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Introdução ao Direito do Processo Civil I - 2

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(Introdução) Direito Processual Civil I
Professora: Ana Paula
Art. 282 – CPC: Requisitos da Petição Inicial.
Art. 282 – CPC: “A petição inicial indicará:”
I - O juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II - Os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicilio e residência do autor e do réu;
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido, com suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – o requerimento para a citação do réu.
Art. 283 – CPC: “A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.”
Processo: significa etimologicamente andar para frente.
Processo: é a materialização do direito de ação.
Temos 3 processos dentro do Código de Processo, 1 é procedimentos.
Fases do Processo de Conhecimento (L. I)
	Fase Postulatória
	Fase Ordinatória
	Fase Instrutória
	Fase Decisória
	Desde a Petição Inicial (Direito de Ação) 
até a
 Defesa (Direito do ato contraditória e a ampla defesa)
	Saneadora – condição da ação (legitimidade das partes)
Pressupostos processuais
Provas
Mérito da ação – o conteúdo da ação
 (o processo nunca volta para trás, somente se houver vícios no processo, então acontece a nulidade da ação, apartir da citação do réu).
	Colheita de prova oral e pericial
	Prolação (sentença)
COMPETÊNCIA
Jurisdição: uma e indivisível.
Competência: divisão do poder estatal.
Conceito: demarcação dos limites de atuação de cada órgão jurisdicional.
Pressuposto processual de validade (113, §2º).
Art. 113, §2º: “Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se aos autos ao juiz competente.”
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA COMPETÊNCIA
Proibição dos Tribunais de Exceção (art. 5º, XXXVII CF);
Art. 5º, XXXVII – CF: “Não haverá juízo ou tribunal de exceção.”
Respeito às regras de competência;
Garantia da imparcialidade;
Princípio da perpetuação da competência (87 – CPC): distribuição da ação fixa a competência.
Art. 87 – CPC: “Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direitos ocorridos posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterem a competência em razão da matéria ou da hierarquia.”
Exceção:
Extinção de 1 Comarca;
Criação de juizados especializados;
DIVISÃO DAS COMPETÊNCIAS
	Interna
	Internacional
	Necessidade de análise (CF) da estrutura do Poder Judiciário (96/126 CF).
Justiça competente (é analisada pela matéria)
	Concorrente (88)
	Análise da competência: caminhos a serem adotados.
	Exclusiva (89)
	Qual a justiça competente?
Comum: Estadual/Federal.
Especial: Trabalhista (111), Eleitoral (118), Militar (122).
Qual o Foro competente?
CPC
Qual o juízo competente?
LOJ (Lei de Organização Judiciária)
	Necessidade de homologação pelo STJ (art. 105, I, i, CF)
Competência de Justiça
Competência da justiça especial: em razão da matéria.
Competência da justiça comum:
Federal (109): em razão da matéria; em razão da pessoa;
Art. 109 – CPC: “O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro interveniente.”
Estadual: residual.
Critérios determinadores da competência
Objetivo:
Matéria
Valor da causa
Funcional
Territorial
Objetivo: valor da causa (relativa)
Critério da Lei de Organização Judiciária (LOJ)
Também determina procedimento (rito)
Objetivo: matéria (91) competência absoluta.
Art. 91 – CPC: “Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código.”
Objeto da lide
LOJ
Funcional: absoluta (93) função em que o órgão jurisdicional exerce para que se o tenha como competente.
Art. 93 – CPC: “Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste Código.”
Territorial: (relativa) – 94:
Art. 94 – CPC: “A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro de domicilio do réu.”
Regra geral.
Foro do domicilio do réu.
	Fórum – Comarca – Território
Juízo – Vara – Civil, Infância e Juventude, Fazenda Pública, etc.
Despacho – Decisão 
Justiça CF – Especial (Eleitoral, Militar, Trabalhista), Comum (Estadual Federal)
Metodologia para determinação da competência
	Uma atriz americana, atualmente residente em BH, pretendendo-se divorciar judicialmente de seu marido, procura-o em seu escritório, a fim de que você proponha a ação competente. Informa-o que o marido era italiano, diretor de cinema casaram-se na Bélgica, quando ambos trabalhavam no filme “Nada ficou no lugar”, sendo que há 2 anos ele reside no RJ, onde permanecerá por muito tempo em razão de ter firmado contrato com uma empresa de televisão brasileira.
A justiça competente, nacional ou estrangeira?
R: Art. 88, I CPC – “O réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil”, Justiça brasileira.
O fórum, comum ou especializada?
R: Comum estadual.
Juízo (vara) competente?
R: Vara da família e sucessões da Comarca de BH.
Qual a justiça comum, estadual ou federal?
R: Estadual.
Qual a Comarca (foro) competente?
R: Nos termos do art. 100, I, CPC – “Da residência da mulher, para a ação da separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação do casamento.” BH.
Relação jurídica processual
 J
 A R
Existência da relação jurídica processual
Pressupostos processuais de existência:
Petição inicial
Jurisdição
Citação
Capacidade postulatória 
Exceção, HC, JT, JEC, Alimentos.
Pressupostos processuais de validade
Petição inicial apta (267, I, 295 e parágrafo único e incisos)
Art. 267, I – CPC: “Quando o juiz indeferir a petição inicial.”
Art. 295 – CPC: “A petição inicial será indeferida.”
I – quando for inepta;
II – quando a parte for manifestamente ilegítima;
III – quando o autor carecer de interesse processual;
IV – quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art.219, §5º);
V – quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
VI – quando não atendidas as prescrições dos arts. 39 parágrafo único, primeira parte, e 284.
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando:
I – lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III - o pedido for juridicamente impossível;
IV – contiver pedidos incompatíveis entre si. 
Competência e imparcialidade (134)
Art. 134 – CPC: “É defeso ao juiz exercer suas funções no processo contencioso ou voluntário.”
Capacidade processual (7º)
Art. 7º - CPC: “Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.”
Capacidade de direito (art. 1º e 2º, CC) 
Art 1º - CC: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.”
Art 2º - CC: “A personalidade civil da pessoa do nascimento com vida, mas lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.”
Capacidade e exercício (processual): aqueles que não se encontram no 3º e 4º, CC.
Art. 3º - CC: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.”
I – os menores de dezesseis anos;
II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Art. 4º - CC: “São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer.”
I – os maiores de dezesseis e os menores de dezoito anos;
II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que,por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV – os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
Falta de capacidade processual: art. 8º, CPC < 16: representados
 >16 <18 assistidos
Art. 8º - CPC: “Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei.”
Condição da ação: legitimidade das partes, interesse, possibilidade jurídica + pressupostos processuais (mérito).
Legitimação para a causa
Define-se com relação à afirmação do direito.
Efeitos subjetivos do caso julgado.
Legitimação ordinária (regra geral, eu em nome próprio pleiteio direito próprio) / Extraordinária (é sempre uma exceção a regra, toda a exceção deverá ser expressa), (6º caput).
Litisconsórcio (46 ss)
	“Quando 1 mesma relação jurídica processual há + de 1 autor ou + de 1 réu, em um mesmo pólo ou em ambos, diz-se haver litisconsórcio”. (Eduardo Arruda Alvim).
Litisconsórcio ativo: 2 ou + autores
Litisconsórcio passivo: 2 ou + réus
Litisconsórcio misto: 2 ou + autores ou 2 ou + réus
Litisconsórcio multitudinário: 1 ou + contra uma multidão ou ao contrário.
Classificação
Litisconsórcio inicial/ulterior: o processo já começa com 2 autores ou 2 réus e depois da distribuição torna-se ulterior.
Litisconsórcio necessário/facultativo: 
Necessário (47): independe da vontade, mas por força de lei ou dar características da lide. (usucapião, 928, CPC).
Art. 47 – CPC: “Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela relação da natureza jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.”
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
Facultativo (46, I a IV): pode ou ser formado (a lei permite que o autor escolha contra quem ele entre com a ação).
Art. 46 – CPC: “Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:”
I – entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II – os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;
III – entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;
IV – ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.
Parágrafo único. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quando o número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão.
Litisconsórcio:
Simples: decisão ≠ para cada litis.
Unitário: julgamento uniforme para todos.
Exclusão de litisconsorte
- decisão que exclui litisconsorte, não põe fim ao processo.
- natureza da decisão: interlocutória.
Outras regras
- aplicação do 191- CPC
Art. 191 – CPC: “Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.”
- litisconsórcio multitudinário (46, parágrafo único).
Art. 46 – Parágrafo único – CPC: “O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão.”
- cabimento litis facultativo.
- excesso de litigantes, comprometimento da rápida solução do litígio, celeridade processual.
- pedido de limitação, interrupção do prazo para a defesa.
- desmembramento do processo: não há exclusão de parte e nem redistribuição a outro juízo.
Atos do juízo (162)
Art. 162 – CPC: “Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.”
§ 1.º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 269 desta lei.
§ 2.º Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente.
§ 3.º São despachos todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.
§ 4.º Os atos meramente ordinários, como a junta e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.
Despacho – irrecorrível;
Dec. Interlocutória;
Sentença
Requisitos da sentença
Relatório: resumo dos autos do processo (ele serve para as partes autor e réu verifique se realmente o juiz entender o que eles querem);
Fundamentação: entendimento do juiz sobre a matéria que estava em discussão.
Dispositivo: decisão da ação.
Intervenção de terceiros
Assistência:
Simples: 
Litisconsorcial:
Denunciação da lide
Clamamento ao processo
Oposição
Nomeação à autoria
Categorias
Voluntária
Provocada
Parte ou terceiro?
Processos que admitem a intervenção
Processo de conhecimento:
Rito Ordinário:
Art. 274 – CPC: “O procedimento ordinário reger-se-á segundo as disposições dos Livros I e II deste Código.”
Assistência Simples
Fundador em contrato de seguro
Rito Sumário: até 60 salários mínimos, art. 275 e seguintes.
Art. 275 – CPC: “Observar-se-á o procedimento sumário.”
I – nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;
II – nas causas, qualquer que seja o valor:
de arrendamento rural e de parceria agrícola;
de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;
de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;
de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução;
de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;
que versem sobre revogação de doação;
nos demais casos previstos em lei.
Parágrafo único. Este procedimento não será observado nas ações relativas ao estado e à capacidade das pessoas.
Art. 276 – CPC: “Na petição inicial, o autor apresentará o rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará quesitos, podendo indicar assistente técnico.”
Art. 277 – CPC: “O juiz designará a audiência de conciliação a ser realizada no prazo de 30 (trinta) dias, citando-se o réu com a antecedência mínima de 10 (dez) dias e sob a advertência prevista no § 2.º deste artigo, determinando o comparecimento das partes. Sendo ré a Fazenda Pública, os prazos contar-se-ão em dobro.”
§ 1.º A conciliação será reduzida a termo e homologada por sentença, podendo o juiz ser auxiliado por conciliador.
§ 2.º Deixando injustificadamente o réu de comparecer à audiência, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados na petição inicial (art. 319), salvo se o contrário resultar na prova dos autos, proferindo o juiz, desde logo, a sentença.
§ 3.º As partes comparecerão pessoalmente à audiência, podendo fazer-se representar por preposto com poderes para transigir.
§ 4.º O juiz, na audiência, decidirá de plano a impugnação ao valor da causa ou à controvérsia sobre a natureza da demanda, determinando, se for o caso, a conversão do procedimento sumário em ordinário.
§ 5.º A conversão também ocorrerá quando houver necessidade de prova técnica de maior complexidade.
Art. 278 – CPC: “Não obtida a conciliação, oferecerá o réu, na própria audiência, resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e rol de testemunhas e, se requer perícia, formulará seus quesitos desde logo, podendo indicar assistente técnico.”
§ 1.º É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos referidos na inicial.
§ 2.º Havendo necessidade de produção de prova oral e não ocorrendo qualquerdas hipóteses previstas nos arts. 329 e 330, I e II, será designada audiência de instrução e julgamento para data próxima, não excedente de 30 (trinta) dias, salvo se houver determinação de perícia.
Art. 279 – CPC: “Os atos probatórios realizados em audiência poderão ser documentados mediante taquigrafia, estenotipia ou outro método hábil de documentação, fazendo-se a respectiva transcrição se a determinar o juiz.”
Parágrafo único. Nas comarcas ou varas em que não for possível a taquigrafia, a estenotipia ou outro método de documentação, os depoimentos serão reduzidos a termo, do qual contará apenas o essencial.
Art. 280 – CPC: “No procedimento sumário não são admissíveis a ação declaratória incidental e a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro.”
Art. 281 – CPC: “Findo a instrução e os debates orais, o juiz proferirá sentença na própria audiência ou no prazo de 10 (dez) dias.” 
- Juizado Especial: vedada (art.10 do JEC).
Processo de execução: inadimissibilidade
Serve para satisfazer o credor;
Intervenção: busca 1 sentença favorável.
MAS: RESP 146, 124/MG.
Processo cautelar: inadmissibilidade, mas há entendimento que é possível a assistência e a nomeação à autoria.
Assistência
- sempre voluntária
Espécies:
Simples
Litisconsorcial
Simples voluntária (art. 50 CPC)
Art. 50 – CPC: “Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la.”
Parágrafo único. A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento e em todos os graus de jurisdição; mas o assistente recebe o processo no estado que se encontra.
- interesse jurídico (não econômico ou de ordem social)
STJ – RESP – 1.182123/PE
- Assistente é afetado pela sorte do processo (efeitos reflexos).
- Relação jurídica processual ≠ assistência.
Procedimento
- Qualquer grau de jurisdição.
- Manifestação das partes (5 dias).
- Admissão: agravo.
- Inadmissão: recurso de 3º interessado.
- Justiça da decisão: fundamentos de fato e de direito não poderá ser discutidos ulteriormente em outro processo.
- Exceção ao art. 55 - CPC.
Art. 55 – CPC: “Transitada em julgada a sentença, na causa em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:”
I – pelo estado em que receberá o processo, ou pelas considerações e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença;
II – desconhecia a existência de alegações ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. 
- Possui os mesmos ônus/poderes do assistido.
Assistência litisconsorcial (art. 54 - CPC)
Art. 54 – CPC: “Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez qua a sentença houver de influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.”
Parágrafo único. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de intervenção, sua impugnação e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.
- Existência de relação jurídica material entre o assistente e o autor da demanda. (RESP. 1065.574/RJ).
Denunciação da lide (arts. 70/76 - CPC)
Art. 70 – CPC: “A denunciação da lide é obrigatória:”
I – ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo o domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta;
II – ao proprietário ou possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;
III – àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
Art. 71 – CPC: “A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu.”
Art. 72 – CPC: “Ordenada na citação, ficará suspenso o processo.”
§ 1.º A citação do alienante, do proprietário, do possuidor indireto ou do responsável pela indenização far-se-á:
Quando residir na mesma comarca, dentro de 10 (dez) dias;
Quando residir em outra comarca, ou em lugar incerto, dentro de 30 (trinta) dias.
§ 2.º Não se procedendo à citação no prazo marcado, a ação prosseguirá unicamente em relação ao denunciante. 
Art. 73 – CPC: “Para os fins do disposto no art. 70, o denunciado, por sua vez, intimará do litígio o alienante, o proprietário, o possuidor indireto ou o responsável pela indenização e, assim, sucessivamente, observando-se, quanto aos prazos, o disposto no artigo antecedente.”
Art. 74 – CPC: “Feita a denunciação pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do réu.”
Art. 75 – CPC: “Feita a denunciação pelo réu:”
I – se o denunciado a aceitar e contestar o pedido, o processo prosseguirá entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado;
II – se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para negar a qualidade que lhe foi atribuída, cumprirá ao denunciante prosseguir na defesa até final;
III – se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor, poderá o denunciante prosseguir na defesa.
Art. 76 – CPC: “A sentença, que julgar procedente a ação, declarará, conforme o caso, o direito do evicto, ou a responsabilidade por perdas e danos, valendo como título executivo.”
Finalidade: trazer estranho ao processo, a pedido da parte (autor/réu) visando dispensar futura ação de regresso.
A x B C
Natureza jurídica
Ação (os arts. 282/285 deverão estar feitos) eventual que tramitará Simultaneus processus e decididar numa mesma sentença.
Art. 282 – CPC: “A petição inicial indicará:”
I - O juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II - Os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicilio e residência do autor e do réu;
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido, com suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – o requerimento para a citação do réu.
Art. 283 – CPC: “A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.”
Art. 284 – CPC: “Verificando o juiz qua a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias.”
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Art. 285 – CPC: “Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.”
Art 285-A – CPC: “Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.”
§ 1.º Se o autor apelar, é facultado ao juiz decidir, no prazo de 5 (cinco) dias, não manter a sentença e determinar o prosseguimento da ação.
§ 2.º Caso seja mantida a sentença, será ordenada a citação do réu para responder ao recurso.
Hipóteses de cabimento (art. 70 – CPC)
Art. 70 – CPC: “A denunciação da lide é obrigatória:”
I – ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo o domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta;
II – ao proprietário ou possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio,exerça a posse direta da coisa demandada;
III – àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
Evicção (perda da propriedade).
Autor/réu;
Evicção: alienante, adquirente e terceiro.
 A x B 
 Proprietário adquirente
 Alienante (C)
 Alienante (C) 
 A x B 
 Adquirente terceiro
Adquirente tem o direito de regresso contra o alienante.
Dentro do regresso dos possuidores diretos em face dos possuidores/proprietários indiretos.
Abrange os incisos I e II diante de sua amplitude.
Direito de regresso:
Lei
Contrato
Redação do art. 70: A denunciação é um ônus, ou seja, não é obrigatória. (Resp. 550.095/SC e Ag Rg no Ag 917.314/PR.
Art. 70 – CPC: “A denunciação da lide é obrigatória:”
I – ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo o domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta;
II – ao proprietário ou possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada;
III – àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.
Procedimento
Prazo:
Autor: petição inicial
Réu: prazo da contestação
Autor: 1ª citação, denunciado diante da possibilidade de aditar a inicial.
Denunciado se transforma em litisconsorte do denunciante.
Chamamento ao processo (art. 80)
Art. 80 – CPC: “A sentença, que julgar procedente a ação, condenando os devedores, valerá como título executivo, em favor do que satisfazer a dívida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos codevedores a sua quota, na proporção que lhes tocar.”
Só é cabível para o réu.
Cabimento
Fiança
Solidariedade
Sempre litisconsórcio passivo facultativo
Qualidade – corréu
Hipóteses de cabimento (art. 77)
Art. 77 – CPC: “É admissível o chamamento no processo:”
I – do devedor, na ação em que o fiador for réu;
II – dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles;
III – de todos devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.
Fiador demandado ao devedor principal (somente se as partes abrirem mão do beneficio de ordem).
Mais de um fiador (chamamento dos demais)
Devedores solidários
Procedimento (art. 79 – CPC)
Art. 79 – CPC: “O juiz suspenderá o processo, mandando observar, quanto à citação e os prazos, o disposto nos arts. 72 e 74.”
Prazo de contestação (peça autônoma)
Citação dos chamados
Aplica-se ao chamamento as regras da denunciação.
Sentença: título executivo em face dos chamados
Oposição (art. 56 – CPC)
Art. 56 CPC: “Quem pretende, no todo ou em parte, a coisa ou a direito sobre que controvertem autor e réu, poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.”
Obs: Oposição é voluntária...
 A x B (réus oponto em litis passivo necessário)
 C (autor/opoente)
O opoente formula ação pretendendo o direito discutido entre A e B.
Natureza jurídica: ação
Espécies: 
Interventiva: apresentada antes da AIJ (audiência de instrução e julgamento) 2 ações, 1 processo.
Fases do processo (andar para frente)
Decisória
Instrutória
Saneadora
Ordinatória
Postulatória
Oral
Testemunhal
AIJ
Petição
Inicial
Sentença
Autônoma: apresentada após a AIJ.
Formação de novo processo
Autonomia – 2 ações – 2 processos
Procedimentos da interventiva
Distribuição por dependência
Sentença única
Acolhimento da oposição
Improcedência do principal
Procedimento da autonomia
Não há apensamento
Questão prejudicial: possibilidade de suspensão do prazo.
Nomeação à autoria
Espécie: forçada (convocado pelo réu)
Objetivo: corrigir erro no polo passivo
Nomeante:
Detentor
Ex-proprietário
Nomeado:
Possuidor
Proprietário
Procedimento
Forma: simples petição
Prazo: da defesa
Desnecessária de apresentação de contestação – suspensão do processo - intimação do autor – aceitação – recusa
Do autor:
Aceitação: exclusão do réu primitivo
Recusa: permanência do réu primitivo – assunção dos riscos da negativa – possibilidade de extinção sem julgamento do mérito – carência de ação – ilegitimidade de partes.
Do nomeado:
Recusa (justificada): o processo continua em face do nomeante.
Aceitação: substituição do polo passivo.
Atos do Juiz (art. 162 – CPC)
Art. 162 – CPC: “Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.”
Sentença (art. 162, § 1º): põe fim à crise cognitiva (art. 267/269).
Art. 162, §1.º - CPC: “Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei.”
Declaração interlocutória (art. 162, § 2º): resolve questões incidentais; não acarretam a extinção da ação.
Art. 162, §2.º - CPC: “Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questões incidentes.”
Despacho: aplicação do principio do impulso oficial; inexistência de conteúdo decisório.
Ministério Público (art. 127 – CF)
Art. 127 – CPC: “O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.”
Ministério Público:
Parte (art. 81);
Art. 81 – CPC: “O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e ônus que às partes.”
Fiscal da lei (art. 82, I a III).
Art. 82 - CPC: “Compete ao Ministério Público intervir.”
I – nas causas em que há interesses de incapazes;
II – nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;
III – nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.
Direitos conferidos ao MP (art. 83, I e II)
Art. 83 – CPC: “Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público.”
I – terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
II – poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências necessárias ao descobrimento da verdade.
O tempo no processo
Prazo: classificação
Peremptórios (RT. 182 1ª parte)
Art. 182 – CPC: “É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.”
Dilatórios (181)
Art. 181 – CPC: “Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.”
2) Comuns
Particulares;
Consequência prática do prazo comum: os autos não poderão ser retirados do cartório;
Art. 40, § 2º: carga rápida, 1 hora.
Art. 40 – CPC: “O advogado tem direito de:”
§2.º Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1 (uma) hora independentemente de ajuste.
	1ª fase
	2ª fase
	3ª fase
	Conhecimento - andebeatur
	Executória – satisfação
	Cumprimento da sentença ( art. 475 – CPC)
Prazos
Legais;
Judiciais (177)
Art. 177 – CPC: “Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, o juizdeterminará os prazos, tendo em conta a complexidade da causa.”
Silencio do juiz: aplicação do 185.
Art. 185 – CPC: “Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.”
Prazos 
Próprios (p/ as partes);
Impróprios (p/ juízes e auxiliares da justiça).
Pena
Prazo próprio: preclusão
Prazo impróprio: responsabilidade (133). 
Art. 133 – CPC: “Responderá por perdas e danos o juiz, quando:”
I – no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;
II – recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício, ou a requerimento da parte.
Parágrafo único. Reputar-se-ão verificadas as hipóteses previstas no n. II só depois que a parte, por intermédio do escrivão, requere ao juiz que determine a providência e este não lhe atender o pedido dentro de 10 (dez) dias.
Contagem dos prazos (184, §§ e incisos)
Art. 184 – CPC: “Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o vencimento.”
§ 1.º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que:
I – for determinado o fechamento do fórum;
II – o expediente forense for encerrado antes da hora normal.
§ 2.º Os prazos somente começaram a correr do primeiro dia útil após a intimação (art. 240 e parágrafo único).
	Segunda
	Terça
	Quarta
	Quinta
	Sexta
	Sábado
	Domingo
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
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	25
	26
	27
	28
	29
	30
	
	
	
	
	
Prazo de Direito Processual
	DJE
	Publicação
	1º dia do prazo
	01/01/13
	02/01/13
	03/01/13
Preclusão 
Temporal: não protocolou no prazo legal. 
Consumativa: quando do a parte pratica o ato, perde o direito de praticá-lo novamente.
Lógica: pratica de ato incompatível com outro já realizado.
Benefícios dos arts. 188 e 191 - CPC
Art. 188 – CPC: “Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.”
Art. 191 – CPC: “Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.”
Comunicação dos atos processuais
Classificação:
Citação (214)
Art. 214 – CPC: “Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.”
§ 1.º O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.
§ 2.º Comparecimento do réu apenas para arguir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão.
Intimação
Notificação (Direito Penal e Direito Trabalhista)
Ato do 213. Despacho (504)
Art. 213 – CPC: “Citação é o ato pela qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.”
Art. 504 – CPC: “Nos despachos não cabe recurso.”
Comparecimento espontâneo do réu supre a citação? (214 §1º)
Art. 214 – CPC: “Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.”
§ 1.º O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.
Ato de citação: necessário preenchimento de requisitos – nulidade – desde que tenha ocorrido prejuízo.
Citação inválida: inexistência de preclusão – ação declaratória de inexistência – imprescritível.
Art. 215 – citação será realizada:
Art. 215 – CPC: “Far-se-á a citação pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado.”
§ 1.º Estando o réu ausente, a citação far-se-á na pessoa de seu mandatário, administrador, feitor ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.
§ 2.º O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou na localidade, onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação, será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis.
Pessoalmente ao réu (citação direta).
Representante legal (citação indireta).
Procurador legalmente constituído (citação indireta)
Da citação do réu
Conceito (213)
Art. 213 – CPC: “Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.”
Necessário em qualquer processo (jurisdição voluntária).
Citação direta (215)
Art. 215 – CPC: “Far-se-á a citação pessoalmente ao réu, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado.”
§ 1.º Estando o réu ausente, a citação far-se-á na pessoa de seu mandatário, administrador, feitor ou gerente, quando a ação se originar de atos por eles praticados.
§ 2.º O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou na localidade, onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação, será citado na pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis.
Pessoa física maior e capaz.
Pessoa jurídica incapaz absolutamente = representante.
Relativamente incapaz: assistência.
	REVELIA E SEUS EFEITOS
Revelia é o ato judicial que se concretiza com a falta de defesa no processo.
Quando o réu (demandado/suplicado/requerido) não comparece para contestar (se opor) o pedido do autor (demandante/suplicante/requerente), acontecem os efeitos da revelia.
Pode também a revelia se concretizar pela ausência do réu na primeira audiência no caso de processo que tem andamento resumido, ou seja, processo sem muitas formalidades (rito sumário).
O processo que corre (tramita) no Juizado Especial de Pequenas Causas é um exemplo, a Ação Trabalhista é outro, nestes casos se o réu falta à primeira audiência sem justificar o motivo, ele será considerado revel. Contra ele caberão os efeitos da revelia.
A revelia produz o efeito de se presumirem verdadeiros os fatos afirmados pelo autor da ação, porém, ressalta aqui que somente os fatos e não o direito.
Isso quer dizer que quando a parte (réu), depois de citada, não comparece na audiência ou não se defende no processo, o juiz faz uma análise daquilo que foi apresentado e se a questão do autor não depender unicamente de direito, os fatos apresentados serão considerados verdadeiros (por falta de defesa). Já isso não ocorre quando a questão for de direito, nesse caso o juiz verificará se o autor tem todo o direito que ele está afirmando ter e então dará a sentença que neste caso poderá ser ou não o pedido total do autor.
Citação: A citação é uma forma de comunicar o réu de que existe uma ação contra ele. Apenas após ser citado, o réu poderá se defender do que lhe é imputado. A citação ocorre de três formas: por meio de correspondência enviada pelo correio (com aviso de recebimento), por um oficial de justiça (serventuário público que desempenha as diligências judiciais) ou mesmo por edital (intimação publicada em jornal).
Intimação: A intimação comunica as partes ou alguém dos atos e termos do processo para que, querendo, se manifeste. Pode ser feita pela imprensa oficial, pelo correio ou pelo oficial de justiça. A intimação para o advogado se dá pela imprensa. Mas a intimação para as partes não pode se dar pela imprensa, apenas pessoalmente, via correio ou oficial de justiça.
Lugar da citação (216)
Art. 216 – CPC: “A citação efetuar-se-á em qualquer lugar em que se encontre o réu.”
Parágrafo único. O militar, em serviço ativo, será citado na unidade em estiver servindo se não for conhecida a sua residência ou nela não for encontrado.
Qualquer lugar que se encontre o réu.
Exceção ao art. 217 (ler)
Art. 217 – CPC: “Não se fará, porém, a citação, salvo para evitar o perecimento do direito.”
I – a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso;
II – ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III – aos noivos, nos 3 (três) primeiros dias de bodas;
IV – aos doentes, enquanto grave o seu estado.
Espécies de citação
Correio (citaçãoreal)
Oficial de justiça (OJ) (citação real)
Edital (citação ficta)
Hora certa (citação ficta)
Meio eletrônico
Citação pelo correio (citação real)
Regra geral
Preferência do legislador – celeridade: outros Estados/Comarcas
Exceção à regra: 222
Art. 222 – CPC: “A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:”
Nas ações de estado;
Quando for ré pessoa incapaz;
Quando for ré pessoa de direito público;
Nos processos de execução;
Quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
Quando o autor requerer de outra forma.
Prazo para defesa: juntada do mandado ao autor
Súmula (129 STJ – AR c/aviso de recebimento e assinado pelo réu)
Citação por mandado (Oficial de Justiça)
Hipóteses do 222 ou quando frustrada a citação pelo correio.
Art. 222 – CPC: “A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:”
Nas ações de estado;
Quando for ré pessoa incapaz;
Quando for ré pessoa de direito público;
Nos processos de execução;
Quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;
Quando o autor requerer de outra forma.
CPC, 241, III. Havendo litisconsórcio passivo, quando inicia o prazo para a apresentação de defesa?
Art. 241, III – CPC: “Começa a correr o prazo:”
III – quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido.
Citação por hora certa (227)
Art. 227 – CPC: “Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domicilio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.”
Espécie de citação por mandado.
Requisito: suspeita de ocultação.
Expedição de carta de intimação ao citando após a entrega para qualquer pessoa.
Prazo para defesa: juntada do mandado e não da carta.
Réu revel: nomeação de curador especial.
Citação por edital (231)
Art. 231 – CPC: “Far-se-á a citação por edital.”
I – quando desconhecido ou incerto o réu;
II – quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar;
III – nos casos expressos em lei.
§ 1.º Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar cumprimento de carta rogatória.
§ 2.º No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a noticia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão. 
Citação ficta.
Aperfeiçoamento: publicação do edital
Requisitos:
Quando desconhecido/incerto o réu.
Quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar.
Nos casos expressos em lei.
Procedimento
Fixação da citação na sede do juízo.
Publicação, no prazo máximo (15 dias, 1ª vez, 2ª vez no jornal local) no DOE. Exceção 1060/50: 1x DOE.
Prazo do edital: 20/60 dias – contado da 1ª publicação.
Prazo para resposta: vencido o prazo do edital (20/60) fluíra o prazo para resposta (1ª publicação).
Citação ficta: nomeação de curador especial.
	Av1
1-) Marco Aurélio, zeloso sobrinho da idosa tia ambrósia, que está muito adoentada, resolve demandar em face de Túlio, inquilino eu insiste em não pagar o aluguel mensal devido pelo uso residencial de um apartamento na cidade de São Paulo de propriedade de sua tia. A petição inicial distribuída indica como autor e réu respectivamente Marco Aurélio e Túlio e no pedido requer a rescisão do contrato de locação existente entre tia Ambrósia e Túlio, além do pagamento dos valores em atraso, corrigidos na forma da lei. Indaga-se: Marco Aurélio agiu de forma correta, considerando o Código de Processo Civil em vigor? Justifique com a inclusão da referência legislativa. (1,0)
R: Não, conforme descreve o art. 6º, caput 1ª parte, CC
2-) O que você entende por preclusão temporal, lógica e consumativa? (1,0)
R: Temporal, perda de um prazo pelo tempo recursal.
 Lógica, quando se pratica determinada ato incompatível com o anteriormente praticado. 
 Consumativa, quando o ato já se consumou.
3-) (Promotor de justiça/PR-2004) Em um hipótese em que três acionistas propõem uma ação visando anular a assembleia geral de uma sociedade que conta com dezenas de sócios, qual a natureza do litisconsórcio que se forma no polo ativo da demanda? (0,5)
R: litisconsórcio unitário facultativo (art. 47, caput, 2ª parte)
4 -) Paulo reside em Natal e tem um terreno na praia de Boa Viagem, em Recife. Certo dia, descobriu que Pedro, residente em João Pessoa, tinha invadido seu terreno em Recife e nele construiu um barracão. A ação de reintegração de posse contra Pedro. (0,5)
R: só poderá ser proposta no foro de Recife (art. 95, CPC).
5-) A respeito da intervenção de terceiros no processo civil, assinale a opção correta.
R: O chamamento ao processo consiste na admissibilidade de o réu fazer com que codevedores solidários passem a integrar o pólo passivo da demanda junto com ele, em litisconsórcio. Destina-se, portanto, a trazer para o pólo passivo da relação processual terceiro que, embora legitimado a figurar como réu desde o início, por vontade do autor não ocupe essa posição.
6-) Sobre a assistência (art. 50 do CPC) podemos afirmar que:
R: É prevista na forma simples e litisconsorcial.
7-) Os atos praticados pelo juiz no curso do processo são:
R: Despacho, decisão interlocutória, sentença e acórdão.
8-) Marcos interpôs ação de indenização pelo rito ordinário em face de Jefferson. Devidamente citado por carta, Jefferson apresentou contestação no prazo legal, trazendo defesas processuais e de mérito. Na fase saneadora o juiz ultrapassou as preliminares arguidas pelo réu, e fixou os pontos controvertidos da demanda. Para abertura da fase instrutória o magistrado determinou que as partes apresentassem as provas que pretendem produzir em audiência de instrução e julgamento, no prazo de 10 dias, cujo despacho foi disponibilizado no DJE em 10/10/2013. Qual é o último dia para as partes cumprirem a determinação judicial?
R: 23/10/2013.
9-) Nos termos do Código de Processo Civil, com relação aos prazos dos atos processuais, é INCORRETO afirmar que:
R: Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 15 (quinze) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
10-) A competência do juiz é pressuposto processual de validade. Assim, a incompetência relativa e a absoluta resultam em nulidade absoluta, sendo, pois, vício insanável, motivo pelo qual deve ser declarada de ofício e ser alegada em qualquer grau de jurisdição. No entanto, se o réu não o fizer no momento processual adequado, responde integralmente pelas custas e honorários advocatícios, ainda que a pretensão do autor seja julgada improcedente.
R: Errada.
FORMAÇÃO, SUSPENÇÃO E EXTIÇÃO DO PROCESSO
Processo civil: informado pelo princípio dispositivo (art. 2º e 262).
Art. 2º - CPC: “Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais.”
Art. 262 – CPC: “O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.”
Princípio do Impulso oficial (262 - parte final).
Art. 262, parte final – CPC: “mas se desenvolve por impulso oficial.”
Propositura da ação despacho ou distribuição (263);
Art. 263 – CPC: “Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no art. 219 depois que for validamente citado.”
Efeitos para o réu: citação válida.
*mas
Possibilidade de concessão de liminares em Ação cautelar (resguarda o seu direito) ou tutelas antecipadas (antecipa o direito requerido), ambas são decisões provisórias (a qualquer momento pode ser revogada).
Obs: Arresto: sequestro dos bens.
Adiamento do contraditório/ampla defesa.
Art. 285-A (L. 11.277/06):causas repetitivas – dispensa da citação.
Art. 285-A – CPC: “Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida a sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.”
Princípio da estabilização da demanda
Citação válida e possibilidade de alteração do pedido/causa de pedir.
Suspensão do processo
≠ entre suspensão e interrupção;
Hipóteses de suspensão (265, I a VI).
Art. 265 – CPC: “Suspende-se o processo.”
I – pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;
II – pela convenção das partes;
III – quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;
IV – quando a sentença de mérito:
Depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;
Não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;
Tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente. 
V – por motivo de força maior;
VI – nos demais casos, que este Código regula.
Morte/perda da capacidade processual de qualquer das partes (43).
Art. 43 – CPC: “Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a substituição pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observando o disposto no art. 265.”
Direito intransmissível: extinção (267, IX);
Art. 267 – CPC: “Extingue-se o processo, sem resolução de mérito.”
IX – quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal.
Início da AIJ (audiência de instrução e julgamento): não haverá suspensão do processo, apenas quando publicada a sentença (art. 265, §1º, a e b).
Art. 265 – CPC: “Suspende-se o processo.”
§ 1.º - no caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade, o juiz suspenderá o processo, salvo se já tiver iniciado a audiência de instrução e julgamento, caso em que:
O advogado continuará no processo até o encerramento da audiência;
O processo só se suspenderá a partir da publicação da sentença ou do acórdão. 
Morte do advogado: suspende-se o processo, mesmo quando iniciada a AIJ – 20 dias para nomeação – pena de extinção (autor) – à revelia (réu).
Suspensão por acordo entre as partes.
Prazo:
Oposição de exceção de incompetência, suspeição e impedimento.
Incompetência relativa: território, valor;
Suspeição (135)/impedimento (134).
Art. 134 – CPC: “É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:”
I – de eu for parte;
II – em eu interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
III – que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
IV – quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta ou, na colateral até o segundo grau;
V – quando cônjugue, parente, consanguíneo ou afim, de algumas das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
VI – quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Parágrafo único. No caso do n. IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.
Art. 135 – CPC: “Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:”
I – amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II – alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III – herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de algumas das partes;
IV – receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V – interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Questão prejudicial.
Ação declaratória incidental (325);
Art. 325 – CPC: “Contestando o réu o direito que constitui fundamento do pedido, o autor poderá requerer, no prazo de 10 (dez) dias, que sobre ele o juiz profira sentença incidente, se da declaração da existência ou da inexistência do direito depender, no todo ou em parte, o julgamento da lide (art. 5.º).”
Quando a apreciação do mérito depender de outra questão externa à ação;
Força maior;
Outras hipóteses previstas no CPC.
Extinção do processo sem julgamento do mérito
Hipóteses em que não há relação da controvérsia.
Quando indeferida a petição inicial (art. 267, I. CC art. 295, I - § único e incisos)
Art. 267, I – CPC: “Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:”
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
Art. 295, I – CPC: “A petição inicial será indeferida:”
I - quando for inepta;
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando:
I – Ihe faltar pedido ou causa de pedir;
II – da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III – o pedido for juridicamente impossível;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Quando o processo ficar parado por + de um ano.
Abandono da causa;
Intimação pessoal da parte – 48 hs – pena extinção.
Ausência de pressupostos processuais.
Existência: petição inicial, jurisdição, citação, capacidade postulatória;
Validade: petição apta, juízo competente, júri imparcial e capacidade processual;
Negativas: litispendência, coisa julgada, perempção.
Ausência de pressupostos processuais de existência.
Falta de condições da ação.
Legitimidade, interesse processual e possibilidade jurídica do pedido.
Convenção de arbitragem.
Quando o autor desistir da ação.
	Desistência
	Renúncia
	Mesmo após a desistência da ação, você pode entrar novamente com a ação. Porém, é preciso a autorização do réu. Antes da citação qualquer momento, depois da citação, até a fixação dos pontos controvertidos da demanda (fase saneadora). 
	É o próprio mérito que é julgado. Não se pode entrar mais com uma nova ação, pois, você abriu mão do seu direito de ação.
Livremente: antes da citação;
Após a citação: autorização da parte contrária – negativa – necessária fundamentação.
Extinção da ação com julgamento do mérito
Art. 269 – CPC: “Haverá resolução de mérito:”
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido;
III - quando as partes transigirem;
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação.
Procedência/improcedência = mérito = 269
Extinção sem procedência/improcedência = 267
Provido/improvido = 2º instância.
Sentença
Alegações finais
Audiência
Decisão
Saneadora
Réplica
Contestação
Citação
Petição
Inicial
Processo de conhecimento: ordinário
Instrução e julgamento
 
cond.
Princ.
 
princ
Testemunha
Perito
Depoimento
Fixação de pontos contraditórios
Provas
Processo e procedimento
Processo: método, o sistema de composição da lide. Trata-se da materialidade do direito de ação.
Espécies de processo
Conhecimento
Execução
Cautelar: assegura um direito
Procedimento: é a maneira com que o processo se desenvolverá, a depender do objeto da ação ou do valor da causa.
Procedimento
Comum (272)
Art. 272 – CPC: “O procedimento comum é ordinário ou sumário:”
Parágrafo único. O procedimento especial e o procedimento sumário regem-se pelas
disposições que Ihes são próprias, aplicando-se-lhes, subsidiariamente, as disposições gerais do procedimento ordinário.
Ordinário(282 e ss)
Sumário (890 e ss)
Rito comum ordinário
Análise residual
Regulado de maneira exaustiva e completa pelo CPC;
Aplicação subsidiária a todos os outros processos e procedimentos, aplica-se sempre o principio da especialidade.
Fases do processo ordinário
Fase postulatória
Fase saneadora ou ordinária
Fase instrutória
Fase decisória
Rito = procedimento sumário (até 60 salários mínimos)
Análise quanto a:
Valor da causa (275, I);
Art. 275 – CPC: “Observar-se-á o procedimento sumário:”
I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;
Matéria (275, II e alíneas);
Art. 275 – CPC: “Observar-se-á o procedimento sumário:”
II - nas causas, qualquer que seja o valor:
a) de arrendamento rural e de parceria agrícola;
b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;
c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;
e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo ressalvados os casos de processo de execução;
f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;
g) que versem sobre revogação de doação;
h) nos demais casos previstos em lei.
Indisponibilidade do rito sumário a parte não tem disponibilidade.
MAS, art 250: emprego do rito ordinário ao invés do sumário não é causa de nulidade;
Art. 250 – CPC: “O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições legais:”
Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa.
O juiz adequará o rito (art. 284)
Art. 284 – CPC: “Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias:”
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Rito sumário e sumaríssimo (até 40 salários mínimos - 9099/95 – JEC): possibilidade de escolha.
Gattini, Alexandre Fernando	Página 32

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