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Material de estudo UTI

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Unidade de terapia intensiva
Índice 
• 1 Conceito e estrutura
• 2 História 
o 2.1 Era Florence
o 2.2 Era Dandy
o 2.3 Era Peter Safar
• 3 Equipamentos 
• 4 Técnicas 
• 5 Exames complementares de rotina
6 Equipe multiprofissional e interdisciplinar
 
 
UTI da Santa Casa de Suzano
A unidade de terapia intensiva
dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente 
graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o 
suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se rec
Conceito e estrutura 
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes 
agudamente doentes que porventura possuam chances de so
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É 
um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente 
que se propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
As doenças são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. 
Porém, os mecanismos de 
atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira 
o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o 
mesmo em uma condição que possibilite a continuidade 
que o levou a tal estado (doença de base).
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
• Infarto Agudo do Miocárdio
• Desconforto Respiratório
• Acidente Vascular Cerebral
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Profa. Dra. Sueli Fonseca
Unidade de terapia intensiva 
1 Conceito e estrutura 
2.1 Era Florence 
2.2 Era Dandy 
2.3 Era Peter Safar 
5 Exames complementares de rotina 
6 Equipe multiprofissional e interdisciplinar 
 
Suzano, São Paulo. 
unidade de terapia intensiva (UTI) caracteriza-se como "unidade complexa 
dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente 
graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o 
suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar". 
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes 
agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destina
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É 
um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar
propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.
são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. 
Porém, os mecanismos de morte são poucos e comuns a todas as doenças. É 
atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira 
o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o 
mesmo em uma condição que possibilite a continuidade do tratamento da doença 
que o levou a tal estado (doença de base). 
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são:
Infarto Agudo do Miocárdio; 
Desconforto Respiratório; 
Acidente Vascular Cerebral; e 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
1 
se como "unidade complexa 
dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente 
graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o 
uperar". [1]. 
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes 
breviver, destina-se a 
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É 
hospitalar, já 
propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas. 
são inúmeras o que torna muito difícil a compreensão de todas elas. 
são poucos e comuns a todas as doenças. É 
atuando diretamente nos ditos mecanismos de morte que o médico intensivista tira 
o paciente de um estado crítico de saúde com perigo iminente de morte, pondo o 
do tratamento da doença 
Exemplos mais comuns de doenças que levam a internação em UTI são: 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
2 
 
• hipotensão arterial refratária. 
Ainda é funçao da UTI amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar, 
independente do prognóstico. 
Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são designados 
intensivistas. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, 
constituída por diversas profissões: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, 
nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. 
As UTI a partir da década de 1930 transformaram o prognóstico, reduzindo os 
óbitos em até 70%. Hoje todas especialidades utilizam-se das unidades intensivas, 
principalmente para controle de pós-operatório de risco. 
É muito importante tanto para o paciente como para família compreender a UTI 
como etapa fundamental para superação da doença, porém tão importante é aliviar 
e proporcionar conforto independente do prognóstico. A equipe está orientada no 
respeito a dignidade e autodeterminação de cada pessoa internada, estabelecendo 
e divulgando a humanização nos seus trabalhos, buscando amenizar os momentos 
vivenciados através do paciente e família. A UTI é sem dúvida muito importante 
para o avanço terapêutico, porém impõe nova rotina ao paciente onde há 
separação do convívio familiar e dos amigos, que pode ser amenizada através das 
visitas diárias. Outro aspecto importante é a interação família-paciente com a 
equipe, apoiando e participando das decisões médicas. 
 História 
A UTI tem suas origens nas salas de recuperação pós-anestésica (RPA), onde os 
pacientes submetidos à procedimentos anestésico-cirúrgicos tinham monitorizadas 
suas funções vitais (respiratória, circulatória e neurológica) sendo instituídas 
medidas de suporte quando necessário até o término dos efeitos residuais dos 
agentes anestésicos. 
 Era Florence 
A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como unidade de monitoração de 
paciente grave através da enfermeira Florence Nightingale. 
Em 1854 inicia-se a Guerra da Crimeia na qual Reino Unido, França e Turquia 
declaram guerra à Rússia. Em condições precárias a taxa de mortalidade atinge 
40% entre os soldados hospitalizados. 
Florence e mais 38 voluntárias por ela treinadas partem para os Campos de Scutari. 
Incorporando-se ao atendimento a mortalidade cai para 2%. Respeitada e adorada, 
torna-se referência entre os combatentes e importante figura de decisão. 
Estabelece as diretrizes e caminho para enfermagem moderna. 
 Era Dandy 
Walter Edward Dandy nasceu em Sedalia, Missouri. Recebeu sua A.B. em 1907 
através da Universidade de Missouri e seu M.D. em 1910 através da Universidade e 
Escola de Medicina Johns Hopkins. Dandy trabalhou um ano com o Dr. Harvey 
Cushing no Hunterian Laboratório do Johns Hopkins antes de iniciar seu internato e 
residência no Johns Hopkins Hospital. Ele trabalhou na Faculdade de Johns Hopkins 
em 1914 e permaneceu até sua morte em 1946. Uma das mais importantes 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
3 
 
contribuições para neurocirurgia foi o método de ar na ventriculografia, no qual o 
fluido cerebroespinal é substituído por ar para dar forma a imagem ao raio X do 
espaço ventricular no cérebro. Esta técnica era extremamente bem sucedida para 
identificar as lesões e alterações cerebrais. O Dr. Dandy também foi pioneiro nos 
avanços das operações para a doença da neuralgia do glossofaríngeo e de Ménière, 
e publicou os estudos que mostram a participação de discos projetando-se na dor 
ciática. 
 Era Peter Safar 
Peter Safar, o primeiro médico intensivista, nasceu na Áustria, filho de médicos, e 
migrou para os Estados Unidos após permanecer no campo de concentração 
nazista. Formou-se médico anestesista e na década de 1950 estimulou e preconizou 
o atendimento de urgência-emergência. Ainda nestaépoca formulou o ABC primário 
em que criou a técnica de ventilação artificial boca a boca e massagem cardíaca 
externa. Para estes experimentos contava com voluntários da sua equipe o qual 
eram submetidos a sedação mínima. Ainda, através de experimentos, concretizou 
para o paciente crítico as técnicas de manutenção de métodos extraordinários de 
vida. Na cidade de Baltimore estabeleceu a primeira UTI cirúrgica e em 1962, na 
Universidade de Pittsburgh, criou a primeira disciplina de "medicina de apoio 
crítico" nos Estados Unidos. Iniciou os primeiros estudos com indução da hipotermia 
em pacientes críticos. Como últimas contribuições elaborou os projetos das 
ambulâncias-UTI de transporte, fundou a Associação Mundial de Medicina de 
Emergência e foi co-fundador da SCCM (Society of Critical Care Medicine), o qual foi 
presidente em 1972. 
Equipamentos 
Cada leito contém monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso 
e rede de gases. Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão: 
• Termômetro 
• Oxímetro de pulso: Equipamento que possui sensor óptico luminoso o qual é 
colocado no dedo. Através da determinação da coloração sanguínea capilar, 
verifica a taxa de saturação do oxigênio designada Saturação de O2, ou 
seja, mede indiretamente a oxigenação dos tecidos de maneira contínua. 
• Eletrocardiográfico, com freqüência cardíaca e medida intermitente de 
pressão arterial. Situa-se na cabeceira do leito e é conectado ao paciente 
através de eletrodos descartáveis no tórax. 
• Monitor de pressão arterial 
o Não-invasivo (Esfigmomanômetro) 
o Invasivo (por punção arterial em geral a radial) 
• Capnógrafo 
• Monitor Cardíaco - Efetua o controle do débito cardíaco 
o Swan-Ganz 
• Sonda naso-enteral: quando ocorre dificuldade da ingestão dos alimentos, é 
introduzida sonda maleável de baixo calibre na narina até o duodeno, porção 
após o estomago. Dietas especiais designadas Dietas Enterais, são mantidas 
em infusão contínua dando aporte necessário de calorias, proteínas e 
eletrólitos. As Dietas especiais dispensam as dietas convencionais, podendo 
o paciente utilizá-las por longo período. 
• Sonda vesical - Em pacientes inconscientes ou que necessitam controle 
rígido da diurese ( volume urinário ), é necessário introduzir sonda na uretra 
( canal urinário ) até a bexiga. A sonda é conectada em bolsa coletora que 
fica ao lado do leito em locais baixos. 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
4 
 
• Máscara e cateter de oxigênio - São dispositivos utilizados para fornecer 
oxigênio suplementar em quadros de falta de ar. O cateter é colocado no 
nariz e a mascara próxima a boca com finalidade de nebulizar umidificando e 
ofertando O2. Em geral são dispositivos passageiros e retirados após 
melhora dos quadros dispnéicos ( falta da ar ). 
• Cateter Central - O cateter é chamado de central em decorrência de estar 
próximo ao coração. Fino, da espessura da uma carga de caneta, é 
introduzido através do pescoço ou no tórax ( infraclavicular – abaixo da 
clavícula ). Permite acesso venoso rápido e eficaz. Sua permanência pode 
variar de semana a meses. É indolor. 
• Tubo orotraqueal - Trata-se de tubo plástico, maleável, de diâmetro 
aproximado de 0.5 a 1.0 cm e é introduzido na traquéia sob anestesia e 
sedação. Permite a conexão do ventilador mecânico com os pulmões. A 
permanência pode ser de curta duração, até horas, ou semanas. Caso não 
possa ser retirado e com previsão maior de duas semanas, poderá ocorrer 
possibilidade de traqueostomia e inserção da cânula baixa permitindo ao 
paciente maior conforto e até alimentar-se. 
• Ventilador Mecânico - Aparelho microprocessado valvular que permite a 
entrada e saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e mantendo estabilidade 
e segurança do sistema respiratório. Os equipamento modernos permitem 
maior interação entre paciente-ventilador com seu comando ou não. Apesar 
das inúmeras vantagens e em vários casos obrigatórios, estabelece 
interrupção da fisiologia normal respiratória, favorecendo infecções 
pulmonares designadas “pneumonias do ventilador”. O processo de retirada 
do ventilador mecânico é chamado de desmame ventilatório, que é gradual. 
 Técnicas 
• Coma induzido - Na UTI há grande preocupação em fornecer conforto e 
ausência de dor a todos pacientes internados. Em casos mais graves, 
principalmente quando há necessidade da Intubação Orotraqueal, é iniciada 
sedação (tranqüilizante e indutor de sono ) e analgesia ( abolição da dor ) 
contínua que pode levar a ausência total de consciência e sonolência 
profunda. Neste estágio, designado “coma induzido” , não há dor, não há 
frio e a percepção do paciente é interrompida. O tempo e espaço nesta 
situação é abolido, onde pacientes que permanecem “meses” na Unidade, 
recordam como “horas” . 
• As Infecções - São as causas mais importantes de internações em Unidades 
Intensivas. Em geral respiratórias ou urinárias, recebem tratamento com 
antibióticos de última geração e de amplo espectro de ação contra bactérias. 
Os riscos das infecções ocorrem quando há disseminação hematogênica 
(através do sangue) e ocorre generalização do processo infeccioso 
designada tecnicamente como sepse. Outro motivo de preocupação 
crescente é a infecção desenvolvida no ambiente hospitalar, sendo na 
grande maioria prevista e inevitável principalmente em decorrência de 
técnicas invasivas como a pneumonia do Ventilador Pulmonar. 
Procedimentos Cirúrgicos Eventuais: Procedimentos cirúrgicos de pequeno porte 
podem ser necessários. Nas situações emergenciais são realizados através do 
próprio intensivista e na rotina através da equipe cirúrgica especializada de apoio 
do Hospital. 
• Traqueostomia: Não é recomendada a manutenção por longos períodos da 
cânula de intubação em virtude de lesões que podem ocorrer na traquéia e 
laringe. Não há tempo específico recomendado, cabendo ao intensivista a 
indicação e recomendação da traqueostomia. Procedimento relativamente 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
5 
 
simples, consiste na abertura da traquéia na região inferior frontal do 
pescoço e introdução de cânula plástica em substituição a mantida através 
da boca. Pode ou não ser procedimento permanente, podendo ser retirada 
quando do desmame efetivo do ventilador mecânico. 
• Drenagem Torácica: Em coleções líquidas importantes no pulmão ou no 
pneumotórax (colabamento do pulmão), pode ocorrer necessidade da 
colocação de dreno torácico com sistema coletor. Trata-se de procedimento 
provisório. 
• Catéter de PIC: Catéter em geral provisório introduzido na porção superior 
da cabeça para drenagem liquórica de alívio. 
• Catéter de Diálise Peritoneal: introduzido no abdome, permite a infusão de 
líquido intraabdominal e troca dialítica. Procedimento simples, podendo ser 
permanente ou não. 
Exames complementares de rotina 
Todos os órgãos e sistemas são avaliados diariamente nos pacientes internados nas 
UTIs. Após avaliação clínica, são solicitados exames de rotina como: 
• Hematológicos: através da punção venoso, coleta-se pequena amostra de 
sangue para avaliação no laboratório central dos principais eletrólitos, 
enzimas e metabólitos do organismo. A função renal é medida indiretamente 
através da dosagem da uréia e creatinina, dando ao médico informação 
valiosa em relação a integridade renal. 
• Gasométricos: designada de gasometria arterial, é efetuada punção na 
artéria radial situada no punho (local do pulso). Após coleta, a amostra é 
analisada através do equipamento designado hemogasômetro que permite a 
análise dos principais gases do sistema respiratório tais como oxigênio e gás 
carbônico. Portanto é método para avaliação da boa função pulmonar. 
• Radiológicos: Diariamente efetua-senos pacientes submetidos a ventilação 
mecânica a radiologia torácica pulmonar para controle e diagnósticos de 
derrames (líquidos) e infecções como a broncopneumonia. 
Equipe multiprofissional e interdisciplinar 
• Médico intensivista: designação técnica do médico especializado e dedicado 
exclusivamente ao atendimento do paciente internado nas Unidades 
Intensivas e Emergenciais. Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo, 
capaz de diagnosticar, medicar e realizar procedimentos complexos 
emergenciais. A especialidade é definida como Medicina Intensiva, 
reconhecida mundialmente com certificações específicas. Cabe a este 
profissional evoluir e medicar diariamente os pacientes internados nos 
aspectos nutricionais, cardiológicos, pulmonares, neurológicos entre outros. 
Responde integralmente na condução e responsabilidade da Unidade como 
todo. 
• Enfermeiro intensivista: Enfermeiro com formação para o atendimento de 
pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. 
Supervisiona a ação do grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como 
a higienização, controle das medicações e prescrições, tendo papel 
assistencial fundamental. 
• Fisioterapeuta intensivista: a fisioterapia no paciente crítico é fundamental 
para manutenção e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da 
dependência total ou parcial dos pacientes que podem culminar na chamada 
Síndrome do Imobilismo. Na Síndrome há diminuição do trofismo muscular, 
emagrecimento, retração de tendões e vícios posturais que podem provocar 
contrações permanentes e no dorso (nas costas) as chamadas úlceras de 
 
pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental 
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária 
através de técnicas específicas e
• Nutrólogo e nutricionista
e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o ap
calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para 
manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O 
nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e 
evoluções dietéticas específicas, coo
as prescrições nutricionais.
• Psicólogo intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da 
família ou da equipe, são constantemente aval
psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas 
familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio 
terapêutico necessário.
• Assistente social: atua no apoio a família e paciente em situações externas 
ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento 
terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais.
 
 
 
 
 
ANEXOS 
A- EQUIPAMENTOS 
Termômetro 
Índice 
• 1 História 
• 2 Tipos de termômetros
o 2.1 Termômetro bimetálico
o 2.2 Termômetro digital
2.3 Termômetro de mercúrio
 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Profa. Dra. Sueli Fonseca
pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental 
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária 
através de técnicas específicas e controle do ventilador mecânico.
nutricionista: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico 
e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o ap
calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para 
manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O 
nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e 
evoluções dietéticas específicas, coordenando, organizando e acompanhando 
as prescrições nutricionais. 
intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da 
família ou da equipe, são constantemente avaliados e observados através da 
psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas 
familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio 
terapêutico necessário. 
: atua no apoio a família e paciente em situações externas 
ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento 
terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais.
2 Tipos de termômetros 
2.1 Termômetro bimetálico 
2.2 Termômetro digital 
2.3 Termômetro de mercúrio 
 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
6 
pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental 
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária 
controle do ventilador mecânico. 
: o nutrólogo é médico especializado no diagnóstico 
e prescrição nutricional. Diariamente efetua avaliações e mantém o aporte 
calórico, protéico, glicêmico e vitamínico equilibrado e essencial para 
manutenção do funcionamento e atividades vitais do organismo. O 
nutricionista, incorporado na equipe multiprofissional, efetua diagnósticos e 
rdenando, organizando e acompanhando 
intensivista: todos aspectos emocionais, seja do paciente, da 
iados e observados através da 
psicologia intensiva. Com presença fundamental nos períodos das visitas 
familiares, objetiva estabelecer além da humanização a aproximação e apoio 
: atua no apoio a família e paciente em situações externas 
ou internas que possam impor dificuldades não relacionadas ao andamento 
terapêutico direto, seja no âmbito familiar , do trabalho ou pessoais. 
 
Termômetro comum confeccionado em 
 
Termômetro de se fixar em 
Um termômetro (português brasileiro
usado para medir a temperatura
História 
Anders Celsius criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da 
água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius 
conseguiu, com a ajuda de 
nome. 
 Tipos de termômetros 
 Termômetro bimetálico
Os mais conhecidos termômetros bimetálicos
estabelecido na termodinâmica
outra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, ou quando
eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes 
dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado 
para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em 
alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do 
primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a 
líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar
Os mais usados e precisos termômetros desse tipo exploram a diferença de 
dilatabilidade entre materiais como 
isso, constroem-se lâminas bimetálicas de forma espi
conforme aumenta ou diminui a 
em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra 
graficamente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último 
caso, tem-se um termógrafo.
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva
Profa. Dra. Sueli Fonseca
comum confeccionado em vidro. 
 
de se fixar em parede. 
português brasileiro) ou termómetro (português europeu) é um aparelho 
temperatura ou as variações de temperatura. 
criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da 
água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius 
ajuda de Linnaeus, fixar este valor, criando a escala que leva seu 
 
Termômetro bimetálico 
termômetros bimetálicos baseiam-se no efeito de dilatação 
termodinâmica. A dilatação acontece quando uma barra ligada a 
outra de metal diferente são aquecidas ou esfriadas, ou quando uma corrente 
eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes 
dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado 
para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em 
alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do 
primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhanteaos termômetros a 
líquido: uma barra, retilínea ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador. 
sos termômetros desse tipo exploram a diferença de 
dilatabilidade entre materiais como latão e partes de carros, ferro e cobre
se lâminas bimetálicas de forma espiralada que se curvam 
conforme aumenta ou diminui a temperatura. Nesse movimento, a lâmina arrasta, 
em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra 
ente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último 
se um termógrafo. 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
7 
é um aparelho 
criou uma escala termométrica baseada no valor de evaporação da 
água e no seu ponto de congelamento, que chamou de 100 e 0 graus. Celsius 
, fixar este valor, criando a escala que leva seu 
se no efeito de dilatação 
. A dilatação acontece quando uma barra ligada a 
uma corrente 
eléctrica atravessar aquecendo o conjunto de forma desigual resultará diferentes 
dilatações que irá produzir um arqueamento da barra. Esse arqueamento é usado 
para abrir ou fechar válvulas bem como ligar ou desligar circuitos elétricos ou em 
alguns casos registrar a quantidade de corrente que atravessa a barra. Os do 
primeiro tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a 
se, move um ponteiro registrador. 
sos termômetros desse tipo exploram a diferença de 
cobre, etc. Para 
ralada que se curvam 
. Nesse movimento, a lâmina arrasta, 
em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra 
ente a variação de temperatura num papel em movimento. Nesse último 
Apostila de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva /2010 
Profa. Dra. Sueli Fonseca 
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 Termômetro digital 
Os termômetros digitais são instrumentos amplamente utilizados em empresas, 
destinados a medir temperatura em processos e produtos diversos, que não 
necessitam de uma medição constante, apenas esporádica. 
Um termômetro infravermelho (também denominado de pirómetro óptico) é um 
dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se 
pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a 
instrumentos que medem temperaturas superiores a 600 graus celsius. Uma 
utilização típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em 
fundições. 
Há também os modelos de termômetros por contato, que utilizam pontas sensoras, 
geralmente intercambiáveis, com modelos diferentes de sensores para cada 
aplicação. 
Exemplos de aplicações de termômetros digitais: medição de temperatura em 
fundições, em alimentos em restaurantes ou indústrias, em processos químicos, em 
estruturas, em fornos, em produtos diversos. 
Os termômetros digitais em geral podem ter aplicação industrial ou não, para 
monitoração constante e precisa das temperaturas de determinados equipamentos 
que sejam esses sensíveis a alterações de seu funcionamento, em função de sua 
temperatura e/ou ambientes que necessitam de cuidados com a temperatura a 
exemplo disso temos a conservação de alimentos a baixas temperaturas em 
supermercados, como também em laboratórios biológicos para cultivo de bactérias 
ou outras espécies. É também utilizado versões deste equipamento com interface 
de raio infravermelho (INFRARED), para verificação esporádica de temperatura sem 
contato físico com o objeto, exemplo industrias, fórmula1, etc. 
Termômetro de mercúrio 
O termômetro de mercúrio é o mais usado entre nós. Ele consiste bàsicamente de 
um tubo capilar (fino como cabelo) de vidro, fechado a vácuo, e um bulbo (espécie 
de bolha arredondada) em uma extremidade contendo mercúrio. 
O mercúrio, como todos os materiais, dilata-se quando aumenta a temperatura. Por 
ser extremamente sensível, ele aumenta de volume à menor variação de 
temperatura, mesmo próxima à do corpo humano. O volume do mercúrio aquecido 
se expande no tubo capilar do termômetro. E essa expansão é medida pela 
variação do comprimento, numa escala graduada que pode ter uma precisão de 
0,05°C. É dessa forma, pela expansão do líquido, que observamos a variação da 
temperatura em geral 
Oxímetro de pulso 
 
 
 
Um oxímetro portatil 
 
Medição através da ponta dos dedos
Um oxímetro de pulso é um 
quantidade de oxigênio no 
monitor, para que os médicos
maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca.
O monitor exibe a porcentagem de 
oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente 
respirando ar ambiente, a uma altit
uma estimativa da pressão
(saturação do oxigênio no sangue) do monitor.
O oxímetro de pulso é particularmente conveniente por ser não invasivo. 
Tipicamente ele consiste de um par de pequenos 
fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translú
dos dedos ou lóbulo da orelha). Um dos 
onda de 660 nm, e o outro infra
comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma 
desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a 
partir dessa absorção. 
O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência 
vasos sanguineos expandem
apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo
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Medição através da ponta dos dedos 
é um dispositivo médico que mede indiretamente a 
no sangue de um paciente. Em geral é anexado a um 
médicos possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A 
maioria dos monitores também mostra a freqüência cardíaca. 
O monitor exibe a porcentagem de hemoglobina arterial na configuração de 
oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente 
ambiente, a uma altitude não longe do nível do mar, pode ser feita 
pressão de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 
(saturação do oxigênio no sangue) do monitor. 
so é particularmente conveniente por ser não invasivo. 
Tipicamente ele consiste de um par de pequenos diodos emissores de luz frente a 
fotodiodos, através de uma parte do corpo do paciente translúcida (como a ponta 
ou lóbulo da orelha). Um dos LEDs é vermelho, com comprimento de 
nm, e o outro infra-vermelho, com 910 nm. A absorção desses 
comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma 
desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a 
O sinal monitorado varia com o tempo no ritmo na freqüência cardíaca
expandem-se e contraem a cada batida do coração. Examinando 
apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo
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que mede indiretamente a 
de um paciente. Em geral é anexado a um 
possam ver a oxigenação em relação ao tempo. A 
na configuração de 
oxiemoglobina. Taxas normais são da ordem de 95 a 100%. Para um paciente 
ude não longe do nível do mar, pode ser feita 
de oxigênio arterial (pO2) a partir da leitura SpO2 
so é particularmente conveniente por ser não invasivo. 
emissores de luz frente a 
cida (como a ponta 
om comprimento de 
nm. A absorção desses 
comprimentos de onda diferem significamente entre a oxiemoglobina e sua forma 
desoxigenada, dessa forma sendo possível determinar a taxa de concentração a 
cardíaca, porque os 
se e contraem a cada batida do coração. Examinando 
apenas a parte variante do espectro de absorção (na pratica, subtraindo-se o 
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mínimo absorvido do pico de absorção), um monitor pode ignorar outros tecidos ou 
esmalte de unhas e considerar apenas a absorção causada pelo sangue. Por isso, a 
detecção do pulso é essencial para a operação do oximetro de pulso e não 
funcionara se não houver batimentos.Devido à simplicidade e rapidez (basta colocar no dedo e observar o resultado em 
poucos segundos), oximetros de pulso são de importância vital para a medicina de 
emergência, e são também muito utilizados para pacientes com problemas 
respiratórios, bem como pilotos em naves não pressurizadas operando a altitudes 
acima de 10.000 pés, onde é necessária oxigenação adicional. 
A ultima geração de oximetros de pulso utilizam processamento digital de sinais 
para aumentar a precisão em condições clinicas adversas. Essas situações incluem 
pacientes em movimento, alta luminosidade do ambiente e interferência elétrica. 
Devido a não sensibilidade a sinais não pulsantes, é também possível construiu 
sondas refletoras colocadas ao lado dos LED’s e que podem ser localizadas em 
qualquer tecido plano. 
Isso pode ser utilizado em partes corporais não translúcidas, em partes especificas 
(útil em cirurgia plástica) ou quando locais habituais não estão disponíveis 
(queimaduras severas). Eles são normalmente aplicados à testa dos pacientes com 
má perfusão periférica. 
Eletrocardiograma 
 Índice 
• 1 Bases Teóricas 
• 2 Equipamento 
• 3 Indicação 
• 4 Princípios fisiológicos 
• 5 Eventos do eletrocardiograma 
o 5.1 Onda P 
o 5.2 Complexo QRS 
o 5.3 Onda T 
o 5.4 Onda T auricular 
o 5.5 Intervalo PR 
o 5.6 Período PP 
o 5.7 Período RR 
• 6 Riscos 
• 7 Técnica 
• 8 Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca 
o 8.1 Sobrecarga ventricular esquerda (SVE) 
o 8.2 Sobrecarga ventricular direita (SVD) 
 
O eletrocardiograma é um exame de saúde na área de cardiologia no qual é feito 
o registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade elétrica do 
coração. 
O exame é habitualmente efectuado por técnicos de cardiopneumologia. 
Bases Teóricas 
 
O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de 
de sódio presentes dentro e fora das células do 
diferença de concentração dos referidos ío
sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença 
eléctrica. 
 
 
Animação representando o batimento cardíaco.
O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e 
emergência cardiovascular. e é
 Equipamento 
O aparelho que registra o eletrocardiograma é o 
 Indicação 
O exame é indicado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as 
arritmias cardíacas .Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do 
miocárdio sendo exame de esco
das enzimas cardíacas. 
 Princípios fisiológicos 
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. 
Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células 
cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no 
(células auto-rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma 
imagem linear, em ondas. Estas 
denominação particular. 
 Eventos do eletrocardiograma
 
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O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de 
de sódio presentes dentro e fora das células do miocárdio. Esta variação cíclica gera 
diferença de concentração dos referidos íons na periferia do corpo. Eletrodos
sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença 
Animação representando o batimento cardíaco. 
O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e 
emergência cardiovascular. e é 
O aparelho que registra o eletrocardiograma é o eletrocardiógrafo. 
cado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as 
.Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do 
miocárdio sendo exame de escolha nas emergências juntamente com a dosagem 
 
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. 
Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células 
cardíacas. Normalmente, a atividade elétrica cardíaca se inicia no nodo sinusal
rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos.
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma 
imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo 
Eventos do eletrocardiograma 
 
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O coração apresenta atividade eléctrica por variação na quantidade relativa de ions 
. Esta variação cíclica gera 
Eletrodos 
sensíveis colocados em pontos específicos do corpo registam esta diferença 
O exame electrocardiográfico pode ser utilizado em situações de urgência e 
cado como parte da análise de doenças cardíacas, em especial as 
.Também muito útil no diagnóstico de infarto agudo do 
lha nas emergências juntamente com a dosagem 
O aparelho registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo. 
Estes potenciais são gerados a partir da despolarização e repolarização das células 
nodo sinusal 
rítmicas) que induz a despolarização dos átrios e dos ventrículos. 
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma 
ondas seguem um padrão rítmico, tendo 
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Algumas ondas e alguns períodos no ECG. 
 Onda P 
Corresponde a despolarização dos átrios, e sua amplitude máxima é de 0,25 mV. 
Tamanho normal: Altura: 2,5 mm, comprimento: 3,0 mm Hipertrofia atrial gera 
aumento da onda P que pode variar até 2,5mm para +ou- 
 Complexo QRS 
Corresponde a despolarização ventricular. É maior que a onda P pois a massa 
muscular dos ventrículos é maior que a dos átrios. 
Anormalidades no sistema de condução geram complexos QRS alargados. 
 Onda T 
Corresponde a repolarização ventricular. 
Normalmente é perpendicular e arredondada. 
A inversão da onda T indica processo isquêmico. 
Onda T de configuração anormal indica hipercalemia. 
Arritmia não sinusal = ausência da onda P 
 Onda T auricular 
A repolarização auricular não costuma ser registrada, pois é encoberta pela 
despolarização ventricular, evento elétrico concomitante e mais potente. Quando 
registrada, corresponde a Onda T atrial.A onda Ta é oposta à onda P. 
 Intervalo PR 
É o intervalo entre o início da onda P e início do complexo QRS. É um indicativo da 
velocidade de condução entre os átrios e os ventrículos e corresponde ao tempo de 
condução do impulso eléctrico desde o nódo atrio-ventricular até aos ventrículos. 
O espaço entre a onda P e o complexo QRS é provocado pelo retardo do impulso 
elétrico no tecido fibroso que está localizado entre átrios e ventrículos, a passagem 
por esse tecido impede que o impulso seja captado devidamente, pois o tecido 
fibroso não é um bom condutor de eletricidade. 
 Período PP 
Ou Intervalo PP, ou Ciclo PP. É o intervalo entre o início de duas ondas P. 
Corresponde a freqüência de despolarização atrial, ou simplesmente freqüência 
atrial. 
 Período RR 
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Ou Intervalo RR, ou Ciclo RR. É o intervalo entre duas ondas R. Corresponde a 
freqüência de despolarização ventricular, ou simplesmente freqüência ventricular. 
 Riscos 
O exame não apresenta riscos. Eventualmente podem ocorrer reações 
dermatológicas em função do gel necessário para melhorar a qualidade do exame. 
 Técnica 
Para se realizar o exame eletrocardiograma (ECG), o cardiopneumologista (CPL) 
(Também designado por técnico de cardiopneumologia) deve inicialmente explicar 
ao paciente cada etapa do processo. O ambiente da sala deve estar com 
temperatura agradável (nem muito quentenem muito frio). O paciente deve estar 
descansado há pelo menos 10 minutos, sem ter fumado há pelo menos 40 minutos, 
estar calmo. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja usando, 
ou que costume usar esporadicamente. 
Com o paciente em decúbito dorsal, palmas viradas para cima, o técnico determina 
a posição das derivações precordiais (V1 a V6) correctas; em seguida é colocado o 
gel de condução nos locais pré-determinados, como sendo a zona precordial, e 
membros, são conectados aos electrodos do electrocardiografo. Às vezes é 
necessário uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do precórdio, principalmente 
em homens. É então registrado o electrocardiograma de repouso. Os sinais 
elétricos podem ser vistos com um osciloscópio, mas geralmente são registrados 
em papel quadriculado. Correntemente existem electrocardiógrafos digitais, com 
relatório automático. No entanto deve ter-se sempre em conta que esses resultados 
devem ser analisados pelo cardiologista, pois muitas vezes esses aparelhos têm 
erros no algoritmo de diagnóstico. 
 Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca 
 Sobrecarga ventricular esquerda (SVE) 
1. Presença de critérios de amplitude ou voltagem para SVE: Recomendados 
índices de Sokolow Lyon e de Cornell. 
1. Índice de Sokolov-Lyon: onda S de V1 + onda R de V5 ou V6 
>35mm; 
2. Índice de Cornell: onda R de aVL + onda S de V3 maior do que 
28 mm em homens e 20 mm em mulheres. 
2. Aumento discreto na duração do complexo QRS às custas de maior tempo 
de aparecimento do ápice do R nas derivações que observam o Ventrículo 
esquerdo. Deflexão intrinsecóide ou tempo de ativação ventricular (TAV) 
50ms. 
3. Alterações de repolarização ventricular nas derivações que observam o 
Ventrículo esquerdo (D1, V5 e V6): 
1. Onda T achatada (valor na fase precoce); 
2. Padrão tipo strain: infradesnivelamento do segmento ST de 
convexidade superior e T negativa assimétrica. 
4. Critério indireto de SVE: presença de onda P com componente negativo 
(final lento e profundo) na derivação V1 (critério de Morris): profundidade x 
duração mm x segundo 0,03 mm/s. (indica sobrecarga de ATRIO 
ESQUERDO.) 
 Sobrecarga ventricular direita (SVD) 
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1. Componente R do QRS de V1 e V2 de voltagem maior que o máximo para a 
idade (maior do que 7mm em V1 no adulto). 
2. S profundas em V5 e V6, com complexos padrão RS ou rS. 
3. Pequena onda q, seguida de R (qR) ou Rs (qRs) em V1 ou V1 e V2. 
4. Aumento discreto duração do QRS em derivações direitas, por aumento da 
deflexão intrinsecóide (50ms). 
5. Padrão trifásico (rsR’), com onda R' proeminente nas precordiais direitas. 
6. Ausência do aumento progressivo da voltagem do r de V1 a V3. 
7. Ondas T positivas em V1 entre os 3 dias de vida e os 6 anos de idade. 
8. Eixo elétrico médio de QRS no plano frontal à direita de +110º, no adulto. 
9. Sinais indiretos para SVD 
1. Ondas P pulmonale - apiculadas e/ou acima 2,5mm de voltagem em 
DII, DIII e aVF; 
2. Eixo elétrico médio de P à direita de + 65º. 
Capnógrafo 
 
 
Capnógrafo é um aparelho que monitora dióxido de carbono e gases 
anestésicos que são inalados pelo paciente durante cirurgias 
Monitor cadiáco 
 
Catéter de Swan-Ganz 
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O cateter de Swan-Ganz é um cateter flexível e fabricado em poliuretano que, 
introduzido através de uma veia central de adequado calibre, chega as estruturas 
cardíacas e pulmonares. 
É inserido para obter dados muito precisos e indicado na terapêutica para o 
controle do estado hemodinâmico do paciente crítico e, sobretudo, se está em 
estado de choque, situação em que o catéter encontra sua máxima indicação. Para 
obtenção de amostras de sangue venoso-misto para gasometria que, ao ser 
analisado juntamente com a gasometria arterial e mediante fórmulas específicas, 
determina a fração de extração de oxigênio do paciente. 
É utilizado para detectar falhas cardíacas, monitorar a terapia aplicada e avaliar o 
efeitos das drogas administradas. 
 
 
Respirador 
 
 
Equipamento de ventilação em uma ambulância
Respirador ou ventilador mecânico
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer 
suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de 
troca gasosa (hematose) sendo um suporte mecânic
fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção 
possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o 
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Equipamento de ventilação em uma ambulância 
ventilador mecânico é o equipamento eletromédico cuja função é 
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer 
suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de 
troca gasosa (hematose) sendo um suporte mecânico à "bomba ventilatória" 
fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção 
possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o 
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é o equipamento eletromédico cuja função é 
bombear ar aos pulmões e possibilitar a sua saída de modo cíclico para oferecer 
suporte ventilatório ao sistema respiratório. Não substitui os pulmões na função de 
o à "bomba ventilatória" 
fisiológica (diafragma e múculos acessórios da respiração). Sua invenção 
possibilitou o nascimento das Unidades de Terapia Intensiva possibilitando o 
 
tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por 
qualquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do 
Desconforto Respiratório Agudo, etc.) ou extra
respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese 
traqueal (tubos na traquéia) ou
nariz e a boca (procedimento chamado de ventilação não
 História 
O primeiro e mais importante equipamento de ventilação chamava
aço ou "Iron Lung". Foi projetado em 1927 por Phili
Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava 
pressão intratorácica sub-
1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark
Ventilador Mecânico Invasivo à Pressão fabricado em larga escala.
 
 
 
 
Ventilação mecânica 
 
Uma máscara de ventilação
Na medicina, a ventilação mecânica
normal. A ventilação mecânica pode salvar vidas e é usada na 
cardiopulmonar, medicina de 
situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da 
aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e 
transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A 
ventilação mecânica substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões 
adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de 
substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas 
doenças. Também apresenta uma série de complica
infecção respiratória. 
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tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por 
alquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do 
Desconforto Respiratório Agudo, etc.) ou extra-pulmonares (choque, parada cardio
respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese 
traqueal (tubos na traquéia) ou através de máscaras especiais cobrindo o nariz ou o 
nariz e a boca (procedimento chamado de ventilação não-invasiva). 
O primeiro e mais importante equipamento de ventilação chamava-se Pulmão de 
açoou "Iron Lung". Foi projetado em 1927 por Philip Drinker no laboratório de 
Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava 
-atmosférica para pacientes portadores de poliomielite. Em 
1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark
Ventilador Mecânico Invasivo à Pressão fabricado em larga escala. 
 
Uma máscara de ventilação 
ventilação mecânica é o método de substituição da ventilação 
normal. A ventilação mecânica pode salvar vidas e é usada na ressuscitação 
a de tratamento intensivo, e anestesia. Em muitas 
situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da 
aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e 
transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A 
a substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões 
adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de 
substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas 
doenças. Também apresenta uma série de complicações, sendo a principal a 
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tratamento dos pacientes com quadros graves, em insuficiência respiratória por 
alquer causa como doenças pulmonares (DPOC, pneumonias, Síndrome do 
pulmonares (choque, parada cardio-
respiratória, etc). Pode ser adaptado aos pacientes por meio de uma prótese 
através de máscaras especiais cobrindo o nariz ou o 
 
se Pulmão de 
p Drinker no laboratório de 
Havard. Seu invento consistia a entrada do pacente em câmara a qual gerava 
atmosférica para pacientes portadores de poliomielite. Em 
1957 o engenheiro aeronauta e médico Forrest Bird, cria o Bird Mark-7. Primeiro 
é o método de substituição da ventilação 
ressuscitação 
muitas 
situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório, que consiste da 
aspiração de ar até os pulmões onde este ar é absorvido pelos alvéolos e 
transportando pela hemácias até os tecidos, mantendo a oxigenação tecidual. A 
a substitui a aspiração de ar, "empurrando" o ar pulmões 
adentro (neste caso, ventilação com pressão positiva). É um método de 
substituição de função vital, sendo útil como um auxílio ao tratamento de algumas 
ções, sendo a principal a 
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