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Histologia das Vias Aéreas Inferiores

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Histologia das Vias Aéreas Inferiores 
Os epitélios da traqueia, brônquios e dos bronquíolos, em geral, são semelhantes uns aos 
outros, com variações graduais no número de diferentes tipos celulares. As passagens 
extrapulmonares e as maiores passagens intrapulmonares são revestidas por epitélio respiratório, que 
é pseudo-estratificado, predominantemente ciliado e contém células caliciformes secretoras de muco. 
Há menos cílios nos bronquíolos terminais e respiratórias e as células tem a altura reduzida a colunar 
baixa ou cuboide. O epitélio nos bronquíolos respiratórios diminui progressivamente em altura até os 
alvéolos e acaba por ser constituído de células cuboides não ciliadas. 
Largas faixas longitudinais de elastina na submucosa acompanham o trajeto da árvore 
respiratória. Esse arcabouço elástico é um elemento mecânico vital do pulmão e é responsável pelo 
rebote elástico durante a expiração. 
Glândulas seromucosas tubuloacinares estão presentes na submucosa da traqueia e 
dos brônquios e, em escala menor, nos bronquíolos maiores. Suas secreções incluem mucinas, 
bacteriostáticos, como lisozima e lactoferrina; anticorpos secretores IgA e inibidores de proteases, 
importantes para a neutralização das proteases derivadas de leucócitos, especialmente a elastase, no 
trato respiratório. Os ácinos e túbulos são circundados por células mioepiteliais inervados por fibras 
autonômicas. 
 Células colunares ciliadas: São a força motriz da depuração mucociliar. Cada uma 
delas tem até 300 cílios, que se estendem para um líquido aquoso secretado por células serosas das 
glândulas submucosas, mas suas extremidades estão em contato com uma camada mais superficial 
de muco espesso secretado pela superfície de células caliciformes e células mucosas nas glândulas 
submucosas. As células ciliadas são acopladas a junções comunicantes que possibilitam que uma 
alteração na frequência das batidas se dissemine de células estimuladas para suas vizinhas 
(provavelmente por sinalização pelo cálcio), de modo que sua coordenação permaneça intacta. 
 Células caliciformes: citoplasma cheio de grandes grânulos de secreção repletos 
de mucinogênio. 
 Células basais: São as células-tronco epiteliais. 
 Células em escova: São células não ciliadas com microvilosidades longas. Embora 
raras, elas estão presentes em todas as partes das vias aéreas condutoras. Elas estão em contato 
com fibras nervosas aferentes e têm presumivelmente uma função receptora sensorial. 
 Células neuroendócrinas: Encontradas principalmente na parte basal do epitélio e 
com inúmeras vesículas basais, são mais numerosas em pulmões fetais e seu número diminui 
acentuadamente depois do nascimento. Fazem parte do sistema neuroendócrino difuso (DNES). 
 
Traqueia 
 
 
Epitélio respiratório. 
Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas e com 
glândulas seromucosas. 
Cartilagens hialinas em forma de C cujas porções abertas prendem-se ao 
pericôndrio por ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso. 
Camada adventícia de tecido conjuntivo frouxo. 
 
Brônquios 
 
Epitélio respiratório nos ramos maiores e simples cilíndrico ciliado nos ramos menores. 
Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. 
Camada muscular lisa formada por feixes em espiral (em corte histológico, aparece 
descontínua). 
Glândulas seromucosas; 
Cartilagem hialina que se tornam mais irregulares à medida que adentram no pulmão. 
Adventícia: tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas. 
 
 
 
 
 
Bronquíolos 
Pequenos linfócitos, principalmente células T 
derivadas do tecido linfoide associado à mucosa 
nas paredes das passagens, ocorrem no epitélio em 
todos os tecidos das vias aéreas condutivas, 
especialmente na parte extremamente pulmonar. 
Os mastócitos estão presentes nas regiões basais 
do epitélio. Eles se assemelham aos mastócitos do 
tecido conjuntivo e seus grânulos citoplasmáticos 
que contêm histamina são liberados em resposta a 
irritantes, incluindo alérgenos inalados. 
 
 
Epitélio: Nas porções iniciais, é simples cilíndrico ciliado; na porção final, é simples cúbico, 
ciliado ou não. Apresenta número menor de células caliciformes; apresenta regiões especializadas 
denominadas corpos neuroepiteliais, aglomerados celulares de citoplasma granuloso e que 
recebem terminações nervosas colinérgicas. Provavelmente, trata-se de quimiorreceptores que 
reagem às alterações na composição dos gases que penetram o pulmão. 
Não apresentam cartilagens, glândulas ou nódulos linfáticos. 
Lâmina própria; 
Camada muscular lisa: relativamente mais desenvolvida que a brônquica. 
Os bronquíolos terminais tem estrutura semelhante à dos bronquíolos, tendo, porém, 
parede mais delgada e as células de Clara. As células da Clara produzem lipoproteína surfactante e 
por isso tem muitas semelhanças funcionais com a célula alveolar tipo II dos alvéolos pulmonares. 
 
Bronquíolos respiratórios 
São a transição entre a região condutora e a porção respiratória. São semelhantes aos 
bronquíolos terminais, exceto pela existência de numerosas expansões saculiformes constituídas por 
alvéolos. O músculo liso e as fibras elásticas se adelgaçam. 
 
 
Ducto alveolar 
 
Nas bordas dos alvéolos, a lâmina própria apresenta feixes de músculo liso. Os ductos 
alveolares mais distais não apresentam músculo liso. Uma matriz rica em fibras elásticas e contendo 
também fibras reticulares constitui o suporte para os ductos e alvéolos. 
Funcionalmente, as fibras elásticas são importantes, porque se distendem durante a 
inspiração e se contraem passivamente na expiração. As fibras reticulares servem de suporte para os 
delicados capilares sanguíneos interalveolares e para a parede dos alvéolos, impedindo a distensão 
excessiva dessas estruturas e eventuais lesões. 
 
À medida que a árvore respiratória se prolonga no 
parênquima pulmonar, aumenta o número de alvéolos 
que se abrem no bronquíolo respiratório, até que a 
parede passa a ser constituída apenas de alvéolos e 
o tubo passa a ser chamado de ducto alveolar. Tanto 
os ductos alveolares como os alvéolos são revestidos 
por epitélio simples pavimentoso cujas células são 
extremamente delgadas. 
 
- Alvéolos 
 
 Células epiteliais alveolares (pneumócitos) 
 
 
Os pneumócitos tipos I são células epiteliais simples pavimentosas e constituem mais de 
90% da área alveolar. Quando lesadas, as células do tipo I, que não se dividem, são substituídas por 
células tipo II, que proliferam e se diferenciam em pneumócitos tipo I. Além dos desmossomos, eles 
apresentam zonas de oclusão, que impedem a passagem de fluidos do interstício para o interior do 
alvéolo. 
As células tipo II, de tamanho menor, são com frequência mais numerosas que as células 
tipo I, mas constituem menos de 10% da área de superfície alveolar. Seu citoplasma contém 
Os alvéolos são bolsas de paredes finas que 
proporcionam a superfície respiratória para as trocas 
gasosas. Suas paredes contêm dois tipos de células 
epiteliais (pneumócitos) e cobrem um tecido conjuntivo 
delicado, no qual se ramifica uma rede de capilares. 
Alvéolos adjacentes estão frequentemente em contato 
íntimo e aí então o tecido conjuntivo constitui a parte 
central de um septo interalveolar. Os macrófagos 
alveolares estão presentes no lúmen alveolar e migram 
para a superfície epitelial. 
 
numerosas lamelas rica em fosfolipídios, os precursores do surfactante alveolar. Apresentam retículo 
endoplasmático rugoso desenvolvido e microvilos na sua superfície livre. 
- Poros de Kohn: São pequenas passagens entre os septos alveolaresque mantem o fluxo 
de ar no caso do bloqueio de um dos ductos alveolares e também proporcionam vias para a migração 
de macrófagos alveolares. 
 Macrófagos alveolares (células da poeira) 
Derivam de precursores monocitários circulantes. Eles se originam do tecido 
hematopoiético da medula óssea, migram de vasos sanguíneos e tecidos conectivos adjacentes e 
transitam pelas superfícies epiteliais. Eles limpam os espaços respiratórios de partículas inaladas que 
são pequenas o suficiente para chegarem até os alvéolos. Muitos deles migram com a carga por eles 
fagocitadas até os bronquíolos, onde são lançados na corrente mucociliar e removidos do pulmão. 
Outros migram através do epitélio dos alvéolos para os vasos linfáticos que drenam o tecido conjuntivo 
do pulmão e passam assim para o tecido linfoide em torno dos lóbulos pulmonares. 
Os macrófagos alveolares podem ser recuperados do escarro e têm importância 
diagnóstica quando de aparência anormal. Por exemplo, sempre que há um vazamento de eritrócitos 
pelos capilares pulmonares, os macrófagos que englobam as células extravasadas tornam-se 
vermelho e são detectados no escarro “ferrugem”. Eles são típicos da insuficiência cardíaca 
congestiva. 
 
 
Referências: 
Gray`s Anatomy 40ª ed. 2011 
Histologia Básica, Junqueira e Carneiro ,12ª ed. 2013

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