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Sustentabilidade em Refeições

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SUSTENTABILIDADE EM UNIDADES PRODUTORAS DE REFEIÇÕES
Em suma, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as
necessidades da atual geração, sem esgotar os recursos para o futuro. Não submeter os
recursos ao risco de esgotamento, uso abusivo e comprometimento da qualidade e tornálo
disponível para toda a sociedade. Este conceito visa ainda harmonizar os aspectos:
econômico, social, cultural e a conservação ambiental.
SUSTENTABILIDADE
O conceito de sustentabilidade tem sua origem na ecologia e está relacionado à
capacidade de recomposição e regeneração dos ecossistemas. Mas como esse conceito
passou a ser utilizado em outras áreas como a econômica e a social, surgiram conceitos
distintos para cada uma destas áreas. Vejamos os principais e como foram conceituados
de acordo com o documento Gestão de Recursos Naturais elaborado no ano 2000 pelo o
Ministério do Meio Ambiente:
Sustentabilidade ecológica – Refere-se à base física do processo de crescimento
e tem como objetivo a manutenção de estoques de capital natural,
incorporados às atividades produtivas.
Sustentabilidade ambiental – Refere-se à manutenção da capacidade de
sustentação dos ecossistemas, o que implica a capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas em face às agressões do homem à natureza.
Sustentabilidade social – Refere-se ao desenvolvimento e tem por objetivo
a melhoria da qualidade de vida da população. Para o caso de países com
problemas de desigualdade e de exclusão social, implica a adoção de políticas
distributivas e a universalização de atendimento a questões como saúde,
educação, habitação e seguridade social.
Sustentabilidade política – Refere-se ao processo de construção da cidadania
para garantir a incorporação plena dos indivíduos ao processo de desenvolvimento.
Sustentabilidade econômica – Refere-se a uma gestão eficiente dos recursos
em geral e caracteriza-se pela regularidade de fluxos do investimento
público e privado. Implica a avaliação da eficiência por processos macrossociais
DESAFIOS DO MOVIMENTO SUSTENTÁVEL
Os três principais desafios para garantir o desenvolvimento sustentável são:
Garantir que os recursos naturais estarão disponíveis para as próximas gerações.
Respeitar os limites do nosso planeta e da natureza.
Reduzir a pobreza em nível mundial.
Vamos detalhar cada um desses aspectos:
Garantir que os recursos naturais estarão disponíveis para as próximas gerações
– Em nosso planeta temos recursos naturais renováveis e não-renováveis. Entre os recursos
renováveis temos alimentos como soja, trigo, frutos, etc., alguns combustíveis como a
madeira e o álcool, produzido a partir da biomassa da cana-de-açúcar, e alguns materiais
para vestimentas, como o algodão. Cada um desses recursos tem uma velocidade de
renovação, e de acordo com o conceito de desenvolvimento sustentável o que devemos
fazer é respeitar esse tempo para garantir a manutenção de todos esses itens.
Os recursos naturais não-renováveis são recursos ofertados pela natureza, mas
que irão se esgotar de acordo com o seu uso, como o minério de ferro, o petróleo, o carvão
e o gás natural.
Já que esses são recursos esgotáveis, seria melhor então não utilizá-los? Claro que
não, mas esses recursos devem ser utilizados de forma a permitir que novas tecnologias sejam criadas para substituí-los quando começarem a ficar escassos.
Respeitar os limites do nosso planeta e da natureza – Significa não jogar resíduos
e poluição decorrentes da produção e do uso de bens e serviços em velocidade e quantidade
superiores à capacidade da biosfera de assimilá-los e depurá-los. É claro que essa
capacidade depende do tipo de produto e de sua biodegradabilidade, mas sempre que
pudermos contribuir com o meio ambiente produzindo menos resíduo e menos poluição de
forma direta ou indireta estaremos auxiliando o desenvolvimento sustentável.
Reduzir a pobreza em nível mundial – Podemos definir a pobreza como uma situação
que tem como característica a privação de recursos, capacidades, escolhas, segurança
e toda sorte de poder necessários para que seja desfrutado um padrão de vida
adequado á sua sobrevivência, além da privação de direitos civis, culturais, econômicos,
políticos e sociais. Além disso:
A pobreza é entendida como um fenômeno amplo que se refere
à estrutura de bem-estar e de participação no cotidiano social e
engloba diversos elementos - não somente relacionados à falta
de recursos - como a desigualdade na distribuição de renda, a
vulnerabilidade, a exclusão social, a violência, a discriminação,
a ausência de dignidade etc.(UNESCO) 
Água: Importância e Distribuição
A disponibilidade de água é um dos fatores mais importantes para a manutenção da
vida no nosso planeta, assim como a presença de macronutrientes (como carboidratos,
proteínas, lipídeos), micronutrientes (como vitaminas e minerais) e a qualidade do ar. O
conjunto desses fatores em quantidade e qualidade adequadas é responsável pela manutenção
do equilíbrio fisiológico da vida.
É o componente mais frequente e abundante em quase todos os alimentos. Do seu
teor dependerão a consistência, o aspecto e a cor do alimento. Também serve de veículo
para alterações químicas e bioquímicas, e sua presença é essencial para o crescimento
de microrganismos.
Distribuição de água no mundo
Oceanos e mares – 97%
Geleiras inacessíveis – 2%
Rios, lagos e fontes subterrâneas – 1%
O uso intenso dos recursos hídricos obriga que ocorram modificações dos cursos
d’água, causando prejuízos à flora, à fauna e ao habitat dos animais. O aumento da contaminação
da água que ocorre devido à falta de tratamento de esgotos domésticos, industriais
e agrícolas são exemplos do mau uso da água.
Precisamos respeitar o tempo de regeneração da natureza e diminuir a velocidade
e a quantidade de poluentes e contaminantes lançados em nossas águas. Também é necessário
que haja um uso mais racional da água em todos os setores: doméstico, industrial
e comercial, e um cuidado maior com as bacias hidrográficas, criando novas formas de manejo e preservação.
AGUA: IMPORTANCIA E DISTRIBUIÇÃO
O solo é de fundamental importância para a vida dos seres vivos do nosso planeta.
Dele retiramos parte dos nossos alimentos e sobre ele construímos nossas moradias.
Também é chamado de manto da terra.
A formação do solo se dá a partir da ação de agentes externos como a chuva, o
vento, o sol e a umidade nas rochas que vão se tornando com o tempo um material mais
solto e macio que se mistura com a matéria orgânica (restos de vegetais e animais mortos)
dando origem ao solo. Portanto ele é composto por quatro partes:
Ar – Ocupa o espaço entre as partículas permitindo a respiração dos microrganismos
e das raízes das plantas.
Água – É o meio em que os nutrientes solúveis do solo estão dissolvidos.
Matéria orgânica – Formada por restos de seres vivos ou por produtos eliminados
por eles.
Matéria inorgânica – Originada da desintegração e decomposição das rochas.
Juntos, todos estes componentes formam o solo.
Degradação
A degradação do solo ocorre quando há modificação de suas características físicas,
químicas e biológicas. Essa degradação pode ocorrer devido a fatores diversos como esgotamento,
erosão, salinização, compactação, desertificação, poluição e contaminação de
origem orgânica e inorgânica. Vejamos com mais detalhe alguns desses fatores.
A poluição e a contaminação do solo podem ocorrer
devido a fatores como:
Uso de agrotóxicos e pesticidas – Produtos utilizados para destruir pragas
e auxiliar na produção, mas que causam desequilíbrio ao meio ambiente,
contaminando animais, o solo e a água.
Aterros – Terrenos com buracos forrados com plástico ou argila nos quais o
lixo recolhido na cidade é depositado. A decomposição da matéria orgânica
gera o chorume, líquido altamente poluidor que, apesar da proteção plástica
ou argilosa, vaza e contamina o solo.
Lixo tóxico – Como nos aterros não há seleção do lixo, alguns produtos tóxicossão aterrados junto ao lixo comum, o que pode ser levado para o lençol
freático (camada do solo na qual os espaços porosos são preenchidos por
água), causando muitos danos à população.
Controle da degradação do solo
O controle da degradação do solo pode ser feito a partir de técnicas preventivas e
corretivas, visando minimizar os riscos ambientais, e cuja aplicação dependerá das circunstâncias
locais. As técnicas mais utilizadas são:
Seleção dos locais e das técnicas mais apropriadas para o desenvolvimento
das atividades humanas, considerando o uso e tipo de solo na região, o relevo,
a vegetação, a possibilidade de ocorrência de inundações e as características
do subsolo.
Execução de sistemas de prevenção da contaminação das águas subterrâneas.
Implantação de sistemas de prevenção à erosão, tais como alteração de declividade,
operação em curvas de nível, execução de dispositivos de drenagem
e manutenção da cobertura vegetal.
Diminuição de resíduos industriais por meio da redução da geração na fonte,
segregação, reciclagem e alteração dos processos produtivos.
Minimização de sistemas de disposição final de resíduos urbanos por meio
da coleta seletiva, reciclagem e tratamento.
Execução de sistemas de disposição final de resíduos, considerando critérios
de proteção do solo.
É do solo que as raízes das plantas retiram o ar, a água e os nutrientes que necessitam,
sendo de vital importância a prevenção e o cuidado para a sua preservação. 
Formas principais de uso da água
A maior parte das indústrias utiliza tecnologias que demandam grandes quantidades
de água, gerando um alto volume de água residual que será devolvida à fonte sem
tratamento prévio na maior parte das vezes.
Na agricultura, a demanda de água também é muito grande.
Consumos típicos de água na produção de alimentos,
materiais, bens de consumo,embalagens, comércio e produtos
Carnes
Produto
Consumo Típico
Obs Fonte
No processo
de criação
/ atividade /
Fabricação
Em toda
cadeia de
suprimentos
Frango (1Kg) 3500 a 3700
1 Kg Carne
(Genérico)
= 10.000
Litros pelo
USFM
www.ufsm.br
Porco (1Kg) 5250 FSM
Boi (1Kg) 17500 FSM
Grãos
Produto
Consumo Típico
Obs Fonte
No processo
de criação
/ atividade /
Fabricação
Em toda
cadeia de
suprimentos
Aula 4 pg 27
Gestão de Recursos Naturais
Bebidas
Produto
Consumo Típico
Obs Fonte
No processo
de criação
/ atividade /
Fabricação
Em toda
cadeia de
suprimentos
Cerveja (1 Litro) 4 a 10 www.ufsm.br
Alimentos
Produto
Consumo Típico
Obs Fonte
No processo
de criação
/ atividade /
Fabricação
Em toda
cadeia de
suprimentos
Café (1 xícara) 140 FSM
Chocolate em
pó (1Kg)
565
Batata (1Kg ) 130 FSM
Arroz (Várzea)
(1Kg)
2500 FSM
Feijão (1Kg) 340 Em Média Water Footprint
Milho (1Kg) 1.180 Em Média Water Footprint
Trigo (1Kg) 500 a 4000 www.ufsm.br
Produto
Consumo
( litros por unidade)
Carro 5.600
Computador 1.500
1 Kg de Alumínio 100.000
1 Kg Açúcar 100
1 Litro de Cerveja 4 a 7
1 Kg de Papel 250
1 Litro de Petróleo 18
1 Kg de Vidro Plano 0,6
Lavagem de 1 Kg de Roupas em Lavanderias 20 a 50
Processamento de 1 Boi em Matadores/Frigoríficos 2.500
Agricultura sustentável
A agricultura moderna, baseada em desenvolvimentos científicos, aumenta a produtividade,
protege e economiza o meio ambiente. Mas, por sua própria natureza, a atividade
agrícola perturba o meio ambiente em relação à situação silvestre. Nos últimos anos a
preocupação mundial em minimizar danos ao meio ambiente vem aumentando e, a partir
dela, surgiu o conceito de “agricultura sustentável”.
Desenvolvimento rural sustentável
O “desenvolvimento rural sustentável” traz modificações para o processo produtivo
na agricultura, pecuária e silvicultura, promovendo o desenvolvimento sem deixar de observar
os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais, de forma a buscar uma
alternativa sólida para o crescimento do segmento rural.
APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS
A alimentação é a base da vida e dela depende o estado de saúde do ser humano.
De acordo com a III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(2007), “toda pessoa tem direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade,
em quantidade suficiente e permanente. Isso é Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).”
Embora todos tenham esse direito, infelizmente sabemos que ainda hoje existe muita desigualdade,
e a fome continua sendo um grave problema social que acomete parcela da
população. Sabemos também que o problema não está na produção do alimento, e sim
em sua distribuição, como já vimos em nossa última aula. Como fatores que influenciam a
disponibilidade dos alimentos, podemos citar:
Produção e colheita – O produtor não tem controle sobre o preço e às vezes
pode perder toda a sua produção em virtude de intempéries.
Transporte – Faz com que aumente o preço do produto.
Refrigeração – Quando as temperaturas são inadequadas, podem causar
danos aos alimentos, perdas nutricionais e desperdício.
O princípio básico da alimentação integral é a diversidade de alimentos e a complementação
de refeições, objetivando a redução de custo, o rápido preparo e o paladar
regionalizado. Os principais alimentos ou produtos utilizados para complementar a dieta
convencional são: pós (sementes trituradas), farelos (trigo, arroz, milho), farinhas torradas,
raízes e tubérculos.
Assim, a conscientização por meio da educação nutricional pode ajudar a reverter
o quadro alimentar atual do Brasil. Algumas dicas para evitar o desperdício são: comprar
legumes, hortaliças e frutas da época; armazenar de forma adequada os alimentos, em
locais limpos e com a temperatura recomendada; preparar a quantidade de alimento que
efetivamente será consumida; ao descascar os alimentos, não tirar cascas grossas; e
aproveitar as aparas e as sobras, mantendo-as em condições seguras até o preparo.
Alguns exemplos:
Carne assada – Croquete, omelete, tortas, recheios etc.
Carne moída – Croquete, recheio de panqueca e bolo salgado.
Arroz – Bolinho, arroz de forno, risotos.
Macarrão – Salada ou misturado com ovos batidos.
Hortaliças – Farofa, panquecas, sopas, purês.
Peixes e frango – Suflê, risoto, bolo salgado.
Aparas de carne – Molhos, sopas, croquetes e recheios.
Feijão – Tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos.
Pão – Pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada.
Frutas maduras – Doces, bolo, sucos, vitaminas, geleia.
Leite talhado – Doce de leite.
Aproveite também alguns alimentos integralmente:
Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora,
mostarda, hortelã e rabanete.
Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino,
maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga,
abóbora.
Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba.
Entrecascas de melancia, maracujá.
Sementes de: abóbora, melão, jaca.
Nata.
Pão amanhecido.
Pés e pescoço de galinha.
Tutano de boi
AGRICULTURA ORGANICA
A agricultura orgânica é o sistema produtivo que exclui o uso de fertilizantes sintéticos
solúveis, agrotóxicos, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentação
animal, compostos sinteticamente e transgênicos. Baseia-se, sempre que possível, no
uso de esterco de animais, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas
e doenças. Trabalha em harmonia com a natureza, buscando manter a estrutura e a produtividade
do solo.
Produtos orgânicos são produtos de origem vegetal ou animal livres de agrotóxicos
ou qualquer outro tipo de produtos químicos, nos quais se utiliza como base do processo
produtivo os princípios da agroecologia, contemplando o uso responsável do solo, da
água, do ar e dos demais recursos naturais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável
A agricultura orgânica utiliza diversos canais de distribuição para comercializar os
seus produtos: produtos distribuídos pelo próprio produtor; venda por meio das feiras de
produtos orgânicos, desenvolvendo os mercados locais;e venda no varejo supermercadista.
A implantação de alternativas aos processos de comercialização convencional é
uma das condições necessárias para melhoria efetiva das condições de vida, de trabalho
e de renda dos agricultores familiares dedicados à produção orgânica
Os preços podem variar de 20 a
200% acima dos preços dos produtos convencionais, dependendo do produto e do ponto
de venda. Parte dessa diferença no preço é resultado dos custos de produção e de distribuição
Os processos de comercialização e distribuição de produtos orgânicos são complexos.
Eles envolvem processos de limpeza, classificação, embalagens informativas e distribuição
pulverizada para atingir os consumidores que ainda estão se formando. Por causa
das especificidades do processo produtivo e do produto orgânico em si, as atividades de
transporte, armazenamento e comercialização desses produtos são cruciais para garantir
a separação do produto orgânico e do convencional, evitando contaminações. Para isso,
a logística de distribuição deve seguir todos os procedimentos necessários na definição e
na execução.
Agroecologia é uma nova abordagem que integra os conhecimentos científicos
(agronômicos, veterinários, zootécnicos, ecológicos, sociais, econômicos e antropológicos)
aos conhecimentos populares para compreensão, avaliação e implementação de
sistemas agrícolas, com vistas à sustentabilidade. Não se trata de uma prática agrícola
específica ou de um sistema de produção.
Agrotóxicos e Fertilizantes
Agrotóxicos – Segundo a Lei nº 7.802, de 11.07.1989, consideram-se agrotóxicos
e afins:
os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados
ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento
de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou
implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos
e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da
fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados
nocivos;
substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores
e inibidores de crescimento.
Fertilizantes – De acordo com a lei n° 6.891, de 16 de dezembro de 1980, alterada
pela lei n° 6.924, de 13 de julho e 1981, entende-se por:
fertilizante, a substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora
de um ou mais nutrientes vegetais;
corretivo, o material apto a corrigir uma ou mais características desfavoráveis
do solo;
inoculante, a substância que contenha micro-organismos com a atuação favorável
ao desenvolvimento vegetal. (Redação dada pela Lei nº 6.934, de
Aula 6 pg 43
Gestão de Recursos Naturais
1981);
estimulante ou biofertilizante, o produto que contenha princípio ativo apto a
melhorar, direta ou indiretamente, o desenvolvimento das plantas.
Uso de agrotóxicos
Todo agrotóxico, para ser usado, deve ser registrado para a cultura e para a pragaalvo.
Além disso, são recomendadas algumas precauções:
Utilizar o agrotóxico específico para a praga, considerando-se o nível de infestação
e o local em que será aplicado.
Utilizar a dose recomendada.
Aplicar os agrotóxicos apenas quando as condições de tempo forem favoráveis
– ventos fracos ou inexistentes –, evitando que o produto contamine
áreas no entorno do campo e canais.
A utilização indevida de agrotóxicos pode causar muitos malefícios à saúde humana
e ao meio ambiente, por meio de contato direto do organismo com essas substâncias ou
indireto.
Três principais vias são responsáveis pelo impacto direto da contaminação humana
por agrotóxicos:
Via ocupacional – Causada pela manipulação, tanto na formulação quanto
na aplicação e na colheita.
Via ambiental – Dispersão dos agrotóxicos contaminando águas, lençóis freáticos,
rios, solos e a atmosfera a partir dos produtos que são borrifados.
Via alimentar – Ingestão de alimentos contaminados por agrotóxicos. Grande
parcela da população que ingere alimentos tem essa via atingida.
Os agrotóxicos também podem afetar a nossa saúde por meio de mecanismos indiretos:
Colonização da área por espécies mais resistentes, substituindo espécies
inofensivas por outras perigosas ao homem.
Diminuição da biodiversidade causando desequilíbrio ecológico.
Uso de fertilizantes
Com o crescimento populacional e uma demanda maior por alimentos, os agricultores
buscam formas de melhorar a produtividade agrícola. Com isso, iniciou-se uma busca
por produtos químicos, orgânicos e inorgânicos para melhorar a qualidade do solo, enriquecendo-
o com nutrientes específicos para cada tipo de plantação e cada tipo de solo. A
esses produtos que influenciam o balanço de nutrientes do solo convencionou-se chamar
de fertilizantes.
Transgênicos
Impactos ambientais e na saúde humana
Organismos transgênicos ou Organismos Geneticamente Modificados (OGM) são
aqueles cujo genoma foi modificado objetivando acrescentar novas características ou alterar
características existentes, inserindo ou eliminando genes por técnicas de engenharia
genética.
Os principais objetivos são um melhor rendimento, aumentando a produtividade e a
resistência a pragas, a doenças e a condições ambientais e climáticas adversas; melhores
características agronômicas; melhor qualidade do produto final, podendo o grão ser enriquecido
com mais nutrientes, por exemplo.
Impactos ambientais e na saúde humana
Organismos transgênicos ou Organismos Geneticamente Modificados (OGM) são
aqueles cujo genoma foi modificado objetivando acrescentar novas características ou alterar
características existentes, inserindo ou eliminando genes por técnicas de engenharia
genética.
Os principais objetivos são um melhor rendimento, aumentando a produtividade e a
resistência a pragas, a doenças e a condições ambientais e climáticas adversas; melhores
características agronômicas; melhor qualidade do produto final, podendo o grão ser enriquecido
com mais nutrientes, por exemplo.
Objetivo da Aula
O patrimônio genético de uma determinada região ou do planeta é formado pelo
conjunto de material genético contido na fauna e na flora da região. A extinção das espécies
diminui os recursos genéticos disponíveis, ameaçando o futuro da agricultura,
causando desequilíbrio no meio ambiente e afetando a segurança alimentar e nutricional
(SAN) da humanidade.
A diminuição da biodiversidade está associada a fatores como:
Substituição de variedades locais por variedades mais modernas pelo modelo
agrícola.
Exploração predatória dos recursos biológicos.
Políticas de desenvolvimento não sustentáveis.
O ritmo de perda da biodiversidade no Brasil vem aumentando nos últimos anos,
comprometendo a sustentabilidade da agricultura. Os principais fatores são: desmatamento,
ampliação da fronteira agrícola, mau uso do solo e poluição por agroquímicos.
CONSUMO CONSCIENTE
Agora que você conheceu todas as etapas do consumo, vamos ver de que forma
podemos construir um mundo social e ambientalmente melhor a partir de nossas escolhas.
Algumas preocupações que temos que ter para praticar o consumo consciente são:
consumir levando em consideração os impactos provocados pelo consumo; buscar equilíbrio
entre a satisfação pessoal e a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade
implica em um modelo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente
correto.
A reflexão a respeito dos nossos atos de consumo e os reflexos desses na sociedade,
na economia, na natureza e para as futuras gerações fará de nós consumidores
conscientes. É importante também buscar disseminar esse conceito, que pode e deve ser
praticado em gestos simples do dia a dia, como utilizar menos água e separar o lixo, pois
pequenas ações, quando realizadas por um grande número de pessoas, se transformam
em grandes mudanças.
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
É o conjunto de etapas necessárias para que um produto cumpra sua função, começando
nos recursos naturais necessários à produçãoaté o seu descarte, após ter cumprido
a sua função (vide figura a seguir). Todas as etapas, em graus diferentes, agridem
o meio ambiente.
Para calcular o impacto ambiental de um produto foi criada uma ferramenta que
consiste na avaliação de cada uma das cinco etapas do ciclo de vida do produto, chamada
de análise de ciclo de vida (ACV). Em cada uma dessas etapas são identificadas e quantificadas:
matéria-prima, água e energia utilizadas; emissão de gases, resíduos sólidos e
efluentes líquidos (como esgotos). Com esses dados, torna-se possível medir os impactos
ambientais de determinado produto, ajudando o consumidor a fazer suas escolhas e fazendo
com que empresas busquem novas formas de produção, minimizando os impactos
ou compensando-os.
Programas sociais de desenvolvimento:
Agricultura familiar
A agricultura familiar é constituída por pequenos e médios produtores, representando
a maioria dos produtores rurais do Brasil. Em geral, são agricultores com baixa escolaridade,
que tendem a diversificar os produtos cultivados para diluir os custos, aumentar a
renda e aproveitar as oportunidades de oferta ambiental e disponibilidade de mão de obra.
Como exemplo de alguns programas, temos:
PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) que
financia projetos que gerem renda aos agricultores familiares e assentados
da reforma agrária.
A agroindústria, que apoia a inclusão dos agricultores familiares no processo
de agroindustrialização e comercialização da sua produção, de modo a agregar
valor, gerar renda e oportunidades de trabalho no meio rural, garantindo
a melhoria das condições de vida das populações beneficiadas.
PGPAF (Programa de Garantia Preços para a Agricultura Familiar), que tem
como objetivos: garantir a sustentação de preços dos produtos da agricultura
familiar; garantir a manutenção das atividades produtivas da agricultura familiar;
estimular a diversificação da produção agropecuária da agricultura familiar;
articular as diversas políticas de crédito e de comercialização agrícola.
O PRONAF Mais Alimentos, que destina recursos para investimentos em
infraestrutura da propriedade rural e, assim, cria as condições necessárias
para o aumento da produção e da produtividade da agricultura familiar.
De acordo com Portugal (2004), se analisarmos as variáveis tecnológicas e políticoinstitucionais,
há dois fatores fundamentais para o desenvolvimento da agricultura familiar:
A massificação de informação organizada e adequada usando os modernos
meios de comunicação de massa (TV, rádio e internet).
A melhoria da capacidade organizacional dos produtores com o objetivo de
ganhar escala, buscar nichos de mercado, agregar valor à produção e encontrar
novas alternativas para o uso da terra, como, por exemplo, o turismo
rural.
Mas, segundo o mesmo autor, é importante que o processo de transformação seja
rápido, assim como as transformações que ocorrem no Brasil e no mundo. Esse é o grande
desafio da agricultura familiar: conseguir aprender e aplicar as soluções para um melhor
processo produtivo no menor tempo possível.
PRODUÇÃO LIMPA
Um sistema de produção exige a utilização de alguns recursos, como a matéria-prima,
energia para o processamento e transporte, água e ar. Com frequência são utilizadas
substâncias nocivas e recursos não renováveis em grandes quantidades.
De acordo com o Greenpeace, o objetivo da produção limpa é:
Atender nossa necessidade de produtos de forma sustentável,
isto é, usando com eficiência materiais e energias renováveis,
não nocivas, conservando ao mesmo tempo a biodiversidade. Os
sistemas de produção limpa são circulares e usam menor número
de materiais, menos água e energia. Os recursos fluem pelo ciclo
de produção e consumo em ritmo mais lento. Em primeiro lugar,
os princípios da produção limpa questionam a necessidade real
do produto ou procuram outras formas pelas quais essa necessidade
poderia ser satisfeita ou reduzida
Geração de resíduos sólidos, tipos
de resíduos e 3 Rs
De maneira geral, os resíduos sólidos são constituídos de substâncias:
Facilmente degradáveis (FD) – Restos e sobras de comida, folhas e plantas,
animais mortos, excrementos, ou seja, aquilo que chamamos de lixo orgânico.
Moderadamente degradáveis (MD) – Papel, papelão e outros produtos celulósicos.
Dificilmente degradáveis (DD) – Plástico, couro, madeira, borracha, pano,
osso, penas de aves.
Não degradáveis (ND) – Metal não ferroso, vidro, pedra, cinzas, terra, cerâmica.
Devemos lembrar que a geração de resíduos é precedida pela extração de recursos
naturais, portanto, a preocupação com a coleta, o tratamento e o destino final dos resíduos
representa apenas uma parte do problema ambiental. Por isso temos que aplicar a política
de minimização de resíduos, também chamada de 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.
Reduzir – Redução do consumo (consumo consciente), evitando o desperdício.
Reutilizar – Reaproveitar os produtos ou materiais, reutilizando embalagens
plásticas e utilizando as folhas de papel na frente e no verso.
Reciclar – As indústrias vêm utilizando embalagens com produtos reciclados
ou recicláveis, e em alguns locais é feito o processo de compostagem do
material orgânico.
Como resultado da prática dos 3 Rs temos uma redução na extração dos recursos
naturais, redução de resíduos nos aterros, redução de gastos públicos com o tratamento
do lixo e com o tratamento de doenças associadas a ele, intensificação da economia local
(papeleiros, sucateiros, catadores etc.).
Tratamento de resíduos, coleta
seletiva e reciclagem
Reciclagem
A reciclagem consiste em uma série de processos, industriais ou não, que permitem
a recuperação ou transformação de resíduos descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo.
Dessa forma, conseguimos diminuir a utilização dos recursos naturais e a quantidade
de lixo descartado no ambiente.
Cada tipo de resíduo, após a separação, seleção e classificação terá um processo
de reciclagem diferente e uma forma de ser reaproveitado.
Os resíduos sólidos inertes recicláveis, como vidros, plásticos, papéis e metais, de
acordo com a sua composição receberão tratamentos e serão reutilizados ou transformados
em novos produtos.
Os resíduos sólidos orgânicos são resíduos facilmente degradáveis pela ação dos
micro-organismos, como restos e sobras de alimentos, cascas de frutas, vegetais, plantas,
esterco de animais, ossos, entre outros.
Para finalizar, podemos citar alguns benefícios da reciclagem, como diminuição da
poluição do solo, água e ar; cidades mais limpas e mais qualidade de vida para a população;
maior vida útil dos aterros sanitários; geração de empregos para a população;
geração de receita com a comercialização dos recicláveis; valorização da limpeza pública
e maior consciência ecológica.
PERMACULTURA E BIOCONSTRUÇÃO
O termo foi criado para descrever a transformação da agricultura convencional em
uma permanente agricultura. A permacultura trata-se de uma mistura entre as práticas
agrícolas convencionais, as descobertas da ciência moderna e os princípios da sustentabilidade.
Ela proporciona o desenvolvimento integrado da propriedade rural de forma
viável e segura para o agricultor familiar.
Houve ainda uma
expansão do conceito, passando a envolver fatores sociais, econômicos e sanitários, desenvolvendo-
se uma forma holística de organização. Nesse ponto, em vez da agricultura
permanente passou a considerar-se cultura permanente, e hoje ela pode ser definida
como um conjunto de métodos de design e manutenção de casas, jardins, vilas ou comunidades
autossustentáveis.
SEGUNDO SOARES (1998)
‘’Envolve planejamento, implantação e manutenção consciente
de ecossistemas produtivos que tenham a diversidade, a estabilidade
e a resistência dos ecossistemas naturais. Ele resulta na
integração harmoniosa entre as pessoas e a paisagem, provendo
alimentação, energia e habitação, entre outras necessidades
materiaise não ¬materiais, de forma sustentável’’
Para realizar a permacultura são definidos alguns pontos fundamentais:
O cuidado com o planeta Terra – Preservar todo o tipo de vida da propriedade,
garantindo sua continuidade no futuro.
O cuidado com as pessoas – Garantia de qualidade de vida e recursos
básicos necessários às pessoas que habitam e trabalham na propriedade.
Distribuição de excedentes – Criação de métodos de distribuição equitativos,
com garantia de acesso aos recursos a todos que deles necessitam,
sem acúmulo de riqueza de forma imoral e sem a intervenção desigual do
comércio.
Limites ao consumo – Replanejar nossos hábitos, repensar valores e redefinir
o conceito de qualidade de vida.
Bioconstrução
A bioconstrução é baseada na utilização de materiais ecológicos (matérias-primas
recicladas ou naturais disponíveis no local da obra), minimizando as agressões ao meio
ambiente, na economia de água, realizando projetos para o reúso ou aproveitamento da
água da chuva, implantação de fontes alternativas de energia como o aquecimento solar
ou energia eólica, substituição de materiais como o cimento por barro, palha e bambu na
construção, implantação da coleta seletiva e da reciclagem de resíduos orgânicos por
meio da compostagem. Todas as construções devem dar preferência a materiais locais
diminuindo os gastos com transporte e construindo habitações com menores custos.
A bioconstrução abrange diversas tecnologias, e a viabilidade de sua aplicação depende
da avaliação do local da obra por um profissional capacitado.
Holística – Que dá preferência ao todo ou a um sistema completo, e não à análise,
à separação das respectivas partes componentes.
Compostagem - é um processo biológico em que micro-organismos transformam
a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida em um material semelhante
ao solo. A isso se dá o nome de composto, que pode ser utilizado como adubo
Comércio Justo e Solidário no Brasil
A ideia era a união da
experiência internacional de relações comerciais mais justas, com os desejos, sonhos,
mãos e vozes dos movimentos sociais nacionais.
De uma construção compartilhada entre governo e sociedade civil, representada
por associações e organizações não-governamentais, surgiu o Sistema Nacional de Comércio
Justo e Solidário, ou SNCJS.
O SNCJS constitui-se de conceitos, princípios, critérios, atores, instâncias de gestão
e controle, organizados em uma estratégia para afirmar e promover o Comércio Justo
e Solidário no Brasil. É um projeto tanto político – pois reconhece oficialmente o comércio
justo e solidário como uma política pública de enfrentamento às desigualdades sociais –
quanto econômico, proporcionando uma identidade aos produtos e serviços da economia
solidária, agregando conceito e valor a estes e aumentando suas oportunidades de venda.
De acordo com a cartilha do SNCJS, o comércio justo e solidário pode ser definido
como um fluxo comercial diferenciado
Os sete princípios do comércio justo e solidário, de acordo com a cartilha do SNCJS,
são:
Fortalecimento da democracia, autogestão, respeito à liberdade de opinião,
de organização e de identidade cultural, em todas as atividades relacionadas
à produção e à comercialização justa e solidária.
Garantia de condições justas de produção e trabalho, visando à sustentabilidade
econômica, socioambiental e à qualidade do produto em toda a cadeia
produtiva.
Apoio ao desenvolvimento local em direção à sustentabilidade, respeitando a
cultura local, promovendo a inclusão social por meio de ações geradoras de
trabalho e renda.
Respeito ao meio ambiente, com práticas sustentáveis do ponto de vista socioambiental.
Respeito aos direitos das mulheres, crianças, grupos étnicos e trabalhadores,
garantindo a não discriminação, a equidade e a não exploração.
Garantia de informação ao consumidor, com transparência e respeito aos direitos
do consumidor e com ações de educação para o consumo responsável.
Estímulo à integração de todos os elos da cadeia produtiva, com uma maior
aproximação entre todas as pessoas e entidades ligadas a ela.
A partir desses princípios, foram estabelecidos os critérios do CJS. Existem dois
tipos de critérios:
Organizacionais – Critérios que cada entidade pode cumprir dentro de sua
própria empresa, ou seja, as relações internas com os seus colaboradores e
seu processo de produção.
Relacionais – Relação entre produtor, comerciante e consumidor, ou seja,
toda a história de vida do produto.

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