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CCJ0053-WL-B-RA-14-Teoria Geral do Processo-Pressupostos processuais

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
Aula: 
014 
Assunto: 
Pressupostos processuais 
Folha: 
1 de 5 
Data: 
19/11/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-014/WLAJ/DP 
Plano de Aula: Pressupostos processuais 
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
Título 
Pressupostos processuais. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
14. 
Tema 
Processo: continuação. Pressupostos processuais de existência e de validade. 
Objetivos 
 
●- Conhecer quais são os pressupostos processuais. 
●- Diferenciar os pressupostos processuais de existência em relação aos de validade. 
●- Reconhecer a utilidade prática nesta diferenciação, bem como as consequências que podem ser geradas 
ao processo que não as observa. 
Estrutura do Conteúdo 
 
1. Pressupostos processuais de existência: órgão jurisdicional, partes e demanda. 
2. Pressupostos processuais de validade: competência, capacidade das partes e demanda regular. 
3. Pressupostos processuais negativos. 
Aplicação Prática Teórica 
1ª Questão 
 
Humberto promoveu ação de conhecimento em face de Jurandir. No curso do processo, o advogado do 
demandante renuncia o seu mandato e o autor, intimado para regularizar a capacidade postulatória não constituir 
outro procurador judicial. 
 
Indaga-se: 
 
Qual será a conseqüência processual? A resposta seria a mesma caso esta situação envolvesse o 
demandado? Justifique as respostas. 
 
RESPOSTA: Com a renúncia do advogado, o juiz deverá intimar o autor para constituir um novo advogado, 
enquanto isso o processo fica suspenso. Caso o autor, após a citação não constituir o advogado, o processo será 
extinto sem resolução do mérito. Art. 267, IV do CPC. 
Quando o advogado da parte ré renuncia, o juiz irá citar a parte ré para que possa constituir novo 
advogado, caso não constitua, o processo continuará, mas o réu não será intimado em nenhum ato processual. 
Art. 322 Caput do CPC – Atenção que está e a regra para processo civil. 
 
2ª Questão 
 
A incompetência do Juízo usualmente é considerada como pressuposto processual de validade do 
processo. No entanto, como o magistrado deve proceder quando reconhece a incompetência absoluta. Indique a 
alternativa correta: 
 
a) Deve extinguir o processo pela ausência de pressuposto processual, na forma do art. 267, inciso IV, CPC; 
b) Deve declinar da incompetência absoluta em prol do órgão jurisdicional competente; 
c) deve intimar a parte contrária para informar se renuncia a prerrogativa de tramitação do processo de acordo 
com as normas constitucionais e processuais; 
d) nenhuma das alternativas é a correta. 
 
RESPOSTA: B. Deve declinar da incompetência absoluta em prol do órgão jurisdicional competente. 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
Aula: 
014 
Assunto: 
Pressupostos processuais 
Folha: 
2 de 5 
Data: 
19/11/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-014/WLAJ/DP 
 
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES) 
1ª Questão 
 
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu provimento a um recurso de apelação e na mesma 
ocasião concedeu um prazo de 72 horas para que o advogado da recorrente, subscritor da apelação, anexasse 
aos autos instrumento regular de procuração para a regularização da representação processual. Esta 
determinação, emitida em de 10 de agosto, somente foi cumprida pelo causídico em 25 de agosto. Pergunta-se: a 
inobservância do prazo de 72 horas concedido para a regularização deve conduzir a invalidade do recurso de 
apelação? Fundamente. 
 
RESPOSTA: NÃO. De acordo com a jurisprudência do STJ, entre as quais se pode citar: “É possível a correção, 
perante as instâncias ordinárias, de eventual vício na capacidade postulatória da parte, mediante a aplicação do 
art. 13 do CPC. O prazo assinalado pelo juízo para correção de defeito na representação do advogado tem 
natureza dilatória, podendo a diligência ser cumprida mesmo após seu termo final, desde que o juízo não tenha 
ainda reconhecido os efeitos da preclusão. 
 
2ª Questão 
 
OAB/CESPE. 1º Semestre de 2009. 
 
Assinale a opção correta a respeito dos atos processuais: 
 
a) O prazo estabelecido pelo juiz é interrompido nos feriados. 
b) O prazo para oferecimento da contestação, em comarca de fácil transporte, poderá ser prorrogado, desde que 
autor e réu, de comum acordo, o requeiram, antes do vencimento do prazo. 
c) Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o prazo para se contestar a ação só 
começará a correr no primeiro dia útil seguinte às férias. 
d) A citação somente pode ser realizada em dias úteis. 
 
RESPOSTA: C. Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o prazo para se contestar a 
ação só começará a correr no primeiro dia útil seguinte às férias. Art. 173, parágrafo único do CPC. 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO DE AULA (WALDECK LEMOS) 
 
14ª AULA – Revisão AV2 
 
Revisão AV2. 
 
 
 
 
==XXX== 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
Aula: 
014 
Assunto: 
Pressupostos processuais 
Folha: 
3 de 5 
Data: 
19/11/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-014/WLAJ/DP 
RESUMO DE AULA (PROFESSOR - AULA MAIS - ESTÁCIO) 
 
14ª AULA – Tempo, Lugar e Prazo para a Prática dos Atos Processuais 
 
Teoria Geral do Processo 
Professor Rodolfo Kronemberg Hartmann 
Aula 14 
 
Aula 14 – TEMPO, LUGAR E PRAZO PARA A PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS. 
 
Conteúdo Programático desta aula 
 
1. Tempo e lugar para a prática dos atos processuais. 
2. Prazos. 
3. Prazos peremptórios e dilatórios. 
4. Início e fim dos prazos. 
5. Contagem dos prazos. 
6. Suspensão dos prazos. 
 
Tempo e lugar para a prática dos atos processuais: 
 
De acordo com o art. 172, os atos processuais devem ser praticados em dias úteis, entre as seis e vinte 
horas. Por dias úteis, compreendem-se aqueles em que usualmente há expediente forense. Assim, sob este 
prisma, o sábado e do domingo estariam excluídos, além dos feriados (art. 175). No entanto, por vezes alguns 
atos processuais podem ser praticados em dias que não são úteis como, por exemplo, durante as férias e feriados, 
desde que nas hipóteses previstas no art. 173. 
Nos termos do art. 176, os atos processuais devem ser praticados na sede do juízo. No entanto, este 
mesmo dispositivo autoriza que estes atos podem ser praticados em outro local, em casos de deferência, de 
interesse da Justiça ou mesmo em razão de obstáculo argüido pelo interessado e acolhido pelo juiz. 
 
Prazos. Prazos peremptórios e dilatórios: 
 
O prazo é o período de tempo compreendido entre dois termos: o inicial e o final. Com o advento do termo 
inicial (dies a quo) surge para uma das partes ou mesmo terceiro a possibilidade de praticar o ato, sendo certo que 
esta possibilidade se encerra com o advento do termo final (dies ad quem). 
O art. 181 e o art. 182 estabelecem as distinções entre os prazos dilatórios e peremptórios. É que, segundo 
estes dispositivos, o primeiro pode ser reduzido ou prorrogado por vontade das partes, o que já seria vedado no 
segundo. No entanto, o tratamento trazido pelo legislador é insuficiente, pois em que pese informar a diferença 
entre ambos, não esclarece quais prazos são dilatórios e aqueles que são peremptórios. 
Usualmente, os prazos peremptórios são aqueles mais importantes no desenvolvimento do processo que, 
caso não sejam observados, geram conseqüências processuais mais severas, tal como ocorre com os prazos para 
contestar, recorrer, dentre outros. Ao contrário, usualmente os exemplos mais citados de prazos dilatóriossão 
aqueles que não são tão importantes ou, então, que geram conseqüências processuais de pequena gravidade, 
como o prazo para fazer juntada de um documento entre outros. 
 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
Aula: 
014 
Assunto: 
Pressupostos processuais 
Folha: 
4 de 5 
Data: 
19/11/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-014/WLAJ/DP 
 
Início e fim dos prazos. Contagem dos prazos. Suspensão dos prazos: 
 
A forma de contagem dos prazos no processo civil não é complexa. O primeiro passo é definir quando 
ocorre o termo inicial para, somente após analisar quando a contagem começa efetivamente a ocorrer. Assim, não 
é a citação do demandado que gera automaticamente o início do prazo para a apresentação da resposta, eis que o 
art. 241, inciso II, primeiro exige que seja juntado aos autos, pelo serventuário, o mandado de citação 
devidamente cumprido. Logo, sendo hipótese de citação realizada por oficial de justiça, enquanto não for juntado o 
mandado ainda não começa a fluir qualquer prazo, motivo pelo qual é deveras importante o conhecimento por 
todos que são operadores do Direito destas regras que estabelecem o dies a quo para início da contagem do 
prazo. 
Só que, uma vez definido o termo inicial, é importante verificar que este prazo de quinze dias para defesa 
não começa a contar imediatamente. Com efeito, o primeiro dia da contagem será exatamente o primeiro dia útil, 
que uma vez iniciado não mais se suspende pela superveniência de sábado, domingo ou qualquer outro dia que 
não haja expediente forense (art. 178). 
Por vezes, pode ocorrer uma situação em que todo o processo é suspenso no todo (suspensão própria) ou 
em parte (suspensão imprópria) como, por exemplo, naquelas hipóteses previstas no art. 265. Em outras, porém, 
o que ocorre é apenas a suspensão do prazo (e não do processo). Isso se dá quando uma das partes interpõe 
embargos de declaração perante um Juizado Especial (art. 50, Lei nº 9.099/95), de modo que o prazo para o 
recurso inominado ficará suspenso. Diferentemente, se o prazo for interrompido, ele retorna integralmente tal 
como ocorre no mesmo exemplo, mas se os embargos forem utilizados perante juízo cível (art. 538). 
 
 
 
1ª Questão 
 
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu provimento a um recurso de apelação e na mesma 
ocasião concedeu um prazo de 72 horas para que o advogado da recorrente, subscritor da apelação, anexasse 
aos autos instrumento regular de procuração para a regularização da representação processual. Esta 
determinação, emitida em de 10 de agosto, somente foi cumprida pelo causídico em 25 de agosto. Pergunta-se: a 
inobservância do prazo de 72 horas concedido para a regularização deve conduzir a invalidade do recurso de 
apelação? Fundamente. 
 
RESPOSTA: NÃO. De acordo com a jurisprudência do STJ, entre as quais se pode citar: “É possível a correção, 
perante as instâncias ordinárias, de eventual vício na capacidade postulatória da parte, mediante a aplicação do 
art. 13 do CPC. O prazo assinalado pelo juízo para correção de defeito na representação do advogado tem 
natureza dilatória, podendo a diligência ser cumprida mesmo após seu termo final, desde que o juízo não tenha 
ainda reconhecido os efeitos da preclusão. 
 
2ª Questão 
 
OAB/CESPE. 1º Semestre de 2009. 
 
Assinale a opção correta a respeito dos atos processuais: 
 
a) O prazo estabelecido pelo juiz é interrompido nos feriados. 
b) O prazo para oferecimento da contestação, em comarca de fácil transporte, poderá ser prorrogado, desde que 
autor e réu, de comum acordo, o requeiram, antes do vencimento do prazo. 
c) Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o prazo para se contestar a ação só 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria Geral do Processo 
Prof.: Rodrigo Duarte de Melo 
Disciplina: 
CCJ0053 
Aula: 
014 
Assunto: 
Pressupostos processuais 
Folha: 
5 de 5 
Data: 
19/11/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-014/WLAJ/DP 
começará a correr no primeiro dia útil seguinte às férias. 
d) A citação somente pode ser realizada em dias úteis. 
 
RESPOSTA: C. Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o prazo para se contestar a 
ação só começará a correr no primeiro dia útil seguinte às férias. Art. 173, parágrafo único do CPC. 
 
 
 
E chegamos ao fim da aula... 
 
 
 
Síntese do texto extraído de: 
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria Geral do Processo. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2012. 
 
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br. 
 
 
 
 
==XXX==

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