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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CIÊNCIAS DO AMBIENTE • Cap Bandeira (SE/2) 2013 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 AULA 5a: ASPECTOS QUALITATIVOS DA ÁGUA CIÊNCIAS DO AMBIENTE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUMÁRIO 1. Qualidade da Água; 2. Características Físicas, Químicas, Microbiológicas e Radiológicas; 3. Padrão de Aceitação para Consumo Humano; 4. Alteração da Qualidade das Águas. 5. Comportamento Ambiental dos Lagos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 QUALIDADE DA ÁGUA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 QUALIDADE DA ÁGUA • Ao escoar pelo solo... • capta partículas do solo; bactérias e matéria orgânica. QUALIDADE DA ÁGUA: Aspectos gerais • Precipitação contém poucas impurezas: • adquire algumas em seu percurso na atmosfera. • Quando atinge a superfície pode adquirir: • substâncias orgânicas e minerais; microorganismos. • Ao infiltrar no solo... • passa por um filtro natural; dissolve minerais. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 QUALIDADE DA ÁGUA QUALIDADE DA ÁGUA: Aspectos gerais • A qualidade da água pode ser dada por 4 categorias: CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: relacionadas à aparência da água. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS: aspectos pouco visíveis. CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS: importante para Saúde. CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS: importante em áreas com substâncias radioativas. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 QUALIDADE DA ÁGUA QUALIDADE DA ÁGUA: Aspectos legais • Portaria nº 518/GM de 25/04/2004 do Ministério da Saúde: Estabelece procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e à vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Conjunto de valores máximos permissíveis (VMP) das características de qualidade da água destinada ao consumo humano. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 QUALIDADE DA ÁGUA QUALIDADE DA ÁGUA: Aspectos legais • Importante: a Portaria 518 define limites máximos para cada elemento ou substância. VMP são mantidos em constante revisão, devido aos avanços na tecnologia de detecção e à descoberta de novos efeitos sinérgicos. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: Turbidez e Cor TURBIDEZ COR Presença de matéria em suspensão: silte, argila, plâncton, matéria orgânica e material particulado. Alterada por algumas substâncias inorgânicas, matéria orgânica vegetal, algas e microorganismos Medida pelo espalhamento da luz de um feixe luminoso que atravessa uma amostra. Não é característica fundamental para a saúde humana, mas possui aspecto estético importante. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: Sabor/odor e Temperatura SABOR / ODOR TEMPERATURA Causado por compostos orgânicos, sais inorgânicos e gases dissolvidos. A água potável deve estar ligeiramente fria e não deve variar muito sua temperatura. A água potável deve estar livre de qualquer odor ou sabor no seu ponto de utilização. A maioria das pessoas prefere beber a água com temperatura entre 10º C e 15º C. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PADRÃO DE TURBIDEZ PÓS FILTRAÇÃO OU PRÉ DESINFECÇÃO VMP Desinfecção (água subterrânea) 1,0 UT(1), em 95% das amostras Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta) 1,0 UT Filtração lenta 2,0 UT, em 95% das amostras (1) Unidade de Turbidez. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: Sabor/odor e Temperatura INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS: CLORETOS FLUORETOS Água para uso doméstico deve conter < 250 mg/L. FERRO CHUMBO MANGANÊS SÓDIO SULFATOS ZINCO ARSÊNICO Níveis aceitáveis entre 0,8 e 1,3 mg/L. Confere cor marrom e afeta o gosto de bebidas. É um veneno “cumulativo”. Provoca graves danos. Também confere cor marrom a bebidas e roupas. Provoca efeitos laxantes. Afeta pessoas com doenças circulatórias. Não prejudica a saúde. Mas, altera o gosto. É associado a tumores no pulmão e na bexiga. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS: Outras substâncias SUBSTÂNCIAS TÓXICAS INORGÂNICAS Nitratos (NO3), Cianeto (CN) e metais pesados: As, Ba, Cd, Cr, Pb, Hg, Se, Ag. Em geral: pesticidas, inseticidas e solventes. CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS ORGÂNICAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS: Escherichia Coli • A água potável deve estar isenta de organismos patogênicos. • Tais organismos são de difícil identificação e contagem. • Mais comum a estimativa do grupo dos coliformes: Aerobacter aerogenes Derivado de “cólon”. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS: • O teste do índice de coliformes é justificado pelo seguinte: A presença de coliformes indica contaminação fecal. O grande número de coliformes excretado favorece a identificação. O grupo de coliformes sobrevive na água, mas nela pouco se reproduz. Os testes de laboratório podem ser feito sem equipamentos caros. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PADRÃO MICROBIOLÓGICO VMP Água para consumo humano Escherichia Coli (preferencialmente adotado) ou coliformes totais Ausência em 100 mL Água na saída do tratamento Coliformes totais Ausência em 100 mL Água tratada no sistema (reservatórios e rede) Escherichia Coli ou coliformes termotolerantes Coliformes totais Ausência em 100 mL(1) (1) Se forem analisadas mais de 40 amostras/mês, admite-se ausência em 95% das amostras. Para menos de 40 amostras, admite-se apenas uma com resultado positivo (presença de coliformes). CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS: Padrões INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS: • O crescimento do uso da energia nuclear e a mineração de materiais radioativos fez necessário o estabelecimento de concentrações limites à sua ingestão. • A exposição à radiação é muito prejudicial e qualquer exposição desnecessária deve ser evitada. • Água com alta radioatividade não ocorre normalmente e está confinada a áreas onde existem instalações nucleares. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PADRÃO DE RADIOATIVIDADE(1) VMP Radioatividade alfa global 0,1Bq(2)/L Radioatividade beta global 1,0 Bq/L (1) Caso sejam constatados valores acima do VMP, deve-se identificar os radionuclídeos presentes e respectivas concentrações. Nesse caso, aplica-se legislação específica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para conclusão sobre a potabilidade da água. (2) Bq=becquerel, unidade do SI para radioatividade. Define-se o becquerel como a quantidade de material na qual decai 1 núcleo por segundo. Equivale a s -1. CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS RADIOLÓGICAS:Padrões INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PADRÃO DE ACEITAÇÃO PARA CONSUMO HUMANO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PADRÃO DE ACEITAÇÃO PADRÃO DE ACEITAÇÃO: Valores Máximos SUBSTÂNCIA VMP SUBSTÂNCIA VMP Alumínio 0,2 mg/L Gosto Não objetável(2) Amônia 1,5 mg/L Sódio 200,0 mg/L Cloreto 250,0 mg/L Sólidos dissolvidos 1000,0 mg/L Cor aparente 15 uH(1) Sulfato 250,0 mg/L Dureza 500,0 mg/L Sulfeto de Hidrogênio 0,05 mg/L Etilbenzeno 0,2 mg/L Surfactantes 0,5 mg/L Ferro 0,3 mg/L Tolueno 0,17 mg/L Manganês 0,1 mg/L Turbidez 5,0 UT Monoclorobenzeno 0,12 mg/L Zinco 5,0 mg/L Odor Não objetável(2) Xileno 0,3 mg/L (1) Unidade Hazen (mg Pt-Co/L); (2) Critério de referência INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS FONTES DE POLUIÇÃO: Pontual e Difusa INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS PRINCIPAIS POLUENTES: POLUENTES ORGÂNICOS BIODEGRADÁVEIS POLUENTES ORGÂNICOS RECALCITRANTES OU REFRATÁRIOS METAIS NUTRIENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS CALOR SÓLIDOS EM SUSPENSÃO RADIOATIVIDADE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS PRINCIPAIS POLUENTES: POLUENTES ORGÂNICOS BIODEGRADÁVEIS Matéria Orgânica É degradada na água Organismos decompositores • A degradação pode ocorrer de duas formas: PROCESSO CARACTERÍSTICA AGENTE Aeróbico COM oxigênio dissolvido no meio, o qual pode se esgotar e faltar para outros organismos. Bactérias aeróbicas Anaeróbico SEM oxigênio dissolvido no meio, há a formação de metano e gás sulfídrico Bactérias anaeróbicas INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS POLUENTES ORGÂNICOS RECALCITRANTES OU REFRATÁRIOS • Têm baixas taxas de biodegradação. • Impacto associado à toxicidade e não ao consumo de O2. • Passíveis de bioacumulação. Defensivos Agrícolas Detergentes Sintéticos Petróleo Podem ser transportados por correntes atmosféricas e pela ação erosiva da chuva. Afetam organismos biodegradantes. Impedem troca de gases ar-água, geram espuma e levam outros poluentes. Impede troca ar- água, dificulta respiração de plantas e animais, além de ação tóxica. PRINCIPAIS POLUENTES: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS METAIS • Organismos aquáticos podem sofrer com metais de 2 formas: • Pela toxicidade; • Por bioacumulação. Exemplo: Hg NUTRIENTES • Seu excesso leva ao crescimento de alguns organismos. • Destaque para a proliferação de algas. • Oriundos de fertilizantes ou decomposição natural da matéria orgânica. Sais de nitrogênio e fósforo PRINCIPAIS POLUENTES: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS ORGANISMOS PATOGÊNICOS SÓLIDOS EM SUSPENSÃO • Aumentam a turbidez, reduzindo fotossíntese. • Prejudica procura de alimentos. ORGANISMOS DOENÇAS Bactérias Leptospirose, febre tifóide, cólera etc. Protozoários Amebíase, giardíase ORGANISMOS DOENÇAS Vírus Hepatite infecciosa A e B Helmintos Esquistossomose, ascaridíase PRINCIPAIS POLUENTES: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CALOR • Afeta solubilidade dos gases, densidade, sedimentação do fitoplâncton, tensão superficial, cinética química etc. • Pode causar migração de peixes para outras regiões. • Efluentes aquecidos são gerados por termoelétricas e instalações industriais que usam água para resfriamento. RADIOATIVIDADE • Penetra na cadeia alimentar, podendo ser bioacumulada. • Exposição pode causar mortes, tumores ou mutação de células reprodutivas, afetando gerações futuras. PRINCIPAIS POLUENTES: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS PRINCIPAIS POLUENTES: Origens FONTES PONTUAIS FONTES DIFUSAS CATEGORIA DE POLUENTES Esgoto Doméstico Efluentes Industriais Runoff Agrícola Runoff Urbano Orgânicos Biodegradáveis X X X X Nutrientes X X X X Organismos Patogênicos X X X X Sólidos em Suspensão X X X X Metais Tóxicos X X Orgânicos Recalcitrantes X X Calor X INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Físicos • Ao atingir a água, os poluentes sofrem ação de mecanismos físicos, químicos e biológicos que influenciam suas concentrações. FÍSICOS Diluição Ação hidrodinâmica Gravidade Luz Temperatura Advecção: transporte de poluentes. Difusão molecular: agitação térmica. Difusão turbulenta: mistura rápida. Redução da concentração por mistura. Sedimentação de partículas densas. Permite produção de O2 pelas algas. Alteração da solubilidade. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos Abundância de MATÉRIA ORGÂNICA: fonte de alimento de bactérias. DECOMPOSIÇÃO Processo ocorre com consumo do oxigênio dissolvido (OD) na água. População de bactérias cresce exponencialmente Com alimentos à disposição e baixos requisitos de sobrevivência, bactérias vencem a competição e peixes morrem por falta de OD na água. Quantidade OD para vida aeróbia superior: • Mínimo de 2 mg / L; • Carpas: 3 mg / L; • Trutas: 7,5 mg / L. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos Demanda Bioquímica de Oxigênio: É a quantidade de oxigênio livre necessária para estabilizar bioquimicamente a matéria orgânica através da ação de bactérias aeróbias. (Expresso em mgO2/L) • Temperatura de 20ºC; • Incubação de 5 dias. Ensaios: DBO520 Em outras palavras: quantidade de oxigênio dissolvido na água necessário para decomposição da matéria orgânica. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos Reaeração atmosférica DBO solúvel e finamente particulada (oxidação) OD DBO suspensa (sedimentação) OD OD Demanda bentônica OD DBO Revolvimento Lodo DBO Fotossíntese INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos Curva de Desoxigenação: Onde: • L: DBO remanescente; • Y: DBO exercida; • t: tempo em dias. Lk dt dL 1 Coeficiente de desoxigenação (dia-1) INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos Lk dt dL 1 tL L dtk L dL 0 1 0 tk L Lt 1 0 ln tk L Lt 1 0 ln tk t eLL 1 0 Então: tk t eLDBO 1 0 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS • O coeficiente de desoxigenação (k) depende das características da matéria orgânica, da temperatura e da presença de substâncias inibidoras. • Para o esgoto doméstico,a 20º C: 1 1 23,0 diak • A relação entre a taxa de desoxigenação e a temperatura pode ser dada como: )20( º20,1,1 047,1 TCT kk INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Exposição da água a um gás Intercâmbio de moléculas líquido gás Estabilidade na fase líquida = Fluxos de igual magnitude Equilíbrio dinâmico Concentração de saturação (Cs) COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Consumo do oxigênio na fase líquida: Trocas gasosas. Líquido deficiente de gás Sistema em equilíbrio COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Estabilização da matéria orgânica, concentrações do oxigênio abaixo da concentração de saturação. Quando a concentração de solubilidade na fase líquida é atingida: Equilíbrio Dinâmico define a Concentração de Saturação (Cs) COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS Temperatura(ºC) Altitude (m) 0 500 1000 1500 10 11,3 10,7 10,1 9,5 12 10,8 10,2 9,7 9,1 14 10,4 9,8 9,3 8,7 16 10,0 9,5 8,9 8,4 18 9,5 9,0 8,5 8,0 20 9,2 8,7 8,2 7,7 22 8,8 8,3 7,9 7,4 24 8,5 8,1 7,6 7,2 26 8,2 7,8 7,3 6,9 28 7,9 7,5 7,1 6,6 30 7,6 7,2 6,8 6,4 Concentração de saturação de oxigênio (Cs) (mg/l) INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Déficit de oxigênio dissolvido Onde: D = déficit de oxigênio dissolvido, (D=Cs- C); D0 = déficit de oxigênio inicial (mg/L); t = tempo em dias; k2 = coeficiente de reaeração (dia -1). tk eDD 20 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Déficit de oxigênio dissolvido ao longo do tempo: DkLk dt dD 21 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS tktktkt eDee kk Lk D 221 0 12 01 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Progressão temporal da concentração e do déficit de oxigênio COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CORPO D’ÁGUA k2 (dia -1) Profundo Raso Pequenas Lagoas 0,12 0,23 Rios vagarosos, grandes lagos 0,23 0,37 Grandes rios com baixa velocidade 0,37 0,46 Grandes rios com velocidade normal 0,46 0,69 Rios rápidos 0,69 1,15 Corredeiras e quedas d’água > 1,15 > 1,61 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Profundidade Velocidade Baixa profundidade: Elevado k2 Elevada profundidade: Baixo k2 Baixa velocidade: Baixo k2 Elevada velocidade: Elevado k2 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 V: velocidade do curso d’água; H: altura da lâmina d’água. COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS Pesquisador Fórmula Faixa de Aplicação O’Connor e Dobbins (1958) k2 = 3,73xV0,5xH-1,5 0,6m ≤ H < 4,0 m 0,05m/s ≤ V < 0,8m/s Churchill et al (1962) k2 = 5,0xV0,97xH-1,67 0,6m ≤ H < 4,0 m 0,8m/s ≤ V < 1,5m/s Owens et al (apud Branco, 1976) k2 = 5,3xV0,67xH-1,85 0,1m ≤ H < 0,6 m 0,05m/s ≤ V < 1,5m/s INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Bioquímicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS O aumento da temperatura reduz a solubilidade (concentração de saturação) do oxigênio no meio líquido; O aumento da temperatura acelera os processos de absorção de oxigênio (aumento do k2). O efeito da temperatura no coeficiente de reaeração k2 pode ser expresso por: K2T = K2(20) x 1,024 (T – 20) INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Químicos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS • Existem reações químicas naturais no meio aquático. • Tais reações podem ser afetadas por fatores como: radiação solar, temperatura, pH, catalisadores e outros. • É difícil prever o impacto de certas substâncias, devido à ocorrência de processos sinérgicos. COMPORTAMENTO DOS POLUENTES: Mecanismos Biológicos • Quantidade e tipos de espécies na água variam com turbidez, nutrientes, temperatura e outros. • Excesso de nutrientes causa crescimento adicional de fitoplâncton, afetando ecossistema e alterando a qualidade da água (pH, teor de OD e outros). INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PROCESSO DE AUTODEPURAÇÃO: Modelo de Streeter-Phelps ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS • Um corpo d’água poluído (matéria biodegradável) sofre um processo natural de recuperação. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PROCESSO DE AUTODEPURAÇÃO: Modelo de Streeter-Phelps ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PROCESSO DE AUTODEPURAÇÃO: Rios e Lagos ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS distância COD Lançamento de esgoto com DBO Rios: tempo Lagos: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 VAZÃO DE DILUIÇÃO: ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS • Quando um efluente é lançado no rio, a concentração de poluentes torna-se menor do que a nele antes observada. • Supondo mistura completa e a Equação de Continuidade: EM EEMM J QQ CQCQ C QM CM QE CE QJ CJ Q: vazão (m3/s) C: concentração (mg/L) s g ls mgm CQL 3 L: carga de poluente (kg/s) INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS LAGOS INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA: COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS LAGOS • Ocorre devido à diferença de densidade entre as camadas de água, gerando uma estabilidade que só pode ser rompida por forças externas. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO: COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS LAGOS • É o enriquecimento das águas com nutrientes necessários ao crescimento da vida vegetal aquática. É um processo natural. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO: COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS LAGOS Excesso de nutrientes. Aumento da Biomassa Vegetal. Diminuição do Processo de Aeração Superficial. Morte de organismos sensíveis à redução da concentração de oxigênio. Aumento da DBO. Condições anaeróbias do hipolímnio. Predomínio de bactérias anaeróbias e facultativas no fundo do lago. Estreita camada superficial de algas macrófitas. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 AULA 5b: CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA CIÊNCIAS DO AMBIENTE INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 SUMÁRIO 1. Características Fundamentais da Água; 2. Usos da Água. INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA DENSIDADE: • Pode ser expressa de três formas: 1. Massa Específica: geralmente é medida em kg/m3. 2.Peso específico: relaciona-se com a densidade pela aceleração da gravidade. É, geralmente, medido em kN/m3. 3. Densidade relativa: relaciona a massa, ou o peso, específico da solução com a (o) que a água apresenta. V m g* 00 // S INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 68,1 98,3019549,01000 T CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA DENSIDADE: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA DENSIDADE: • Consequências: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA VISCOSIDADE: • Todas as substâncias apresentam uma resistência ao movimento (atrito); • Em líquidos, quanto maior o atrito (fricção), mais difícil seu bombeamento; • À medida de fricção dá-se o nome de viscosidade: 1. Viscosidade Dinâmica ou Absoluta 2. Viscosidade Cinemática (m2/s) sPa Cágua o 3 20, 10*0030,1 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA IMPUREZAS EM SOLUÇÃO: • As substâncias podem se encontrar na água de três formas: ESTADO CARACTERÍSTICAS Em suspensão • sólidos são grandes o suficientes para serem filtrados; • presença de duas fases; • também podem ser removidos por outros métodos físicos: sedimentação, centrifugação. Dissolvidas • substâncias homogeneamente dispersas na água; • podem ser simples átomos ou compostos moleculares complexos; • a substância não pode ser removida sem mudança de fase. Coloidal • partículas têm dimensões no intervalo entre substâncias dissolvidas e em suspensão; • conferem turbidez à água (dificuldade de se deixar atravessar pela luz). INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 • A presença de substâncias dissolvidas ou em suspensão na água pode alterar a sua massa específica. • Assim, a água salgada é mais densa do que a água doce, e a água com alta concentração de sedimentos de alguns rios pode ter densidade significativamente diferente da água limpa à mesma temperatura. CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA IMPUREZAS EM SOLUÇÃO: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA CALOR ESPECÍFICO: • A estrutura molecular da água (H2O) é responsável por uma característica fundamental da água: • Por isso, o clima da Terra tem as características que conhecemos. • Cada grama de água precisa receber cerca de uma caloria para aumentar sua temperatura em 1ºC. Inércia Térmica Variação lenta da temperatura Regularização do clima pelos oceanos... Kkg J cp 4216 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA CALOR LATENTE... • ... DE FUSÃO: Quantidade de energia necessária para fazer a água a 0ºC passar do estado sólido para o líquido; kg kJ L f 334 • ... DE VAPORIZAÇÃO: Quantidade de energia necessária para fazer a água passar do estado líquido para o gasoso; kg kJ L Cv 2261º100, INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA CALOR LATENTE DE VAPORIZAÇÃO: • Decresce com o aumento da temperatura: T 002361,0501,2 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Revisão de alguns conceitos • Percentual em peso %100* 0WW W P Substância Solução • Considerando que a densidade da água não se altere com a presença de impurezas e que 1 mg = 1 mL: ppm g mg g mg L mg 1 10 1 1000 11 6 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Revisão de alguns conceitos • 1 mol = 6,02*1023 moléculas; • Reações são expressas em número de moles; • Massa Molecular é a massa de 1 mol de substância; • Massa Molecular (MM) = soma dos pesos atômicos; • Molaridade = nº de moles por Litro de solução. LmggmgmolgMMLmolesMolaridade //10)/()/( 3 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Revisão de alguns conceitos • Equivalente-grama: é a massa molecular dividida pelo número de elétrons (n) transferidos em reações redox ou o número de prótons transferidos em reações ácido-base; • Normalidade (N): MnN INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Exemplo • O ácido sulfúrico é geralmente comercializado como uma solução a 93%. Calcule a concentração do ácido na solução, a molaridade e a normalidade. Sua densidade relativa é 1,839. 1 L de H2SO4 a 100% tem: 1000 g * 1,839 = 1839g. Para uma solução a 93%: 1839g * 0,93 = 1710 g = 1,71 * 106 mg/L. 2 H + 1S + 4O = 2 x 1 + 1 x 32 + 4 x 16 = 98g/mol M = 1710/98 Molaridade = 17,45 moles/L = 17,45 M N = 17,45 * 2 = 34,90 eqg/L INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Principais reações PRECIPITAÇÃO ÁCIDO – BASE ASSOCIAÇÃO DE ÍONS OXIDAÇÃO – REDUÇÃO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações de Precipitação abba bBaAsBA )( 3 4 2 243 23)()( POCasPOCa • Exemplo: bas BAK ss KpK log • Constante de solubilidade (Ks): INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações de Precipitação Substância Equação de equilíbrio pKs Aplicação Hidróxido de alumínio 32,9 Coagulação Fosfato de alumínio 20,9 Remoção de fósforo Carbonato de cálcio 8,305 Controle de corrosão e dureza Hidróxido de ferro 38,57 Remoção de ferro e coagulação Fosfato de ferro 21,9 Remoção de fósforo Hidróxido de magnésio 11,25 Redução da dureza • Constantes de solubilidade a 25º C: OHAlsOHAl 3)()( 33 3 4 3 4 )( POAlsAlPO 2 3 2 3 )( COCasCaCO 3 4 3 4 )( POFesFePO OHFesOHFe 3)()( 33 OHMgsOHMg 2)()( 22 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações de Precipitação – Exemplo • Qual concentração em mg/L de PO4 3- existe em uma solução equilibrada de AlPO4 (s)? 3 4 3 4 )( POAlsAlPO 4 2010 POAlKs 20logspK Então: XPOAl 343 202 10X LmolesPO /10 1034 LmgxgmgmolgLmoles /105,9/10*/95*/10 6310 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações Ácido-Base AHHA OHOHH 32 • Exemplo: Ácidos “liberam” prótons Bases “aceitam” prótons Normalmente, a água aceita prótons, mas também pode funcionar como ácido. AOHOHHA 32 OHHBOHB 2 INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações Ácido-Base Substância Equação de equilíbrio Aplicação Ácido clorídrico Ajuste (regulação) de pH Ácido nítrico Técnicas analíticas, fertilizantes Ácido sulfúrico Coagulação, ajuste de pH. • Ácidos “fortes” importantes: ClHHCl ClHHNO3 2 442 2 SOHSOH OHHOH2 HOHKw 1410 HpH log INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações Ácido-Base Substância Equação de equilíbrio Aplicação Ácido acético Digestão anaeróbica Ácido carbônico Controle da corrosão e dureza Sulfeto de hidrogênio Aeração, controle do odor Ácido hipocloroso Desinfecção • Ácidos “fracos” importantes: COOCHHCOOHCH 33 332 HCOHCOH 2 2 SHHS HSHSH OClHHOCl INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações Ácido-Base • Se 100 mg/L de H2SO4 forem adicionados a 1L de água, qual seria o pH da solução? Lmolx gmgmolgL mg /1002,1 /10 1 /98 1 1 100 3 3 Reação: 2 442 2 SOHSOH 69,2)1004,2log( 3 xpH INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA ÁGUA QUÍMICA DA ÁGUA: Reações de associação de íons 2 2 2 HgClClHg 23 AlOHOHAl QUÍMICA DA ÁGUA: Reações Redox eFeFe 220 )(22 2 gHeH CORROSÃO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 USOS DA ÁGUA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 • No ano 2000 o mundo todo usou duas vezes mais água do que em 1960. • O volume de água doce na superfície da terra é relativamente fixo. Assim, à medida que a população e renda crescem, há uma maior possibilidade de escassez de água. • O Brasil é um dos países mais ricos em água, embora existam problemas diversos. USOS DA ÁGUA: Aspectos Gerais USOS DA ÁGUA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 USOS DA ÁGUA USO CONSUNTIVO • Abastecimento urbano • Abastecimento industrial • Irrigação • Dessedentação animal USO NÃO CONSUNTIVO • Geração de energia elétrica • Navegação • Recreação • Pesca MANEJO AMBIENTAL • Coleta, remoção e transformação de poluentes • Manejo de qualidade ambiental • Proteção/restauração de recursos biológicos USOS DA ÁGUA: Aspectos Gerais INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 USOS DA ÁGUA: Aspectos Gerais USOS DA ÁGUA INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 ETA Estima-se em 200 litros por habitante por dia o consumo de água no Brasil. USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Abastecimento INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Irrigação: • maior uso mundial • melhor produtividade • menor risco climático Irrigação: algumas dificuldades • usar água em regiões secas • transferir água • conflitos com outros usos USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Irrigação INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Refrigeração Vapor Processos Produto Limpeza USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Abastecimento Industrial INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Lançamento e Tratamento de Esgoto INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Pesca INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Navegação: • maior capacidade de carga • mais barata para determinadas cargas ($ por Kg relativamente baixo), como minério, grãos, madeira. Navegação no Brasil: RS (Lagoa, Jacuí e Taquari) SP (Tietê e Paraná) MT e MS (Paraguai) AM e RO (rio Madeira) Rio Amazonas USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Navegação INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 Rio dos Sinos – mortandade de peixes 2007. USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Manutenção de Ecossistemas INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 USOS DA ÁGUA USOS DA ÁGUA: Geração de Energia Elétrica INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA - IME / SE – 1 FIM
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