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CCJ0053-WL-A-AMMA-07-A Antecipação dos Efeitos da Tutela

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TEORIA GERAL DO PROCESSO.
Aula 7 – A ANTECIPAÇÃO DOS
 EFEITOS DA TUTELA.
NOME DA DISCIPLINA
Conteúdo Programático desta aula
* Antecipação dos efeitos da tutela de
 mérito. Conceito.
* Requisitos.
* Compatibilidade com o processo civil,
 penal e trabalhista.
* Restrição de concessão de antecipação
 de tutela em desfavor da Fazenda
 Pública.
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Antecipação dos efeitos da tutela.
Na própria petição inicial, normalmente também vem formulado o
requerimento para que o juiz conceda a antecipação dos efeitos da
tutela.
Aliás, a teor do que dispõe o art. 273 do CPC, o juiz somente pode
concedê-la se houver requerimento do interessado, o que sugere que a
mesma não pode ser concedida ex officio.
O tema talvez seja revisto em razão do recente art. 3º, da Lei nº
12.153/09, que autoriza a concessão ex officio.
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Também são importante as lições de
Luiz Guilherme Marinoni, para quem:
 “é correto dizer que a técnica
antecipatória visa apenas a
distribuir o ônus o tempo do
processo... o tempo do processo
sempre prejudicou o autor que tem
razão... o juiz que se omite é tão
nocivo quanto o juiz que julga mal”
(MARINONI, Luiz Guilherme. A
antecipação da tutela. 6ª Ed. São
Paulo: Malheiros, 2000, p. 229).
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Requisitos para a antecipação dos efeitos da tutela satisfativa.
 prova inequívoca da verossimilhança da alegação (art 273, caput,
CPC);
 possibilidade de reversibilidade dos efeitos do provimento
jurisdicional (art. 273, parágrafo 2º CPC);
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 a existência do periculum in mora (art. 273, inciso I, CPC) ou,
alternativamente, a caracterização do abuso do direito de defesa do réu
decorrente de conduta manifestamente protelatória (art. 273, inciso II,
CPC).
Compatibilidade ou não no processo civil, penal e trabalhista.
Este instituto é perfeitamente possível no processo civil ou trabalhista.
No processo penal, já se revela de certa maneira incompatível pois não se
pode satisfazer provisoriamente a pretensão punitiva que é exercida pelo
Ministério Público ou pelo querelante. É que existe o princípio
constitucional do favor rei, pela qual ninguém é presumido culpado até a
sentença condenatória transitar em julgado. Porém, admite-se a prisão
cautelar, o que não faz presumir culpabilidade do agente no evento.
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Concessão de tutela antecipada em face da Fazenda Pública.
No que tange ao instituto da tutela antecipada genérica (art. 273 do
CPC) e a específica (art. 461 do CPC), a Lei nº 9.494/97 veda que o
magistrado conceda tutela antecipada desfavorável a Fazenda em
algumas situações. Alguns magistrados, no entanto, não estavam
aplicando a lei, por considerá-la inconstitucional por ofensa ao art. 2º
da CRFB (separação dos poderes), já que não poderia o Poder Legislativo
criar obstáculo para a atividade do Judiciário. Esta controvérsia
possibilitou o ajuizamento de uma ação declaratória de
constitucionalidade (ADC nº 4), que foi julgada pelo STF, concluindo que
o texto normativo em questão é CONSTITUCIONAL.
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Vale dizer que esta decisão tem
efeito vinculante e que o
descumprimento da mesma
acarreta não só a possibilidade
do manejo de recurso como,
também, da ação autônoma
denominada “RECLAMAÇÃO”.
Também é possível que o
interessadosevalhado
requerimento de suspensão dos
efeitos da tutela antecipada ou
da segurança (STA ou SS – Lei nº
8.437/92 e Lei nº 12.016/09).
Mas há exceção, como aquela
indicada na súmula 729 do STF.
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E chegamos ao fim da aula...
 Síntese extraída do livro: HARTMANN, Rodolfo
Kronemberg. Teoria geral do processo. Impetus, 2012.
S.A.C: www.rodolfohartmann.com.br
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