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CCJ0053-WL-A-PP-TGP - Aula 3 - Rodrigo Duarte

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Teoria Geral do Processo – Prof. Rodrigo Duarte
CONCEITO, FONTES E PRINCÍPOIS DO PROCESSO
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
12 – Princípio da investidura; 
O processo deverá ser julgado por quem for regularmente inserido no cargo de juiz, através de concurso público. Deve possuir o poder jurisdicional.
Não exercem atividade jurisdicional:
a) Juiz de paz (não utilizamos) 
b) Juiz leigo
c) Conciliador 
13 – Princípio da inafastabilidade da função jurisdicional – Também chamado de Acesso à Justiça.
Art. 5º, XXXV da CF/88 "a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito".
O cidadão não pode sofrer nenhuma limitação para ter acesso à justiça. (ex: custas, espaço físico, localização e etc...) 
- O princípio pressupõe a possibilidade de que todos, indistintamente, possam pleitear as suas demandas junto aos órgãos do Poder Judiciário, desde que obedecidas as regras estabelecidas pela legislação processual para o exercício do direito.
14 – Princípio da indelegabilidade; 
- Proibição do “non liquet”
- O magistrado não pode deixar de decidir. O judiciário sendo provocado, não pode deixar de proferir a decisão. (Jurisdição não pode ser delegada)
15 – Princípio da aderência;
O magistrado se vincula ao território de abrangência da lei processual (vincula a uma determinada área de atuação)
16 – Princípio da inércia;
A ação não pode ser iniciada de ofício, cabe a parte iniciar a ação (provocar o juízo) 
17 – Princípio da vinculação da atividade jurisdicional ao pedido;
O Juiz deve se limitar ao que foi pedido.
Ultra petita;
Cintra petita;
Extra petita.
18 – Princípio do juízo natural.
O magistrado deve ser previamente estabelecido para cada caso. Não se pode escolher um julgador depois que o caso já tenha ocorrido (tribunal de exceção). 
Juízes que legalmente ocupam os cargos nos juízos e tribunais constitucionalmente previstos (arts. 92, incs. I a VII) e os criados pela legislação infraconstitucional. 
JURISDIÇÃO
Diante disso, conceituam jurisdição como sendo uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve.
Dessa forma, a jurisdição é ao mesmo tempo, poder, função e atividade. 
PODER - é a manifestação do poder estatal, ao decidir imperativamente e impor suas decisões.
FUNÇÃO - uma vez que expressa o encargo que têm os órgãos estatais em promover a pacificação de conflitos, mediante a realização do direito justo. 
ATIVIDADE - a jurisdição é exercida através do processo, formado pelo complexo de atos praticados pelo juiz, exercendo o poder e cumprindo a função que a lei lhe comete.
Características da jurisdição
A jurisdição tem por características: a substitutividade, a imparcialidade; a lide, o monopólio, a inércia, a unidade e a definitividade (coisa julgada).
Espécies de jurisdição
Como visto, a jurisdição, como poder estatal soberano, não comporta divisões. (jurisdição é una)
As espécies de jurisdição classificam-se: Segundo o modo como o juiz se comporta diante do conflito, em jurisdição contenciosa ou voluntária; 
A jurisdição contenciosa é a atividade inerente do Poder Judiciário. - Jurisdição propriamente dita, isto é, aquela função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos litígios. 
Há doutrinadores que acreditam que a expressão jurisdição contenciosa é redundante ou pleonástica, pois jurisdição já induz, indubitavelmente, a idéia de litígio.
Na jurisdição voluntária o juiz apenas realiza gestão pública em torno de interesses privados. 
Tal expressão "jurisdição voluntária" também chamada por muitos de jurisdição graciosa.
O objeto dessa atividade não é uma lide, não há conflitos de interesses, mas apenas um negócio, com a participação do magistrado.
Conforme a matéria, em jurisdição civil e penal; 
Segundo a justiça competente, em jurisdição comum e especial; 
De acordo com a posição hierárquica do órgão julgador, em jurisdição inferior e superior.  
A jurisdição como Poder emanado de um Estado Soberano e Democrático de Direito que estabeleceu princípios e garantias fundamentais, onde o exercício da jurisdição é uma garantia fundamental. 
“ A jurisdição é, justamente, a função estatal que tem a finalidade de garantir a eficácia do direito em última instância no caso concreto, inclusive recorrendo à força, se necessário”. José de Albuquerque Rocha em Teoria Geral do Processo.

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