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CCJ0053-WL-A-RA-12-Teoria Geral do Processo-Elementos da Individualização da Ação

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Teoria Geral do Processo
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012�Assunto: Elementos da individualização da ação. Concurso e Cumulação de Ações.�Folha:
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	Plano de Aula: Elementos da individualização da ação. Concurso e Cumulação de Ações.
TEORIA GERAL DO PROCESSO
Título
Elementos da individualização da ação. Concurso e Cumulação de Ações.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
12.
Tema
Ação: continuação. Elementos de individualização das ações. Concurso e Cumulação de Ações ou de pedidos.
Objetivos
●- Conhecer os elementos da individualização da ação.
●- Reconhecer a utilidade prática e processual em realizar uma análise sobre a identidade de duas ou mais ações.
●- Conhecer o concurso e a cumulação de ações ou de pedidos.
Estrutura do Conteúdo
Elementos de individualização das ações: partes, pedido e causa de pedir.
Teoria da Tríplice Identidade.
Teoria da Identidade da Relação Jurídica.
Distinção entre concurso e cumulação de ações.
Aplicação Prática Teórica
1ª Questão
Paulo promove ação de conhecimento em face de Valdo. Postula na petição inicial o reconhecimento da paternidade e, ainda, pleito de condenação do réu a pagar alimentos, em conta que deles está necessitado, por ser menor impúbere em idade escolar e por ser portador de deficiência física que exige utilização de aparelho mecânico para se movimentar, o que exige gastos constantes de manutenção, sem contar a necessidade de ser suprido para sustento próprio.
Indaga-se:
a) O caso manifesta um concurso de ações ou uma cumulação de ações ou de pedidos? Justifique.
RESPOSTA: O caso apresenta uma ação com dois pedidos. Temos uma cumulação de pedidos (Art. 292 do CPC). Em uma petição inicial podemos ter tranquilamente vários pedidos.
b) Tratando-se de cumulação de pedidos, qual seria a sua espécie? Justifique.
RESPOSTA: As cumulações de pedidos podem ser de 3 tipos: 1. Simples: Mais de um pedido, onde os pedidos são independentes entre si; 2. Sucessiva: Possui mais de um pedido, mais a analise de um depende da procedência do primeiro e 3. Alternativa: Pedidos alternativos, o juiz deverá escolher uma dentre as opções pedidas. No caso em questão é um caso clássico de cumulação sucessiva, pois para a análise do pedido de alimentos, o primeiro deve ter sido atendido.
2ª Questão
Assinale a alternativa incorreta, que diga respeito a perempção:
a) É condição negativa para o legítimo exercício da ação;
b) Se apresenta quando o autor dá causa a três extinções do processo por abandoná-los por mais de 30 dias;
c) O titular do direito jamais poderá alcançar a satisfação do crédito em relação ao réu;
d) Basta abandonar o processo por duas vezes, por mais de 30 dias.
RESPOSTA: C. O titular do direito jamais poderá alcançar a satisfação do crédito em relação ao réu. Artigo 268 do CPC.
Aplicação Prática Teórica (OUTRAS QUESTÕES)
1ª Questão
Geisa promove demanda com o objetivo de obter a revogação da doação de um bem avaliado em R$ 500.000,00, valor este que, por sinal, foi atribuído a causa. A petição inicial foi distribuída perante um dos juízos integrantes da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, observando o procedimento ordinário. Só que, ao analisar a petição inicial, o magistrado determina que a autora promova a sua emenda, de modo a adequá-la ao procedimento correto. Indaga-se: foi correta a postura do magistrado?
RESPOSTA: SIM. Pois o rol taxativo com os tipos de procedimento sumário encontra-se no art. 275, I e II, G, do CPC, e este não contempla a ação de revogação de doação, pois não se enquadra no inciso I, causa com valor até 60 salários mínimos, e nem em nenhuma das opções do inciso II.
2ª Questão
Rodrigo, com 61 anos de idade, propõe demanda perante uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital. Na petição inicial o demandante narra e comprova a sua idade, requerendo a concessão de prioridade de tramitação do processo por este motivo. Como o magistrado deve se posicionar a respeito?
Deve indeferir, pois tal benefício somente é possível aos maiores de 70 anos;
Deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos;
Deverá indeferir, pois tal situação violaria o princípio da isonomia;
Somente deverá aceitar se tiver sido impetrado um mandado de segurança.
RESPOSTA: B. Deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos. Lei 12.008/1999, alterou a redação do art. 1.211-A do CPC, passando nele a constar que a prioridade será deferida ao maior de 60 anos. Vale dizer que, anteriormente a esta reforma, o benefício somente era concedido aos maiores de 65 anos.
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	12ª AULA – Processo e Pressupostos Processuais
	
	Teoria Geral do Processo - Prof. Rodrigo Duarte de Melo – Aula-05
PROCESSO E PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
PROCESSO DE CONHECIMENTO, EXECUÇÃO E CAUTELAR
● Conhecimento – cognição exauriente;
● Execução – necessidade de um título executivo judicial ou extrajudicial;
● Cautelar – cognição sumária, revogabilidade, caráter protetivo (periculum in mora e fumus boni iuris).
PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA
● Subjetivo:
- Juiz (órgão investido de jurisdição).
- Partes (capacidade de ser parte é a personalidade jurídica).
● Objetivo:
- Existência da demanda (delimitação da prestação jurisdicional – pedido e causa de pedir)
***Citação => 285-A => Não há a Citação do Réu. A Citação também é um pressuposto de existência.
PRESSUPOSTOS DE VALIDADE (REQUISITOS DE VALIDADE)
● Subjetivo:
- Juiz (competência e imparcialidade).
- Partes (capacidade processual e capacidade postulatória/ius postulandi).
Dos Impedimentos e da Suspeição
CPC – Código de Processo Civil - LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973.
Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
I - de que for parte;
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.
Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III - herdeiropresuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
-A capacidade postulatória / ius postulandi => Capacidade do advogado.
-A capacidade processual => é a aptidão para praticar atos processuais independentemente de assistência e representação (pais, tutor, curador e etc.).
● Objetivo:
- Intrínseco (respeito ao formalismo processual).
- Extrínseco ou negativos (perempção, litispendência, coisa julgada) => Não podem existir.
● Perempção => Ocorre quando o autor por 3 vezes der causa de extinção sem julgamento do mérito.
● Litispendência => Duas causas com as mesmas partes e o mesmo pedido.
● Coisa Julgada => quando já houve julgamento do mérito (julga a Matéria).
ATENÇÃO PARA NÃO MISTURAR OS PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS COM AS CONDIÇÕES DA AÇÃO:
“...não podemos confundir as condições da ação e os pressupostos processuais, por dizerem respeito, as primeiras, à possibilidade do pronunciamento, e os segundos, aos requisitos prévios para a existência e válido desenvolvimento da relação processual.”
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	12ª AULA – Distinção entre Processo e Procedimento - Procedimentos Comuns e Especiais
	
	Teoria Geral do Processo
Professor Rodolfo Kronemberg Hartmann
Aula 12
Aula 12 – DISTINÇÃO ENTRE PROCESSO E PROCEDIMENTO. PROCEDIMENTOS COMUNS E ESPECIAIS.
Conteúdo Programático desta aula
Distinção entre processo e procedimento.
Procedimentos comuns e especiais no Direito Processual Civil, Penal e Trabalho.
Distinção entre processo e procedimento
Para a ciência processual, o termo “processo” realmente pode ser considerado como a sequência de atos processuais ordenados, que tem como finalidade a obtenção de uma tutela jurisdicional. No entanto, este processo não se desenvolve livremente, eis que o mesmo deve observar certas etapas ou fases, assim determinadas por lei. Portanto, “procedimento” nada mais seria do que esta sequência, definida em lei, da ordem em que os atos processuais devem ser praticados.
Procedimentos comuns e especiais
Os procedimentos existentes são os mais distintos possíveis, dependendo do tipo de processo ou mesmo de alguma ou outra peculiaridade eventualmente existente na relação jurídica de direito material.
No processo de conhecimento, é possível se falar em procedimento “comum” ou “especial”. O procedimento “comum” é o ordinário ou sumário, nos termos do art. 272. Já o procedimento “especial” pode se encontrar previsto no próprio CPC ou em leis especiais. A ação monitória, que tem previsão entre o art. 1.102a e o art. 1.102c, é um exemplo de procedimento especial de jurisdição contenciosa, pois define uma ordem para a prática dos atos processuais que é distinta do procedimento comum. Por outro lado, a Lei nº 9.099/95 criou a competência e o procedimento para as demandas que forem propostas perante os Juizados Especiais Cíveis Estaduais, caracterizando-o como um rito especial já que previsto em lei própria que, por óbvio, acaba prevalecendo no confronto com as normas gerais previstas no CPC (art. 271). Destaca-se, ainda, que quando o procedimento específico não tiver regra clara à respeito de determinada situação, deverá ser aplicado o rito ordinário subsidiariamente (art. 272, parágrafo único).
Por fim, deve ser ressalvado que o procedimento, em regra, não pode ser objeto de escolha pelos litigantes. Vale dizer, não poderia, por exemplo, o demandante demandar observando o procedimento comum ordinário se a situação for uma daquelas previstas como sendo de procedimento comum sumário (art. 275, incisos I e II). Recomenda-se, inclusive, que o magistrado determine de oficio as medidas necessárias para a correção desta situação.
1ª Questão
Geisa promove demanda com o objetivo de obter a revogação da doação de um bem avaliado em R$ 500.000,00, valor este que, por sinal, foi atribuído a causa. A petição inicial foi distribuída perante um dos juízos integrantes da Justiça Estadual do Rio de Janeiro, observando o procedimento ordinário. Só que, ao analisar a petição inicial, o magistrado determina que a autora promova a sua emenda, de modo a adequá-la ao procedimento correto. Indaga-se: foi correta a postura do magistrado?
RESPOSTA: SIM. Pois o rol taxativo com os tipos de procedimento sumário encontra-se no art. 275, I e II, CPC, e este não contempla a ação de revogação de doação, pois não se enquadra no inciso I, causa com valor até 60 salários mínimos, e nem em nenhuma das opções do inciso II.
2ª Questão
Rodrigo, com 61 anos de idade, propõe demanda perante uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital. Na petição inicial o demandante narra e comprova a sua idade, requerendo a concessão de prioridade de tramitação do processo por este motivo. Como o magistrado deve se posicionar a respeito?
Deve indeferir, pois tal benefício somente é possível aos maiores de 70 anos;
Deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos;
Deverá indeferir, pois tal situação violaria o princípio da isonomia;
Somente deverá aceitar se tiver sido impetrado um mandado de segurança.
RESPOSTA: B. Deve deferir, já que a prioridade é dada aos maiores de 60 anos. Lei 12.008/1999, alterou a redação do art. 1.211-A do CPC, passando nele a constar que a prioridade será deferida ao maior de 60 anos. Vale dizer que, anteriormente a esta reforma, o benefício somente era concedido aos maiores de 65 anos.
E chegamos ao fim da aula...
Síntese do texto extraído de:
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Teoria Geral do Processo. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br.
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-012/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0053/Aula-012/WLAJ/DP

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