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Vascularização Sanguínea da Face FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO Curso de odontologia Setembro/2012 Boa noite a todos. Prosseguindo o ciclo de seminários promovido pela Lacom, eu, Priscila Freitas, acadêmica do 8 período darei início ao trabalho cujo título é vascularização Sanguínea da Face. 1 Vasos Sanguíneos Dangelo Antes de falar sobre a irrigação sanguínea da face, é importante relembrarmos a função dos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos constituem uma rede fechada de tubos ou canais, pelos quais circula o sangue. Os vasos incluem as veias, artérias e os capilares sanguíneos. As veias levam do coração o sangue vindo do corpo, ou seja, levam ao coração o sangue que já sofreu trocas com os tecidos, suas paredes são mais finas que a das artérias, e o sangue em seu interior circula com menos tensão. O número de veias é superior ao número de artérias, não só porque frequentemente existem duas veias para cada artéria, mas também pela existencia de veias superciais as quais não correspondem artérias. Já as artérias levam o sangue do coração aos tecidos, elas possuem elasticidade, tem parede mais espessa, e apresentam maior tensão em seu interior. Os capilares são vasos microscópicos interpostos entre as artérias e veias, neles se processam as trocas de sangue entre os tecidos. 2 Vasos Sanguíneos Vasos calibrosos que distribuem o sangue bombeado pelo coração São pulsáteis Suas paredes aguentam grandes pressões Fluxo do sangue: artérias arteríolas capilares Artérias Antes de falar sobre a irrigação sanguínea da face, é importante relembrarmos a função dos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos constituem uma rede fechada de tubos ou canais, pelos quais circula o sangue. Os vasos incluem as veias, artérias e os capilares sanguíneos. As veias levam do coração o sangue vindo do corpo, ou seja, levam ao coração o sangue que já sofreu trocas com os tecidos, suas paredes são mais finas que a das artérias, e o sangue em seu interior circula com menos tensão. O número de veias é superior ao número de artérias, não só porque frequentemente existem duas veias para cada artéria, mas também pela existencia de veias superciais as quais não correspondem artérias. Já as artérias levam o sangue do coração aos tecidos, elas possuem elasticidade, tem parede mais espessa, e apresentam maior tensão em seu interior. Os capilares são vasos microscópicos interpostos entre as artérias e veias, neles se processam as trocas de sangue entre os tecidos. 3 Vasos Sanguíneos Veias São mais delgadas, trazendo o sangue venoso do corpo para o coração Não pulsáteis Parede mais fina Fluxo do sangue: capilares vênulas veias Antes de falar sobre a irrigação sanguínea da face, é importante relembrarmos a função dos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos constituem uma rede fechada de tubos ou canais, pelos quais circula o sangue. Os vasos incluem as veias, artérias e os capilares sanguíneos. As veias levam do coração o sangue vindo do corpo, ou seja, levam ao coração o sangue que já sofreu trocas com os tecidos, suas paredes são mais finas que a das artérias, e o sangue em seu interior circula com menos tensão. O número de veias é superior ao número de artérias, não só porque frequentemente existem duas veias para cada artéria, mas também pela existencia de veias superciais as quais não correspondem artérias. Já as artérias levam o sangue do coração aos tecidos, elas possuem elasticidade, tem parede mais espessa, e apresentam maior tensão em seu interior. Os capilares são vasos microscópicos interpostos entre as artérias e veias, neles se processam as trocas de sangue entre os tecidos. 4 Sistema Arterial da Face 5 O sistema arterial da cabeça e do pescoço deve-se as artérias carótida comum e vertebral. 5 t A. CARÓTIDA COMUM A. VERTEBRAL Artérias da face Sobotta O sistema arterial da cabeça e do pescoço deve-se as artérias carótida comum e vertebral. A carótida comum sobe pelo pescoço bem protegida por músculos e pela bainha carótida. Ao nível da cartilagem tireóide se bifurca em artéria carótida interna e artéria carótida externa. 6 ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM VERTEBRAL ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA Artérias da face Este esquema evidencia as bifurcações, a. vertebral, artéria carótida comum que se bifurca em carótida externa e carótida interna. 7 carótida interna a. vertebral Netter As artérias vertebral e a carótida interna penetram no crânio para banhar o encéfalo. A carótida interna no interior do crânio se divide em artéria anterior e média do cérebro. 8 A. Carótida externa Artérias da face Sobotta A artéria carótida externa é de maior interesse em odontologia. Pois irriga a maior parte dos tecidos da face, incluindo músculos, glândulas salivares, dentes... 9 tireóide superior lingual Schünke O primeiro ramo emitido pela carótida externa é a artéria tireóide superior que irriga a glândula tireóide e a laringe. O segundo ramo, a arteria lingual, é emitido no ápice do corno maior do osso hióide e ela corre encostada ao músculo hioglosso e na lateral do genioglosso até o ápice da lingua. 10 a. sublingual ramo dorsais da língua Ramos da a. lingual Schünke A. LINGUAL Profunda da língua A artéria lingual tbm se ramifica, possui os ramos dorsais e termina no ápice da lingua com a denominação de arteria profunda da lingua, na borda posterior do genioglosso sai a artéria sublingual que irriga a região e a glândula sublingu. A artéria lingual fica mais próxima da margem do que do meio da língua, com anastomose entre a artéria direita e esquerda somente no ápice. Isso significa que se uma incisão sagital mediana, mesmo que profunda for praticada na língua, não seccionará artérias grandes e não causará hemorragia. Já uma incisão transversal, lateral ou oblíqua o resultado será outro. 11 t Artérias da face A. FACIAL Sobotta Já vimos que o primeiro ramo da artéria carótida externa é a. tireóide superior, o segundo ramo é a a. lingual e suas ramificações e agora estudaremos o terceiro ramo que é a artéria facial. 12 A. FACIAL a. palatina ascendente ramos glandulares a. submentual a. labial inferior a. labial superior a. angular Artéria Facial Schünke O terceiro ramo, a artéria facial. Inicia-se perto do ângulo da mandíbula, menos de 1cm acima da origem da artéria lingual. Seus ramos são artéria palatina ascendente que se dirige ao palato mole, outro ramo sulca a gl. Submandibular soltando seus ramos glandulares, ao cruzar a mandíbula emite a artéria submentoniana e a artérias labial inferior e labial superior, estas artérias se anastomosam ao redor da boca formando um círculo arterioso ao redor da rima bucal. O restante da artéria acompanha o sulco nasolabial e termina no ângulo mesial do olho, com o nome de artéria angular. 13 Temporal superficial a. occiptal Auricular posterior Artérias da face Sobotta Outros ramos emitidos pela carotida externa são a. occiptal, a auricular posterior, a temporal superficial esta com seus ramos frontal e parietal. 14 maxilar Artérias da face Madeira O próximo ramo que estudaremos é a a maxilar. Ela é muito importante pq irriga todas as regiões profundas da face e os dentes superiores e inferiores. Surge da carótida externa dentro da parótida. Contorna por trás e por frente o colo da mandíbula, sendo um risco haver injeção intravascular em anestesias tronculares altas. 15 Meníngea média Artéria maxilar Sobotta Sobotta A artéria maxilar fornece ramos para o meato acústico externo, para orelha média e ainda da origem a artéria meníngea média que atravessa o forame espinhoso e penetra no crânio para irrigar a dura-máter e o gânglio trigemial. 16 a. alveolar inferior ramo milo-hióideo Artéria maxilar a. mentual ramos dentais e peridentais Netter O ramo seguinte é a artéria alveolar inferior que penetra no forame da mandíbula em companhia do nervo alveolar inferior, antes de penetrarna mandíbula dá origem ao ramo milo-hióideo que percorre a superfecíe do m miloohiodeo,. pequenos ramos saem da artéria alveolar são os ramos dentais e peridentais. O grande ramo colateral da artéria alveolar inferior é a artéria mentoniana que deixa o interior da mandíbula pelo canal e forame mentoniano e irriga os tecidos moles do mento. 17 a. temporal profunda posterior ramos pterigóideos a. massetérica a. temporal profunda anterior a. bucal Artéria maxilar Schünke Os próximos ramos são todos musculares: artéria temporal profunda anterior, artéria profunda posterior, ramos pterigóideos, artéria massetérica e artéria bucal. 18 Artéria maxilar Alveolar superior posterior Infraorbitária Alveolar superior anterior Madeira A artéria alveolar superior posterior destaca-se junto a tuberosidade da maxila. Seus ramos vão irrigar os dentes, tecidos peridentais e osso alveolar. A artéria infra-orbitaria é emitida quase junto com a artéria alveolar superiores anteriores que vascularizam dentes e tecidos perindentais. 19 a. Palatina descendente a. esfenopalatina Artéria maxilar Schünke Dentro da fossa pterigopalatina dá origem a a. palatina descendente que dá origem a arteria palatina maior e arteria palatina menor. Depois de emitir todos esses ramos colaterais, a artéria maxilar muda de nome para artéria esfenopalatina e vai para cavidade nasal. 20 Artéria maxilar a. palatina descendente a. palatina menor a. palatina maior Netter Em um vista por medial, observa-e a artéria palatina descendente e seus ramos a artéria palatina maior e artéria palatina menor. Pra suprir a irrigação da parte posterior do palato duro e palato mole. 21 Artéria maxilar a. esfenopalatina a. esfenopalatina Netter E artéria esfenopalatina depois de penetra no forame esfenopalatino indo para cavidade nasal, ela percorre o septo nasal e desce pelo forame incisivo para irriga a parte anterior do palato duro. 22 Sistema Venoso da Face O sangue que as artérias conduzem a cabeça e ao pescoço tem seu retorno garantido por uma série de vasos que podem ser assim agrupados: 23 Drenagem venosa Seios da dura-máter Veias cerebrais e cerebelares Veias diplóicas Veias emissárias Veias do couro cabeludo Veias superficiais e profundas da face O sangue que as artérias conduzem a cabeça e ao pescoço tem seu retorno garantido por uma série de vasos que podem ser assim agrupados: 24 Drenagem venosa Seios da dura-máter Veias cerebrais e cerebelares Veias diplóicas Veias emissárias Veias do couro cabeludo Veias superficiais e profundas da face 25 Seio sagital superior Seio reto Seio transverso Seio sigmóide Seios da dura-máter Seio cavernoso Google Imagens Os seios da dura-máter são canais venosos intracanianos, os mais importantes são: seio sagital superior,seio reto, seio transverso, seio sigmóide e seio cavernoso. O seio sagital superior e reto são os responsáveis pela drenagem da maior parte do sangue intracraniano. Originam de cada lado, o seio transverso que se curva para baixo e passa a se chamar seio sigmóide. 26 Drenagem venosa Seios da dura-máter Veias cerebrais e cerebelares Veias diplóicas Veias emissárias Veias do couro cabeludo Veias superficiais e profundas da face As veias cerebrais e cerebelares, e as veias diplóicas vertem seu conteúdo nos seios da dura-máter ou nas veias do couro cabeludo. As veias emissárias estabelecem anastomose entre os seios da dura-mater e as veias extra-cranianas. 27 Drenagem venosa Seios da dura-máter Veias cerebrais e cerebelares Veias diplóicas Veias emissárias Veias do couro cabeludo Veias superficiais e profundas da face 28 Veias da face v. supraorbitária v. occiptal v. temporal Centrax Atlas As veias do couro cabeludo estabelecem conexôes em forma de rede entre a pele e os ossos do neurocrânio. Entre elas se destacam 29 Drenagem venosa Seios da dura-máter Veias cerebrais e cerebelares Veias diplóicas Veias emissárias Veias do couro cabeludo Veias superficiais e profundas da face Veias superficiais e profundas da face que são de maior interesse em ododntologia 30 v. Temporal superficial v. maxilar v. retromandibular Madeira As veias do couro cabeludo se comunicam com a v. temporal superficial, esta ao nível do colo da mandíbula recebe uma ou duas veias maxilares cuja união formará a veia retromandibular. 31 v. maxilar Plexo pterigóideo Madeira Diferente do que ocorre em outras regiões do corpo, a artéria maxilar não está acompanhada por veia acompanhante do seu trajeto bem definido. Ao contrário, seu território de distribuição é drenado por um extenso e complicado emaranhado de veias, que formam o plexo pterigóideo. São confluentes desse plexo as veias dos musculos da mastigação, da cavidade nasal, do palato, veias meníngeas médias e as comunicações com a veia facial e com o seio cavernoso. 32 v. retromandibular Ramo anterior Ramo posterior Madeira O plexo pterigóide resolve-se na veia maxilar a qual se une à veia temporal superficial para formar a veia retromandibular. Ao alcançar o ângulo da mandíbula se bifurca em ramo anterior e outro posterior. 33 Ramo anterior v. facial Jugular interna Madeira O ramo anterior da veia retromandibular une-se a veia facial para formar a veia facial comum, esta percorre todo o comprimento da face e aprofunda-se em direção a veia jugular interna 34 Ramo posterior v. Auricular posterior v. Jugular externa Madeira O ramo posterior não se aprofunda, reune-se com a veia auricular posterior formando a jugular externa. 35 Arco venoso Google Imagens O arco venoso jugular une o final de uma jugular à outra. 36 VARIAÇÕES ANATÔMICAS ! ! É importante ser ressaltado que as disposições venosas nem sempre se repetem nos indivíduos. Pois existem frequentemente variações anatômicas... Essas variações são menos frequente qnd se trata de arterias! O enfoque dado ao trabalho foi dado mais as artérias, pois as veias apesar de mais calibrosas, possuem fluxo lento e se anastomosam bastante, sendo então menos ameaçadas durante as cirurgias. 37 Obrigada! 38
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