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� INCLUDEPICTURE "http://www.allpresscom.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/01/Logo-Estacio-jpg.jpg" \* MERGEFORMATINET ��� Teoria Geral do Processo – Prof. Rodrigo Duarte CONCEITO, FONTES E PRINCÍPOIS DO PROCESSO PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO 12 – Princípio da investidura; O processo deverá ser julgado por quem for regularmente inserido no cargo de juiz, através de concurso público. Deve possuir o poder jurisdicional. Não exercem atividade jurisdicional: a) Juiz de paz (não utilizamos) b) Juiz leigo c) Conciliador 13 – Princípio da inafastabilidade da função jurisdicional – Também chamado de Acesso à Justiça. Art. 5º, XXXV da CF/88 "a lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito". O cidadão não pode sofrer nenhuma limitação para ter acesso à justiça. (ex: custas, espaço físico, localização e etc...) - O princípio pressupõe a possibilidade de que todos, indistintamente, possam pleitear as suas demandas junto aos órgãos do Poder Judiciário, desde que obedecidas as regras estabelecidas pela legislação processual para o exercício do direito. 14 – Princípio da indelegabilidade; - Proibição do “non liquet” - O magistrado não pode deixar de decidir. O judiciário sendo provocado, não pode deixar de proferir a decisão. (Jurisdição não pode ser delegada) 15 – Princípio da aderência; O magistrado se vincula ao território de abrangência da lei processual (vincula a uma determinada área de atuação) 16 – Princípio da inércia; A ação não pode ser iniciada de ofício, cabe a parte iniciar a ação (provocar o juízo) 17 – Princípio da vinculação da atividade jurisdicional ao pedido; O Juiz deve se limitar ao que foi pedido. Ultra petita; Cintra petita; Extra petita. 18 – Princípio do juízo natural. O magistrado deve ser previamente estabelecido para cada caso. Não se pode escolher um julgador depois que o caso já tenha ocorrido (tribunal de exceção). Juízes que legalmente ocupam os cargos nos juízos e tribunais constitucionalmente previstos (arts. 92, incs. I a VII) e os criados pela legislação infraconstitucional. JURISDIÇÃO Diante disso, conceituam jurisdição como sendo uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve. Dessa forma, a jurisdição é ao mesmo tempo, poder, função e atividade. PODER - é a manifestação do poder estatal, ao decidir imperativamente e impor suas decisões. FUNÇÃO - uma vez que expressa o encargo que têm os órgãos estatais em promover a pacificação de conflitos, mediante a realização do direito justo. ATIVIDADE - a jurisdição é exercida através do processo, formado pelo complexo de atos praticados pelo juiz, exercendo o poder e cumprindo a função que a lei lhe comete. Características da jurisdição A jurisdição tem por características: a substitutividade, a imparcialidade; a lide, o monopólio, a inércia, a unidade e a definitividade (coisa julgada). Espécies de jurisdição Como visto, a jurisdição, como poder estatal soberano, não comporta divisões. (jurisdição é una) As espécies de jurisdição classificam-se: Segundo o modo como o juiz se comporta diante do conflito, em jurisdição contenciosa ou voluntária; A jurisdição contenciosa é a atividade inerente do Poder Judiciário. - Jurisdição propriamente dita, isto é, aquela função que o Estado desempenha na pacificação ou composição dos litígios. Há doutrinadores que acreditam que a expressão jurisdição contenciosa é redundante ou pleonástica, pois jurisdição já induz, indubitavelmente, a idéia de litígio. Na jurisdição voluntária o juiz apenas realiza gestão pública em torno de interesses privados. Tal expressão "jurisdição voluntária" também chamada por muitos de jurisdição graciosa. O objeto dessa atividade não é uma lide, não há conflitos de interesses, mas apenas um negócio, com a participação do magistrado. Conforme a matéria, em jurisdição civil e penal; Segundo a justiça competente, em jurisdição comum e especial; De acordo com a posição hierárquica do órgão julgador, em jurisdição inferior e superior. A jurisdição como Poder emanado de um Estado Soberano e Democrático de Direito que estabeleceu princípios e garantias fundamentais, onde o exercício da jurisdição é uma garantia fundamental. “ A jurisdição é, justamente, a função estatal que tem a finalidade de garantir a eficácia do direito em última instância no caso concreto, inclusive recorrendo à força, se necessário”. José de Albuquerque Rocha em Teoria Geral do Processo.
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