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Teoria Geral do Estado 2ºbimestre

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Teoria Geral do Estado 2ºbimestre
Separação dos poderes:
Os poderes soberanos são divididos em 3: regulamentado no art. 2º, clausula pétrea da CF, são poderes da união, independentes e harmônicos entre si.
*histórico: Antes da revolução francesa prevalecia o poder absolutista, que, estava nas mãos da nobreza e do clero. A burguesia surgiu com o comércio, porem não exerciam o poder político, veio com uma ideia de “liberdade, igualdade e fraternidade” pois também queria ter o poder nas mãos. 
Nas teorias de Aristóteles pode-se achar indicio de divisão dos poderes, porem, John Locke foi um dos primeiros a teorizar os 3 poderes, quase igual o que nós vivemos hoje, ele conceituou como: federativo, executivo e legislativo (o judiciário estava subordinado ao legislativo em sua teoria). Quem realmente conceituou os 3 poderes que vivemos foi Montesquieu, em sua teoria ele trás o legislativo, o executivo e o judiciário.
O primeiro país a adotar os 3 poderes foi os EUA em 1787 na revolução Americana, a pressão veio da Burguesia. A revolução Inglesa, Americana e Francesa foram essenciais para a tripartição dos poderes, essas tinham ideais liberais. Montesquieu teve como base para a teoria a revolução inglesa.
“por detrás das grandes revoluções sempre há algum interesse”
O sistema de freios e contrapesos é um poder influenciando o outro para haver equilíbrio.
Legislativo: 
Função típica “aquilo que a lei determinou para ser sua função”: Legislar e fiscalizar, principalmente os atos do executivo.
Função atípica “só faz quando necessário e dentro da sua própria esfera”: Administrar (por exemplo, prover cargos, conceder férias e licenças) e Julgar (julga altas autoridades nos crimes de responsabilidade).
Executivo: 
Função típica: Administrar a coisa pública.
Função atípica: Legislar (quando o presidente adota medida provisória com força de lei, legisla por delegação) e Julgar (quando aprecia defesas e recursos administrativos de seus funcionários)
Judiciário: 
Função típica: Julgar
Função atípica: Legislar (quando cria regimentos internos, jurisprudências e as sumulas do STF)
Poder constituinte
Este produz normas constitucionais, tanto para cria-la quanto para altera-la.
Poder constituinte Originário:
Este poder cria o Estado (quando não tem um estado anterior), pode fazer isso a partir do nada quando lhe dá a sua primeira constituição; pode ainda a partir de uma ruptura jurídica existente, estabelecer um novo tipo de Estado lhe dando uma nova constituição. 
-natureza: Para alguns doutrinadores a natureza desse poder é uma formação jus naturalista, é poder de direito. Para outros em regra, é positivista, trata-se de um poder de fato. “precisa da vontade humana pra existir”
-titular: O primeiro titular foi Deus fundamentado pelo que disse Paulo aos romanos, depois passou ao monarca sobre o fundamento de poder divino, posteriormente, passou à nação/povo. “o poder constituinte reflete a vontade do povo, a constituição foi feita para ficar a frente do poder do estado”
-agente: Quem vai tornar concreto o poder constituinte é a assembleia constituinte.
-formas de manifestações: 
a) Exercício direto do poder constituinte; um grupo de pessoas que assumiu o poder para governar transitoriamente elabora um projeto de constituição e submete a apreciação popular.
b) Exercício indireto; o poder é exercido por um órgão cujos membros são eleitos pelo povo.
c) Forma mista; o poder é exercido por um órgão, elaborado o projeto de constituição submete a votação popular.
d)Exercício pactuado; o poder é exercido de forma mista.
Poder Constituinte Reformador
O Poder constituinte reformador sofre limitações. Quando a constituição é promulgada, extingue-se, morre o poder constituinte originário e nasce o reformador.
Limitações do Poder Reformador (art 60 da CF) 
Objetivo: o único objetivo é reformar a constituição.
-titular: Congresso Nacional e o povo (indiretamente).
-agente: Congresso Naciona.
-Limitações Processuais (art 60 incisos I, II e III da CF).
- São limitações de forma, de procedimento e de modo de fazer. 
”ou seja, não e de qualquer jeito que se propõe uma emenda na constituição, quando se mexe na mesma você esta mexendo na principal lei do pais, na essência do ordenamento jurídico.” 
Tem que se fazer o projeto, e precisa de 1/3 no mínimo da Câmara dos deputados ou do Senado Federal para ser apreciada e mais da metade da câmara dos Estados...
O presidente da Republica pode fazer uma proposta de emenda também.
“A constituição delimita quem pode propor uma emenda constitucional”
“A proposta à emenda da constituição é uma coisa, a apreciação é outra”
Limitações Circunstanciais (art. 60§1º)
São limitações impeditivas, que por determinado tempo restringem a emenda à constituição, estado de sítio, estado de defesa ou no estado de intervenção federal.
“nessas situações não pode haver projetos nem votação de emenda, porque o país está vulnerável”
“ intervenção federal, é quando a união intervém em qualquer dos estados do país, em todas as esferas de poder, quando há algum problema fora de controle, a união tem a competência constitucional de intervir, cessou a intervenção, o estado de sitio e o estado de defesa, pode voltar normalmente”
“estado de defesa é quando esta sofrendo uma ameaça externa”
“Estado de sitio é quando há uma ameaça interna de guerra civil”
Limitações Temporais
Em dois momentos o poder constituinte originário criou limitações na constituição (limitações de reforma)
Proibiu a alteração da constituição nos seus primeiros 5 anos. (art. 3º da CF)
Art. 60 § 5º da CF: A matéria constante dse proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada, não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. “é o ano legislativo” “prejudicada é quando por ex o numero suficiente de assinaturas não foi alcançada”
Limitações Materiais
São limitações impostas ao poder reformador, que dizem respeito à determinadas matérias, sobre as quais não deve haver emenda constitucional, com a finalidade de suprimir ou restringir. Estão do art 5º ao art 17 são as clausulas pétreas.

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