CCJ0022-WL-D-PP-ECA - Do direito à Profissionalização - Isete Evangelista

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DO DIREITO À 
PROFISSIONALIZAÇÃO 
E À PROTEÇÃO NO 
TRABALHO
ISETE EVANGELISTA ALBUQUERQUE
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1. INTRODUÇÃO
 Previsão legal: art. 60 ao 69 do ECA.
 Menores de 14 anos não podem trabalhar,
SALVO na condição de menor aprendiz.
 O adolescente trabalhador tem legislação
especial regulando seu trabalho (Lei nº
10.097/2000).
 O adolescente tem direito à profissionalização
e à proteção no trabalho, com respeito à sua
condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento e à capacitação profissional
adequada ao mercado de trabalho.
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2. CONTRATO DE 
APRENDIZAGEM
De acordo com o art. 428 da CLT, “Contrato de
aprendizagem é o contrato de trabalho especial,
ajustado por escrito e por prazo determinado,
em que o empregador se compromete a
assegurar ao maior de quatorze e menor de
vinte e quatro anos, inscrito em programa de
aprendizagem, formação técnico-profissional
metódica, compatível com o seu
desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o
aprendiz, a executar, com zelo e diligência, as
tarefas necessárias a essa formação." 3
 A aprendizagem corresponde à formação
técnico-profissional ministrada de acordo
com as diretrizes e bases da legislação de
educação – LDB.
 Este contrato não pode ser estipulado por
mais de 02 anos,.
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 PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO TÉCNICO-
PROFISSIONAL:
 Garantia de acesso e frequência
obrigatória ao ensino regular.
 Atividade compatível com o
desenvolvimento do adolescente.
 Horário especial para o exercício das
atividades.
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 São assegurados:
 Bolsa de aprendizagem → aos
adolescentes até 14 anos.
 Direitos trabalhistas e previdenciários →
aos adolescentes aprendizes maiores de 14
anos.
 Trabalho protegido → aos adolescentes
portadores de deficiência.
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 Ao adolescente empregado, na condição de
aprendiz, em regime familiar de trabalho,
que seja aluno de escola técnica (assistido
em entidade governamental ou não
governamental), é vedado trabalho:
 Noturno entre 22h de um dia e 5h do dia
seguinte.
 Perigoso, insalubre ou penoso.
 Realizado em locais prejudiciais à formação e ao
desenvolvimento físico, moral, psíquico e social.
 Realizado em horários e locais que não
permitam à frequência escolar.
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DA PREVENÇÃO
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1. DISPOSIÇÕES 
GERAIS
 É dever de todos prevenir a ocorrência de
ameaça ou violação dos direitos da criança
e do adolescente.
 A inobservância das normas de prevenção
importará em responsabilidade da pessoa
física ou jurídica, nos termos do ECA.
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2. PREVENÇÃO 
ESPECIAL
 A criança e o adolescente têm direito a:
 Informação, cultura, lazer, esportes,
diversões e espetáculos.
 O poder público informará a natureza das
diversões e dos espetáculos públicos, a
faixa etária não recomendada, locais e
horários inadequados.
 Afixação em local visível e de fácil acesso.
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 Direito da criança e do adolescente ao
acesso a diversões e espetáculos públicos
adequados a sua faixa etária.
 Menores de 10 anos somente poderão
entrar e permanecer nestes locais
acompanhados dos pais ou responsáveis.
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 Emissores de rádio e televisão:
 Exibição da programação nos horários
recomendados ao público infanto-juvenil.
 Programação com finalidades educativas,
artísticas, informativas e culturais.
 Aviso da classificação (livre, por exemplo)
antes da transmissão ou exibição.
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 Estabelecimento comercial de venda ou
locação de fitas de programação em
vídeo:
 Responsabilidade na venda ou locação de
acordo com a classificação indicada na fita.
 Obrigatoriedade de informações sobre a
natureza da obra e a faixa etária
recomendada no invólucro destas fitas.
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 Editoras de revistas e publicações:
 Não destinadas ao público infanto-juvenil:
 Se conter material inadequado, deverão ser
comercializadas em embalagem lacrada.
 Se conter mensagens pornográficas ou
obscenas, deverão ser comercializadas em
embalagem opaca.
 Se destinadas ao público infanto-juvenil:
 Não poderão conter menções ao álcool,
tabaco, armas e munições.
 Deverão respeitar valores éticos e sociais.
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 Estabelecimento comercial de
exploração de jogos (bilhar, sinuca ou
congênere):
 São os estabelecimentos que realizam
apostas ainda que eventualmente.
 Não é permitida a entrada e permanência
de crianças e adolescentes nestes locais.
 Afixação do aviso da proibição para o
público.
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2.1 DOS PRODUTOS 
E SERVIÇOS
 É proibida a venda dos produtos e
serviços abaixo a crianças e
adolescentes:
 Armas, munições e explosivos.
 Bebidas alcoólicas.
 Produtos que possam causar dependência
física ou psíquica, ainda que por utilização
indevida.
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 Fogos de estampido e de artifício, exceto os
que sejam incapazes de provocar dano
físico em caso de utilização indevida.
 Revistas e publicações inadequadas ao
público infanto-juvenil.
 Bilhetes lotéricos e equivalentes.
 Hospedagem de criança e adolescente em
hotel, motel, pensão ou estabelecimento
congênere → somente se autorizado ou
acompanhado pelos pais ou responsável.
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2.2 DA AUTORIZAÇÃO 
PARA VIAJAR 
 Necessidade de expressa autorização
judicial:
 Criança que viajar, desacompanhada dos
pais ou responsável, para fora da comarca
em que reside.
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Desnecessidade de autorização se tratar-se:
 De comarca contígua à da residência da
criança – na mesma unidade federativa ou
incluída na mesma região metropolitana.
 De criança acompanhada de:
 Ascendente ou colateral maior até o
terceiro grau – comprovação do
parentesco.
 Pessoa maior expressamente autorizada
pelo pai, mãe ou responsável.
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 Concessão de autorização judicial por 02
anos – a pedido dos pais ou responsável.
Viagem ao exterior:
 Desnecessidade de autorização se:
 Acompanhada de ambos os pais ou
responsável.
 Acompanhada de um dos pais, autorizado
expressamente pelo outro por documento
com firma reconhecida.
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 Nenhuma criança ou adolescente nascido
no território nacional pode sair do país em
companhia de estrangeiro residente ou
domiciliado no exterior, salvo prévia e
expressa autorização judicial.
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