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Autor: Álef Lamark Contato:www.facebook.com/alef.lamark Página 1 ÁLEF LAMARK ALVES BEZERRA RESUMO DE COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - Febre pós-operatória de origem metabólica: febre nas primeiras 48 horas - Atelectasia: febre nas primeiras 48 horas, taquicardia, taquipnéia. Resposta à dor. Tratamento: tosse assistida, aspiração nasotraqueal, limpar as vias aéreas por percussão. - Pneumonia pós operatória: febre entre o quinto e o oitavo dia de pós operatório, taquipnéia, aumento das secreções e consolidação pulmonar. - Tromboflebite: ocorre em pacientes que permanecem com cateteres em veias periféricas por mais de três dias. Quadro: veia endurecida, palpável, hiperemia e eritema. - Ferida pós operatória (infecção): surge do oitavo ao décimo primeiro dia de pós operatório. - Aspiração pulmonar: após 48 horas ocorre taquipnéia e estertores que podem estar associados a hipóxia ou anoxia, pH estomacal inferior a 3. Profilaxia: jejum correto, posição correta do paciente. Tratamento: aspiração endotraqueal (tosse), broncoscopia (retirada de sólidos), hidrocortisona nos três primeiros dias. - Íleo paralítico ou adinamico: pode ocorrer devido ao grande tempo de manipulação das alças intestinais. Diagnóstico: ligeira distensão abdominal e ruídos hidroaéreos ausentes, imagem de Raio X (distensão). Causas: hipocalemia, opióides, pancreatite, peritonite e dor. - Dilatação gástrica: dilatação maciça do estômago por gases e líquidos. Quadro: distensão abdominal, soluções, hipocloremia, hipocalemia, alcalose. Tratamento: descompressão gástrica. - Obstrução intestinal: consequência do ílio paralítico ou obstrução mecânica, causada por aderências ou bridas. Tratamento: descompressão gástrica, avaliar necessidade de laparotomia. - Colite clostridium dificilli: diarreia protrusa no pós operatório. Diagnóstico: cultura ou identificação da toxina nas fezes. Tratamento: metronidazol EV ou vancomicina VO. - Retenção urinária: dor hipogástrica após raquianestesia. Tratamento: deve-se passar uma sonda de alivio. Caso a cirurgia for durar mais de três horas, deve-se passar uma sonda vesical de demora e se atentar ao volume de líquido infundido. - Critérios para febre infecciosa (necessita de pelo menos três para fechar diagnóstico de quase 100%): trauma pré-operatório, classe ASA acima de 2, início de febre após segundo DPO, elevação inicial da temperatura acima de 38,6ºC, leucometria > 10 000 leucócitos, ureia sérica > 15mg/dL
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