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Química de Coordenação Ligação Química em Complexos de Metais de Transição e Propriedades Magnéticas Profa. Tereza Martins Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Compostos de Coordenação - Revisão • Envolvem metais de transição – Subcamada d parcialmente preenchida – Configuração eletrônica: ns2(n-1)dx – Estados de oxidação variados Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Como explicar a cor e as propriedades magnéticas dos complexos de coordenação ? Geralmente os Compostos de Coordenação são Coloridos, excetos d0 e d10 , que são incolores Química de Coordenação - 2011 Compostos de Coordenação Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria da Ligação de Valência • Considera que os orbitais ns,np,(n-1)d estão disponíveis para formação de ligações • Para um complexo octaédrico ML6 misturam-se 2 orbitais d (dz2 e dx2-y2), 3 orbitais p e 1 orbital s → 6 orbitais híbridos d2sp3. Química de Coordenação - 2011 Exemplo: complexo de Co3+ = d6 d2sp3 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria da Ligação de Valência • A TLV explica satisfatoriamente as propriedades estruturais e magnéticas Química de Coordenação - 2011 Deficiências: - Assume que todos os orbitais d têm a mesma energia - Uso arbitrário de orbitais 3d e 4d para a hibridização, quando se sabe que eles possuem energias bem diferentes. - Não explica as diferenças espectrais entre complexos do mesmo metal e ligantes diferentes. Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria da Ligação de Valência • Exemplo: Propriedades magnéticas de complexos d6 [CoF6] 3- - momento magnético indica 4 elétrons desemparelhados [Co(NH3)6] 3+ - momento magnético indica elétrons emparelhados Química de Coordenação - 2011 Paramagnético Complexo de alto spin Diamagnético Complexo de baixo spin - Não explica satisfatoriamente as propriedades dos complexos Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Cristalino • Desenvolvida por Hans Bethe em 1929 • Originalmente criada para explicar as propriedades espectrais de íons metálicos em cristais • Ligantes são cargas pontuais que se aproximam do centro metálico na direção dos eixos cartesianos para um campo octaédrico. • Considera a interação como sendo puramente eletrostática. Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Cristalino • A repulsão entre os elétrons nos orbitais d do metal e os elétrons dos orbitais do ligante dá origem a 2 conjuntos de orbitais metálicos com diferentes simetrias. Química de Coordenação - 2011 Triplamente degenerado (t2) Duplamente degenerado (e) Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Cristalino e parâmetro de desdobramento do campo ligante (O ) • No campo octaédrico: - Os três orbitais t2g têm energia 2/50 (– 0,4 ou – 4 Dq) abaixo da energia média dos orbitais d. - Os dois orbitais eg têm energia 3/50 (0,6 ou 6Dq) acima da média dos orbitais d. O = 10 Dq O valor numérico da energia que corresponde a 10 Dq ou O é uma medida da força do campo eletrostático (força do campo cristalino) e é determinada por espectroscopia eletrônica. Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Cristalino Complexo de spin baixo (Δ > P) P = energia de emparelhamento Δ0 Complexo de spin alto (Δ < P) P = energia de emparelhamento Configuração Eletrônica dos Orbitais d Química de Coordenação - 2011 e P dependem da identidade do metal e do ligante Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante • A teoria do campo cristalino é um modelo conceitual simples usado na interpretação de dados magnéticos e espectroscópicos de complexos usando valores empíricos de 0 • Não leva em conta a sobreposição de orbitais do metal e dos ligantes • Não explica os diferentes desdobramentos dos orbitais d observados para diferentes ligantes Correção da Teoria com aplicação da Teoria dos Orbitais Moleculares = Teoria do Campo Ligante Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Diferentes ligantes afetam os orbitais d de um determinado átomo ou íon de metal em graus diferentes, portanto, produzem diferentes desdobramentos do campo ligante. Esses diferentes desdobramentos só podem ser explicados considerando a existência de ligação s e p entre os orbitais d do metal e s e p dos ligantes, o que só existe no modelo de orbital molecular Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Ligantes de campo fraco: provocam pequeno desdobramento dos orbitais d. Ligantes de campo forte: provocam um desdobramento maior do campo ligante. Série Espectroquímica Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante A energia resultante de uma configuração t2geg em relação à energia média dos orbitais é a chamada energia de estabilização do campo ligante (EECL). EECL(ocataédrico) = (- 0,4x + 0,6y) o x e y são os nos de elétrons que ocupam os orbitais t2g e eg, respectivamente Reflete a estabilidade dos complexos. Quanto maior a EECL mais estável é o complexo. Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante íon hexaquatitânio: [Ti(H2O)6] 3+ O Ti3+ é um íon metálico d1. Conseqüentemente, o elétron está em um orbital de baixa energia. Para o Ti3+, a diferença entre os níveis de energia, o é da ordem do comprimento de onda da luz visível. EECL[Ti(H2O)6]3+ = - 0,4 o Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante O único elétron d do complexo [Ti(H2O)6] 3+ pode ser excitado do orbital t2g para um dos orbitais eg se absorver um fóton de energia . Transição d-d é a origem de grande parte das cores dos complexos. Espectro de absorção do [Ti(H2O)6] 3+ Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009Química de Coordenação - 2011 Teoria do Campo Ligante Cor absorvida Cor observada Cor Comprimento de onda λ Nanômetro (nm) Violeta 400 a 446 Azul 446 a 500 Verde 500 a 578 Amarelo 578 a 592 Laranja 592 a 620 Vermelho 620 a 700 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Δo = h λ= c/ (c = veloc. da luz =2,998x108 m.s-1) = c/ λ Δo = h.c/ λ Δo = N.h.c/ λ (N número de Avogrado 6,022x1023) Unidade de Δo (J mol -1) Δo é igual a energia de 1 fóton = h (h = constante de Plank (6,626x10-34 J.s e = frequência) Química de Coordenação - 2011 Teoria do Campo Ligante Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 EECL e Correlações termoquímicas Química de Coordenação - 2011 EECL explica a variação de entalpia de hidratação dos íons M2+ do primeiro período do bloco d. Força de ligação entre ligante e H2O Ex. entalpia de rede (kJ mol-1) dos óxidos CaO (3460), TiO (3878), VO (3913) e MnO (3810) Ca = d0 Ti=d2 V= d3 Mn = d5 O2- ligante campo fraco Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante No complexo tetraédrico os três orbitais t2 apontam mais diretamente para os ligantes do que orbitais e2 (que apontam para as posições entre os ligantes) Conseqüência: os orbitais t2 têm energia maior do que orbitais e2. Em geral: Complexo Campo Tetraédrico Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Spin baixo Spin alto Complexos octaédricos Complexos tetraédricos Número de elétrons d ConfiguraçãoConfiguração Td origina complexos de spin alto. P >>> Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante EECL Campo Octaédrico x Tetraédrico Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Complexos com Distorções Tetragonais Se a configuração eletrônica de um complexo no estado fundamental apresenta elétrons em orbitais degenerados, o sistema tende a distorcer a geometria octaédrica de modo a quebrar a degenerecência e diminuir a energia dos orbitais ocupados EFEITO JANH-TELLER - t2g 3eg 1: Cr(II), Mn(III) spin alto - t2g 6eg 1: Co(II), Ni(II) - t2g 6eg 3: Cu(II) Química de Coordenação - 2011 Mais comum - Compressão ao longo do eixo x y e extensão ao longo do eixo z Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Complexos com Distorções Tetragonais Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante • Caso extremo da distorção Jahn-Teller • Ligantes são completamente removidos do eixo z. • Comum em complexos com metais na configuração 4d8 e 5d8. Rh(I), Pt(II), Ir(I), Pd(II). • A configuração d8 para quadrado planar gera sempre complexos diamagnéticos • Para a configuração 3d8 a formação de complexos quadrados planares só acontece para ligantes campo forte Complexos Quadrados Planares Química de Coordenação - 2011 SP=1,3 o Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Desdobramento do Campo Ligante em Diferentes Simetrias Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante • Estado de oxidação do metal ∆o aumenta com o aumento da carga iônica do metal, pois este, apresentando uma carga positiva maior, atrairá os ligantes aniônicos ou polares mais fortemente, aumentando assim a interação eletrostática entre eles e os elétrons nos orbitais d. • Período na Tabela Periódica ∆o aumenta significativamente quando se passa de um período para outro em uma mesma família (3d < 4d < 5d) , devido a expansão radial do orbital que favorece uma maior interação do ligante com o íon metálico. Complexos 3d podem ser spin alto ou baixo, porem 4d e 5d vão ser sempre spin baixo (10Dq >>> P) • Quantidade e Geometria dos Ligantes • Natureza dos Ligantes Série espectroquímica – natureza da interação entre os orbitais do metal e dos ligantes Fatores que Influenciam o Desdobramento do Campo Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Princípio Básico da Formação de O.M • Quando orbitais atômicos apresentam grande sobreposição eles se misturam eficientemente resultando em um orbital molecular ligante de baixa energia e um orbital molecular antiligante de alta energia. • Orbitais atômicos de energia similar apresentam interação maior que orbitais de energia diferentes, mesmo que esses apresentem grande sobreposição. Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Simetria dos Orbitais Os orbitais metálicos se dividem em 4 grupos de simetria em um campo Oh. Os orbitais dos ligantes se dividem em 3 grupos de simetria em um campo Oh. Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Ligação s – Interações M-Lig Conjunto de orbitais não – ligantes (não apresentam simetria adequada para sobreposição com orbitais que originem interação do tipo s) Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Diagrama de Orbitais Moleculares para Interação s Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Ligação p •Envolve os orbitais metálicos com simetria t2g e orbitais p dos ligantes com energia compatível • O orbital p do ligante pode estar preenchido por elétrons ou estar vazio. • Ligantes p-doadores (p bases): doam elétrons para o metal (ex: I-, Br-, Cl-, F-, H2O) • Ligantes p-aceptores (p ácidos): possuem orbital p antiligante, normalmente o LUMO, o qual pode receber densidade eletrônico de orbitais do metal (ex: CO, CN-, fosfinas - PR3) Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante • Ocorre a formação de 2 conjuntos de orbitais moleculares a partir do t2g • Os orbitais p do ligante têm energia menor que o orbital parcialmente preenchido do metal • Os elétrons do ligante ocupam o conjunto ligante e o do metal o antiligante. • Como resultado dessa interação, ligantes p-doadores causam diminuição do 0. Interação do tipo p - Doadora Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Teoria do Campo Ligante Interação do tipo p - Receptora • Ocorre a formação de 2 conjuntos de orbitais moleculares a partir do t2g • Orbitais p-aceptores dos ligantes apresentam energia maior que os orbitais d • Os elétrons do metal ocupam o conjunto ligante. • Como resultado dessa interação, ligantes p-aceptores causam aumento do 0. Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Natureza da Interação Metal Ligante • Quanto mais forte a interação s, maior será o desdobramento o. • Aumentando a força da doação p do ligante, o diminui. • Quanto maior a interação p-receptora do ligante, maior é o desdobramento o. Entendendo a série espectroquímica I- Br- S2- SCN- Cl- F- OH- H2O NH3 PPh3 CN - CO Aumenta o p-doadores p-doadores fracos p-receptores Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 O diagrama de OM para o CO indica que o HOMO tem simetria σ. O LUMO são orbitais π*. O par de e- isolado no átomo de carbono é tratado como uma base de Lewis s Um doador de par de elétrons E o orbital antiligante vazio do CO como um ácido de Lewis p. Um receptor de par de elétrons. Descrição da ligação a partir do diagrama de orbitais moleculares CO: Doador e Aceptor de pares de elétorns O ligante CO - Retrodoação Orbital p ocupado não tem energia adequada para se combinar ao orbital 3d. Doação p muito mais fraca que a doação s Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 O orbital 3σ do CO é um lóbulo que se projeta para fora, partindo do Carbono, podendo atuar como um doador muito fraco. (CO não é muito nucleofílico) Os orbitais LUMO, π*, do CO tem simetria semelhante aos orbitais d do metal, sobrepondo-se a estes. (retroligação p é forte) A interação π conduz a deslocalização dos elétrons dos orbitais d ocupados no átomo metálico para os orbitais π* vazios dos ligantes CO, de forma que o ligante também atua como um receptor π. Ligação σ Retroligação π A Ligação do CO ao centro metálico pode ser considerada como composta por duas partes: • Uma Ligação s do ligante para o átomo metálico. • E a outra ligação p do átomo metálico para o ligante – RETROLIGAÇÃO p O ligante CO - Retrodoação Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Os orbitais LUMO do CO (p*) têm um papel crucial pois eles sobrepõem aos orbitais d do metal que têm simetria local (como os orbitais t2g em um complexo Oh). A ligação do CO com um metal d é considerado resultado sinérgico (que ajuda mutuamente) de ambas as ligações s e p. A retroligação p do metal para o CO aumenta a densidade eletrônica do CO, o que, por sua vez, aumenta a capacidade do CO em formar ligação s com o átomo central. O ligante CO - Retrodoação Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 A retroligação enfraquece a ligação CO. Há um deslocamento da densidade eletrônica do átomo metálico para a ligação p. Ou seja,quanto mais forte a ligação metal-carbono, mais fraca a ligação C O. Num caso extremo quando dois elétrons são completamente doados pelo átomo metálico, forma-se uma ligação dupla metal-carbono. M=C=O A ocupação do orbital antiligante do CO pelos dois elétrons doados pelo metal diminui a ordem de ligação do CO de três para dois. Na prática, a ligação fica entre: M C – O (sem retroligação) M=C=O (com retroligação) Comprimento da ligação M-CO diminui: M = C = O (1,15 Å) M = CR2 (2,13 Å) M – CR3 (2,20 Å) O ligante CO - Retrodoação Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Compostos de um mesmo metal pode ser para- ou diamagnéticos? Propriedades Magnéticas dos complexos Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Propriedades Magnéticas dos complexos Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Propriedades Magnéticas dos complexos Complexos diamagnéticos não têm elétrons desemparelhados e são repelidos por um campo magnético. Complexos paramagnéticos têm elétrons desemparelhados e são atraídos por um campo magnético. Estrutura da Matéria - 1º Semestre de 2008 Teoria do Campo CristalinoQuímica de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Propriedades magnéticas Estrutura da Matéria - 1º Semestre de 2008 Teoria do Campo Cristalino Complexos de spin alto têm mais elétrons desemparelhados do que de spin baixo. Portanto, complexos de spin alto são mais paramagnéticos e são atraídos mais fortemente pelo campo magnético. = momento magnético B = magneton Bohr (9,274 x 10 -24 JT-1) N = número de elétrons desemparelhados Momento magnético calculado Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 Exercícios • Soluções dos complexos [Co(NH3)6] 2+, [Co(H2O)6] 2+ e [CoCl4] 2- são coloridas, uma azul, outra rosa e outra amarela. Atribua as cores aos respectivos complexos. [CoCl4] 2- é tetraédrico e o Cl- é de campo fraco, por isso tem a transição eletrônica (e → t2) de menor energia. Deve ter a solução azul pois absorve na região do vermelho (ver região de cor complementar) Como o NH3 é um ligante de campo mais forte que a água o complexo [Co(NH3)6] 2+ provavelmente apresenta uma transição eletrônica (t2g → eg) de maior energia. Assim deve absorver energia na região do azul, resultando, portando, numa solução amarela Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 O espectro eletrônico do Ti(III) aquoso (d1) é atribuído a uma única transição eletrônica t2g → eg. Porém a banda não é simétrica e sugere a presença de mais de um estado envolvido na transição. Como explicar isso com base no Teorema de Jahn-Teller? Exercícios O estado excitado do [Ti(OH2)6] 3+ tem configuração t2g 0eg 1. Como o eg é degenerado o complexo no estado excitado sofre distorção tetragonal o que faz da transição de um único elétron ser na verdade 2 transições somadas. Uma do complexo Oh do estado fundamental para o complexo Oh estado excitado e uma de menor energia do complexo Oh para o estado excitado do complexo distorcido. Lembrar que a transição eletrônica é sempre mais rápida que o rearranjo estrutural Química de Coordenação - 2011 Fundamentos de Química Inorgânica - 2009 TABELA
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