62 Mudança de cor de absorção em seções de cristais de biotita, actinolita e aegirina-augita com a rotação de 360˚ da platina Tuesday, October 23, 12 Para os clinoanfibólios as cores de absorção paralelas a X, Y e Z são determinadas em duas seções específicas 1. Em seções do cristal paralelas a (010), as direções de vibração Z e X estão no plano da seção (exceto para alguns raros anfibólios alcalinos). Essas seções são comumente prismáticas na forma e pode ser reconhecida pelos suas altas cores de interferência (δ = nz - nx) 2. Nas seções perpendiculares ao eixo c, as direções de vibração Y (paralelo a b) e X’ estão no plano da seção. Essas seções do cristal são reconhecidas pelas interseçnao caracterísiticas dos planos {110} de clivagem. Cristais com seções perpendiculares a um dos dois eixos óticos aparecem com uma única cor correspondente a direção Y quando a platina é rotacionada (raio nY apenas) Tuesday, October 23, 12 Determinação das cores para as direções de vibração principais, Z, Y e X de um mineral biaxial, usando actinolita Ca2(Mg,Fe2+)5[Si8O22] (OH)2 Tuesday, October 23, 12 Determinação das cores para as direções de vibração principais, Z, Y e X de um mineral biaxial NaCa2Mg3,Fe2+(Ti,Fe3+)[Al2Si6O22](OH)2 Tuesday, October 23, 12 Determinação das cores para as direções de vibração principais, Z, Y e X de um mineral biaxial Na2(Mg,Fe2+)3(Al,Fe3+)2[Si8O22](OH)2 Tuesday, October 23, 12 Refração da Luz (Relevo e Linha de Becke) Índices de refração são características importantes na identificação dos minerais. Seus valores não podem ser obtidos diretamente nas seções delgadas, mas podem ser estimado por comparação com o meio no qual está inserido (resina epoxy: n ~ 1.54) ou com outros minerais de índices de refração conhecidos • Relevo Grão de minerais que tem índices de refração mais alto ou mais baixos do que grão adjacentes mostram contornos distintos e aparecem mais altos ou mais baxios do que seus vizinhos O relevo é o resultado da refração ou reflexão interna total dos raios de luz nas interfaces entre o grão mineral e seus vizinhos Quanto maior a diferença entre os índices de refração entre grão vizinhos, mais pronunciado será o contorno do grão e seu relevo. Ambos desaparecem se os índices de refração dos materiais adjacentes são identicos Tuesday, October 23, 12 Refração da Luz (Relevo e Linha de Becke) Guide to Thin Section Microscopy Light refraction: relief 4.2.2 Light refraction (relief, chagrin, Becke line) Refractive indices are important characteristics for identifying minerals. Their values cannot be determined directly in thin section, but must be estimated from a comparison with the embedding medium (epoxy resin; n about 1.54) or with minerals of known refractive indices, using light refraction effects. Criteria for doing this are relief, chagrin and the Becke line. Relief Mineral grains that have higher or lower refractive indices than their immediate surroundings show distinct contours and appear to lie higher or lower than the adjacent materials. The relief is a result of refraction and internal total reflection of light rays at the interface between the mineral grain and its surroundings. The higher the difference between the respective refractive indices, the more pronounced are grain outline and relief. Both disappear if the refractive indices of adjacent materials are identical (Fig. 4.2.2-1). R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.2-1: Generation of relief by refraction of light rays at grain boundaries. The lower sequence shows, from left to right, grains of K-feldspar (Kfs), albite (Ab), muscovite (Ms), clinozoisite (Cz), garnet (Grt) and zircon (Zrn) in quartz (n = 1,55). 66 Guide to Thin Section Microscopy Light refraction: relief 4.2.2 Light refraction (relief, chagrin, Becke line) Refractive indices are important characteristics for identifying minerals. Their values cannot be determined directly in thin section, but must be estimated from a comparison with the embedding medium (epoxy resin; n about 1.54) or with minerals of known refractive indices, using light refraction effects. Criteria for doing this are relief, chagrin and the Becke line. Relief Mineral grains that have higher or lower refractive indices than their immediate surroundings show distinct contours and appear to lie higher or lower than the adjacent materials. The relief is a result of refraction and internal total reflection of light rays at the interface between the mineral grain and its surroundings. The higher the difference between the respective refractive indices, the more pronounced are grain outline and relief. Both disappear if the refractive indices of adjacent materials are identical (Fig. 4.2.2-1). R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.2-1: Generation of relief by refraction of light rays at grain boundaries. The lower sequence shows, from left to right, grains of K-feldspar (Kfs), albite (Ab), muscovite (Ms), clinozoisite (Cz), garnet (Grt) and zircon (Zrn) in quartz (n = 1,55). 66 Tuesday, October 23, 12 Aspereza As superfícies inferior e superior dos minerais em seções delgadas (no caso de seções polidas apenas a superfície inferior) mostram relevo devido a diminutas asperezas, irregularidades e fraturas. Se o mineral tem índices de refração maior ou menor que o do meio no qual está inserido (resina epoxy = 1.54) refração e reflexão dos raios de luz ocorrerão nesses micro-relevos Como resultado, as superfícies dos grãos mostram pequenos indentações ao microscópio, o que dá uma aspecto rugoso ao mineral Quanto maior a diferença entre os índices de refração entre o mineral e a resina mais pronuncado será o efeito Dica prática: O efeito da rugosidade ou aspereza pode ser mudado pelas condições da iluminação 1. Colocar a lente auxiliar condensadora no curso da luz e abrir o diafragma decresce o efeito da rugosidade 2. Retirar a lente condensadora e e diminuir a abertura do diafragma produz efeito contrario, aumenta a rugosidade (aspereza) do mineral 3. Para estimativa da refração da luz de um mineral desconhecido usando o efeito de contraste de relevo (rugosidade), as condições de iluminação e magnificação devem ser mantidas constantes (i.e., pequena abertura fechando o diafragma; objetiva de 20X) Notar que o efeito do contraste de aspereza é geralmente baixo em seções polidas para microssonda, uma vez que o efeito de espalhamento somente nas pequenas rugosidades ocorrerá somente na parte inferior não polida da seção Também notar que a presença de finas inclusões disseminadas sólidas ou fluidas pode dar a impressão de um alto relevo mais alto do que o mineral realmente tem Tuesday, October 23, 12 Aspereza Guide to Thin Section Microscopy Light refraction: chagrin R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Chagrin (surface roughness) The upper and lower surfaces of minerals in thin section (in polished sections only the lower surface) show relief due to minute roughness, unevenness and cracks. If the minerals have higher or lower refractive indices than the embedding medium (epoxy resin, n = 1.54), refraction and reflection of light rays will occur atthis micro-relief. As a result, the grain surfaces display a finely pitted structure in the microscope, which is referred to as chagrin (French for grained leather). The larger the difference of the refractive indices between mineral and epoxy resin, the more pronounced is the chagrin as the proportion of totally reflected and scattered light increases (Fig. 4.2.2-2). Practical hints: The chagrin contrast may be modified by changing the illumination conditions: (1) putting the auxiliary condenser lens into the light path and opening the aperture diaphragm decrease the chagrin effect; (2) closing the aperture diaphragm and swinging out the condenser lens increases the effect. For an estimation of the light refraction of an unknown mineral using the chagrin contrast, the illumination conditions and magnification should be kept constant (i.e., small aperture by closing the aperture diaphragm; 20x objective). Furthermore, it should be noted that the chagrin contrast is generally low in polished microprobe sections, as light scattering is only occurring at the rougher lower surface of the minerals. Note also that a clouding due to finely disseminated mineral and fluid inclusions can give an impression of higher relief than the host material actually has. Figure 4.2.2-2: Chagrin in relation to the refractive index of a mineral. 67 Em função do índice de refração dos minerais Tuesday, October 23, 12 Linha de Becke Na borda entre duas substâncias de diferentes índices de refração (cristal-resina expoxy; cristal-vidro, cristal-cristal) uma franja clara, a linha de Becke, é observada a grandes magnificações Se a borda do grão é desfocada elevando a ou abaixando a objetiva, a linha da franja move para o interior de um mineral para outro: 1. Ao abaxar a platina (a objetiva afasta), a franja clara move para interior do material com o maior índice de refração 2. Se a platina é elevada (a objetiva aproxima do mineral) a linha de Becke move para a substância de menor índice de refração A intensidade da Linha de Becke diminui quando a dferença entre os índices de refração dos materais adjacentes diminui, desaparecendo completamente quando os índices de refração dos dois materiais são identicos As diferenças entre os índices de refração da ordem de 0.001 a 0.002 podem ainda serem reconhedas Por outro lado a Linha de Becke pode ficar mascarada em contrastes altos nos índices de refração pelo efeito da rugosidad das superfícies do mineral Dicas práticas: Para observação da Linha de Becke, uma superfície de contato, fortemente inclinada, mas não vertical, livre de impurezas, deve escolhida entre as fases Bordas de grãos quebrados em contato com a resina são bons locais para observação As Linhas de Becke são melhores observadas com aumentos suficientementes altos (objetiva de 20X), e o contraste é otimizado fechando o diafragma, sendo o sentido de movimento da franja analisado afastando e aproximando a objetiva lentamente Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Light refraction: Becke Line R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Becke Line At the boundary between two substances of different refractive index (crystal–epoxy resin, crystal–glass, crystal–crystal) a bright fringe, the Becke Line, is observed at high magnifica- tion. When closing the aperture diaphragm, this fringe may show colours, particularly if the minerals show a small difference in refractive index but a large difference in dispersion. The Becke Line is named after Friedrich Becke (1855-1931). If this phase boundary is defocused by raising or lowering the stage slightly, the light fringe moves from one phase into the adjacent one: When lowering the stage it moves into the higher refractive substance, and when raising the stage into the lower-refractive substance. An explanation of this phenomenon is given in Fig. 4.2.2-3, left-hand side. The intensity of the Becke Line decreases as the difference in refractive indices between the adjacent substances decreases. It disappears completely if the indices are identical. Differences in the refractive indices in the order of 0.001 to 0.002 can still be recognised. On the other hand, the Becke Line is obscured at high differences in refractive index by the strong chagrin. Practical hints: For observation of the Becke Line, a steeply inclined, but not vertical, clean boundary between two phases must be chosen. Suitable are also broken-off grain boundaries bordering on epoxy resin (in break-outs or at the thin section edge). The phase boundary is then viewed with sufficiently high magnification (20x objective), the contrast is optimised by closing the aperture diaphragm, and the sense of movement of the Becke Line is studied by raising and lowering the stage slightly (Fig 4.2.2-3, right-hand side). Figure 4.2.2-3: Generation of the Becke Line (left); movement of the Becke Line at the quartz-glass interface as a result of raising or lowering the stage. 68 Geração da Linha de Becke Movimento da linha de Becke na interface quartzo-vidro resultante do afastamento ou aproximação da platina Tuesday, October 23, 12 Dupla Refração Em cristais não-cúbicos, óticamente anisotrópicos, a luz propaga em todas as direções com um par de raios que vibram perpendicularmente entre num plano polarizado, exceto na direção paralela ao eixo ótico As duas ondas tem diferentes velocidades e correspondem aos raios nz’ e nx’ A relação específica entre a simetria do cristal e a indicatriz em cada espécie mineral define a orientação do plano de polarização e os índices de refração das duas ondas. Para cada seção do cristal vista na seção delgada esses parâmetros podem ser derivados a partir da elipse criada pela interseção da indicatriz e o plano da seção Tuesday, October 23, 12 Relação entre as seções dos cristal, orientação do cristal e orientação da indicatriz (simetria tetragonal) Tuesday, October 23, 12 Observação sem o analizador (modo de luz plano-polarizada) Em luz plano-polarizada, minerais anisotrópicos podem somente ser distinguidos dos minerais isotrópicos se formas características dos cristais (e.g., hábito alongado ou planar), contraste de relevo ao girar a platina (somente minerais com grandes diferenças nz’ e nx’) ou se as cores de absorção mudam com a mudança de orientação do cristal (pleocroísmo) A birrefringência dos minerais não é comumente muito grande para permitir efeitos de variações de relevo, com exceção dos carbonatos que mostram alto contraste de releve devido a alta diferença entre seus índices de refração (δ = |no-ne| = 0.172) Mudança de relevo e rugosidade em calcita durante a rotação de 360˚ da platina. A seção do cristal é paralela ao eixo c. Quatro posições são mostradas onde as direções de vibração dos dois raios no cristal coincidem exatamente com as direções dos polarizadores. Nessas posições somente ondas vibrando na direção E-W passam através do cristal. A grande diferença entre os índices de refração das ondas E-W causam a mudança de relevo (δ = |no-ne| = 0.172) Tuesday, October 23, 12 Observação sem o analizador (modo de luz plano-polarizada) A maioria dos minerais mostram pouco ou nenhum pleocroísmo. Exceções incluem a turmalina. membros dos grupo dos anfibólios, biotitas F-Ti e minerais menos comuns como piemontita, safirina, dumortierita, yoderita e lazulita Minerais de simetrias tetragonal, hexagonal e trigonal mostram duas cores de absorções características paralelas às direções de vibração das ondas E e O (dicroísmo) Minerais de simetrias tetragonal, hexagonal e trigonal mostram duas cores de absorções características paralelas às direções de vibração das ondas E e O (dicroísmo) Seção dos cristais normais ao eixo cristalográficoc (= eixo ótico) somente mostram cor de absorção da onda O quando a platina é girada Seções dos cristais paralelas ao eixo c exibem uma alternância entre as cores de absorção da onda E (orientação E-W do eixo c) e da onda O (orientação N-S do eixo c) a cada 90˚ durante o gira da platina Minerais de simetrias ortorrômbica, monoclínica e triclínica mostram três cores de absorções características paralelas aos eixos principais da indicatriz X, Y e Z (dicroísmo) Minerais de simetrias ortorrômbica, monoclínica e triclínica mostram três cores de absorções características paralelas aos eixos principais da indicatriz X, Y e Z (pleocroísmo). Seções do cristal normais a um dos dois eixos ótico mostram cor de absorção correspondente a direção de vibração Y quando a platina é girada. Para identficação das cores de absorção nas direções X, Y e Z são necessárias três seções específicas do cristal. Tuesday, October 23, 12 Observação com o analizador (modo polarizadores cruzados) Extinção: A rotação de uma seção de um cristal birrefringente entre polarizadores cruzados em que há uma mudança periódica entre imagens escuras e claras. Uma rotação completa da platina por 360˚ compreende quatro posições de extinção e quatro posições de máxima luminosidade alternadas a cada 45˚. As quatro posições de máxima luminosidade também é referida como posições diagonais. Posições de extinção (paralela) e de máxima luminosidade de um grão de quartzo durante uma rotação de 360˚ da platina Tuesday, October 23, 12 Construção do vetor para intensidades da luz quando o mineral é girado na platina Tuesday, October 23, 12 Atraso (Δ) As duas ondas propagam no cristal com diferentes velocidades (e correspondentemente com diferentes índices de refração nz’ e nx’) provocando uma diferença no tempo de chegada das duas ondas na superfície superior do cristal (atraso Δ) A quantidade do atraso é determinada por dois fatores: 1. pela diferença ente as duas velocidades de onda, ou expressa pelas diferenças entre os índices de refração (δ = nz' - nx'), birrefringência, da seção do cristal 2. pela expessura (d) da placa do cristal na seção, expresso pela equação: ∆ = d * (nz' - nx') Após deixar o cristal, as duas ondas chegam ao analizador com atraso Δ. As duas ondas tem o mesmo comprimento de onda da luz abaixo do cristal, mas com menor amplitude (a1 e a2) e chegam ao analisador defasadas (em fase para diferenças λ/2; Figura anterior) A amplitude (intensidade) dessas ondas depende somente da orientação do plano de vibração em relação ao polarizador e analizador A mínima corresponde a posição de extinção e a máxima a posição de máximo valor na posição diagonal a 45˚ da posição de extinção Tuesday, October 23, 12 Cores de Interferência Durante a observação na luz branca, as seções dos cristal mostram cores de interferência, exceto para as posições de extinção. Isso deve-se a interferência das duas ondas no analisador, através das quais as várias cores do espetro da luz branca são amplificados, reduzidos ou mesmo obliterado, dependendo do atraso obtido numa determinada seção do mineral Todos esses pares de onda com o mesmo λ são restringidos em suas direções de vibração às direções de vibração das duas direções ortogonais definidas pelas orientações dos cristais Se a luz branca é usada, um número infinito de pares de ondas deixam o cristal, cada qual como o mesmo λ Cada par de onda é reduzido no analisador a uma única onda com direção de vibração N-S. Assim a condição para interferência (vibração em um único plano e velocidade idêntica) é feita no analisador A extensão da interferência construtiva ou destrutiva depende da relação entre λ e ∆. Tuesday, October 23, 12 Cores de Interferência Ondas de interferência no analisador; para facilidade de visualização a direção é mostrada em E-W Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Double refraction R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.3-7: Sequence of interference colours, Michel-Lévy colour chart. 74 Sequência de Cores de Interferência Carta de cores Michel-Levy Com a variação do atraso, as cores de interferência mudam. A cor do espectro começa como preto (atraso = 0), seguido de cinza, branco, amarelo e laranja a cores intensas de vermelho, azul, verde, amarelo-laranja, vermelho, as quais se repetem até os atrasos mais altos tornando-se mais pálidas Quando usar a carta para determinação mineral, notar que o atraso não depende somente da birrefringência do mineral, mas também da espessura da seção [∆ = d * (nz' - nx')] Para obter a birrefringência a partir da cor de interferência em um mineral anisotrópico, a espessura da seção deve ser constante. As seções são preparadas com uma espessura padrão de 30 µm Tuesday, October 23, 12 Determinação da birrefringência através das cores de interferência Birrefringência é uma importante propriedade dos minerais anisotrópicos e é crucial na determinação mineral. No entanto a quantidade de biferringência de um mineral específico depende da orientação da seção Nos minerais oticamente uniaxiais ela varia de zero nas seções perpendiculares ao eixo ótico (direção de anisotropia ótica) a um valor máximo (|ne-no|) em seções paralelas ao eixo ótico Nos minerais óticamente biaxiais ela varia de zero em seções perpendiculares a um dos eixos óticos, a um valor máximo (nz-nx) na seção paralela ao plano ótico Dessa forma, grãos de cada mineral anistrópico mostram diferentes cores de interferência em seções delgadas, dependendo da suas orientações cristalográficas Para rotina de identificação mineral, somente valores máximos de birrefringências são de interesse. (A) Variação na cor de interferência em grãos de fosterita com diferentes orientações. (B) - (D) Decréscimo na cor de interferência nas bordas dos grãos. Tuesday, October 23, 12 A determinação da cor de interferência pode ser dificil em minerais com alta birrefringência (carbonatos) Grãos de calcita em uma seção delgada de mármore aparecem com cores brancas de alta ordem. As margens do grão em cunha de calcita mostra espectro de cores de interferência decrescente do centro para a borda, com o decréscimo da espessura do grão. Cinco cores de interferência são reconhecidas usando o as referências das bandas. Um grão de calcita cortado paralelamente ao eixo c mostrará uma cor branca de 8a. ordem Tuesday, October 23, 12 Cor de interferência e zonamento dos minerais Em minerais com extensiva solução sólida, as propriedades óticas variam com a composição química, incluindo a birrfringência Zonamento químico em cristais pode ser reconhecido a partir de zonamentos caracterísiticos nas cores de interferência Em minerais com extensiva solução sólida, as propriedades óticas variam com a composição química, incluindo a birrfringência Zonamento das cores de interferência em plagioclásio (A), titanoaugita (B), melilita (C) e epidoto (D) Zonamento de crescimento com variações oscilatórias na composição caraterísitico de plagioclásios vulcânicos e augita. O decréscimo de cores de interferência em direção as bordas dos grãos de epidoto indica uma decrescimo no conteúdo de Fe3+ durante o crescimento do grão Tuesday, October 23, 12 Cores de interferência anômalas As cores de interferência em alguns minerais desviam do esquema de cores de interferência normais A invés do cinza de 1a. ordem ao branco de ordens altas cores marrons, azul tinta, cinza azulado são observadas Essas cores “anômalas” são geradas pela forte dispersão da birrefringência, Exemplos de cores de interferência anômalas. A Titanoaugita (estrutura em setor e zonamento oscilatório). B. Clinozoizita. C. Zoizita. D. Vesuvianita. E. Melilita com zomentocontínuo Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Double refraction R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.3-12: Anomalous interference colours in chlorite and melilite. Anomalous blue or leather-brown interference colours occur in solid solutions with birefringence values close to zero. The higher birefringent members of the solid solution series show normal light grey to creamy white interference colours of the first order. 78 Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Double refraction R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.3-12: Anomalous interference colours in chlorite and melilite. Anomalous blue or leather-brown interference colours occur in solid solutions with birefringence values close to zero. The higher birefringent members of the solid solution series show normal light grey to creamy white interference colours of the first order. 78 Tuesday, October 23, 12 Guide to Thin Section Microscopy Double refraction Figure 4.2.3-13: Diagram showing refractive index versus birefringence for rock-forming minerals. Optic class and sign (uniaxial – biaxial; positive – negative), if unknown, must be determined with conoscopic methods. Bold circles mark the optically uniaxial minerals. Glasses and cubic minerals are optically isotropic (G = 0). Mineral abbreviations after Whitney & Evans (American Mineralogist, 95, 185-187, 2010). R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 79 Diagrama mostrando índices refrativos versus birrefringência para minerais formadores de rocha Classe ótica e sinal ótico (uniaxial - biaxial; positivo - negativo), se desconhecido, deve ser determinado com através de métodos conoscópicos Círculos em negrito maca os minerais oticamente uniaxiais Vidros e minerais cúbicos são óticamente isotrópicos(δ = 0) Tuesday, October 23, 12 Posições de extinção em seções de cristais birrefringentes Direção de vibração e caráter da extinção Em óticamente anisotrópicos, a simetria do cristal e também a composição em soluções sólidas de cristais de baixa simetria, controlam a forma e orientação espacial da indicatriz ótica. A relação espacial regular entre a orientação das direções de vibração com relação aos elementos morfológicos (faces do cristal, planos de clivagem e planos de geminação) é fixa em seções de cristais birrefringentes O tipo de extinção observada nesses cristais permite as distinção entre cristais de mais alta simetria (hexagonal, trigonal, tetragonal e ortorrômbico) e aqueles de mais baixa simetria (monoclinico e triclinico) Três tipo gerais de extinção podem ser distinguidos: 1. Extinção reta ou paralela: as direções de vibração são paralelas às direções morfológicas de referência (ε = 0°) 2. Extinção simétrica: as direções de vibração bissectam o ângulo entre duas direções morfológicas de referência equivalentes (ε1 = ε2), duas direções de clivagem 3. Extinção oblíqua ou inclinada: as direções de vibração formam um ângulo qualquer com as direções morfológicas de referência (ε1 ≠ 0˚, ≠ 90˚) Tuesday, October 23, 12 Posições de extinção em seções de cristais birrefringentes Direção de vibração e caráter da extinção Guide to Thin Section Microscopy Extinction 4.2.4 Extinction positions in birefringent crystal sections Vibration direction and extinction character In optically anisotropic crystals, crystal symmetry, and in low-symmetry solid solutions also composition, controls the form and spatial orientation of the indicatrix (Figs. 4.1.2-4,5). The regular spatial relationships imply that the orientation of vibration directions with respect to morphological elements (crystal faces, crystal edges, cleavage planes, twin planes) is fixed in birefringent crystal sections. The resulting extinction behaviour allows a distinction between minerals of higher symmetry (hexagonal, trigonal, tetragonal and orthorhombic) and those of lower symmetry (monoclinic, triclinic) (Fig. 4.2.4-1). Three general types of extinction can be distinguished: Straight extinction: the vibration directions lie parallel to the morphological reference directions (H = 0°). Symmetrical extinction: the vibration directions bisect the angle between two equivalent morphological reference directions (H1 = H2). Inclined extinction: the vibration directions form any angle (H 0°, 90°) with morphological reference directions. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.4-1: Crystal symmetry and extinction behaviour. The orientation of the crystals shown here corresponds to the extinction position. The cross in each figure indicates the two polarizer directions resp. the crosshairs. 80 Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção Guide to Thin Section Microscopy Extinction Extinction angle The angle between a vibration direction and the morphological reference element (crystal edge, cleavage) in a crystal section is referred to as the extinction angle. Extinction angles are useful for the characterisation of monoclinic and triclinic minerals. Example clinopyroxene: The monoclinic members of the pyroxene group show a correlation between extinction angle H, measured between vibration direction Z (nz) and the trace of (100) in a crystal section parallel to (010), and chemical composition, i.e. the type of clinopyroxene (Fig. 4.2.4-2). The angle can be expressed as H = Z ȁ c. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Figure 4.2.4-2: Extinction angle in clinopyroxenes A: Relation between composition and extinction angle İ = Z ȁ c in crystal sections parallel to (010) for some important members of the clinopyroxene group. The c-direction corresponds to the traces of (100) crystal faces or the traces of the {110} cleavage. B: Method of determining the extinction angle. Reading I: position of reference morphological element parallel to the N-S line of the crosshairs. Reading II: extinction position. Practical hints: The precise determination of extinction angles requires specific crystal orientations. In the case of clinopyroxene, these are crystal sections with the highest interference colour (cf. Fig. 4.2.1-10). The extinction angle is determined in the same way as measuring angles between morphological planes (e.g., cleavage planes), whereby the polarizers must be exactly oriented in E-W resp. N-S direction. The measurement is done in two steps (Figs. 4.2.4-2B): (1) Rotation of the morphological reference direction (trace of a crystal face or cleavage) into N-S direction (= N-S line of the crosshairs) and reading the angle value I from the vernier on the microscope stage; (2) rotation of the vibration direction into N-S direction (which is equivalent to the extinction position of the crystal section) and reading the angle value II at the vernier. The difference between the values is the extinction angle H. Example clinoamphibole: The monoclinic members of the amphibole group show a correlation between extinction angle H, measured between vibration directions Z, Y or X and the trace of (100) in a crystal section parallel to (010), and chemical composition, i.e. the type of clinoamphibole (Fig. 4.2.4-3A). The measurement of the extinction angle is shown in Fig. 4.2.4-3B and is carried out in the same way as for clinopyroxene. 81 O ângulo entre uma direção de vibração e um elemento morfológico de referência (borda do cristal, clivagem) em uma seção do cristal é referido como ângulo de extinção. Os ângulos de extinçãosão úteis na caracterização de minerais monoclínicos e triclínicos Example de um clinopiroxênio; Os membros monoclínicos do grupo dos piroxênios mostram uma correlação entre o ângulo de extinção ε, medido entre a direção de vibração Z (nz) e o traço da face (100) na seção na seção do cristal paralela a (010), e a composição química, i.e. o tipo de clinopiroxênio. O ângulo pode ser expresso como ε = Z Λ c. Os ângulos de extinção são úteis na caracterização de minerais monoclínicos e triclínicos Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção Dicas práticas; A determinação precisa do ângulo de extinção requer orientações específicas do cristal. No caso dos clinopiroxênios, as seções devem ser aquelas com as cores de interferência mais altas. O ângulo de extinção é determinado da mesma maneira que é medido o ângulo entre planos morfológicos (e.g. direções de clivagem por exemplo), desde que os polarizadores estejam perfeitamente alinhados com as direções E-W e N-S. As medidas são feitas em dois passos: 2. Girar a platina de modo que a direção de vibração fique na posição N-S (posição de extinção do cristal) e ler o valor do ângulo no goniometro. A diferença entre os valores (1) e (2) é o ângulo de extinção ε. 1. Rotacionar a direção morfológica de referência (traço da face do cristal ou clivagem) para a direção N-S (linha N-S dos fios do retículo) e ler o valor no goniômetro da platina do microscópio Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção em clinoanfibólios Guide to Thin Section Microscopy Extinction Figure 4.2.4-3: Extinction angle in clinoamphiboles A: Relation between composition and extinction angle H = X,Y,Z ȁ c in crystal sections parallel to (010) for some important members of the clinoamphibole group; B: Method of determining the extinction angle. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Example plagioclase: In plagioclase solid solutions, the orientation of the indicatrix in relation to the axes a, b and c of the triclinic crystal varies, dependent on anorthite content and the degree of Al/Si ordering. The vibration directions of the pair of waves change accordingly in crystal sections of defined orientation. At a constant degree of ordering, the vibration directions depend on anorthite content alone (Fig. 4.2.4-4A). Figure 4.2.4-4A: Relation between indicatrix orientation and anorthite content in plagioclase with maximum Al-Si order (from slowly cooled plutonic and metamorphic rocks). The anorthite content of plagioclase solid solutions in such rocks can be determined reasonably well by measuring the extinction angle H. H is the angle between the vibration direction X' and the trace of (010) in a section orthogonal to the direction [100] (Method of Rittmann, 1929). 82 Os membros do monoclínicos do grupo dos anfilbólios mostram uma correlação entre o ângulo de extinção ε, medido entre as direções de vibração Z, Y ou X e o traço da face (100) em uma seção do cristal paralela a (010), e a composição química, i.e. o tipo de clinoanfibólio. Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção em plagioclásio Nas soluções sólidas de plagioclásio, a orientação da indicatriz em relação aos eixos a, b e c do cristal triclínico varia, dependendo do conteúdo em anortita e grau de ordem Al/Si As direções de vibração do par de ondas muda de acordo com a orientação da seção do mineral. Para um grau constante de ordenamento Al/Si as direções de vibração dependem apenas do conteúdo em anortita Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção em plagioclásio Guide to Thin Section Microscopy Extinction Figure 4.2.4-3: Extinction angle in clinoamphiboles A: Relation between composition and extinction angle H = X,Y,Z ȁ c in crystal sections parallel to (010) for some important members of the clinoamphibole group; B: Method of determining the extinction angle. R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Example plagioclase: In plagioclase solid solutions, the orientation of the indicatrix in relation to the axes a, b and c of the triclinic crystal varies, dependent on anorthite content and the degree of Al/Si ordering. The vibration directions of the pair of waves change accordingly in crystal sections of defined orientation. At a constant degree of ordering, the vibration directions depend on anorthite content alone (Fig. 4.2.4-4A). Figure 4.2.4-4A: Relation between indicatrix orientation and anorthite content in plagioclase with maximum Al-Si order (from slowly cooled plutonic and metamorphic rocks). The anorthite content of plagioclase solid solutions in such rocks can be determined reasonably well by measuring the extinction angle H. H is the angle between the vibration direction X' and the trace of (010) in a section orthogonal to the direction [100] (Method of Rittmann, 1929). 82 Relação entre a orientação da indicatriz e o conteúdo de anortita em plagioclásio com máximo de ordemamento Al-Si (resfriamento lento de rochas plutônicas e metamórficas - simetria triclinica). O conteúdo em An das soluções sólidas dos plagioclásios nessas rochas pode ser determinado razoavelmente pela medida do ângulo de extinção ε. ε é o ângulo entre a direção de vibração X’ e o traço de (010) em uma seção ortogonal à direção [100] (Método de Rittmann, 1929). Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção ε em seção de cristal de plagioclásio ⊥ [100] Guide to Thin Section Microscopy Extinction Figure 4.2.4-4B,C: Extinction angle İ in plagioclase crystal sections A [100] R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Practical hints: The determination of anorthite content by measuring the extinction angle H ("zone method" of Rittmann 1929; Burri et al., 1967) requires crystal sections that are oriented exactly orthogonal to [100]. In such crystal sections, the (010) interfaces of albite twins as well as the (001) cleavage traces occur as sharply defined, thin lines (Fig. 4.2.4- 4A,C). They form an acute angle of 86°. Wider (010) lamellae relating to the Carlsbad twin law do not show (001) cleavage traces. If the (010) traces are rotated into N-S direction, the two sets of albite twin lamellae show identical interference colours if the grain is appropriately oriented (Fig. 4.2.4-4C). Carlsbad twins display a different interference colour if placed in this position. In order to distinguish albite lamellae from the common pericline twin lamellae oriented nearly parallel to (001), one of the two twin lamellae sets is rotated out of the extinction position anticlockwise by 45°, and the first-order red plate is inserted. Increase of interference colours ĺ albite twins; decrease of interference colours ĺ pericline lamellae. The measurement of the anorthite content involves two steps (Fig. 4.2.4-4C): (1) Rotation of the morphological reference direction ((010) twin plane) into N-S orientation (= N-S line of the ocular crosshairs) and reading of the angle value I from the vernier of the microscope stage; (2) rotation of the vibration direction X' into N-S orientation (which corresponds to the extinction position of one set of twin lamellae) and reading of the angle value II at the vernier. The difference of both angle values equates to the extinction angle H. (3) In order to obtain the sign of the extinction angle H, it must be checked whether X' lies in the acute or in the obtuse angle between the morphological reference directions (010) and (001) inside the respective twin lamellae. Since the observed twin set is in extinction, it is advisable to insert the first-order red plate. If X' lies in the obtuse angle (An0-20), H is negative; if X' lies in the acute angle (An20-100), H is positive (Fig. 4.2.4-4B).For the example shown (plagioclase from Lindenfels Gabbro, Germany), the measured extinction angle of 31° indicates an anorthite content of 57 mole% (Fig. 4.2.4-4B). 83 Dicas práticas; A determinação do conteúdo em anortita pela medida do ângulo de extinção ε requer que a seção do mineral esteja orientada extamente ortogonal a [100]. Nessas seções, a interfaces (010) da geminação da albita e o traços de clivagem (001) são definidas por finas e nítidas linhas. Elas formam um ângulo agudo de 86˚. Lamelas mais largas (010) relacionadas a Lei de Geminação Carlsbad nao mostram os traços de clivagem (001) Se o traço de (010) é rotacionado na direção N-S, as geminações do tipo albita mostram cores de interferência identicas para o grão proprieamente orientado Lamelas mais largas (010) relacionadas a Lei de Geminação Carlsbad nao mostram os traços de clivagem (001) Tuesday, October 23, 12 Ângulo de extinção ε em seção de cristal de plagioclásio ⊥ [100] Guide to Thin Section Microscopy Extinction Figure 4.2.4-4B,C: Extinction angle İ in plagioclase crystal sections A [100] R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Practical hints: The determination of anorthite content by measuring the extinction angle H ("zone method" of Rittmann 1929; Burri et al., 1967) requires crystal sections that are oriented exactly orthogonal to [100]. In such crystal sections, the (010) interfaces of albite twins as well as the (001) cleavage traces occur as sharply defined, thin lines (Fig. 4.2.4- 4A,C). They form an acute angle of 86°. Wider (010) lamellae relating to the Carlsbad twin law do not show (001) cleavage traces. If the (010) traces are rotated into N-S direction, the two sets of albite twin lamellae show identical interference colours if the grain is appropriately oriented (Fig. 4.2.4-4C). Carlsbad twins display a different interference colour if placed in this position. In order to distinguish albite lamellae from the common pericline twin lamellae oriented nearly parallel to (001), one of the two twin lamellae sets is rotated out of the extinction position anticlockwise by 45°, and the first-order red plate is inserted. Increase of interference colours ĺ albite twins; decrease of interference colours ĺ pericline lamellae. The measurement of the anorthite content involves two steps (Fig. 4.2.4-4C): (1) Rotation of the morphological reference direction ((010) twin plane) into N-S orientation (= N-S line of the ocular crosshairs) and reading of the angle value I from the vernier of the microscope stage; (2) rotation of the vibration direction X' into N-S orientation (which corresponds to the extinction position of one set of twin lamellae) and reading of the angle value II at the vernier. The difference of both angle values equates to the extinction angle H. (3) In order to obtain the sign of the extinction angle H, it must be checked whether X' lies in the acute or in the obtuse angle between the morphological reference directions (010) and (001) inside the respective twin lamellae. Since the observed twin set is in extinction, it is advisable to insert the first-order red plate. If X' lies in the obtuse angle (An0-20), H is negative; if X' lies in the acute angle (An20-100), H is positive (Fig. 4.2.4-4B). For the example shown (plagioclase from Lindenfels Gabbro, Germany), the measured extinction angle of 31° indicates an anorthite content of 57 mole% (Fig. 4.2.4-4B). 83 Medida do conteúdo em An em plagioclásios: 1. Rotação da direção morfologica de referência (direção (010) do plano de clivagem) na direção N-S e leitura do ângulo I na platina do microscópio 2. Rotação da direção de vibração X’ na direação N-S ( posição de extinção para uma das geminações) e leitura do ângulo II no microscópio A diferença entre I e II é o ângulo de extinção ε. 3. Para obter o sinal do ângulo de extinção ε, deve ser verificado se X’ posiciona como ângulo agudo ou obtuso entre as duas direção morfológicas e referência (010) e (001) na respectiva lamela de geminação. Com a lamela de geminação na posição de extinção inserir a placa compensadora vermelho de 1a. ordem. Se X’ é o angulo abtuso (An0-20), ε é negativo; se X’ é o ângulo agudo (An20-100), ε é positivo Tuesday, October 23, 12 Caráter ótico das direções de extinção Se a seção de um cristal birrefringente está na posição de extinção, as direções de vibração Z’ e X’ são paralelas às direções N-S e E-W dos fios do retículo. Para uma variedade de aplicações isso pode ser importante conhecer em qual dessas direções correspondem ao maior ou menor índice de refração: • Determinação da cor do mineral em uma direção de vibração específica • Determinação do sinal ótico de minerais oticamente uniaxais os quais são alongaddos na direção c ou minerais planares tendo planos basais ({001}, {0001}) como faces dominantes do cristal • Determinação do sinal de elongação (l) de minerais aciculares, prismáticos, tabulares ou micáceos em seções do cristal alongadas Para a distinção entre as direções de vibração Z’ e X’, placas compensadoras são usadas. Essas consitem e placas de cristais anisotrópicos de atraso constante ou variável com orientação das direções de vibração X e Z conhecidas (α = nx e γ = nz). A direção de vibração de Z (γ = nz) é marcado no suporte de metal do compensador. Tuesday, October 23, 12 Caráter ótico das direções de extinção Compensadores comumente utilizados: Placa vermelho de 1a. ordem (placa lambda, γ) consiste de uma placa de cristal de quartzo ou gipso, cortado paralelamente ao eixo ótico, em uma espessura de 62 µm, a qual mostra uma cor de intereferência vermelho de 1a. ordem na posição diagonal (Δ = 551 nm) Placa lambda, γ/4 consiste de um delgado cristal de quartzo ou mica o qual mostra uma cor de interferência cinza de na posição diagonal (Δ = 130 - 150 nm) Cunha de quartzo consiste em uma placa de quartzo na forma de cunha com o eixo maior paralelo ao eixo ótico. Na posição diagonal, a cunha de quartzo mostra cores de interferência variando em quatro ordens (Δ = 0 - 2000 nm) Comumente, os compensadores são inseridos diagonalmente no tubo do microscópio abaixo do analisador. A onda correspondente a nz (γ ou Z’) vibra na direção NE-SW e a onda correspondente a nx (α ou X’) na direção NW-SE. Guide to Thin Section Microscopy Extinction R ai th , R aa se , R ei nh ar dt – Ja nu ar y 20 11 Optical character of the extinction directions If a birefringent crystal section is in extinction position, the vibration directions Z' and X‘ are parallel to the N-S and E-W directions of the crosshairs (cf. Fig. 4.2.3-5). For a variety of applications it may be important to know which direction corresponds to the higher, respectively lower, refractive index: x Determination of mineral colour in a specific vibration direction (cf. Ch. 4.2.1). x Determination of optical sign of optically uniaxial minerals which are elongate in c direction or platy having the basal plane ({001}, {0001}) as the dominant crystal face. x Determination of sign of elongation (l) of acicular to columnar, platy or flaky minerals in elongate crystal sections. For a distinction between vibration directions Z' and X‘, compensator plates are used. These are anisotropic crystal plates of constant or variable retardation with known orientation of the X and Z wave vibration directions (D = nx and J = nz). The vibration direction of the Z wave (J = nz) is engraved in the metal casing of the compensators. Commonly used compensators (Fig. 4.2.4-5): The first-order red plate (lambda plate, Ȝ plate, sensitive tint plate) consists of a quartz or gypsum plate that is cut parallel to the optic axis, about 62 Pm thick, which shows a first- order red interference
Compartilhar