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2 Chamada - Mec Slidos I - 06.2010.zip P2C-1.pdf P2C-2.pdf P2C-3.pdf P2C.pdf P1 - Mec Sólidos I - 09.2010.pdf 1ª Questão (3,5 pontos): A barra AD é rígida e indeformável, podendo girar em B. Calcular: a) Tensões normais nas barras 1 e 2 (módulo e sinal) b) Deslocamento do ponto D c) Rotação da barra AD d) Reações no apoio B Trata-se de problema semelhante ao exercício 30, do capítulo II da apostila de exercícios, feito em sala de aula. Como é uma questão envolvendo forças, vamos começar a resolvê-la pela estática. A estrutura está equilibrada, então apliquemos as equações do equilíbrio na barra AD, que recebe a carga ativa de 1.500 kgf (comecemos convertendo todas as unidades para kgf e cm, por exemplo) e está em contato com as duas barras deformáveis. Primeiramente, vamos colocar as forças aplicadas na barra AD: Barra 1: como se trata de uma barra rotulada nas extremidades, só recebendo cargas nas extremidades, então ela só recebe (e produz) esforços solicitantes em seu eixo (normais): força N1. Agora vamos ao sentido de N1: Imagine a barra 1 não existindo. A partir da ação da força ativa de 1.500 kgf, o ponto A desceria, e a ação da barra 1 é impedir essa descida. Então o sentido da força é para cima, como na figura. E a barra 1 está comprimindo a rótula A, e por isso , ela também está sendo comprimida. Barra 2: raciocínio semelhante é feito para a força N2, e concluímos que ela é para baixo, e de tração. Reações no apoio B (HB e VB): as reações são sempre contrárias à ação. Caso você não consiga visualizar os sentidos colocados na figura, escolha qualquer um, e o sinal negativo indicará que o sentido está errado, é o inverso. Montemos as equações de equilíbrio para a barra AD: Somatório das forças horizontais: HB = N2. cos 30 Somatório das forças verticais: VB + N2. sen 30 = N1 + 1500 Somatório dos momentos em torno do ponto B (para eliminarmos VB e HB da equação): 200 x 1.500 = 100 N1 + 100 N2. sen 30 3.000 = N1 + 0,5 N2. Como não conseguimos achar N1 e N2 apenas com as equações da estática, trata-se de um problema HIPERESTÁTICO, e obteremos mais outra equação a partir da relação envolvendo as deformações das barras 1 e 2 (ΔLs). Para isso, precisamos enxergar cada ΔL, e teremos que enxergar a barra AD na posição inicial (a da figura da questão) e na posição final, após girar no ponto B. A figura abaixo representa essa situação, sendo que a rotação está bem exagerada, para que fique bem visível cada deformação. S(cm2) L(cm) E (kgf/cm2) 1 2 100 2 x 106 2 4 110 2,2 x 106 /// /// /// 1 2 A B C D 30º 1,5 tf 1m 1m 1m N2 N1 HB VB Como tivemos oportunidade de ver em sala de aula, o ângulo de rotação da barra AD é muito pequeno, de forma que podemos considerar desprezível o deslocamento horizontal de cada ponto da barra. Assim, o ponto A pode ser considerado, em sua posição final, em A’, na vertical, e o mesmo com todos os demais pontos. θ Como a barra 1 sofre compressão, ela diminuirá de tamanho, e como o ponto A foi para A’, então ΔL1 é AA’. A barra 2 sofre tração (aumenta de tamanho), e o ponto C vai para C’. Se a barra 2 fosse vertical, o ΔL2 seria CC’. Mas como a barra 2 não é vertical, para o ponto C sair de sua posição inicial e ir para C’, a barra, além de ser tracionada, também sofrerá uma rotação, todos esses movimentos feitos ao mesmo tempo. O que iremos fazer, para melhor entendimento da solução, será separarmos os movimentos, fazendo-os em tempos diferentes. Primeiramente, façamos a variação do comprimento da barra, com o ponto C saindo de sua posição inicial e indo para C’’. CC’’ é o ΔL2. O movimento seguinte será girarmos a barra 2 (a barra é rotulada em E). A trajetória descrita por C’’ até chegar a C’ será um arco de círculo, com centro em E e raio igual a E C’’. No entanto, como essa rotação também será bem pequena, confundiremos a trajetória circular com uma reta (reta C’’ C’) (C’’C’ e C’’E são ortogonais). Observar que, sendo o ângulo feito pela barra 2 com a horizontal igual a 30, então o ângulo C’’CC’ vale 60. Da figura formada, podemos tirar relação entre ΔL1 e ΔL2. Observar que os triângulos AA’B e BCC’ são semelhantes. Então: AA’ está para AB como CC’ está para BC. AA’ é o ΔL1; AB vale 100 cm; BC vale 100 cm. E BC? Do triângulo CC’’C’, tiramos para o ângulo de 60: cos 60 = cateto adjacente / hipotenusa = CC’’ / CC’ . CC’’ é o ΔL2. Então: CC’ = ΔL2 / cos 60 Assim: ΔL1 / 100 = CC’ / 100 ΔL1 / 100 = (ΔL2 / cos 60) / 100 ΔL1 = ΔL2 / cos 60 ΔL1 = 2.ΔL2. Então: (N1. L1) / (E1 . S1) = 2 (N2. L2) / (E2 . S2) Fazendo as substituições, ficamos com: N1 = N2. Com a equaçao já extraída da estática, acima, calculamos: N1 = 2.000kgf e N2 = 2.000 kgf. A A’ B C C’ C’’ E 30 60 D D’ Tensões normais nas barras 1 e 2: Tensão normal em 1: = 2.000 / 2 = 1.000 kgf/cm2 (compressão) Tensão normal em 2: = 2.000 / 4 = 500 kgf/cm2 (tração) O deslocamento do ponto D será DD’ (veja figura), e podemos calcular por semelhança de triângulos: os triângulos ABA’ e DBD’ são semelhantes, então: AA’ está para AB assim como DD’ está para BD ΔL1 / 100 = DD’ / 200 DD’ = 2 ΔL1 Como ΔL1 = (2.000 x 100) / (2 x 106 x 2) = 0,05 cm DD’ = 0,10 cm A rotação da barra AD será θ, e poderemos calculá-lo por tg θ = AA’ / AB = ΔL1/100 = 0,0005 θ = 0,0005 rad As reações nos apoios serão HB e VB. Das equações da estática, calculamos HB = 1.732 kgf e VB = 2.500 kgf. Como os valores encontrados foram positivos, significa q ue seus sentidos estão corretos. 2ª Questão (3,5 pontos): Para a estrutura abaixo: a) Traçar os diagramas dos esforços normais, das tensões normais e dos deslocamentos; b) Calcular a variação superficial para a seção reta da barra 2; c) Calcular a variação volumétrica para a barra 3. d) Calcular o potencial elástico total acumulado na estrutura. E (kgf/cm2) S (cm2) L (cm) µ Barra 1 1,8 x 106 4 90 0,30 Barra 2 2,0 x 106 2,5 150 0,20 Barra 3 1,5 x 106 1 60 0,25 Trata-se de problema semelhante ao exercício 1, do capítulo II da apostila de exercícios, feito em sala de aula. 1 2 3 4tf 5tf 3tf DEN (tf) DTN (tf/cm2) DD (cm) + + - +2 -1 +4 +0,5 + + - -0,4 +4 A B C D + +0,025 -0,005 +0,155 + - O deslocamento do ponto A é ZERO (no engaste) O deslocamento do ponto B é igual a ΔL1 = (2000 x 90) / (1,8 x 106 x 4) = 0,025 cm O deslocamento do ponto C é igual a ΔL1 + ΔL2 = 0,025 + (-1000 x 150) / (2 x 106 x 2,5) = 0,025 – 0,030 = - 0,005 cm O deslocamento do ponto D é igual a ΔL1 + ΔL2 + ΔL3 = -0,005 + (4000 x 60) / (1,5 x 106 x 1) = -0,005 + 0,16 = + 0,155 cm Variação superficial para a seção reta da barra 2 (ΔS2): εS = ΔS2 / S2 = 2µ2 ε2 ΔS2 = 2 . 0,20 . (0,030/150) . 2,5 = 0,0002 cm2 Variação volumétrica para a barra 3 (ΔV3): εV = ΔV3 / V3 = (1 - 2µ3) ε3 ΔV3 = (1 - 2 . 0,25) . (0,16/60) . 60 = 0,080 cm3 Potencial elástico total acumulado (W1 + W2 + W3): Wtotal = W1 + W2 + W3 = (N1. ΔL1) / 2 + (N2. ΔL2) / 2 + (N3. ΔL3) / 2 = = (+2000 x 0,025/2) + (-1000 x -0,030/2) + (+4000 x 0,16/2) = 360 kgf.cm 3ª Questão (3,0 pontos): Calcule P máximo, de tal forma que o alongamento total não ultrapasse 0,14 cm. Trata-se de problema semelhante ao exercício 11, do capítulo II da apostila de exercícios, feito em sala de aula. ΔLtotal = ΔL1 + ΔL2 ≤ 0,14 ΔL1 = (-P x 100 ) / (7 x 105 x 2) ΔL2 = (2P x 150 ) / (2 x 106 x 1) E (kgf/cm2) S (cm2) L (cm) σT (kgf/cm2) σC (kgf/cm2) 1 7 x 105 2 100 900 800 2 2 x 106 1 150 1500 1300 1 2 2P 3P P ((-P x 100 ) / (7 x 105 x 2)) + ((2P x 150 ) / (2 x 106 x 1)) ≤ 0,14 P ≤ 1782 kgf Além dessa condição, explícita, existem outras duas condições, que são implícitas, não se precisa dizer que elas devem existir: as 2 barras devem ser estáveis Barra 1: Tensão ocorrente na barra 1 ≤ Tensão limite da barra 1 P / 2 ≤ 800 (como a barra 1 é comprimida, comparamos a tensão ocorrente com a tensão máxima de compressão. Como nada foi falado, é porque o coeficiente de segurança está embutido na tensão limite) P ≤ 1600 kgf Barra 2: Tensão ocorrente na barra 2 ≤ Tensão limite da barra 2 2P / 1 ≤ 1500 (como a barra 2 é tracionada, comparamos a tensão ocorrente com a tensão máxima de tração. Como nada foi falado, é porque o coeficiente de segurança está embutido na tensão limite) P ≤ 750 kgf O valor que satisfaz a todas as condições é 750 kgf. P máximo = 750 kgf. P1 02.2009 - gabarito.doc 1ª Questão (3,5 pontos): A barra AD é rígida e indeformável, podendo girar em B. Calcular F máxima; b) Para F = 1.000 kgf, determinar: b1) Deslocamento do ponto D; b2) Rotação da barra AD; b3) Reações no apoio B. S(cm2) L(cm) E (kgf/cm2) σT (kgf/cm2) σC (kgf/cm2) 1 2 100 2 x 106 1.000 1.200 2 1 110 2,2 x 106 1.200 1.100 Barra 1 - Compressão Barra 2 - Tração Cos 60º = C C’’ / C C’ C C’ = C C’’ / cos 60º C C’ = ΔL2 / cos 60º Estática: Σ FX = 0 ( H = N2 . cos 30º Σ FY = 0 ( N1 + V + F = N2 . sen 30º Σ MB = 0 ( N1 . 100 + N2 . sen 30º . 100 = 200 F ( F = N1 / 2 + N2 / 4 Eq.1 Problema hiperstático Deformações: Os triângulos ABA’ e BC’ C’’ são semelhantes( AA’ C C’ ΔL1 ΔL2 / cos 60º = ( = ( ΔL1 = 2. ΔL2 AB BC 100 100 N1 . L1 2. N2 . L2 N1 . 100 2. N2 . 110 = ( = ( N1 = 4 . N2 Eq.2 E1 . S1 E2 . S2 2 x 106 x 2 2,2 x 106 x 1 Estabilidade das barras: Barra 1: N1 / S1 ≤ 1.200 ( N1 ≤ 2.400 kgf ( N2 = 600 kgf OK Barra 2: N2 / S2 ≤ 1.200 ( N2 ≤ 1.200 kgf ( N2 = 4.800 kgf Não OK Fmáx = 2400/2 + 600 / 4 ( Fmáx = 1.350 kgf Para F = 1.000kgf ( das equações 1 e 2 ( N1 = 1.778 kgf e N2 = 444 kgf Deslocamento de D: δD / 200 = ΔL1 / 100 ( δD = 2. ΔL1 2 . 1778 . 100 δD = ( δD = 0,0889 cm 2 x 106 x 2 Rotação da barra AD: tg θ = δD / 200 = 0,000445 ( θ = 0,000445 rad Reações: H = 444 cos 30º ( H = 348,5 kgf ( ) 1778 + V + 1000 = 444 . 0,5 ( V = - 2.556 kgf ( V = 2.556 kgf ( ) 2ª Questão (3,0 pontos): Calcular os esforços solicitantes nas seções assinaladas. Seções N Q M T S1 + 2 tf + 9 tf + 2 . 2 – 9 . 5 = - 41 m . tf 0 S2 + 9 tf - 2 tf + 2 . 1 – 9 . 3 = - 25 m . tf 0 S3 + 2 tf + 9 tf 9 . 1 = - 9 m . tf 0 S4 0 + 10 tf - 10 . 2 = - 20 m . tf + 10 . 1,5 = + 15 m . tf S5 0 + 10 tf - 10 . 0,5 = - 5 m . tf 0 S6 + 10 tf 0 0 0 3ª Questão (3,5 pontos): Para a estrutura abaixo, calcular: a) Deformação longitudinal total; b) Deformação superficial de seção reta da barra 1; c) Deformação volumétrica da barra 3. d) Potencial elástico total acumulado na estrutura. e) Tensão normal ocorrente na barra 2. E (kgf/cm2) S (cm2) L (cm) µ Barra 1 1 x 106 2 150 0,2 Barra 2 2,1 x 106 4 210 0,25 Barra 3 2 x 106 1 300 0,3 � N1 . L1 6000 . 150 ΔL1 = = = 0,45 cm E1 . S1 1 x 106 . 2 N2 . L2 -1000 . 210 ΔL2 = = = -0,025 cm E2 . S2 2,1 x 106 . 4 N3 . L3 2000 . 300 ΔL2 = = = 0,30 cm E1 . S3 2 x 106 . 1 Deformação longitudinal total: ΔLtotal = ΔL1 + ΔL2 + ΔL3 = 0,725 cm Deformação superficial da barra 1: εS = ΔS / S = 2 . µ . ε ( ΔS = 2 . µ . ε . S = 2 . 0,2 . (0,45 / 150) . 2 ( ΔS = 0,0024 cm2 Deformação volumétrica da barra 3: εV = ΔV / V = (1 - 2 . µ) . ε ( ΔV = (1 - 2 . µ ). ε . V = = (1 - 2 . 0,3) . (0,30 / 300) . 300 ( ΔV = 0,12 cm3 Potencial elástico total acumulado na estrutura: W = (N1 . ΔL1 + N2 . ΔL2 + N3 . ΔL3 ) / 2 = 1662,5 kgf . cm Tensão normal ocorrente na barra 2: σ2 = N2 / S2 = -1000 / 4 = - 250 kgf / cm2 (compressão) 2 A D F 30º 1m B C /// 1 /// /// 1m 2m S1 S2 S3 1m 2m 2tf 9tf 1m 1m 1m 2m 1m 10tf S5 S4 0,5m 1 2 3 6tf 7tf 3tf 2tf 1m 1m θ A’ ΔL1 ΔL2 60º C’’ C’’ C’ C C’ H V N2 N1 S6 P2 - Mec Slidos I - 06.2010.zip P2-3 - Mec S�lidos 1.pdf P2 - Mec S�lidos 1.pdf P2-1 - Mec S�lidos 1.pdf P2-2 - Mec S�lidos 1.pdf PROVA P2 MEC SOLIDOS I.pdf
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